Columbia
é o nome latino que em português significa pomba. Mas o santo de hoje é do sexo
masculino, e o seu nome irlandês (Columcille) foi adaptado para a forma latina.
Nasceu em 521 em Gartan (Donegal, Irlanda) na estirpe dos soberanos irlandeses.
Desde cedo dedicou-se a vida monástica. Em 563, era abade quando o rei Diarmaid
prendeu e matou um príncipe que Columba tinha hospedado dentro dos muros da
abadia, não respeitando o direito de asilo. A pomba mostrou as garras de águia
e moveu guerra ao rei, mobilizando monges e povo e vencendo o rei.
A sua
sublevação custou a vida de 3.000 pessoas. Foi por isso excomungado, e para
expiar o seu pecado resolveu exilar-se. Mas parece que sua responsabilidade na
batalha de Cuil-Dremne é lendária. Seu biógrafo atribuiu o seu exílio ao desejo
comum dos monges irlandeses de se tornarem peregrinos de Cristo. O certo é que
Columba, com 12 companheiros, foi para a ilha de Iona, diante da costa
ocidental centro monástico, de onde partiram inúmeras falanges de missionários
irlandeses. Ali permaneceu até a data de sua morte.
A figura
de Columba é importante também nas lendas irlandesas. Muitos poemas da ilha lhe
foram atribuídos, e essas atribuições não são mais do que um artifício
literário, mas servem de testemunho do afeto e da devoção dos poetas de língua
irlandesa que o veneram como seu patrono. O mosteiro por ele fundado teve
grande influência na Irlanda.Morreu a meia-noite do dia 3 de junho de 597.
Trabalhou enquanto pôde copiando códices antigos. Quando não mais conseguiu
fazê-lo pediu aos seus monges que o levassem para a Igreja, e lá o encontraram
moribundo quando chegaram para cantar as matinas.
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