
Santa Paula Frassinetti
1809-188
1809-188
Fundou a Congregação
das Irmãs de Santa Dorotéia
Paula Ângela Maria Frassinetti nasceu em 3 de março
de 1809, na cidade de Gênova, Itália. Com a morte da sua mãe, seu pai e seus
quatro irmãos assumem sua educação. Seu pai incutiu nos filhos um forte sentido
cristão e todos seguiram a vida sacerdotal. O mais velho foi o fundador da
Congregação dos Filhos de Maria Imaculada.
Paula tinha uma inteligência aguçada e uma preferência para o estudo da
filosofia e da teologia. Em 1827, ela foi residir com seu irmão José, que era o
pároco da aldeia de Quinto, perto de Gênova. Junto com ele, Paula apressou-se
em fundar uma escola paroquial, iniciando uma ação fecunda de apostolado com um
pequeno grupo de fiéis seguidoras. Depois, em 1834, com elas Paula fundou uma
congregação religiosa, com o nome de Filhas da Santa Fé, com o propósito de
"estar plenamente disponíveis nas mãos de Deus para evangelizar por meio
da educação, com preferência pelos jovens e pelos mais pobres".
Em visita a Gênova, o sacerdote Luca de Passi, que criava na Itália comunidades
apostólicas de Santa Dorotéia, convidou a congregação recém-fundada para
executar os trabalhos de sua instituição. Paula aceitou e o antigo Instituto
das Filhas da Santa Fé passou a ser chamado de Irmãs de Santa Dorotéia.
Sucessivamente, foram abertos novos colégios pelas religiosas. Primeiro em
Gênova, depois em Roma, sendo que o de Santo Onofre, instituído em 1844, em
Roma, foi mais tarde escolhido para ser a Casa-mãe da instituição.
Inspirada nas regras de santo Inácio, fundador da Companhia de Jesus, dos
célebres padres jesuítas, Paula elaborou os estatutos das Irmãs de Santa
Dorotéia à semelhança das religiosas francesas do Sagrado Coração. Estabelecida
em Roma com seu instituto, madre Paula foi recebida pela primeira vez pelo papa
Gregório XVI, por quem foi abençoada, recebendo novo estímulo para sua obra.
Muito cedo a força de sua ação evangelizadora foi reconhecida e difundiu-se com
a criação de novas casas por toda a Itália. Em 1866, chegou ao Brasil e logo
depois a Portugal. Daí por diante se propagou por todos os continentes, com
suas missionárias animadas por suas palavras, que ainda ecoam entre elas:
"O Senhor as encha do seu Espírito e as converta em outras tantas chamas
ardentes que, onde tocarem, acendam o fogo do amor de Deus".
No dia 11 de junho de 1882, aos setenta e três anos de idade, madre Paula
morreu em Roma, sendo enterrada no cemitério de São Lourenço. Em 1903, quando
da exumação do seu corpo, este foi encontrado intacto. Três anos depois, foi
transferido para a capela da Casa-mãe do Instituto de Santo Onofre, em Roma.
Muitas foram as graças e milagres atribuídos à intercessão de madre Paula, e
sua veneração tornou-se vigorosa entre os fiéis. Em 1930, foi beatificada pelo
papa Pio XI. Depois, em 1984, Paula Frassinetti foi declarada santa pelo papa
João Paulo II, durante uma comovente cerimônia solene em Roma.
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