domingo, 21 de agosto de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 21/08/2016

Ano C


Lc 1,39-56

Comentário do Evangelho

Maria mostra-se pronta para servir

O relato da visita de Maria à prima Isabel é a conclusão dos relatos das duas anunciações (Lc 1,5-25.26-38). Assim como a gravidez de Isabel é objeto de revelação a Maria, do mesmo modo a de Maria é objeto de revelação a Isabel. A revelação de Isabel vem do fato de a criança pular em seu ventre: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e ela ficou repleta do Espírito Santo” (v. 41). A Isabel, pela graça do Espírito Santo, é dado conhecer não somente que Maria está grávida, mas que o menino é o Messias: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (v. 43). Pulando de alegria no ventre de Isabel, João começa a realizar sua missão de precursor. A cada uma das mães Lucas atribui um cântico. A Isabel, o do v. 42: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre”. A Maria, o Magnificat (vv. 46-55), um hino de louvor a Deus, composto com um mosaico de referências bíblicas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, conduze-me pelos caminhos de Maria, tua fiel servidora, cuja vida se consumou, sendo exaltada por ti. Que, como Maria, eu saiba me preparar para a comunhão plena contigo.
Fonte: Paulinas em 31/05/2013

Vivendo a Palavra

Maria pôs-se a caminho para visitar Isabel e, séculos afora, continua visitando quantos necessitam e buscam seu amparo maternal. A festa que hoje celebramos visa a nos lembrar que a Mãe de Jesus e nossa Mãe deve ser nossa referência na caminhada rumo ao Reino – quer na alegria ou nas horas difíceis.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/05/2013

Vivendo a Palavra

«Você é bendita entre as mulheres e é bendito o fruto do seu ventre!» esta saudação nos é familiar; nós a repetimos todos os dias... Mas, ai mesmo reside o perigo: o de nos acostumarmos e apenas repeti-la, sem nos colocarmos, cheios de gratidão e respeito, no ambiente da casa de Isabel. Ave Maria...
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

O encontro de Maria com Isabel nos mostra um pouco do que deve ser um encontro de verdadeiro amor entre duas pessoas. Por um lado, vemos Maria, que vai ao encontro de Isabel assim que sabe da sua situação, vai para servir, fazer com que seu amor se transforme em gesto concreto. Quando encontra Isabel, a saúda, pois valoriza aquele momento de encontro e também a pessoa com quem se encontra. Por outro lado, vemos Isabel que, ao ver sua prima, exalta imediatamente todos os seus valores como mãe do seu Senhor, assim como as suas virtudes. E este encontro termina com um cântico de exaltação ao amor de Deus.
Fonte: CNBB em 31/05/2013

Recadinho

Hoje, festa da Visitação de Nossa Senhora à sua prima Isabel, é uma grande oportunidade que a Igreja nos dá de refletir sobre o canto do “Magnificat”. Temos tantos motivos para dar glória a Deus! E mesmo que nossa vida seja de cruzes e dores! Maior generosidade oferecendo tudo a Deus aqui, maior será a recompensa que nos está reservada no céu! Só nos resta, com Maria, fazer um ato de fé no amor misericordioso de Deus. Saber servir, sendo verdadeiros mensageiros do Evangelho!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 31/05/2014

Meditando o evangelho

O SENHOR FEZ GRANDES COISAS

A fé eclesial, contemplando Maria a partir do Mistério Pascal de Jesus, professa que ela, no término de sua caminha terrestre, foi elevada ao céu. A Igreja fala em assunção, ou seja, Maria foi assumida por Deus e colocada na glória celeste. Trata-se da ação de Deus fazendo grandes coisas na vida da mãe do Salvador. Não uma ação isolada, e sim, o ápice de uma sucessão de graças na vida de quem foi cheia de graça.
A assunção de Maria brotou da Ressurreição de Jesus. É como se Maria tivesse seguido o caminho novo de acesso ao Pai, aberto pelo Filho Jesus. Deus, de certo modo, antecipou em Maria o que haveria de ser o destino de toda a humanidade. A Ressurreição de Jesus foi penhor de ressurreição para todo ser humano. Em Maria, isto já se fez realidade.
A assunção situa-se no contexto da fé de Maria. Ela havia proclamado que Deus exalta os humildes e destrói a segurança dos soberbos. Sua vida caracterizou-se pela humildade e pelo espírito de serviço. Ela se sabia serva humilde do Senhor, transcorrendo sua vida no escondimento. A condição de mãe do Messias não a tornou orgulhosa e cheia de si. A Maria exaltada na assunção foi a mulher humilde e servidora. Deus levou para junto de si a mulher cuja vida transcorrera em total comunhão com ele. A assunção, por conseguinte, consistiu na radicalização de uma experiência constante na vida de Maria.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-08-21

OUÇA AGORA A HOMÍLIA DIÁRIA

Que nosso corpo esteja à disposição do Reino dos Céus

Que nosso corpo, templo vivo do Espírito Santo, seja conservado puro, para que em nós Deus seja glorificado
“Então, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas” (Ap 11;12,1).

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova
http://homilia.cancaonova.com/homilia/que-nosso-corpo-esteja-a-disposicao-do-reino-dos-ceus/

REFLEXÕES DE HOJE


21 de AGOSTO-DOMINGO
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/

Liturgia comentada

Mãe do meu Senhor… (Lc 1, 39-56)

Na solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria aos céus, elevada e assumida por Deus em corpo e alma, a Igreja atualiza antiga tradição que remonta ao Séc. VI, quando a liturgia bizantina já celebrava a festa da “Dormição da Mãe de Deus” (em grego, “koimésis tes Theotokou”). Os ícones orientais mostram os apóstolos reunidos em torno do ataúde de Maria, enquanto, em segundo plano, Jesus Cristo abraça a alma da Virgem Mãe, sob a forma de uma criança de colo. No alto, cercada de anjos, Maria, viva, sobre aos céus.
Desde o Concílio de Éfeso (431 d.C.), ao condenar a heresia de Nestório, a Igreja reconheceu a Virgem Maria como “Mãe de Deus” – “não porque o Verbo de Deus tirou dela sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne”. Aliás, a Igreja sempre ensinou que toda a grandeza da Virgem Maria deriva de sua missão única, ao ser escolhida por Deus para gerar na carne o Salvador.
Como Evangelho para a liturgia da solenidade de hoje, a Igreja escolheu o episódio da Visitação a Isabel. Esta, cheia do Espírito Santo, ao receber a visita de Maria, pergunta: “De onde me vem esta honra de vir a mim a Mãe do meu Senhor?” Ora, o Senhor de Isabel, filha do povo de Israel, era Adonai, o único Deus. Assim, quando a Igreja invoca a Maria com o título de Mãe de Deus, reconhece o seu papel insuperável na encarnação da Segunda Pessoa da Trindade, por obra do Espírito Santo.
De fato, a Bem-aventurada Virgem Maria é a ponte (S. Bernardo de Claraval usa o termo “aqueduto”) pela qual Deus se uniu à humanidade. Jesus Cristo, ao mesmo tempo Deus verdadeiro e Homem verdadeiro, unindo duas naturezas – humana e divina – em sua única Pessoa, realiza em si mesmo a antiga promessa de uma Aliança entre Deus e os homens. A partir de sua encarnação, a família humana entrou em consórcio com a Família divina. Assim, o Pai do Filho é nosso Pai. O Filho é nosso irmão. O Espírito do Pai e do Filho habita em nós.
E Maria é a Mulher especial, preparada por Deus para sua insigne missão. Como espelho e modelo da Igreja, a Mãe de Deus nos ensina e nos anima a ser ponte entre Deus e a humanidade, gerando Cristo para o mundo de hoje e estendendo pontes entre o Senhor e todos os povos e nações. Depois de tudo isso, a Virgem Mãe tem plena razão ao exclamar: “O Senhor fez em mim maravilhas!
Orai sem cessar: “Bendito é o fruto do teu ventre, Jesus! ” (Lc 1, 42)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
http://nsrainha.com.br/capela-virtual/liturgia-do-dia-21082016/

Oração Final
Pai Santo, muito mais do que veneração, Maria – a Mãe que nos deste – merece ser seguida por nós. Seu exemplo de humildade, sua fé – capaz de acolher os teus desígnios sem compreendê-los, apenas os guardando no coração, desafiam a nossa pretensão de penetrar nos teus Mistérios. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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