terça-feira, 6 de agosto de 2013

LITURGIA DIÁRIA 07/08/2013




Tema do Dia

Senhor, minha filha é atormentada por um demônio.

Quarenta dias, quarenta anos... Este número não é o resultado exato de uma operação matemática, mas ‘quarenta’ significa o tempo necessário para que se faça o que deve ser feito. A travessia do deserto durou o tempo da purificação do povo hebreu.

Oração para antes de ler a Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
 e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
 todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos
a vida eterna. Amém.

Verde. 4ª-feira da 18ª Semana Tempo Comum


Primeira Leitura (Nm 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35)
18ª Semana Comum
Quarta-feira 07/08/13

Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 13,1o Senhor falou a Moisés, no deserto de Faran, dizendo: 2“Envia alguns homens para explorar a terra de Canaã, que vou dar aos filhos de Israel. Enviarás um homem de cada tribo, e que todos sejam chefes”. 25Ao fim de quarenta dias, eles voltaram do reconhecimento do país 26e apresentaram-se a Moisés, a Aarão e a toda a comunidade dos filhos de Israel, em Cades, no deserto de Farã. E, falando a eles e a toda a comunidade, mostraram os frutos da terra 27e fizeram a sua narração, dizendo: “Entramos no país, ao qual nos enviastes, que de fato é uma terra onde corre leite e mel, como se pode reconhecer por estes frutos. 28Porém, os habitantes são fortíssimos, e as cidades grandes e fortificadas. Vimos lá descendentes de Enac; 29os amalecitas vivem no deserto do Negueb; os hititas, jebuseus e amorreus, nas montanhas; mas os cananeus, na costa marítima e ao longo do Jordão”. 30Entretanto Caleb, para acalmar o povo revoltado, que se levantava contra Moisés, disse: “Subamos e conquistemos a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. 31Mas os homens que tinham ido com ele disseram: “Não podemos enfrentar esse povo, porque é mais forte do que nós”. 32E, diante dos filhos de Israel, começaram a difamar a terra que haviam explorado, dizendo: “A terra que fomos explorar é uma terra que devora os seus habitantes: o povo que aí vimos é de estatura extraordinária. 33Lá vimos gigantes, filhos de Enac, da raça dos gigantes; comparados com eles parecíamos gafanhotos”.14,1Então, toda a comunidade começou a gritar, e passou aquela noite chorando. 26O Senhor falou a Moisés e Aarão, e disse: 27“Até quando vai murmurar contra mim esta comunidade perversa? Eu ouvi as queixas dos filhos de Israel. 28Dize-lhes, pois: ‘Por minha vida, diz o Senhor, juro que vos farei assim como vos ouvi dizer! 29Neste deserto ficarão estendidos os vossos cadáveres. Todos vós que fostes recenseados, da idade de vinte anos para cima, e que murmurastes contra mim, 30não entrareis na terra na qual jurei, com mão levantada, fazer-vos habitar, exceto Caleb, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 34Carregareis vossa culpa durante quarenta anos, que correspondem aos quarenta dias em que explorastes a terra, isto é, um ano para cada dia; e experimentareis a minha vingança’. 35Eu, o Senhor, assim como disse, assim o farei com toda essa comunidade perversa, que se insurgiu contra mim: nesta solidão será consumida e morrerá”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 105,6-23)
18ª Semana Comum
Quarta-feira 07/08/13

— Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!
— Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

— Pecamos como outrora nossos pais, praticamos a maldade e fomos ímpios; no Egito nossos pais não se importaram com os vossos admiráveis grandes feitos.
— Mas bem depressa esqueceram suas obras, não confiaram nos projetos do Senhor. No deserto deram largas à cobiça, na solidão eles tentaram o Senhor.
— Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
— Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.


Evangelho (Mt 15,21-28)
18ª Semana Comum
Quarta-feira 07/08/13


A mulher estrangeira

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depois de ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los  em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém

"Quem de manhã compreendeu os ensinamentos da sabedoria, à noite pode dormir contente." Tenha um Bom Dia!

QUARTA-FEIRA - TENHA UM DIA FELIZ! - "A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano." João Paulo II

Oração para o deprimido


Amado Senhor, às vezes sinto-me tão deprimido que não consigo nem rezar. Por favor, liberta-me deste cativeiro. Eu Te agradeço, Senhor, Pelo Teu poder libertador e, no poderoso nome de Jesus, expulso de mim o malígno: espírito de depressão, de ódio, de medo, de auto-piedade, de opressão, de culpa, de falta de perdão e qualquer outra força negativa que tenha investido contra mim. E os amarro e expulso em nome de Jesus. Senhor, arrebenta todas as cadeias que me prendem.

BOA NOITE!!! SE SOUBÉSSEMOS TUDO AQUILO QUE ESTÁ PARA ACONTECER AMANHÃ, A VIDA PERDERIA O SEU SENTIDO. POIS OS MISTÉRIOS QUE ELA NOS RESERVA SÃO OS INCENTIVOS PARA ACORDAR NO DIA SEGUINTE.

Dia da semana: Terça-feira - Dedicado aos: Santos - Anjos

TERÇOS – VÍDEOS

TERÇO DA DIVINA PROVIDÊNCIA
 

TERÇO DE CURA E LIBERTAÇÃO
 

TERÇO DA FÉ
 

TERÇO DO ESPÍRITO SANTO
 

TERÇO DA LIBERTAÇÃO CANTADO - JOÃO GREGÓRIO

TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS






"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO


LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Terço - Mistérios Dolorosos - Terça-feira e Sexta-Feira


Terço do Rosário: Mistérios Dolorosos




IMAGENS RELIGIOSAS


Transfiguração do Senhor - 06 de Agosto


Transfiguração do Senhor

A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas.
Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O". E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos".
A intenção de Jesus era a de fortalecer a fé destes três apóstolos, para que suportassem o terrível desfecho de Sua paixão, antecipando-lhes o esplendor e glória da vida eterna. Também foi Pedro, que depois, recordando com emoção o evento, nos afirmou: "Fomos testemunhas oculares da Sua majestade" (2 Pd 1, 16).
O significado dessa festa é, e sempre será, o mesmo que Jesus pretendeu, naquele tempo, ao se transfigurar para os apóstolos no monte, ou seja, preparar os cristãos para que, em qualquer circunstância, permaneçam firmes na fé no Cristo. Melhor explicação, só através das inspiradas palavras do Papa João Paulo II, quando nesta solenidade em 2002, nos lembrou que: "O rosto de Cristo é um rosto de luz que rasga a obscuridade da morte: é anúncio e penhor da nossa glória, porque é o rosto do Crucificado Ressuscitado, o único Redentor da humanidade, que continua a resplandecer sobre nós (cf. Sl 67, 3)".
Somente em 1457, esta celebração se estendeu para toda a cristandade, por determinação do Papa Calisto III, que quis enaltecer a vitória, do ano anterior, das tropas cristãs sobre os turcos muçulmanos que ameaçavam a liberdade na Europa.

Transfiguração de N. S. Jesus Cristo



Comem. litúrgica 06 de agosto.

Também nesta data: Senhor B. Jesus de Iguape -  Santos:  Felicíssimo, Máximo e Agapito

A liturgia de hoje comemora a festa da Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dos Evangelistas é São Mateus que refere por minúcias esse fato admirável da vida de Nosso Senhor.
Os Santos Padres ocupam-se muito do mistério da Transfiguração de Nosso Senhor, principalmente São Crisóstomo, que escreveu coisas admiráveis sobre o mesmo assunto. O que se segue, são pensamentos daquele Santo Padre, como os propôs aos ouvintes, explicando o evangelho do dia de hoje.
Nosso Senhor, tendo falado muitas vezes da sua Paixão e Morte, profetizara aos Apóstolos perseguição e morte cruel; tendo-lhes dado mandamentos positivos e severos, quis mostrar-lhes a magnificência e glória com que voltará no fim do mundo, provar e revelar-lhes, já nesta vida sua majestade, para animá-los e confortá-los nas tristezas presentes e futuras.
São Mateus (cap. 17, 1-13) escreve, contando o fato da Transfiguração:  "Seis dias depois, (isto é, depois da predição de sua Paixão e Morte) Jesus tomou a Pedro, Tiago e a João". Um outro Evangelista (Lucas 9, 28) diz:  "Oito dias depois". Não há contradição entre os dois, porque este conta o dia em que Jesus cursou perante os Apóstolos e o dia em que subiu o monte Tabor, quando São Mateus conta apenas os dias que estão entre estes dois fatos. Reparamos também a modéstia de São Mateus, que menciona os Apóstolos que mais do que ele, foram honrados por Nosso Senhor. Nesse ponto, segue o exemplo de São João, que minuciosamente refere os elogios com que Jesus distinguiu a Pedro.
Jesus tomou os  chefes dos Apóstolos e levou-os a um monte, a sós.  E transfigurou-se diante deles. Resplandeceu-se-lhe o rosto como o sol, e os vestidos tornaram-se brancos como a neve. Por que motivo Nosso Senhor levou só estes três Apóstolos?  Porque ocuparam um lugar saliente entre os demais. Pedro salientava-se pelo amor a Jesus; João era o mais querido de Nosso Senhor e Tiago por causa da resposta que juntamente com o  irmão dera ao Divino Mestre: "Nós beberemos o cálice". E não só por causa desta resposta, como também em virtude das suas obras, que provaram a verdade daquela asserção. Era tão odiado pelos judeus, que Herodes, para ser-lhes agradável, o mandou matar. Por que razão, disse Nosso Senhor aos Apóstolos: "Em verdade vos digo: alguns de vós aqui presentes não verão a morte, enquanto não tiverem visto o Filho do Homem em sua glória?" (Mt. 16, 28).  Com certeza para lhes estimular a curiosidade de ver aquela visão, da qual lhes falava e enchê-los do desejo de ver o Mestre rodeado da glória divina. 
"Eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele".  Por que apareceram essas figuras do Antigo testamento?  Há diversas razões que explicam esta circunstância. A primeira é esta:  Porque entre o povo dizia-se que Jesus era Elias, Jeremias ou um dos profetas do Antigo testamento, ficar-lhes-ia patente a grande diferença que existia entre o servo do Senhor, e que bem merecido fora o elogio que coube a São Pedro, por ter chamado Filho de Deus a Nosso Senhor.  Segunda razão:  Repetidas vezes inimigos de Nosso Senhor o acusavam de blasfêmias, da pretensão de dizer-se Filho de Deus" (Jo  9,  33).  Estas acusações eram freqüentes e  como proviessem de inveja, quis Nosso senhor mostrar que não transgredira a lei e nenhuma blasfêmia proferira, dizendo-se Filho de Deus.  Para este fim,  Jesus fez aparecer dois profetas de maior destaque. De Moisés era a lei, e não era admissível que justamente Moisés distinguisse com sua presença o transgressor da mesma que era Jesus Cristo, na opinião dos judeus. Elias, o grande zelador da honra de Deus, por seu turno,  nunca teria honrado com sua presença a Jesus Cristo se este de fato não fosse o filho de deus. Um terceiro motivo seria este:  Aparece um profeta que morreu e um outro que não sofreu a morte. Esta circunstância devia fazer compreender aos discípulos, que seu Mestre é o Senhor da vida e da morte, e seu reino é no céu e na terra. Um quarto motivo, o próprio Evangelista menciona: Para mostrar a glória da cruz e para animar os pobres Apóstolos, na triste previsão de sofrimentos. Os dois profetas falaram da glória, que na cruz seria manifesta, em Jerusalém;  (Lc 9, 31),  isto é, da sua Paixão e Morte.
Se Nosso Senhor levou consigo estes três Apóstolos, foi também porque deles havia de exigir uma virtude mais apurada que dos outros.  "Quem quer seguir-me, tome a sua cruz e siga-me". Os dois profetas do Antigo Testamento eram homens que, pela lei de Deus e pelo bem do povo, estavam sempre prontos a deixar a vida. Ambos, Elias e Moisés, usaram da máxima franqueza na presença de tiranos, este diante do Faraó, aquele diante de Achab; ambos se empenharam em favor de homens rudes e ingratos;  ambos foram quais vítimas de malícia daqueles, a que mais benefícios dispensaram; ambos trabalharam para exterminar a idolatria entre o povo. Tanto um como o outro desprezavam a riqueza.  Moisés e Elias eram pobres e viviam num tempo, em que os grandes servidores de Deus não possuíam o dom de fazer grandes milagres. É verdade que Moisés dividiu as águas  do mar; Pedro, porém, andou sobre as ondas, expulsou maus espíritos, curou muitos doentes e transformou a face da terra.  É verdade que Elias ressuscitou um morto;  os Apóstolos, porém, chamaram muitos mortos à vida, no tempo em que ainda não tinham recebido o Espírito Santo.  Jesus Cristo faz aparecer estes dois profetas, para apresentá-los aos discípulos, como modelos de firmeza e constância; como Moisés devem ser mansos e humildes; iguais a Elias, deviam ser zelosos e incansáveis; como ambos, prudentes e circunspectos. Elias passou fome durante três anos, por amor ao povo. Moisés disse a deus: "Perdoai-lhes os pecados e exonerai-me ou se assim não quiserdes, extingui meu nome do vosso livro". Tudo isso Jesus faz lembrar aos Apóstolos mostrando-lhes, em misteriosa visão, a glória de Elias e Moisés.
Propondo-lhes Elias e Moisés como modelos, a imitação dos mesmos ainda não é o ideal, que Jesus Cristo quer ver nos Apóstolos. Quando estes disseram:  "Senhor, se assim quiserdes, chamaremos fogo do céu, que destrua esta cidade",  talvez assim falaram lembrando-se de Elias, que de tal forma procedeu. Jesus, porém, respondeu-lhes: "Não sabeis de que espírito sois". (Lc 9, 55). Queria assim ensinar-lhes, que é melhor sofrer uma injustiça, quando se perceberam graças maiores. Não quer isto dizer que Elias não fosse santo e perfeito. Elias vivera num outro tempo, em que a humanidade, atrasada ainda na cultura, carecia de meios educativos mais fortes. O campo de ação dos Apóstolos não devIa ser o Egito, a terra de Moisés, mas o mundo inteiro; não era ao Faraó que haviam de contradizer, mas aceitar a luta do demônio, o tirano da maldade, vencê-lo e desarmá-lo.
E não o conseguiram dividindo as águas do mar. A tarefa era, armando-se do ramo de Jessé, dividir as águas furiosas do oceano da impiedade.  Reparemos bem as quantas coisas não amedrontaram os Apóstolos: a morte, privações e mil martírios não menos os intimidaram, que aos Judeus e o Mar Vermelho e as hostes de Faraó;  mas Jesus, seu Mestre, levou-os a tal grau de perfeição que não hesitaram em aceitar tudo. Para torná-los capazes de uma missão tão difícil, apresentou-lhes os dois grandes heróis do Antigo Testamento.
"Senhor, bom é estarmos aqui", disse São Pedro a Jesus.  Ouvindo as referências à Paixão e Morte do querido Mestre, o coração encheu-se de temor;  mas desta vez, faltando-lhe a coragem de dizer: "Longe de ti estas coisas", formulou os receios nas palavras já mencionadas. O monte onde se achavam, bem longe de Jerusalém, já era a seu ver uma garantia;  fazendo ainda três tendas para lá morar, dispensava perfeitamente a viagem a Jerusalém e removido o perigo do Mestre cair nas mãos dos inimigos. "Bom é estarmos aqui", com Elias, que chamou fogo sobre a montanha; com Moisés, que falou com Deus no cimo do monte - ninguém sabe que aqui estamos. Quem não descobre nestas palavras a profunda e sincera amizade  de São Pedro ao Mestre?  Os Evangelistas, referindo-se às palavras de São Pedro, dizem:  "Não sabia o que falava, pois tão atônito de medo se achava" (Mc 9, 5 e Lc 9,33).
Falando ainda, eis que uma nuvem os envolveu. Não era noite, era dia claro. A luz, o esplendor assombrava-os e atônitos caíram de rosto por terra. Qual foi a atitude de Cristo? Nem ele, nem Elias, nem Moisés, disseram coisa alguma. Mas da nuvem saiu a voz daquele que é a Verdade. Por que da nuvem? Porque deus sempre fala da nuvem. "Rodeado está de nuvens e trevas" (Sal 96, 2).  "O Filho do Homem vem entre as nuvens" (Dan 7, 13).  Saindo a voz da nuvem, não lhes restava dúvida que era a voz de Deus.
E eis que uma uma voz do meio da nuvem disse:  "Este é meu Filho muito amado, em quem me agradei;  ouví-o". No monte Sinai Deus publicou ameaças contra o povo. Aqui se via uma nuvem branca e lúcida. Pedro tinha falado em três tendas. Deus, porém,  mostrou uma única tenda, não feita por mão de homem;  daí a circunstância da aparição de uma luz claríssima e a audição de uma voz. Para não deixar dúvida sobre a pessoa em questão, Elias e Moisés desapareceram e a voz disse: "Este é meu filho muito amado".  Se é Ele o amado, o medo de Pedro é infundado. Embora já devesse estar convencido da divindade do Mestre, embora não tivesse dúvida da sua futura ressurreição, Pedro ainda é vacilante em sua fé.  Ouvindo agora a voz confirmante do Eterno Pai, deviam desaparecer-lhe os temores e as dúvidas. Se Ele é o Filho muito amado, o Pai não o abandonará. É seu amado, não só por ser seu filho, mas também por Lhe ser igual.  "Nele achei meu agrado",  quer dizer, pois: Ele é meu agrado, minha alegria, porque, como Filho, é igual ao Pai, é regido pela mesma vontade, é um com ele eternamente. Ouví-o.
R E F L E X Õ E S
Felizes os Apóstolos que foram achados dignos de ver o Divino Mestre com tanta glória e magnificência. Se quisermos,  poderemos também ver o mesmo Jesus, não como os Apóstolos no monte Tabor, mas numa glória incomparavelmente maior - naquele dia em que virá com toda glória e majestade, rodeado dos Anjos e Santos do Céu.  Todos os homens hão de ver como Ele virá sobre as nuvens. Julgando a todos dirá aos que se acharem à direita:  "Vinde, benditos de meu Pai, pois eu estava faminto e vós me destes de comer" (Mt 25, 34). E aos outros dirá: "Muito bem, servo fiel e bom:  pois que foste fiel em pouco, confiar-te-ei maiores bens; entra no gozo do contentamento do teu Senhor!" (Mt 25, 33).  A outros, porém, dirá: "Afastai-vos de mim, malditos,  e ide para o fogo eterno, que foi preparado para o demônio e seus anjos".  E ainda: "Servo mau e preguiçoso" (Mt 25).  E serão entregues aos algozes e, atados as mãos e os pés, atirados às trevas exteriores. Os justos, porém, fulgirão como o sol, ou mais do que ele.  Aquele dia será o horror  para os maus. Não carece de documentos, de provas, de testemunhas;  o eterno e justo Juiz supre tudo isso. Ele é acusador, testemunha e lançador da sentença. tudo sabe, nada lhe é incógnito. Naquele dia não haverá ricos e pobres, fracos e poderosos, protegidos e protetores - persistirão somente os fatos em toda a nudez, em toda a realidade. As máscaras hão de cair, e a verdade aparecerá em toda a clareza.
Afastemos de nós as vestes imundas do pecado, armemo-nos com as armas da luz, pratiquemos o bem e a glória de Deus nos revestirá.
Transfiguração do Senhor

Local nascimentoBelém
EspiritualidadeA Transfiguração, que faz parte do mistério da salvação, é bastante merecedora de uma celebração litúrgica. Remonta ao século V, no Oriente. Era celebrada em diferentes datas, até que o papa Calisto III elevou a festa à comemoração de toda a Igreja universal. Esse episódio foi relatado pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas e nele estavam presentes os apóstolos Pedro, João e Tiago. Mateus conta que Jesus tomou os três e os levou para o alto monte, o monte Tabor, localizado no coração da Galiléia, e ali foi transfigurado. Seu rosto ficou iluminado como o sol e suas vestes resplandecentes. Com isso, Jesus quis manifestar aos discípulos que ele era realmente o Filho de Deus, enviado pelo Pai. Pela grande paz e espiritualidade que sentiram, os apóstolos quiseram permanecer no monte, mas Jesus ensinou-lhes que era necessário sofrer muitas perseguições para se entrar na Glória definitiva.
Local morteJerusalém
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoOnipotente e Eterno Deus, que Vos dignastes mostrar a Vossos apóstolos a Glória de Vossa Majestade, concedei-me também a mim saber viver em austeridade e espírito combativo, para um dia ter a Graça de, Convosco, habitar na Pátria Eterna. Por Cristo Transfigurado, amém.
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Trasfiguração, Cremento(ab); Esózio; (bispo); Felecíssimo, Agapito, Genaro, Magno, Vicente e Estêvão(diác) (Márts); Jacó (er); Jordão justo e Pastor (Márts); Melásio(ab); Estápino(bispo)
FONTE: ASJ

Bem-aventurada Maria Francisca Rubatto - 06 de Agosto

Maria Francisca Rubatto
Bem-aventurada
1844-1904

Fundou o Instituto das Irmãs
Capuchinhas de Madre Rubatto
Em Carmanhola, cidade agrícola de intensa atividade pastoral, próxima de Turim, nasceu Ana Maria Rubatto, em 14 de fevereiro de 1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de virgindade, recusando, mais tarde, um casamento vantajoso. Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, como a morte de alguns irmãos pequenos e a perda dos pais, deixou a cidade. Foi para Turim, onde residia sua irmã mais velha.

São Justo e São Pastor - 06 de Agosto



Com alegria, toda a Igreja festeja neste dia, a Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual se encontra testemunhada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Neste fato bíblico, nós nos deparamos com o segredo da santidade para todos os tempos: “Este é o meu Filho bem-amado, aquele que me aprove escolher. Ouvi-o!” (Mc 9,7)

BELA TARDE PARA VOCÊ! - "Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..."


Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/08/2013

Ano C


Lc 9,28b-36

Comentário do Evangelho

Manter a face voltada para o Pai

O que faz com que o rosto de Jesus seja transfigurado, na sua oração, é que ele mantém a face voltada para o Pai. É a comunhão com o Pai que transfigura e revela o mistério do Filho. A sugestão de Pedro cai no vazio, pois é Deus quem os envolve na nuvem, isto é, os faz participar da intimidade divina. O medo que eles sentem corresponde à entrada na presença de Deus; eles sabem que ver Deus é morrer (Jz 6,23; 13,22; Ex 33,20). Na verdade, diz o evangelista, “[Pedro] nem sabia o que estava dizendo” (v. 33). O que Pedro não compreende é que a verdadeira tenda, o lugar da presença de Deus, é Jesus. A voz que sai da nuvem e interpreta o acontecimento retoma a voz por ocasião do batismo (3,22; Is 42,1); à diferença que, dessa vez, a declaração do Pai se abre aos discípulos: Jesus é um profeta poderoso em gestos e palavras – trata-se de escutá-lo.
Carlos Alberto Contieri, sj
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=06%2F08%2F2013

Vivendo a Palavra

Daniel profetizara sua visão gloriosa do Filho do Homem e Pedro, em sua carta, dá testemunho do que ouviu do Senhor Deus: «Este é o meu Filho amado: nele encontro o meu agrado.» Diante de tal glória, Jesus de Nazaré, o Cristo, deu-nos o exemplo e ensinou o caminho da humildade. Desçamos com Ele da montanha santa para servir aos irmãos no cotidiano da vida.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

A transfiguração de Jesus nos revela a distância que existe entre a glória à qual todos nós somos destinados e a situação na qual vivemos no presente porque os nossos pecados são o grande obstáculo para que a glória dos filhos de Deus se manifeste na sua plenitude. Mas a misericórdia divina vem em nosso socorro de modo que, pela graça, o pecado é vencido e nós somos transfigurados aos poucos até o dia da ressurreição, quando todos os que foram resgatados na morte com Cristo, irão viver com ele para sempre e, como diz o apóstolo São João, seremos semelhantes a Deus, porque o veremos tal qual ele é.
http://www.cnbb.org.br/liturgia/app/user/user/UserView.php?ano=2013&mes=8&dia=6

Meditação

Jesus se transfigurou enquanto rezava. Sinto que meu coração se transfigura quando resolvo entrar em comunhão íntima com Deus pela oração? - Meu testemunho de vida de oração consegue atrair outros para rezar? Em que circunstâncias? - É bom estarmos aqui! Disseram os discípulos. Onde e em que circunstâncias da via meu pensamento é o mesmo? - Procuro sempre escutar o que Jesus tem a me dizer? - Em situações de medo e insegurança, a quem me apego?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
http://www.a12.com/santuario/capela/meditacao.asp

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1 - “TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR - A CERTEZA DA VITÓRIA” -Diac. José da Cruz

Nem tudo o que reluz é ouro – Lembro-me bem deste provérbio que finalizava uma história no meu livro do antigo primário, ensinando-nos que nesta vida confundimos muita coisa com ouro valioso, mas que no fundo não passam de simples bijuteria. Há pessoas que passam esta vida correndo atrás de quinquilharias, sem nunca descobrir o tesouro que Deus quer nos dar.
Os apóstolos pensavam que o Reino que Jesus havia implantado, era igual aos reinos deste mundo, e que ele seria um Rei muito rico e poderoso que iria dominar a todas as nações fazendo de Israel a mais importante de todas as nações da terra. Eles tinham muitos planos em seus corações e mentes, por causa de serem seguidores de Jesus, que naquele momento estava desacreditado, mas que em um futuro bem perto iria manifestar toda a sua força e poder. Muitas vezes como os apóstolos, buscamos um Jesus que atenda as nossas necessidades e realize os nossos sonhos neste mundo, essa fé tão distorcida nos impede de conhecer realmente quem é Jesus e para onde a sua graça nos leva.
Podemos afirmar que esta narrativa da transfiguração do Senhor está no coração do evangelho de Marcos porque se trata de um momento de profunda comunhão dos discípulos com Jesus, que, ao transfigurar-se diante deles os introduz no mistério de Deus, que por sua vez revela quem é Jesus: O filho amado do Pai!
Ele não é simplesmente um profeta poderoso na linha de Elias, que foi arrebatado ao céu, nem um Líder como Moisés, principal protagonista da libertação do Povo da escravidão do Egito, esses dois personagens que aparecem ao lado de Jesus naquele momento, representam todo o antigo testamento que preparou o coração dos homens para o tempo da plenitude inaugurado por Jesus.
Quando a voz se fez ouvir do meio da nuvem que os envolveu, os discípulos olharam e só viram a Jesus, que estava sozinho. As escrituras antigas apontam para Jesus, pois nele Deus irá falar diretamente aos homens, sem intermediários.
Pedro queria construir três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés e outra para Elias, que estavam ali no monte Tabor onde poderia ser instalado o QG do grupo, de onde partiriam as ordens dadas por eles. Fazer tendas significa acomodar-se e interromper a caminhada porque já se alcançou o objetivo. Na verdade o apóstolo não sabia bem o que estava falando pois o Reino de Deus  requer planejamento e não se pode queimar etapas. Jesus transfigurado, tendo Moisés e Elias ao seu lado, era tudo o que Pedro queria, não precisaria enfrentar as cruzes do caminho, nem tribulações ou desencantos, sofrimentos e tribulações, o Reino já chegara e era uma realidade bem ali diante dele.
A humanidade toda iria se render à força do Reino de Cristo! Mas o brilho que seus olhos iriam contemplar no alto do monte, não seria do ouro e nem da prata com que talvez sonhasse mas à luz de Deus presente em Jesus, algo nunca visto, suas vestes ficaram brancas , de uma brancura jamais vista.
No Cristo transfigurado e proclamado solenemente Filho amado do Pai, descobrimos o nosso destino, Deus nos quer transfigurados, com vestes brancas resplandecentes, envolvidos pela sua Santidade que em Jesus eles nos dá.
Somos uma multidão de filhas e filhos amados do Pai que já participamos da vida de Deus ainda neste mundo, que um dia chegará para nós em plenitude. Jesus antecipou a glória que o envolveria na ressurreição, porém, nunca escondeu o que viria antes: a cruz da rejeição, o sofrimento e a paixão no calvário, e a morte na cruz. É disso que Pedro quer fugir ao construir as três tendas, é isso que às vezes nos causa angústia e medo.
Compreender a cruz e aceitar o calvário de cada dia, percorrer os caminhos desta vida que parecem tortuosos, mas sem tirar o olhar da glória Futura, como o profeta Daniel na primeira leitura dessa liturgia, pois na perspectiva da ressurreição vivemos esta vida em uma Igreja que não se fundamenta em fábulas ou lendas, mas sim no relato do apóstolo Pedro, segunda leitura desse domingo, que foi testemunha ocular do Cristo Transfigurado, que segundo ele, fez clarear o dia e nascer a estrela da manhã em nossos corações antes envolvido pelas trevas do pecado.
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2 - “ESCUTAI O QUE ELE DIZ!” - Olívia Coutinho

Estamos  refletindo neste mês de Agosto,  sobre a importância de vivermos bem a nossa vocação.
 Este  tempo especial, nos convida a  contemplarmos  a luz de Cristo, para que, iluminados por ela, possamos  viver a nossa realidade humana, dentro do plano de Deus, no respeito e no cuidado com a vida!
Somos  filhos e filhas  amados de Deus, que deseja percorrer o caminho que  Jesus percorreu, atualizando esta caminhada no contexto do mundo de hoje.
O Evangelho que a liturgia de hoje  nos apresenta, mostra-nos a belíssima cena da transfiguração de Jesus!
 “Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha para rezar. Enquanto rezava, Jesus transfigurou-se  diante deles. Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”.
A transfiguração de Jesus, revelou aos discípulos a Sua  intimidade com o Pai, assegurando-os da Sua ressurreição após Sua morte de cruz!
Naquele instante, os discípulos Pedro, Tiago e João, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai. A partir de então, eles, que andavam tristes, desapontados com as últimas revelações  de Jesus sobre a proximidade de sua morte, se encheram de alegria, com a  certeza de que a vida e ação de Jesus, não terminariam com a sua morte.
Hoje nós sabemos que a ação de Jesus no mundo, tornou mais forte ainda depois de  sua morte. Com a ressurreição, a vida de Jesus se amplia  no coração de quem se abre ao seu amor!
Assim como Pedro desejou construir três tendas para que eles pudessem ficar no alto da montanha com Jesus, longe dos perigos e sem precisar batalhar a vida, nós também, certamente desejaríamos  o mesmo. Esta,  pode  ser a  nossa grande tentação dos dias de hoje: buscar uma comodidade, um bem estar, sem pensar no outro.
Jesus é muito claro: rezar, ouvir e meditar a palavra de Deus é muito bom e O agrada muito, mas precisamos descer do alto da “montanha”, ir mais além, andar com os pés neste chão, com olhar  voltado para as margens do caminho, onde podemos  visualizar desde já, os rostos desfigurados de tantos irmãos!
Como seguidores de Jesus, precisamos sair de nossas tendas, do nosso  comodismo, descruzar os nossos braços, desvendar nossos olhos e nos por à caminho!
O episódio da transfiguração, deve nos animar ao longo de toda nossa vida, especialmente quando esta transfiguração mostra o lado da cruz. Não precisamos temer a cruz, pois Jesus nos provou  que a cruz, não é sinal de morte e sim, de vida, de vitória!
Guardemos dentro de nós, o brilho do rosto transfigurado de Jesus, o brilho que nos  iluminará nas nossas  escuras travessias!
FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olívia
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3 - Enquanto Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência. Padre Queiroz

Enquanto Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência.
Hoje é o segundo domingo da quaresma. O Evangelho narra a transfiguração de Jesus. Esta maravilhosa cena nos mostra como Jesus está lá no céu. Também Maria Santíssima e os santos. E mostra ainda como nós estaremos lá no céu.
Logo antes, Jesus havia dito aos discípulos: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” (Lc 9,23). Jesus estava sofrendo fortes críticas e humilhações. Eles estavam caminhando para Jerusalém, onde o próprio Jesus havia adiantado que seria preso e condenado à morte. Tudo isso causou uma enorme decepção e desânimo nos discípulos. A transfiguração veio dar-lhes ânimo e esperança. Que pelo menos eles permanecessem firmes na fé, durante a paixão de Jesus.
“Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz.” Deus Pai quis dizer aos discípulos, e a nós, que tudo o que Jesus falou e fez, ele assina em baixo. O apoio que Jesus recebeu foi pesado. Veio de Deus Pai e dos dois principais líderes do Antigo Testamento: Moisés e Elias. Eles representam o Antigo Testamento: A Lei (Moisés) e os profetas (Elias). A Boa Nova de Jesus veio em continuidade ao Antigo Testamento.
“Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu à montanha para orar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência...” Quando rezamos, Deus vem nos socorrer, e a sua ajuda é sempre apropriada e eficaz. A transfiguração de Jesus, antecipada por alguns instantes, como fruto da oração, mostrou aos discípulos a sua glória, e também a glória futura deles, se permanecerem fiéis naqueles momentos de crise.
Quando rezamos, Deus sempre vem e resolve os nossos problemas, sejam eles quais forem, mesmo que seja o desânimo na fé. Se rezarmos na hora de uma crise, recuperaremos a nossa identidade. O encontro pessoal e suplicante com Deus nos reabilita, nos reintegra na Comunidade. A oração pode ser individual ou comunitária, mental ou vocal, espontânea ou já feita, como os Salmos, o Terço, os cantos. O Pai Nosso é a oração por excelência. Depois dele vem a Ave Maria e o Glória ao Pai. Os cristãos costumam rezar essas três orações juntas.
“Sua roupa ficou muito branca e brilhante”. Isso mostra-nos que a natureza também deve ser transfigurada. Portanto, a nossa missão de transfiguradores do mundo é muito ampla.
Somos chamados a ir, aos poucos, vencendo o pecado, que nos desfigura, e ir nos transfigurando através da prática das virtudes e das boas obras, e também transfigurando o mundo.
“Pedro disse a Jesus: Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas...” Precisamos intercalar oração e ação. Não podemos fazer tendas, como queria Pedro, e instalar-nos na montanha, permanecer sempre lá. Na planície, lá em baixo, há pessoas precisando de nós. A transfiguração foi uma pequena antecipação do céu. Mas os discípulos ainda tinham uma longa caminhada na terra, a fim de implantar o Reino de Deus, que é de verdade, de justiça, de graça, de amor e de paz para todos. Em outras palavras, os discípulos de Jesus, de ontem e de hoje, são os transfiguradores do mundo.
“Apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra.” É aquela mesma nuvem que aparece várias vezes na Bíblia. Ela indica a presença da divindade e, ao mesmo tempo, oculta o mistério de Deus. É assim que acontece conosco; o normal aqui na terra é a vida na nuvem.
O recado vale também para nós, pois a Igreja Católica é Jesus continuado hoje no mundo. Precisamos acreditar nela. Por exemplo, agora nas eleições, colocar os critérios da Santa Igreja em primeiro lugar.
“Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem.” A manifestação da divindade nos assusta. Foi por isso que Jesus não se transfigurou diante de todos os Apóstolos, e muito menos diante do povo. Infelizmente nós não sabemos relacionar-nos com Deus, o que devia ser natural. Vivemos sozinhos e, quando Deus se manifesta, ficamos assustados.
O pecado nos desfigura, mas a força da Redenção é maior. Tanto que podemos cantar: “Ó feliz culpa, que mereceu tão grande Salvador” (Primeiro cântico da Missa da Vigília Pascal).
O manual da Campanha da Fraternidade nos traz a seguinte historinha:
Certa vez, um príncipe foi salvo por dois camponeses de aldeias próximas. Agradecido, deu a cada camponês um saco de sementes especiais, quase mágicas, que garantiriam grande produção.
Muitos anos depois, já coroado rei, voltou às aldeias para ver o resultado de sua oferta. O primeiro camponês era agora rico, dono de uma grande fazenda, mas vivia assustado, cercado de arame farpado e guardas, numa aldeia sem recursos, no meio da miséria dos vizinhos.
A segunda aldeia ele quase não reconheceu. Era agora uma comunidade maravilhosa, com boas escolas, estradas para escoar a produção, hospital, saneamento... uma beleza! É que o segundo camponês optou por partilhar com os vizinhos as magníficas sementes que recebera.
Nesta historinha, aparecem direitinho as duas maneiras de usar o dinheiro: conforme o plano de Deus e contra esse plano. Devemos fazer do dinheiro um agente de transfiguração, não de desfiguração.
A economia a serviço da vida. “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24).
Maria Santíssima nunca foi desfigurada pelo pecado. E ela é, depois de Jesus, a maior agente de transfiguração do mundo. Santa Maria, rogai por nós!
Enquanto Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência.
Padre Queiroz
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4 - Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência-José Salviano

”Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.”
Cor branca lembra pureza. Jesus, santo e puro imaculado. Deus e homem. Enquanto homem fazia quase todas as coisas que um home faz. Dizemos “quase”, porque Jesus não cometeu nenhum pecado. Não obstante as críticas maldosas a respeito de Madalena, Jesus foi puro e santo o tempo todo. Quem me dera poder imitá-lo, Jesus. Ser puro e santo todos os dias. Embora Jesus tenha se irado com os fariseus, sacerdotes e doutores da Lei, tudo isso Ele o fez em defesa do Reino de Deus cuja maneira de cultuar havia sido deturpada. Ele não estava combatendo ou atacando as pessoas em si, mas sim, o mal praticado por elas.
Prezadas irmãs, prezados irmãos. Nós também nos transfiguramos ao nosso modo. Quando pecamos, ficamos transfigurados negativamente, porque na nossa face fica estampado o pecado. Por outro lado, quando nos convertemos, quando mudamos de vida, quando nos arrependemos e procuramos um sacerdote para nos perdoar, ficamos puros pois a nossa face, resplandece o amor e a graça de Deus.
A transfiguração é mais uma demonstração de poder e força de Jesus o Filho de Deus. Nós também podemos ficar transfigurados de duas maneiras Transfiguração A: Uma transfiguração muito lamentável e ruim que é a transfiguração negativa, quando o pecado nos invade e domina a nossa personalidade e nossa alma. Lembra daquela menina carinha de anjo linda e ingênua de pura pureza que sorria e falava alto sem nenhuma malícia? Então. Já era. Veio um vendaval, uma ventania, e depois disso na festa de são João, sei lá onde foi e aquela linda e pura donzela não é mais ela. Nem parece a mesma está irreconhecível! Com uma feição infeliz e ao mesmo tempo revoltada, mulher experiente no sentido negativo com um filhinho para criar, porém sem o pai. Por falar em pai, o seu pai a expulsou de casa. Agora vive com a tia mais é só provisoriamente, porque a sua tia está prestes a reformular a sua vida. Agora irreconhecível e totalmente transfigurada no sentido lamentavelmente negativo, aquela que foi uma linda morena está sem família,sem amigos e sem o amor que a colocou nesta estrada cheia de curvas, espinhos e um horizonte indefinido e embaçado.
Transfiguração B: Ela era mulher madalena, que vivia das noites, muito preocupada com sua filhinha pois tinha medo de que um dia ela viesse a saber de tudo. Que vergonha! Que escândalo. Mais o que fazer? Precisava comprar comida para alimentar as duas. Mais eis que numa noite de verão o inesperado mais porém sonhado aconteceu. Alguém apareceu e era diferente dos demais. Não estava em busca de apenas aventura, mais queria conversar. Achando-a linda a perdoou, e a tirou daquele lugar salvando a sua alma da perdição. Assumiu a sua filha sem fazer perguntas, e providenciou um casamento cristão pois era um católico praticante.
Aquela mulher hoje está TRANSFIGURADA, em seu rosto está estampada a felicidade e a confiança em um Deus que ela não tinha ainda conhecido. Esse Deus que enviou um anjo para salvá-la daquele submundo obscuro e repugnante. UM DEUS QUE ATENDEU AS ORAÇÕES DA SUA MÃE.
REZEMOS AO SENHOR:
Deus pai todo poderoso tenha piedade daqueles que neste momento se embrenharam por caminhos obscuros e sem saída. Ilumina-os ó Pai. Para que encontrem uma saída para o CAMINHO , A VERDADE E A VIDA.
Sal.
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5 - E o Senhor transfigurou-se diante deles -Claretianos

Moisés representa a lei e Elias os profetas. A proposta de Pedro de fazer três tendas reflete o temor dos discípulos de ir a Jerusalém, onde os espera o sofrimento por causa da Palavra de Jesus. Por isso preferem a tranquilidade da montanha. Com a transfiguração, símbolo da ressurreição, Jesus tranquiliza-os confirmando que a vida triunfará sobre os projetos da morte.
Jesus diz a seus discípulos que se levantem e não tenham medo: “aproximando-se deles, toca-os e os acalma”. É o que faz conosco diariamente quando estamos angustiados e agoniados. Ao final do relato, Moisés e Elias desaparecem. Fica apenas Jesus, o Filho amado e predileto, aquele a quem devem ouvir.
O evangelista quer deixar claro nas comunidades cristãs que o Antigo Testamento, a realidade que nos rodeia, nossas atuações e relações, toda nossa vida deve ser vivida a partir de Jesus. Ele é o ponto de referência. A experiência de Jesus, apesar das dificuldades, deve ser uma experiência extraordinária que transfigure nosso medo em alegria e nos anime a descer da montanha para enfrentar a realidade com a Palavra e com o testemunho.
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Jesus vai lhe revelar a Sua glória

Segure firme nas mãos no Senhor e não tire o seu olhar de Jesus, porque Ele vai lhe revelar a Sua glória.

“Pedro, então, disse a Jesus: ‘Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias’.” (Lucas 9,33)

Hoje, celebramos a Festa da Transfiguração do Senhor. Esse acontecimento é tão importante, tão sublime que a Igreja a celebra como uma festa à parte de sua liturgia.
Antes da Sua Paixão, antes de passar por todos aqueles acontecimentos pascais de Seu sofrimento e de Sua morte, o Senhor antecipa Sua glória para Seus apóstolos. Ele sobe ao Monte Tabor e, ali, na presença de Pedro, Tiago e João, Jesus revela a Sua face transfigurada; mais do que isso, Ele revela a Sua messianidade, revela que é Cristo Messias, não por palavras, mas por aquilo que acontece.
Ao lado de Jesus aparece Moisés; do outro lado, Elias, que representa para nós os profetas – não houve profeta maior na história de Israel do que Elias. Do outro lado, está Moisés, aquele que trouxe a Lei Sagrada, a lei ao povo de Deus.
A vivência das Escrituras para os Judeus se resume nas leis e nos profetas. O Senhor, colocando-se ao lado de Elias e Moisés, está dizendo: “Aqui está quem é mais do que a Lei, aqui está quem é mais do que os profetas.
Quando as vestes destes homens e as de Jesus se transfiguram, elas ficam resplandescentes, revelam a glória definitiva, antecipam a glória para a qual o Senhor nos chamou a viver. A vida definitiva, a vida plena que Jesus veio trazer até nós é antecipada nessa Festa da Transfiguração.
Olhando para nossa vida, percebemos que todos nós passamos por sofrimentos e angústias, porque estamos num vale de lágrimas. As alegrias e as tristezas, os sofrimentos que passamos nesta terra são coisas passageiras. O que permanecerá será a glória que Deus reserva para aqueles que são fiéis, para aqueles que vivem as bem-aventuranças evangélicas. Seja qual for a situação pela qual você está passando, segure firme nas mãos no Senhor e não tire o seu olhar de Jesus, porque Ele vai lhe revelar a Sua glória.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
http://homilia.cancaonova.com/homilia/jesus-vai-lhe-revelar-a-sua-gloria/

LEITURA ORANTE

Lc 9,28b-36 - O Mestre se transfigura


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Este momento é muito especial no meu dia. 
Faço silêncio no meu coração e peço luz ao Espírito.
Rezo com o Bem-aventurado Alberione:
Mestre,
Tu que iluminas todo homem e és a própria verdade:
eu não quero raciocinar senão como Tu ensinas,
nem julgar senão conforme os teus julgamentos,
verdade substancial, dada a mim pelo Pai:
“Vive na minha
mente, ó Jesus Verdade”.

1. Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Leio atentamente a narrativa da Transfiguração em Lc 9,28b-36
Jesus levou Pedro, João e Tiago e subiu o monte para orar. Enquanto orava, o seu rosto mudou de aparência, e a sua roupa ficou muito branca e brilhante. De repente, dois homens apareceram ali e começaram a falar com ele. Eram Moisés e Elias, que estavam cercados por um brilho celestial. Eles falavam com Jesus a respeito da morte que, de acordo com a vontade de Deus, ele ia sofrer em Jerusalém. Pedro e os seus companheiros estavam dormindo profundamente, mas acordaram e viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. Quando esses dois homens estavam se afastando de Jesus, Pedro disse:
- Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
Pedro não sabia o que estava dizendo. Ele ainda estava falando, quando apareceu uma nuvem e os cobriu. Os discípulos ficaram com medo quando a nuvem desceu sobre eles. E da nuvem veio uma voz, que disse:
- Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!
Quando a voz parou, eles viram que Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram calados e naquela ocasião não disseram nada a ninguém sobre o que tinham visto.
A transfiguração é manifestação da glória da Ressurreição. Observo neste trecho do Evangelho a revelação do Filho nas palavras do Pai: “Este é o meu Filho, o meu escolhido. Escutem o que ele diz!”. Observo alguns símbolos:
. “Monte” – o monte indica o lugar de encontro com Deus.
. “Roupa brilhante”, (“luz”) ¬. Quanto mais luz coloco num ambiente escuro, mais claro ele se tornará. Quanto mais Palavra de Deus tiver em mim, mais a luz de Deus brilhará em minha vida.
. “Tendas” ou “barracas”- lugares de repouso e de oração.
. “Nuvem e sombra” simbolizam a presença de Deus.
Jesus se revela como verdadeiro Filho de Deus, Mestre a quem devo escutar e seguir em seu caminho de cruz e ressurreição.

2. Meditação (Caminho)
O que a Palavra diz para mim?
A fé e o amor me levam a ver de forma diferente as pessoas, imagem de Deus. Preciso me aproximar mais e escutar a Palavra. Esta é condição para aprender do Mestre, para converter-me e viver como filho de Deus, transformar minha vida e ser discípulo/a e missionário/a do Mestre Jesus Cristo. Como nos lembram os bispos, em Aparecida: Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço! – que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações. (DAp 14)

3. Oração (Vida)
O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda a Igreja na América Latina, contemplando o Senhor Ressuscitado:
"Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos na pessoa de Cristo (cf. Ef 1,3). O Deus da Aliança, rico em misericórdia, nos amou primeiro; imerecidamente amou a cada um de nós; por isso o bendizemos, animados pelo Espírito Santo, Espírito vivificador, alma e vida da Igreja. Ele, que foi derramado em nossos corações, geme e intercede por nós e, com seus dons nos fortalece em nosso caminho de discípulos e missionários.
Bendizemos a Deus com ânimo agradecido, porque nos chamou para sermos instrumentos de seu reino de amor e de vida, de justiça e de paz, pelo qual tantos se sacrificaram. Ele mesmo nos encomendou a obra de suas mãos para que cuidemos dela e a coloquemos a serviço de todos. Agradecemos a Deus por nos fazer seus colaboradores para que sejamos solidários com sua criação pela qual somos responsáveis. Bendizemos a Deus que nos deu a natureza criada que é seu primeiro livro para possamos conhecer a Ele e viver nela como em nossa casa." (DAp 24-25).

4. Contemplação (Vida)
- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Levo comigo a luz de Jesus transfigurado. Quanto mais esta luz levar em meus olhos, minhas mãos, minhas palavras, mais iluminado estará o mundo em que vivo.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=06%2F08%2F2013

Oração Final
Pai Santo, eu creio, mas aumenta a minha fé! Que a visão do Cristo Glorioso me dê força e coragem para viver como Ele viveu: fazendo o bem a todos e anunciando a Boa Notícia de que o teu Reino de Amor já mora em nós. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php