domingo, 5 de outubro de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/10/2025

ANO C


27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano C – Verde

“Aumenta a nossa fé!” Lc 17,5

Lc 17,5-10

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: A Eucaristia compromete a Igreja a ser sinal de salvação no meio do mundo, tirando-nos do comodismo e nos fazendo missionários. Esta força renovadora toca a todas as realidades, de modo particular a vida humana desde a concepção, vida digna, e até seu fim natural. Celebramos hoje o dia do Nascituro.
https://diocesedeapucarana.com.br/storage/105864/27-domingo-tempo-comum-ano-c-05-outubro-2025.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, nesta Ceia participamos do Mistério de Cristo e assumimos a sua Páscoa como nossa. No início do mês Missionário, como peregrinos de esperança, animados pela vitória do Senhor sobre o pecado e a morte, queremos que esta Eucaristia nos envie para nossas casas e para o mundo, com uma renovada fé e um grande desejo de anunciar tudo aquilo que aqui vamos experimentar.
https://arquisp.org.br/wp-content/uploads/2025/06/Ano-49C-54-27o-DOMINGO-DO-TEMPO-COMUM.pdf

AUMENTA A NOSSA FÉ, SENHOR!

É um mal comum entre os que creem perceber a fé como uma atitude puramente intelectual, como a simples aceitação de certas verdades. Ou seja, uma fé que se traduz em uma tomada de posição teórica, sem uma verdadeira incidência na vida. Esse desequilíbrio tem como consequência o escândalo da cruz: a hesitação diante das dificuldades que encontramos todos os dias e que muitas vezes são intransponíveis se não estivermos suficientemente enraizados em Deus. Então nos voltamos com a mesma reação insolente e insultuosa que lemos nas palavras do livro do profeta Habacuc, na primeira leitura de hoje: “até quando clamarei, sem me atenderes? Até quando devo gritar a ti: 'violência!', sem me socorreres? Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade?” (1,2-3).
Irmãos, crer não é compreender tudo. O profeta, que falava em nome de Deus, nem mesmo ele compreendia totalmente o agir do Senhor, e se angustiava, e perguntava, e chorava: “Senhor, por que ages assim? Por que Teus caminhos nos escapam deste modo?” A verdade é que a fé não é uma realidade quieta e pacífica, pelo contrário , é uma realidade que sangra, sangra na dor de tantas perguntas sem resposta, sangra pelo sofrimento do inocente, pela vitória dos maus, pelo mal presente em tantas dimensões da nossa vida. Mas hoje Deus nos convida a crer novamente, a ter fé novamente: sem explicar nos convida sempre à confiança renovada, ao abandono nas Suas mãos. Em outras palavras nos convida a viver pela fé!
Assim, hoje queremos ter a mesma atitude dos Apóstolos: de pedir ao Senhor que aumente nossa fé n'Ele, a fim de que, crendo de verdade naquele amor que se manifestou até a Cruz, crendo – aconteça o que acontecer – que Deus nos ama a ponto de entregar o Seu Filho, teremos a força de enfrentar todas as noites com a Sua luz, todas as dúvidas com a Sua fidelidade, todos os pecados com Sua graça, todas as mortes com a Sua Vida! Mas, se não crermos, pereceremos… O que o Senhor espera dos Seus servos é esta fé total, incondicional, pobre e amorosa! É o que o Senhor espera de nós. Por isso, o apelo que Jesus faz hoje no Evangelho: “se vós tivésseis fé…” (cf. Lc 17,6), é também para nós!
Para tanto, a condição para aumentar nossa fé é servir: só o serviço mede a nossa humildade e só isso aumenta a nossa fé. Portanto, nossa fé é uma fé serviçal, que não confia e não se encarrega de servir a si mesmo e à sua própria segurança. Por isso, não tenhamos vergonha de testemunhar esta fé serviçal como primeira tarefa de um discípulo, afinal, a fé deve ser sempre uma fé efetiva e não inócua.
Dom Cícero Alves de França
Bispo auxiliar de São Paulo
Vigário Episcopal para a Região Belém
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Comentário do Evangelho

Aumenta a Nossa Fé, Senhor


A fé é um dom essencial à vida humana. Todos acreditam em algo — em pessoas, ideais ou no próprio Deus. Para o cristão, porém, a fé vai além de um sentimento ou de uma ideia: é adesão confiante ao Deus Uno e Trino, que se revela de modo pessoal e também comunitário. Neste domingo, a liturgia nos convida a mergulhar nessa fé viva, que nos sustenta nos momentos difíceis e nos torna servos fiéis e obedientes ao Senhor.
Desde o Antigo Testamento, vemos que a fé é provada nas situações de dor e injustiça. O profeta Habacuc, em meio à violência e à desordem do seu tempo, ergue o coração aflito a Deus e questiona a maldade que domina o povo. O Senhor, em resposta, promete libertação àqueles que permanecem firmes na confiança. Os que rejeitam os caminhos divinos caminham para a ruína, mas “o justo viverá pela fé”, pois sua esperança está posta em Deus, e não nos poderes do mundo.
Na segunda leitura, São Paulo recorda a Timóteo a importância de manter viva a chama do dom de Deus. O apóstolo o exorta a não se deixar abater pelas dificuldades da missão, mas a confiar naquele que o fortaleceu com o espírito de amor, coragem e equilíbrio. Assim, Paulo o encoraja a preservar a fé recebida, anunciando e defendendo o Evangelho mesmo em meio às perseguições. Essa fé transmitida é um tesouro, que deve ser guardado e partilhado com fidelidade.
O Evangelho de Lucas nos leva a refletir sobre a atitude interior de quem crê. Diante das provações, os discípulos pedem a Jesus: “Aumenta a nossa fé!” O pedido revela a fragilidade humana, mas também a sinceridade de quem reconhece a própria limitação. Jesus então lhes responde com a imagem do grão de mostarda, a menor das sementes. Mesmo pequena, ela contém em si uma força capaz de mover o impossível — como arrancar uma amoreira e plantá-la no mar. Assim também deve ser a fé do discípulo: pequena, mas viva e confiante na ação de Deus.
Logo depois, o Mestre completa o ensinamento com a parábola do servo. Ele fala do trabalhador que, ao cumprir seu dever, não espera reconhecimento nem recompensa. Age com simplicidade, sabendo que apenas fez o que lhe cabia. Do mesmo modo, o cristão é chamado a servir a Deus com humildade, sem buscar aplausos ou méritos. A fé verdadeira floresce no coração daquele que serve por amor, e não por interesse.
Ter fé é confiar em Deus mesmo quando não há sinais visíveis de recompensa. É caminhar com perseverança, reconhecendo que tudo o que temos e fazemos vem Dele. O discípulo maduro não serve esperando bênçãos ou destaque, mas por gratidão à eleição gratuita de Deus, que nos chama e confia em cada um de nós.
Por isso, o Evangelho de hoje nos convida a abandonar o orgulho e a autossuficiência. Ser servo do Senhor é aceitar a própria pequenez e permitir que Ele conduza nossos passos. Quando a fé se traduz em humildade e serviço, ela se torna força que transforma e salva.
https://catequisar.com.br/liturgia/aumenta-a-nossa-fe-senhor/

Reflexão

Na viagem a Jerusalém, os apóstolos reconhecem sua falta de fé, por isso o pedido: “Aumenta nossa fé”. Jesus mostra-lhes a importância da fé, mesmo pequena. A fé do cristão não está em aderir a um conjunto de verdades abstratas, mas trata-se de uma escolha concreta: a de seguir o Mestre. Segundo o texto, o poder da fé é muito grande, consegue coisas humanamente impossíveis. A pequena parábola pode chocar os corações mais genuínos. Ela dá a impressão de justificar a escravidão, mas Jesus não aprova escravidão nenhuma, apenas aproveita da realidade presente no seu tempo, em que havia muitos escravos. Precisamos de muita fé para compreender nossa contribuição gratuita ao serviço do Reino de Deus. A parábola mostra que os servidores do Evangelho não devem esperar aplausos e recompensas. Ela quer desfazer o conceito de um “deus capitalista”, uma troca de favores, que recompensa ou castiga conforme nosso agir. Deus nunca esquecerá o bem que fazemos, mas não o fazemos para ter méritos diante dele.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-domingo-10/

Reflexão

«Somos simples servos»

Rev. D. Javier BAUSILI Morenza
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho apresenta-nos duas partes que parecem desconectadas. O que tem a fé a ver com o serviço? Sem nos apercebermos, reduzimos constantemente a fé a conceitos e ideias. Reduzimos a fé simplesmente a acreditar em Deus e esquecemo-nos da sua dimensão relacional!
Não se pode simplesmente acreditar em Deus, não se trata de uma ideia; trata-se de uma relação viva, pessoal, transformadora, e isso muda tudo. A fé também é viver o Evangelho. E viver o Evangelho, relacionar-se com o Senhor, coloca-nos como servos, como servidores do Reino, nas palavras do Papa Leão XIV: «Em primeiro lugar, portanto, está a relação com o Senhor, cultivar o diálogo com Ele. Então Ele converter-nos-á em seus trabalhadores e nos enviará, ao campo do mundo, como testemunhas do seu Reino».
Assim compreenderemos por que é que o Senhor termina desta forma os seus ensinamentos. Quando o coração está inundado pelo Amor do Senhor e a fé se torna realidade vivida, da-Lo a conhecer é o mínimo que podemos fazer (cf. Lc 17,10). Viver como Ele se nos oferece não é uma forma de pagar o que recebemos, pois é de valor incalculável; viver como Ele se nos dá é o dinamismo natural do coração apaixonado. «Ele acompanha-me com o seu Espírito, ilumina-me e transforma-me em instrumento do seu amor para os outros, para a sociedade e para o mundo» (Papa Leão XIV).
E essa é a nossa tarefa como cristãos: ser luz no mundo, fazer brilhar este dom que recebemos. Através das obras e das palavras, em todos os momentos e lugares (cf. 2Tm 4,2). Isso é possível não por ações concretas, mas porque toda a nossa vida se converte em testemunho vivo do Amor que redimiu o mundo. —«Senhor, aumenta a nossa fé» (Lc 17,5), e seremos teus servos.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O Senhor compara a fé perfeita a um grão de mostarda porque é humilde na aparência, mas ardente no interior» (São Beda, o Venerável)

- «Aquele que está solidamente enraizado na fé, que tem plena confiança em Deus e vive na Igreja, é capaz de levar a força extraordinária do Evangelho» (Bento XVI)

- «A salvação vem só de Deus. Mas porque é através da Igreja que recebemos a vida da fé, a Igreja é nossa Mãe. «Cremos que a Igreja é como que a mãe do nosso novo nascimento (...) (Fausto de Riez). E porque é nossa Mãe, é também a educadora da nossa fé» (Catecismo da Igreja Católica, nº 169)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-10-05

Reflexão

«Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer»

Rev. D. Josep VALL i Mundó
(Barcelona, Espanha)

Hoje, Cristo fala-nos mais uma vez de serviço. O Evangelho insiste sempre no espírito de serviço. Para isso, ajuda-nos a contemplação do Verbo de Deus encarnado - o servo de Javé, de Isaías - que «se despojou, assumindo a forma de escravo» (Fl 2,2-7). Cristo afirma também: «Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22,27), pois «o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20,28). Em certa ocasião, o exemplo de Jesus concretizou-se realizando o trabalho dos escravos ao lavar os pés aos discípulos. Queria deixar assim bem claro, com este gesto, que os seus seguidores deviam servir, ajudar e amar-se uns aos outros, como irmãos e servidores de todos, como propõe a parábola do bom samaritano.
Devemos viver toda a vida cristã com sentido de serviço, sem pensar que estamos a fazer algo extraordinário. Toda a vida familiar, profissional e social - no mundo político, económico, etc. - deve estar impregnada desse espírito. «Para servir, servir», afirmava São Josemaria Escrivá; queria dar a entender que, para “ser útil”, é necessário viver uma vida de serviço generoso sem procurar honras, glórias humanas ou aplausos.
Os antigos afirmavam o “nolentes quaerimus” - «procuramos para os cargos de governo pessoas que não os ambicionam; aqueles que não desejam aparecer» - quando tinham de fazer nomeações hierárquicas. Esta é a disposição própria dos bons pastores, prontos a servir a Igreja como ela quer ser servida: assumir a condição de servos como Cristo. Recordemos, segundo as palavras de Santo Agostinho, como deve exercer-se qualquer função eclesial: «Non tam praeesse quam prodesse»; não com autoridade ou presidência, mas com a utilidade e o serviço.
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-10-05

Reflexão

A Igreja, mãe da nossa fé

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos do Papa Francisco)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, como se pode estar seguro de beber no verdadeiro Jesus através dos séculos? Se o homem fosse um indivíduo isolado, se quiséssemos partir apenas do «eu» individual, que pretende encontrar em si mesmo a firmeza do seu conhecimento, tal certeza seria impossível.
Não posso, por mim mesmo, ver aquilo que aconteceu numa época tão distante de mim. Mas, esta não é a única maneira de o homem conhecer; a pessoa vive sempre em relação. É impossível crer sozinhos. A fé, por sua natureza, abre-se ao «nós», verifica-se sempre dentro da comunhão da Igreja. Só é possível responder «creio» em primeira pessoa, porque se pertence a uma comunhão grande, dizendo também «cremos».
—Esta abertura ao «nós» eclesial realiza-se de acordo com a abertura própria do amor de Deus, que não é apenas relação entre o Pai e o Filho, entre «eu» e «tu», mas, no Espírito, é também um «nós», uma comunhão de pessoas.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-10-05

Comentário do Evangelho

‘Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer’


Hoje recebemos uma recomendação de Jesus que não é "politicamente correta". Porque o "homem moderno", muitas vezes, o que ele tem do "moderno" é sua arrogância. Com demasiada frequência, substituímos Deus colocando-nos no lugar dele. Nunca somos tão inúteis como quando usurpamos irreverentemente a face de Deus!
- É muito bom repetirmos "somos servos inúteis". E então, a partir do reconhecimento de nossa inutilidade, entenderemos a necessidade de pedir ao Senhor: "Aumenta a nossa fé".
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-10-05

HOMILIA

A PALAVRA: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO!

Ninguém duvida que a fé é tudo em nossa vida. E hoje, Deus nos provoca: é possível que ainda não tenhamos fé! “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. Se a tivéssemos, por pequena que fosse, ela nos daria poderes quase como os de Deus. E já nos vimos com semelhante poder?
Outra provocação divina: enfrentamos iniquidades, das quais gritamos a Deus que nos livre, e elas continuam aí: “Até quando devo gritar a ti: ‘Violência’, sem me socorreres?” Até ousamos acusar Deus de indevida omissão: “Por que me fazes ver iniquidades, quando tu mesmo vês a maldade?” Parece que Deus vê e faz de conta que não vê. Dá a impressão de que não está nem um pouco preocupado com a situação.
Em nossa impaciência, este é outro desafio à nossa fé. Ele quer que sua palavra-resposta seja gravada em tábuas “para que possa ser lida com facilidade”. E a realização de sua palavra “virá com certeza, e não tardará”. E qual é essa palavra tão importante? “Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé”; o mal não é perfeito, tem dentro de si o princípio do autoapodrecimento, da autocorrosão, e um dia desmoronará. A fé, vivida na invencível paciência, ao contrário, é princípio e fonte de estabilidade e até de eternidade para seu praticante, o justo. Sim, “o justo viverá por sua fé”.
Outra avaliação da fé: valorizamos tanto a eficiência, a produtividade! Como discípulos e discípulas de Jesus, por exemplo, talvez tenhamos a falta de fé em achar que, na fidelidade àquilo que nos está sendo pedido, nós é que vamos conquistando, comprando a vida eterna, nossa própria salvação. Jesus nos aconselha a sermos mais realistas e nos considerarmos “servos inúteis”, que apenas fazemos o que devíamos fazer.
Como “servos” tudo devemos fazer para sermos admitidos no Reino dos Céus. Como “inúteis” reconheçamos sim que fizemos tudo, ou tentamos fazer todo o devido. Mas, tudo o que fizemos ou fazemos, não consegue adquirir, comprar o Reino. Ele é ainda e fundamentalmente dom gratuito de Deus. Se temos o Reino, se nele estamos admitidos, é por absoluta gratuidade do amor do Pai. É Ele que o doa a nós e até o oferece a todos; mas, é claro, não dispensando todo nosso esforço de fidelidade.
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F10%2F2025&leitura=homilia

Coleta
— OREMOS: DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que no vosso imenso amor de Pai nos concedeis mais do que merecemos e pedimos, infundi em nós vossa misericórdia, para perdoar o que nos pesa na consciência e para nos dar mais do que a oração ousa pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F10%2F2025&leitura=meditacao

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