sábado, 1 de março de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/03/2025

ANO C


Mc 10,13-16

Comentário do Evangelho

O Valor das Crianças no Reino de Deus


O ministério de Jesus é direcionado aos humildes, aos pobres e aos pequenos. As crianças, como parte desse projeto de salvação, não poderiam ser deixadas de fora. O mesmo toque de cura que restaurou leprosos, cegos e coxos também deve alcançar os pequenos. Quando os discípulos tentam impedir que as crianças se aproximem de Jesus, temendo a desaprovação dos pais ou por acharem que as crianças não eram o público adequado para um “rabi”, Jesus se irrita e os corrige. Ele explica que as crianças são um exemplo de como devemos ser, pois elas possuem a pureza e a confiança necessárias para entrar no Reino de Deus.
Os pobres, os excluídos e os pequenos são, muitas vezes, mais receptivos à ação divina, pois não têm privilégios, são vulneráveis e confiam mais facilmente em Deus, estando dispostos a mudanças. Ser como uma criança é entregar-se totalmente a Deus, ouvindo com atenção a voz do Pai que nos ama e cuida de nós, e obedecendo à Sua vontade. Assim como Jesus abraçou e abençoou as crianças, devemos também nos permitir ser abraçados e tocados por Ele, pois Ele nos abençoa e nos envia em missão.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-valor-das-criancas-no-reino-de-deus/

Reflexão

Pela segunda vez ao longo desta semana, vemos Jesus tomar as crianças como exemplo de humildade e autenticidade. Há poucos dias, Jesus nos disse que sempre que acolhemos uma criança, símbolo da pessoa frágil e indefesa, é a ele que estamos acolhendo. Hoje dá um novo ensinamento, complementar àquele: o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes às crianças, ou seja, aos puros de coração. As crianças manifestam facilmente seus afetos, estão sempre disponíveis e costumam adotar espontaneamente o modo de ver dos pais. Por isso, Jesus afirma que o Reino de Deus pertence aos que são como crianças. Ou seja, fazem parte do Reino aqueles que estão abertos e aceitam a vontade do Pai, acolhendo a salvação e o modo de vida que ele propõe; está aberto aos que imitam o Pai como uma criança.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1-sabado-5/

Reflexão

«Deixai as crianças virem a mim»

Rev. D. Josep Lluís SOCÍAS i Bruguera
(Badalona, Barcelona, Espanha)

Hoje, as crianças são notícia. Mais que nunca, as crianças têm muito que dizer, porém que a palavra "criança" significa "aquele que não fala". O vemos nos meios tecnológicos: eles são capazes de fazê-los funcionar, de usá-los e, até, ensinar aos adultos sua correta utilização. Já dizia um articulista que, «apesar de que as crianças não falam, elas pensam».
No fragmento do Evangelho de Marcos encontramos varias considerações. «Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mc 10,13). Mas o Senhor, a quem no Evangelho lido nos últimos dias o vimos fazer de tudo para todos, com maior certeza se faz com as crianças. Assim, «Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus´» (Mc 10,14).
A caridade é ordenada: começa pelo mais necessitado. Quem está, pois, mais necessitado, mais "pobre" do que uma criança? Todo mundo tem direito a aproximar-se a Jesus; e a criança é a primeira que gozara deste direito: «Deixai as crianças virem a mim» (Mc 10,14).
Mas vejamos que, ao acolher aos mais necessitados, nós somos os primeiros beneficiados. Por isto, o Mestre adverte: «Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!» (Mc 10,15). E, correspondendo ao talante simples e aberto das crianças, Ele as «abraçava (...) e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava» (Mc 10,16).
Temos de aprender a arte de acolher o Reino de Deus. Quem for como uma criança — como os antigos "pobres de Yaveh"— percebe com facilidade que tudo é um dom, tudo é uma graça. E, para "receber" o favor de Deus, ouvir e contemplar com "silêncio receptivo". Segundo São Inácio de Antioquia, «vale mais calar e ser, do que falar e não ser (...). Aquele que possui a palavra de Jesus pode também, em verdade, escutar o silêncio de Jesus».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «É mais fácil zangar-se do que aguentar, é mais cómodo castigar os rebeldes do que corrigi-los, suportando-os ao mesmo tempo com firmeza e suavidade. Recomendo que imitem a caridade que usava Paulo com os neófitos» (São João Bosco)

- «Desde o ventre de sua Mãe, Jesus aceita correr todos os riscos do egoísmo. Hoje também as crianças e os nascituros são ameaçados pelo egoísmo. Também hoje a nossa cultura individualista se recusa a ser fértil, refugia-se numa permissividade que a nivela até abaixo, ainda que o preço dessa não fecundidade seja o sangue inocente» (Francisco)

- «Mantém-te na simplicidade, na inocência, e serás como as criancinhas que ignoram o mal, destruidor da vida dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2517)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-01

Reflexão

A miséria procede da quebra moral da sociedade. Anticoncepção (uso do preservativo)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, diante das recriminações à Igreja por gerar miséria ao reprovar os meios anticonceptivos, podemos responder que a miséria se produz pela quebra moral. Não geram a miséria aqueles que educam às pessoas para a fidelidade e o amor, para o respeito à vida e à renúncia, mas sim os que nos dissuadem da moral e fazem juízo de maneira mecânica a às pessoas.
O preservativo parece mais eficaz que a moral, mas crer possível substituir a dignidade moral da pessoa por preservativos para garantir sua liberdade, supõe aviltar de raiz aos seres humanos, provocando justamente o que se pretende impedir: uma sociedade egoísta onde todo o mundo pode manifestar-se sem assumir responsabilidade nenhuma.
—A miséria procede da desmoralização da sociedade, no de sua moralização, e a propaganda do preservativo é parte essencial dessa desmoralização: é a expressão de uma orientação que despreza a pessoa, considerando-a incapaz para o compromisso (com a vida e com o amor fiel).
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-01

Comentário sobre o Evangelho

Jesus instrui os seus discípulos: «Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!»


Hoje, depois de falar sobre o casamento, levam umas crianças a Jesus. Os mais velhos queriam afastá-los, para não incomodarem o Senhor. Mas Jesus acolhia-os com amor e abraçava-os: para ir para o céu é preciso ser humilde e pequeno como eles.
- Jesus é carinhoso e amável. Amas como as crianças?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-01

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Frágeis, de terra, Deus nos criou, com "tempo determinado" de vida, pois um dia voltaremos à terra. Mas, deu-nos dignidade entre as demais criaturas. Formou-nos "à sua imagem", deu-nos "autoridade sobre tudo o que está sobre a terra". Deu-nos discernimento, "um coração para pensar", mostrou-nos "o bem e o mal", deu-nos "por herança a lei da vida" numa "aliança eterna" com ele. Deseja-nos vivendo sua própria justiça, por isso: "tomai cuidado com tudo o que é injusto!". Jesus mostra que desprezar quem é pequeno na sociedade do poder, da dominação, como as crianças, é rejeitar o Reino. Aliás, o Reino "é dos que são como elas", na simplicidade, inocência e atitude desarmada para com todos.
Oração
Senhor Deus, concedei aos vossos servos e servas a perfeita saúde de alma e de corpo, e, pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, livrai-nos das tristezas do tempo presente e conduzi-nos às alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=01%2F03%2F2025&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário