HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 20/05/2025
ANO C

Jo 14,27-31a
Comentário do Evangelho
A Paz de Jesus: O Dom que Transforma o Coração

O encerramento do discurso de despedida de Jesus destaca o desejo de paz, uma característica frequente nas aparições do Ressuscitado. Embora a saudação hebraica Shalom carregue vários sentidos relacionados à felicidade plena, a paz que Jesus oferece é completa porque nasce da vitória sobre o mal e o pecado. Essa paz é um presente gratuito de Deus, concedido pelo poder do Espírito Santo. Ela tranquiliza o coração dos discípulos, fortalece sua fé e os prepara para enfrentar as provações e perseguições durante a missão. Essa paz difere muito daquela oferecida pelo mundo, especialmente pela Pax Romana do império, que, apesar de manter uma aparente ordem, estava marcada pelo pecado, pela opressão e pela injustiça. A origem da paz de Jesus não está no príncipe deste mundo, Satanás, que foi derrotado e não tem domínio sobre aqueles que se entregam ao amor divino. Mesmo diante da proximidade da cruz e da partida de Jesus para o Pai, os discípulos, sustentados pelo amor mútuo e pelo amor de Deus, conseguirão suportar a dor da paixão e permanecer abertos para a experiência da ressurreição.https://catequisar.com.br/liturgia/a-paz-de-jesus-o-dom-que-transforma-o-coracao/
Comentário do Evangelho
Se me amais, também vos alegrareis de que eu vá para o Pai. porque o Pai é maior que eu.

O final do discurso de despedida de Jesus é marcado pelo desejo da paz, tipicamente presente nas aparições do Ressuscitado. Por mais que a saudação hebraica Shalom reúna diversos significados que convergem para a plenitude da felicidade, a paz de Jesus é plena porque é fruto da vitória sobre o mal e sobre o pecado. Ela é dom, pois é dada gratuitamente por Deus, mediante o poder do Espírito Santo; ela acalma as agitações do coração dos discípulos e revigora sua fé, animando-os diante das provações e das perseguições que sofrerão na missão. Trata-se de uma paz bem diferente daquela oferecida pelo mundo, sobretudo pela Pax Romana do império, marcada por pecado, sufocamento de rebeliões e injustiças. Tem sua raiz no príncipe deste mundo, Satanás; porém, ele foi vencido e não tem poder sobre aqueles que se abrem ao amor do Senhor. Mesmo que a cruz se aproxime e Jesus parta para o Pai, os discípulos, unidos na vivência do amor recíproco e nutridos pelo amor de Deus, serão capazes de enfrentar as dores da paixão do Senhor e estarão abertos à experiência da ressurreição.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/-se-me-amais-tambem-vos-alegrareis-de-que-eu-va-para-o-pai-porque-o-pai-e-maior-que-eu
Reflexão
Ao ler o Evangelho de hoje, poderíamos nos perguntar: onde encontrar, num mundo marcado por tantas guerras e violência, a paz que Cristo nos deixou? A paz dada por Jesus está intimamente ligada à sua vitória sobre a morte, não obstante o sofrimento por ele sentido, mostrando-nos que é precisamente no meio das tribulações que devemos ser anunciadores do Príncipe da paz. Contrapondo-nos à cultura originada pelo Império Romano (cujo dito afirma: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”), o Evangelho nos convida a outra lógica: “Se queres a paz, anuncia Cristo no mundo dividido pela guerra”. Essa é a tradição cristã e a lógica que guiou o papa Francisco em tantos momentos do seu pontificado. Somente Cristo nos dá a verdadeira paz, somente ele garante que o nosso coração não fique perturbado.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/20-terca-feira-10/
Reflexão
«Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou»
Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixara-nos a paz, mas ao preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício da Cruz e que foram escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte venceu a morte e ao medo. Não nos dá a paz como a do mundo «Não é à maneira do mundo que eu a dou» (cf. Jo 14,27), senão que o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Umas vezes é dor física; outras, moral; em outras ocasiões se trata de uma dor espiritual..., e a todos nos chega a morte. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” cheia de sofrimento e serenidade.Por que ele fez assim? Porque, deste modo, a dor humana —unida à de Cristo— se converte em um sacrifício que salva do pecado. «Na Cruz de Cristo (...), o mesmo sofrimento humano ficou redimido» (João Paulo II). Jesus Cristo sofre com serenidade porque satisfaz ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual se oferece voluntariamente por nossa salvação.Um autor desconhecido do século II põe na boca de Cristo as seguintes palavras: «Veja as cuspidas no meu rosto, que recebi por ti, para restituir-te o primitivo alento de vida que inspirei em teu rosto. Olha as bofetadas de meu rosto, que suportei para reformar à imagem minha teu aspecto deteriorado. Olha as chicotadas de minhas costas, que recebi para tirar da tua o peso de teus pecados. Olha minhas mãos, fortemente seguras com pregos na árvore da cruz, por ti, que em outro tempo estendeste funestamente uma de tuas mãos à árvore proibida».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A Paz é um autentico dom da presença de Jesus no meio da Igreja. Senhor, protege a tua Igreja na tribulação, para que não perca a fé, para que não perca a esperança» (Santo Agostinho)
- «A paz esteja com todos vós! Esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus. A paz esteja convosco! Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma, que é humilde e perseverante. Que vem de Deus, do Deus que nos ama a todos incondicionalmente» (Leão XIV)
- «A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo, (...). Pelo sangue da sua cruz, Ele, levando em Si próprio a morte à inimizade, reconciliou com Deus os homens e fez da sua Igreja o sacramento da unidade do género humano e da sua união com Deus (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.305)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-20
Reflexão
A paz de Cristo
Rev. D. Enric CASES i Martín(Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus nos fala indiretamente da cruz: deixará-nos a paz, mas ao preço de sua dolorosa saída deste mundo. Hoje lemos suas palavras ditas antes do sacrifício da Cruz e escritas depois de sua Ressurreição. Na Cruz, com sua morte venceu à morte e ao medo. Não nos dá a paz como a dá o mundo, e sim o faz passando pela dor e a humilhação: assim demonstrou seu amor misericordioso ao ser humano.Na vida dos homens é inevitável o sofrimento, a partir do dia em que o pecado entrou no mundo. Mas Deus, em seu infinito amor, nos deu o remédio para ter paz no meio da dor: Ele aceitou “ir-se” deste mundo com uma “saída” sofrida e cheia de serenidade.—Jesus, sofres com serenidade porque agradas ao Pai celestial com um ato de custosa obediência, mediante o qual te ofereces voluntariamente por nossa salvação.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-20
Comentário sobre o Evangelho
A Última Ceia: Jesus nos dá a verdadeira paz
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Hoje, o Senhor consola a seus discípulos. Jesus vai embora! Para onde? Primeiro foi embora, morrendo: sua morte foi uma ida ao céu. Três dias depois ressuscitou e, ainda durante um breve tempo, foi aparecendo aos discípulos. Finalmente, el día de la Ascensión subió con su cuerpo resucitado al cielo.—El Senhor pede que não assuste nosso coração. Ele nos dá a verdadeira paz: Jesus, porque é Deus, está no céu e está com cada um de nós. Inclusive dentro de nós quando o recebemos na Comunhão.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-20
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
A Missão dos discípulos continua e a presença do Ressuscitado é a força de que eles precisam para enfrentarem as dificuldades. Hoje, a primeira leitura nos apresenta o apedrejamento do Apóstolo Paulo que, mesmo diante da angústia, foi capaz de seguir em frente, sem desanimar. Isso se chama confiança em Deus. Quem está livre de decepções e fracassos? Ninguém! Porém, todo aquele que colocar sua confiança no Senhor, jamais ficará desamparado; sentirá sua graça fortalecendo-o diante das realidades difíceis da vida, pois Ele mesmo nos garantiu: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (...) Não se perturbe nem se intimide o vosso coração” (Jo 14,27).Essas são palavras de conforto e de esperança, capazes de nos refazer em nossa caminhada. Aceitemos que Jesus seja nossa paz; Ele caminha conosco!OraçãoÓ DEUS, na ressurreição de Cristo vós nos renovais para a vida eterna; dai ao vosso povo constância na fé e na esperança, para que jamais duvide do cumprimento das promessas que fizestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=20%2F05%2F2025&leitura=meditacao
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