ANO B
Lc 14,12-14
Comentário do Evangelho
Convite aos pobres
Jesus continua seu ensino, no contexto de uma refeição em casa de um dos chefes dos fariseus. No diálogo que se segue, após ter se dirigido aos convidados em geral, advertindo-os sobre a disputa dos primeiros lugares, Jesus dirige outra advertência àquele que o convidara, dando ênfase ao tema da eleição dos pobres e excluídos.
A refeição com um grupo privilegiado significa o estéril fechamento sobre si mesmo. Aquele que busca salvar sua pele, fechando-se em um círculo privilegiado de relações de prestígio e riqueza, está abafando a semente de vida que deveria frutificar na comunhão fraterna. Nós fomos criados para a comunhão de vida com nossos semelhantes, próximos e irmãos. E é nesta comunhão que encontramos nossa semelhança com o Criador.
Em conclusão à advertência, Jesus proclama mais uma bem-aventurança. Esta bem-aventurança não está na busca de benefícios e recompensas em bens e riquezas, mas, sim, em ser solidário e partilhar com os mais necessitados, pobres, aleijados, coxos e cegos. Jesus, que veio buscar o que estava perdido, o pobre e o excluído, resgata o sentido de fraternidade inerente à condição humana e revela que, por esta fraternidade, se alcança a vida eterna em Deus.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, coloca no meu coração um amor desinteressado e gratuito, que saiba ser generoso sem esperar outra recompensa a não ser a que vem de ti.
Fonte: Paulinas em 05/11/2012
Comentário do Evangelho
É preciso renunciar ao anseio de recompensa e cultivar a gratuidade.
A cena do evangelho de hoje se passa na casa de um dos chefes dos fariseus que, num dia de sábado, convidou Jesus para uma refeição (Lc 14,1). Primeiro, Jesus conta uma parábola aos convivas (vv. 7-11) e, em seguida, àquele que o tinha convidado. A recomendação de Jesus ao dono da casa é motivada pela observação de que os convidados escolhiam os primeiros lugares (v. 7). Falando aos fariseus e aos demais convidados, Jesus instrui os seus discípulos e, particularmente, o leitor do evangelho quanto ao modo de proceder. O critério do agir é a centralidade do Reino de Deus e os valores que daí emanam. Há duas lições a reter das parábolas ditas na sequência uma da outra: em primeiro lugar, no Reino de Deus, o lugar é recebido do dono da festa (cf. vv. 8-11), ninguém escolhe ou conquista o seu posto; em segundo lugar, é o caso do texto de hoje, é preciso renunciar ao anseio de recompensa ou retribuição e cultivar a generosidade e a gratuidade (vv. 12-14). A recompensa de quem vive a generosidade no serviço a Deus e aos semelhantes não se confunde com nenhum bem terreno nem com nenhum reconhecimento humano; ela é um dom escatológico (cf. v. 14).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca no meu coração um amor desinteressado e gratuito, que saiba ser generoso sem esperar outra recompensa a não ser a que vem de ti.
Fonte: Paulinas em 03/11/2014
Vivendo a Palavra
Aprendamos com o exemplo de Jesus, a verdadeira generosidade: a partilha deve ser feita sem qualquer desejo de recompensa, nem mesmo do reconhecimento ou da simples gratidão. Por isto, deve ser feita com o pobre, o rejeitado pela sociedade, com o doente e o marginalizado.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2012
Vivendo a Palavra
A virtude da humildade perpassa os textos lidos hoje. Devemos convidar de preferência para o nosso banquete aqueles que não podem retribuir, motivados por Amor e não para garantir ganhos futuros. Seguir o exemplo da generosidade e despojamento de Jesus, que foi manso e humilde de coração.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2014
Vivendo a Palavra
Nas entrelinhas do conselho dado àquele fariseu, Jesus deixa para todos os rastros característicos do seu Amor: ele é espontâneo – simplesmente acontece; é indiscriminado – abrange a todos; é gratuito – não espera recompensa alguma; e é libertador – para o amante e os amados. Aprendamos a lição!
Fonte: Arquidiocese BH em 31/10/2016
VIVENDO A PALAVRA
Aprendamos com o exemplo de Jesus a verdadeira generosidade: a partilha deve ser realizada sem qualquer desejo de recompensa, nem mesmo do reconhecimento ou da simples gratidão. Para que seja assim, ela deve ser feita discretamente com os pobres, os rejeitados pela sociedade, com os doentes e os marginalizados.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2018
Reflexão
O nosso relacionamento com as pessoas não pode ter como ponto de partida o interesse ou a retribuição, mas a gratuidade. Afinal de contas, Deus nos ama gratuitamente e nos concede tudo o que somos e temos sem nada exigir em troca. Mas o amor de Deus para conosco vai além da gratuidade: ele nos retribui por tudo o que fazemos gratuitamente em favor dos nossos irmãos e irmãs. Vivamos a gratuidade para que o próprio Deus seja a nossa eterna recompensa por tudo o que fizermos em favor dos sofridos e marginalizados deste mundo, que não têm ninguém por si e que são rejeitados em todos os ambientes, por não poderem retribuir de acordo com os critérios do mundo.
Fonte: CNBB em 05/11/2012, 03/11/2014 e 31/10/2016
Reflexão
As recomendações de Jesus nos remetem ao cântico de Maria, que diz: “Deus exaltou os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada” (Lc 1,52-53). Recordam-nos também as bem-aventuranças: “Felizes vocês, os pobres, porque de vocês é o Reino de Deus” (Lc 6,20ss). O que Jesus propõe é também o que ele realiza: acolhe os pobres, cura os doentes, alimenta a multidão faminta. Muitos seguidores do Mestre puseram em prática seus ensinamentos. Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) dedicou-se inteiramente à causa dos mais pobres, em seu campo de missão. Vendo a delicadeza com que ela tratava os doentes, um jornalista lhe disse: “Madre, eu não faria isso nem por um milhão de dólares”, ao que ela respondeu: “Eu também não o faço por um milhão de dólares; faço por amor a Jesus”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/11/2018
Reflexão
Ó Jesus Mestre, com exemplos do cotidiano, reforças a ideia de que, na tua comunidade, quem quiser ser o maior seja o servidor dos outros. Este é o caminho, Senhor, que nos propomos seguir. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 31/10/2022
Comentário do Evangelho
UM ENSINAMENTO EXTRAVAGANTE?
Jesus fez um esforço formidável para colocar no coração de seus discípulos um amor entranhado pelos pobres e marginalizados. Ele bem conhecia o valor salvífico do bem feito aos excluídos, e o quanto agradam ao Pai os gestos de bondade em relação aos necessitados.
O ensinamento a respeito de quem deve ser convidado para um almoço ou jantar tem esta finalidade. Por isso, pode parecer um tanto extravagante. Nada de chamar amigos, irmãos, parentes e vizinhos ricos, quando se oferece um almoço ou jantar. O Mestre aconselha a convidar os aleijados, os coxos, os cegos, que não têm como retribuir.
Jesus opôs-se à tendência humana natural de estreitar as relações com as pessoas às quais queremos bem, e cuja convivência nos é agradável. Ao invés disso, ensinou a escolher os mais carentes de afeto e atenção.
É importante atentar para os motivos sadios que nos devem levar a convidar os pobres para uma ceia familiar. Existem motivos fúteis, como ganhar o prestígio de pessoa caridosa e fazer demagogia barata. Convidar os pobres significa comungar com sua causa, tornar-se solidário com eles, a ponto de tudo fazer para que sua dignidade seja respeitada. Quem age com esta intenção, participará da ressurreição dos justos.
Oração
Espírito que nos leva a optar pelos pobres, sintoniza-me com os ensinamentos de Jesus, de maneira que os pobres e excluídos ocupem um espaço importante em minha vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vosso filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 03/11/2014
Meditando o evangelho
AMOR DESINTERESSADO
A advertência de Jesus sobre a questão dos convidados para um almoço ou jantar propõe aos discípulos que passem de um amor egoísta a um amor gratuito e desinteressado, compatível com a condição de quem optou pelo Reino.
O convite dirigido aos amigos, irmãos, parentes e vizinhos ricos está baseado na reciprocidade. Quem oferece, cultiva o secreto desejo de ser retribuído. Se isto não acontece, as relações ficam estremecidas, quando não, rompidas pela "ingratidão". O amor alicerçado nesta base é desprovido de valor e de transcendência. Aliás, o tempo mostrará que se trata de um egoísmo velado, cujo interesse real são as conveniências do indivíduo.
No polo oposto coloca-se o convite dirigido aos pobres, aleijados, coxos e cegos, enfim, aos miseráveis deste mundo, desprovidos de bens para recompensar a gentileza recebida. O convite é motivado por uma generosidade verdadeira, na qual se busca o bem do próximo, esquecendo-se de si mesmo. Está fundado num amor que se dá por satisfeito quando vê o outro feliz, sem esperar nada em contrapartida. Pelo contrário, quando o outro é o pobre marginalizado, mais motivo ainda terá para alegrar-se ao fazer-lhe o bem.
A transcendência do amor desinteressado revelar-se-á quando o discípulo atravessar os umbrais da eternidade. Então, receberá a única retribuição indispensável, que nos é dada pelo Pai: a vida eterna.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, coloca no meu coração um amor desinteressado e gratuito, que saiba ser generoso sem esperar outra recompensa a não ser a que vem de ti.
Fonte: Dom Total em 31/10/2016
Meditando o evangelho
A RETRIBUIÇÃO DIVINA
O Reino insere, no coração humano, preocupações que superam a visão mundana da vida. Ele toca, até mesmo, coisas muito simples, qual seja a lista de convidados para um almoço ou jantar. Quem não pensa segundo o Reino, será levado a convidar pessoas que, no futuro, poderão retribuir-lhe o convite. Os ricos, neste caso, serão visados em primeiro lugar.
O discípulo do Reino, porém, parte de outro critério. Escolhe exatamente os pobres e os excluídos, aqueles que não terão condições de oferecer-lhe nada em troca. Basta-lhe a retribuição que o Senhor reservou para quem se deixou guiar pelo amor. Sua felicidade consistirá em compartilhar, em saciar a fome do próximo, em proporcionar um momento de prazer a quem vive sob o peso da rejeição social e de suas próprias limitações físicas, em valorizar quem vive na condição de resto da sociedade.
O coração do discípulo deve manter-se imune de segundas intenções. É possível fazer um banquete e convidar os pobres e excluídos, com a intuito de ter o nome estampado nos jornais e ser objeto da admiração alheia. O discípulo não tem um espírito demagógico. Sua opção pelos pobres é fruto da comunhão com sua causa, porque são os preferidos de Deus. Ao colocar-se do lado deles, o discípulo tem motivos para esperar a retribuição do Pai.
Fonte: Dom Total em 05/11/2018 e 31/10/2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, tira do meu coração todo desejo de receber retribuições humanas, mas esperar somente a que provém do Pai.
Fonte: Dom Total em 05/11/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Festa Particular
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A primeira impressão sobre esse evangelho, é que Jesus é um grande estraga-prazeres, pois a coisa mais gostosa e gratificante, é quando recebermos em casa os amigos e parentes que muito amamos, para sentar conosco á mesa e passar horas deliciosas, que só reforçam o afeto para com eles e deles para conosco. Jesus aqui não está querendo acabar com essa nossa alegria de poder estar em torno de uma mesa, com as pessoas queridas que nós amamos.
O recado é outro e tem um endereço certo, ele critica o Farisaísmo, um grupo fechado para todos os outros, por que se julgam os únicos salvos ou merecedores da Salvação, pela sua conduta exemplar, modelo para todos, e que diante de Deus os fazem merecedores e bem quisto pelos homens.
No centro da reflexão está a gratuidade das relações humanas. Quanto mais eu priorizar nas minhas relações, pessoas iguais a mim, na cultura, no modo de pensar, na posição social, e até na expressão religiosa, mais longe de Deus estamos, pois a Trindade Santa não é um Condomínio residencial, exclusivo para alguns Santos. Ao encarnar-se na frágil natureza humana, Jesus, o Filho de Deus, fez da comunhão trinitária o lugar de todos quantos queiram viver na comunhão com Deus, não porque se fazem merecedores, mas por pura benevolência de Deus que abre o seu coração para acolher a todos os homens.
Em Cristo Jesus Deus manifesta um amor sem medidas por todos e por cada homem em particular, ainda que este não mereça (são os pobres, aleijados, coxos, cegos, imperfeitos) Deus convida a todos para viver esta comunhão.
Ora, se a nossa Igreja é reflexo dessa Trindade, jamais podemos em comunidade ser um grupo fechado, exclusivo, particular. A Igreja que Jesus instituiu não é assim, mas aberta a todos e isso Deus espera da nossa comunidade.
Não façamos de nossa comunidade, pastoral ou grupo, uma festa particular, mas tenhamos coração e alma sempre abertos, para acolher a todos, mesmo aqueles que ainda não se converteram, os pequenos que estão a procura de algo e tantas outras pessoas que na comunidade estão, á nosso ver, fora dos “padrões” de cristianismo, pois cada um de nós, também nem sempre está nos padrões de Santidade de Jesus, e nem por isso o Pai cheio de amor deixa de nos acolher.
2. Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Continua a conversa durante a refeição na casa de um dos chefes dos fariseus. Os fariseus observavam Jesus e nós também, e o vemos sempre muito à vontade na companhia dos fariseus. Jesus se dirige a quem o convidou. Agora sabemos que ele tinha sido convidado. O ensinamento de Jesus é simples: não faça nada por interesse, não busque recompensas. Um exemplo claro de uma atitude gratuita e sem interesse de retorno seria oferecer um almoço para quem não tem nada nem poderia retribuir com outro almoço. São exemplos-limite dados por Jesus. Limite porque até aí se pode chegar. Não se trata de um preceito. Podemos convidar parentes e amigos sem escrúpulo de consciência, desde que nossa atitude seja límpida e cristalina, sem segundas intenções. Não se sinta constrangido com o que estiver fazendo nem crie constrangimento para os outros. De qualquer forma, não faça nada para aparecer, e menos ainda para tirar vantagem pessoal da boa vontade dos outros. A mão direita não deve saber o que faz a esquerda, a não ser que você seja pianista. Jesus sai do nível puramente terreno e abre as portas do banquete celeste. Nossa recompensa virá na ressurreição dos justos. Aqui se une a caridade com a fé e a esperança. Falamos como quem convida para a refeição. Podemos falar como quem é convidado, os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.
Fonte: NPD Brasil em 05/11/2018
HOMILIA
CONVIDE OS POBRES
Jesus olhar tanto para o dono da festa bem como para os convidados ficou desapontado; e, então levantando a cabeça dirige a palavra aos seus Apóstolos: Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, nem os seus irmãos, nem os seus parentes, nem os seus vizinhos ricos. Porque certamente eles também o convidarão e assim pagarão a gentileza que você fez.
A quero lembrar-te de que a oportunidade do Evangelho sobre o banquete dos pobres e aleijados permite abordar o tema da Igreja como assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus.
O plano salvífico de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré, apresenta-se definitivamente como a assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus dispersos. Por isso, a Igreja, através de variadas modalidades associativas pelo amor, os ministérios e os sacramentos, sobretudo a celebração eucarística, se manifesta nas múltiplas assembleias locais. Abre-se ao projeto divino da acolhida de todos os homens, mediante a fé em Cristo.
Prossegue e prolonga a obra da congregação universal dos filhos de Deus, privilegiando os pobres e marginalizados, na qualidade de primeiros convidados ao festim dos bens messiânicos, pois se os pobres têm vez, ninguém se sente excluído. Entretanto, a Igreja jamais será um fim em si mesmo, mas o meio pelo qual se processa a unificação dos homens entre si e com Deus em Cristo. Daí, o tema da congregação universal apontar para o banquete definitivo do Reino de Deus onde serão acolhidos na morada do Pai (Jo 14,2-3), a Jerusalém do Alto (Apc 21,10; Hb 12,22-23).
O amor preferencial pelos pobres, o espaço aberto aos marginalizados, a promoção dos necessitados será sempre sinal evidente do Reino de Deus que a Igreja anuncia, vive e constrói. O próprio Reino manifesta sua força e vitalidade, congregando os pobres na Igreja de Cristo para promovê-los a uma vida mais digna até a eternidade feliz.
Lucas apresenta o tema da humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares, e o tema da importância dos pobres no Reino de Deus, a partir da parábola da escolha dos convidados (Lc 14,1.7-14).
Nos diálogos à mesa, os autores gregos geralmente apresentavam os comensais em torno do dono da casa, sublinhando a posição social dos presentes. Lucas também começa retratando um dos notáveis entre os fariseus para logo, desconcertantemente, introduzir um hidrópico na cena, necessitado de cura. Deste modo, dá a entender que a refeição messiânica não é reservada a elites, mas se abre a todos, notadamente os pobres e marginalizados.
Durante os diálogos à mesa, era costume que cada conviva pronunciasse um discurso para elogiar o tema a ser abordado e descrever-lhe as situações. No caso de Lucas, é Jesus quem inicia a conversação, referindo-se à possibilidade de curar o hidrópico no Sábado, enquanto os legistas e fariseus se calam e não conseguem replicá-lo. Jesus, no entanto, insiste no diálogo, escolhendo como tema a humildade e descrevendo suas manifestações. Tendo como pano de fundo a literatura sapiencial (Pr 25,6-7), elogia a humildade, a partir da parábola da escolha dos lugares em que o ocupante do último posto é convidado a se transferir para mais perto.
Quanto à parábola da escolha dos convidados, mais do que apontar para a humildade de quem convida os marginalizados, acentua, bem a gosto de Lucas, a importância dos pobres no Reino de Deus. Na realidade, há a questão básica que se impõe aos que creem, sobre a acolhida devida aos carentes e necessitados, privilegiados de Jesus. Em tom sapiencial, que sobre exalta as consequências dos atos humanos, é melhor, para Jesus, convidar os pobres, pois, não tendo com que retribuir, a recompensa da gratuidade há de ser dada pelo próprio Deus na ressurreição dos justos. Do mesmo modo que é conveniente se colocar no último lugar pela vivência da humildade, também é mais dadivoso convidar os pobres e aleijados para o banquete do que os amigos, parentes e vizinhos ricos.
Consciente de que Jesus inaugura o banquete universal dos pobres (Is 55,1-5), Lucas insiste na gratuidade do gesto divino que acolhe a todos em seu Reino, chamado a atenção para a mesma atitude daqueles que convidam os que não podem retribuir. Entretanto, se considerarmos a interpretação eucarística proposta por vários comentadores, teremos a superação, nas assembleias dominicais, de manifestações de vaidade e ostentação das reuniões pagãs, através das regras da humildade ou das escolhas dos lugares e a exclusão de barreiras judaicas, impostas pela impureza legal aos marginalizados mediante as regras da gratuidade e da acolhida dos pobres. Quem são os que participam da tua festa? Com quem gastas o teu dinheiro? E como o gastas? Lembra-te do apelo do Mestre: Quando deres um banquete convide os cegos, os aleijados, os pobres e serás abençoado. Pois eles não poderão pagar o que tu fizeste, mas Deus te pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 03/11/2014
REFLEXÕES DE HOJE
SEGUNDA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 03/11/2014
HOMILIA DIÁRIA
Na Igreja de Cristo, todos somos convidados à festa
Postado por: michelle
novembro 5th, 2012
Jesus olhou tanto para o dono da festa como para os convidados e ficou desapontado. Então, levantando a cabeça, dirigiu a palavra ao dono da festa: ”Quando você der um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos, os seus irmãos nem os seus parentes ou seus vizinhos ricos, porque, certamente, eles também o convidarão e, assim, pagarão a gentileza que você fez”.
Quero lembrá-lo de que a oportunidade do Evangelho sobre o banquete dos pobres e aleijados permite abordar o tema da Igreja como assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus.
O plano salvífico de Deus, manifestado em Jesus de Nazaré, apresenta-se, definitivamente, como a assembleia universal e indiscriminada dos filhos de Deus dispersos. Por isso, a Igreja, por meio de variadas modalidades associativas ou congregacionais visibilizadas pelo amor, os ministérios e os sacramentos – sobretudo a celebração eucarística – manifesta-se nas múltiplas assembleias locais. Abre-se ao projeto divino da acolhida de todos os homens mediante a fé em Cristo. Prossegue e prolonga a obra da congregação universal dos filhos de Deus, privilegiando os pobres e marginalizados na qualidade de primeiros convidados ao festim dos bens messiânicos, pois se os pobres têm vez, ninguém se sente excluído.
Entretanto, a Igreja jamais será um fim em si mesma, mas o meio pelo qual se processa a unificação dos homens entre si e com Deus em Cristo. Daí, o tema da congregação universal apontar para o banquete definitivo do Reino do Senhor, onde serão acolhidos na morada do Pai (Jo 14,2-3), a Jerusalém do Alto (Ap 21,10; Hb 12,22-23).
O amor preferencial pelos pobres, o espaço aberto aos marginalizados, a promoção dos necessitados serão sempre sinais evidentes do Reino de Deus que a Igreja anuncia, vive e constrói. O próprio Reino manifesta sua força e vitalidade congregando os pobres na Igreja de Cristo para promovê-los a uma vida mais digna até a eternidade feliz.
Lucas apresenta o tema da humildade a partir da parábola da escolha dos lugares e o tema da importância dos pobres no Reino de Deus a partir da parábola da escolha dos convidados (Lc 14,1.7-14).
Nos diálogos à mesa, os autores gregos geralmente apresentavam os comensais em torno do dono da casa, sublinhando a posição social dos presentes. Lucas também começa retratando um dos notáveis entre os fariseus para logo, desconcertantemente, introduzir um hidrópico na cena, necessitado de cura. Deste modo, dá a entender que a refeição messiânica não é reservada a elites, mas se abre a todos, notadamente aos pobres e marginalizados.
Durante os diálogos à mesa, era costume que cada conviva pronunciasse um discurso para elogiar o tema a ser abordado e descrever-lhe as situações. No caso de Lucas, é Jesus quem inicia a conversação, referindo-se à possibilidade de curar o hidrópico no sábado, enquanto os legistas e fariseus se calam e não conseguem replicá-lo. Jesus, no entanto, insiste no diálogo, escolhendo como tema a humildade e descrevendo suas manifestações. Tendo como pano de fundo a literatura sapiencial (Pr 25,6-7), elogia a humildade a partir da parábola da escolha dos lugares em que o ocupante do último posto é convidado a se transferir para mais perto.
Quanto à parábola da escolha dos convidados, mais do que apontar para a humildade de quem convida os marginalizados, acentua, bem a gosto de Lucas, a importância dos pobres no Reino de Deus. Na realidade, há a questão básica que se impõe aos que creem, sobre a acolhida devida aos carentes e necessitados, privilegiados de Jesus. Em tom sapiencial, que exalta as consequências dos atos humanos, é melhor para Jesus convidar os pobres, pois não tendo com que retribuir, a recompensa da gratuidade há de ser dada pelo próprio Deus na ressurreição dos justos. Do mesmo modo que é conveniente colocar-se no último lugar pela vivência da humildade também é mais dadivoso convidar os pobres e aleijados para o banquete do que os amigos, parentes e vizinhos ricos.
Consciente de que Jesus inaugura o banquete universal dos pobres (Is 55,1-5), Lucas insiste na gratuidade do gesto divino que acolhe a todos em Seu Reino, chamando à atenção para a mesma atitude daqueles que convidam os que não podem retribuir. Entretanto, se considerarmos a interpretação eucarística proposta por vários comentadores, teremos a superação, nas assembleias dominicais, de manifestações de vaidade e ostentação das reuniões pagãs por meio das regras da humildade ou das escolhas dos lugares e a exclusão de barreiras judaicas, impostas pela impureza legal aos marginalizados mediante as regras da gratuidade e da acolhida dos pobres.
Quem são os que participam da sua festa? Com quem você gasta o seu dinheiro? E como o tem gastado? Lembre-se do apelo do Mestre: ”Quando deres um banquete convide os cegos, os aleijados, os pobres e serás abençoado, pois eles não poderão pagar o que tu fizeste, mas Deus te pagará no dia em que as pessoas que fazem o bem ressuscitarem”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 05/11/2012
HOMILIA
O amor cristão não deve esperar por retribuição
O amor cristão não deve esperar por retribuição. Deve ser gratuito, generoso, desprendido e aberto para viver a caridade sem medida ao próximo.
“Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.” (Lucas 14, 13-14)
A Palavra de Deus hoje é um convite para que possamos exercer duas virtudes fundamentais em nossa vida, que nos colocam inclusive bem perto de Deus. A primeira virtude é a virtude da gratuidade. Como é difícil viver a gratuidade, que quer dizer não esperar recompensa por aquilo que fazemos, não esperar retribuição pelo bem que praticamos ao outro.
A parábola do Evangelho de hoje diz justamente isso: quando queremos convidar os nossos amigos para uma festa de casamento, de aniversário, entre outras, na expectativa de depois sermos também convidados por eles. Quando fazemos o bem, damos isso e aquilo para pessoas queridas para que um dia elas também façam o mesmo conosco. Não, a caridade, o amor cristão é gratuito, é capaz de se dar, se desdobrar, se inclinar totalmente para o outro sem esperar nada em troca!
O nome da vivência dessa virtude chama-se generosidade. Só os corações generosos sabem também ser gratuitos, só os corações generosos sabem dar sem esperar retribuição; ama por amar, quer bem por querer bem, mas não aguarda recompensa não! Algumas vezes até reclamamos: “Ah, eu fiz isso para fulano, e nem muito obrigado ele me deu!”. Tudo bem, não compartilhe da ingratidão do outro, da insensatez do outro! O mais importante é fazer o bem sem ser olhado pelos outros nem esperar recompensa deles.
Santa Madre Teresa de Calcutá foi, muitas vezes, levar comida aos pobres, dar ajuda aos famintos e tantas vezes foi desprezada por eles; cuspiram, desprezaram a caridade dela. É como se ela dissesse: “É para esses que tenho que dar mais, porque não vão me retribuir com nada! Vão, muitas vezes, me retribuir com ingratidão, mas é neles que encontro Nosso Senhor!”
Cuidar dos pobres, dar algo de nós para o outro sem esperar nada dele é cuidar do Senhor, é dar a Ele, saber que Ele está presente na pessoa do próximo. Que Deus nos dê um coração mais generoso, desprendido e aberto para vivermos a caridade sem medida e não esperarmos nada em troca ao fazer isso, somente aquilo que um dia iremos receber para sempre no céu!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/11/2014
HOMILIA DIÁRIA
Os mais importantes são os humildes
Não nos acostumemos com as festanças que o mundo faz para os grandes e importantes, porque os mais importantes são os sem importância para este mundo
“Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir.” (Lucas 14, 13-14)
É importante lembrarmos do que Jesus está nos dizendo hoje. Ele está na casa de um dos chefes dos fariseus que o convidou para estar em sua casa. Não é porque ele convidou Jesus que a partir de agora ele será importante.
Pelo contrário, Jesus não quer ser convidado pela importância que Ele tem, porque a pessoa pode sentir-se recompensada: “Jesus, esteve em minha casa!”. Não é porque o Papa foi na sua casa, não é porque o padre, o bispo, aquele cantor foi na sua casa que vai torná-la salva, santa, ainda que essas pessoas possam trazer graças para sua casa. Mas isso faz de você uma pessoa orgulhosa.
Quando nos encontramos com pessoas importantes logo tiramos uma foto, estampamos na parede, colocamos para todo mundo ver. A pessoa sente-se importante porque tal pessoa esteve com ela. Não é que não tenhamos que receber aquela pessoa, que um dia foi importante na nossa vida, ou que foi um referencial para nossa vida. A recompensa acontece quando você convida alguém pela importância que ela tem.
Que na sua casa, no seu coração e, sobretudo, na sua casa interior tenha espaço para você acolher, festejar e celebrar com quem nunca poderá te recompensar. Deus estará te abençoando muito se você tiver espaço no seu coração para os pobres, coxos, aleijados, doentes, sofredores, para aqueles que estão à beira da vida, onde ninguém tem tempo para eles.
A falta de tempo é tão grande que o máximo que podemos fazer, para nos vermos livres deles é jogarmos uma moeda.
É muito mais importante a atenção que você dá do que a moeda que você joga para aquela pessoa ou para aquela situação. É muito mais importante você fazer festa e visitar uma família necessitada, que está sofrendo, do que fazer aqueles banquetes que você dá para celebrar algo.
Faça diferente: faça a sua própria comida e leve para quem não tem o que comer. Façamos com que o nosso cristianismo, o nosso jeito de ser cristão seja operante, vivo e dinâmico! Não nos acostumemos somente com aquelas festas, com aqueles churrascos que promovemos para amigos, familiares e para pessoas importantes.
Às vezes, encontro com algumas pessoas que me dizem: “Adivinha quem almoçou em minha casa?”. Ela lista o número de pessoas importantes para se sentir orgulhosa, para ter vantagem naquilo que ela fez.
Jesus que não fazia isso, está dizendo a mim e a você que não devemos nem precisamos fazer o mesmo. Precisamos, de fato, ir ao encontro daqueles que ninguém quer se encontrar. Precisamos fazer festa com aqueles que nunca tem festa na vida ou que festejam com pouco coisa. Nestes está a presença de Deus, nestes seremos um dia lembrados pelo bem, pela festa que promovemos; eles serão os verdadeiros donos da festa e do banquete eterno dos Céus!
Não nos acostumemos com as festanças que o mundo faz para os grandes e importantes, porque os mais importantes são os sem importância para este mundo!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 31/10/2016
HOMILIA DIÁRIA
Dedique tempo aos mais pobres e necessitados
Na sua vida, tenha sempre tempo para fazer festa com os pobres, de pegar o que você tem e ir cuidar das pessoas que estão necessitadas
“Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.” (Lucas 14,13-14)
O sentido do Evangelho, de hoje, é o de nos ensinar. Sobretudo, a não esperar recompensa por aquilo que fazemos. Você convida alguém para comer na sua casa esperando que, um dia, a pessoa te convide de volta. Você faz uma festa e convida os seus amigos, mas você fica muito triste se os seus amigos fazem uma festa e não te convidam, você se sente excluído, porque quer ser lembrado por aquilo que você fez ou faz.
O Reino dos Céus é daquele que tem gratuidade no coração, é daqueles que fazem as coisas por amor, por boa vontade e não esperam nada em troca dos homens. Não esperam retribuição, reconhecimento, aplausos, placas, méritos, não esperam parabéns e nem curtidas nas redes sociais. O que fazemos é pelo Reino de Deus e nada mais do que isso. É para Deus tudo aquilo que fazemos; é por causa do Reino de Deus que trabalhamos!
Não há mérito maior na vida do que fazer as obras em segredo, sem ninguém precisar saber, sem precisar de aplausos e daquelas plaquinhas de governantes ou prefeitos, dizendo “Eu inaugurei tal obra”. Não precisamos disso, porque, a recompensa que receberemos é aquela do Reino dos Céus.
Na sinceridade de coração, na sua vida, tenha sempre tempo para fazer festa com os pobres, de pegar o que você tem de roupas, de bens e ir cuidar das pessoas que estão necessitadas. Surpreenda você mesmo e os mais pobres, vá aos lugares mais paupérrimos dessa vida, visite vilas, favelas, povoados, pessoas que passam necessidades. Seja em qualquer lugar que você viva ou que esteja, isso é evangélico, é do Evangelho, isso é do discípulo de Jesus Cristo: fazer festa com os mais pobres.
Eu sei que, daqui a pouco, estamos nos preparando para os festins de Natal e de Ano Novo. E a festa é sempre a mesma, é bom estar rodeados de amigos, da família. Qual é o Natal que traz sentido à sua vida? Tire um tempo para refletir. Será que não vale a pena tirarmos sempre um dia da nossa vida, do nosso mês, da nossa semana para celebrar e festejar com os mais pobres, dar a eles a alegria de saber que o Reino dos Céus é deles em primeiro lugar? Faça isso e o seu coração vai experimentar a paz que ainda não experimentou!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/11/2018
HOMILIA DIÁRIA
Doe amor ao próximo sem esperar nenhuma retribuição
“Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.” (Lucas 14,13-14)
Meu irmão e minha irmã, Nosso Senhor nos convida, através do Evangelho de hoje, a um grande exercício de amor, e o amor em sua essência, o amor que não exige algum tipo de retribuição, algum tipo de recompensa. Deus nos ama assim!
Na nossa humanidade, na nossa fraqueza, infelizmente, amamos ou realizamos algum serviço esperando receber algo em troca. Sejamos sinceros, quantas vezes agimos assim, agimos com a cabeça comercial. Nosso relacionamento, muitas vezes, é comercial, é de troca, é de barganha, mas, Nosso Senhor nos convida, neste Evangelho, a ter um relacionamento espiritual.
Como é esse relacionamento espiritual de amor? O amor que se dá, o amor que se doa sem esperar algo em troca. É esse o caminho que nós cristãos devemos fazer, que a humanidade deveria fazer.
O Senhor disse aqui: “Olha, quando deres uma festa, não convida aqueles que podem depois te retribuir, mas convida os pobres, os aleijados, os coxos, aqueles que não terão como te dar alguma recompensa, porque a sua recompensa virá do Pai, virá do céu, virá do alto”.
O amor não exige algum tipo de retribuição, algum tipo de recompensa
Meus irmãos, somos convidados a este grande exercício de desprendimento, de amar como Cristo nos amou. Qual era o interesse do amor de Nosso Senhor Jesus Cristo? Unicamente em nos salvar. Por isso, é claro, que nós buscamos amá-Lo e servi-Lo. Mas, quantas vezes nós buscamos servi-Lo e amá-Lo também por interesse!
Devemos amá-Lo simplesmente porque Ele é Deus e porque Ele é o Senhor. Façamos esse exercício, amemos porque Ele já nos deu tudo, Ele não precisa nos dar mais nada, Ele já nos deu tudo, Ele já se deu a nós, Ele deu e dá, Ele oferece a salvação a nós, e isso já basta!
Olhemos para as pessoas que estão ao nosso lado e nos doemos também a elas porque recebemos a Deus, o nosso Deus, Jesus Cristo, de graça; vamos oferecê-Lo também de graça aos nossos.
Vivamos, meus irmãos, a gratuidade de coração como Nosso Senhor. Caminhemos para a maturidade espiritual de nos doar sem querer receber algo em troca.
São Francisco de Assis ensinava e nos ensina: “Quem a tudo renuncia, tudo receberá”. Sejamos desapegados e nos doemos sem qualquer tipo de intenção, mas com a única intenção de agradar a Deus e de amar verdadeiramente o nosso próximo. A retribuição virá do Alto, virá na eternidade.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 31/10/2022
Oração Final
Pai Santo, somos tentados pelo orgulho de ver reconhecidos nossos pequenos atos de partilha. Buscamos elogios vazios como recompensa... Faze-nos, Pai amado, fontes generosas de atenção e cuidado com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho feito nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2012
Oração Final
Pai Santo, dá-nos força e coragem para fazer o Bem, de forma discreta e silenciosa. Ensina-nos a buscar nossa alegria na alegria dos irmãos e não na expectativa de futuras fartas retribuições. Nós pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/11/2014
Oração Final
Pai Santo, dá-nos um coração grande e acolhedor, uma alma generosa – capaz de amar os companheiros de viagem assim como o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão nos ensinou. E nos dá força e sabedoria, Pai amado, para anunciá-lo ao mundo com o testemunho de nossa vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 31/10/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós somos tentados pelo orgulho de ver reconhecidos nossos pequenos atos de partilha. Buscamos elogios vazios como recompensa… Faze-nos, amado Pai, fontes humildes e generosas de atenção e cuidado com os companheiros de jornada, seguindo o Cristo Jesus, teu Filho feito nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/11/2018
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