São Rainério, instrumento de conversão para muitos
Se retirou por um tempo em penitência e nesse momento acontece seu chamado para deixar todos os seus bens
Nasceu em Pisa, Itália, no ano de 1118. O santo de hoje teve a
graça de nascer em um lar cristão, porém, optou por uma vida no pecado e a
consequência foi o vazio existencial. Providencialmente encontrou com Alberto
de Córsega, uma grande testemunha em seu tempo, que deixara tudo por causa de
Jesus.
Rainério se retirou por um tempo em penitência e nesse momento
acontece seu chamado para deixar todos os seus bens. E ele o fez: foi para a
Terra Santa, onde ficou muitos anos, visitando os lugares santos e sendo
instrumento de conversão para muitos.
São Rainério, obediente a Deus, voltou para Pisa. Tornou-se
monge e depois formador dos monges. Foi um apóstolo para o povo, consumindo-se
pelo Evangelho, vindo a falecer em 1160.
São Rainério, rogai por nós!
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São Ranieri de Pisa

São Ranieri de Pisa
1118-1161
São Ranieri de Pisa

São Ranieri de Pisa
1118-1161
A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo
comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas
sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da
corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.
Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri
nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias
tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao
bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios.
Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e
canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida
fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com
isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.
Aos dezenove anos de idade, impressionado com a
vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida,
decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto
da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a
serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em
Pisa, apenas como irmão leigo.
Depois de viver, até os vinte e três anos de
idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e
necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase
quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras
cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade.
Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a
manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia
segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.
Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa
e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo,
tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da
cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do
pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o
solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".
Depois de sete anos do seu regresso da longa
peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres
continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua
oração ou colocada sobre sua sepultura.
Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de
Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral
dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte.
São Ranieri de Pisa | |
Nascimento | No séc. XII |
Local nascimento | Itália |
Ordem | São Guido |
Local vida | Pisa (Itália) |
Espiritualidade | São Ranieri era músico e tocava lira em Pisa, quando se tornou cristão graças às orações de Santo Alberto da Córsega. Depois de viver algum tempo recolhido, como solitário, partiu em peregrinação à Terra Santa. Retornando a Pisa e ingressando no Mosteiro de São Guido, transformou-se em pouco tempo no apóstolo e diretor espiritual de Pisa. Possuía o dom dos milagres, lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões. Depois de falecido, continuou operando prodígios por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura. |
Local morte | Pisa |
Morte | No ano de 1160 |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, preservai em nós a sede de verdade, mas tornai-nos humildes para reconhecer nossas falhas, nossos erros, nossos defeitos. Enchei-nos de desejos de felicidade, mas desatai nossas mãos para realizar o bem. Confirmai em nós a certeza de que somos filhos queridos e amado por vós, mas tornai-nos obreiros do vosso Reino. Nosso coração tem sede de vós, mas busquemos a água viva que brota da fraternidade e da retidão da vida. Senhor, que a vossa Palavra, como a chuva, fecunde nossa aridez espiritual e multiplique nossos gestos de bondade. Que vosso amor nos faça viver e nos sacie a sede de paz e justiça. Que vos procuremos sem cessar e vos procurando encontremos e caminho da concórdia e da solidariedade entre os homens. |
Devoção | À uma vida austera de orações e sacrifícios por amor a Deus |
Padroeiro | Dos músicos e exorcistas |
Outros Santos do dia | Teresa de Portugal (relig); Gregório Barbárico, Atídio (bispos); Isauro (diác); Basílio, Inocêncio, Felix, Peregrino e Hermias, Manoel, Sabel, Ismael, Nicandro, Marciano, Montano, Círia, Musca, Valeriana e Maria (mártires); Imério, Gundolfo (bispos); Avito (abad); Hipácio, Besarião (anac); Rainiero, Julião (monges). FONTE: ASJ |
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