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Maria da Encarnação
(Bárbara Avrillot)
Bem-aventurada
1566-1618
Ela
nasceu em Paris, no dia 1o de fevereiro de 1566, e se chamava Bárbara Avrillot,
filha do senhor de Champstreaux, riquíssimo, influente na corte francesa e na
vida religiosa por ser um homem muito devoto, assim como sua descendência.
Como era costume na
época, apenas adolescente Bárbara foi enviada às Irmãs Menores da Humildade de
Nossa Senhora, que habitavam nas proximidades. Regressou à família aos catorze
anos e não pôde optar pela vida religiosa, pois aos dezesseis anos foi entregue
como esposa ao visconde de Villemor, Pedro Acário, senhor de muitas terras,
muito atuante na política da corte e cuja influência era tão forte quanto à de
sua família, possuidor de costumes sérios e seguidor dos preceitos cristãos. Tiveram
seis filhos.
O rei Henrique IV,
após desfazer a Liga política à qual seu marido pertencia, mandou-o para o
exílio e confiscou-lhe todos os bens. Foram quatro anos de várias atribulações
financeiras e aflição de espírito. Porém Bárbara não se abateu, tomou a defesa
do marido, não se detendo até provar a inocência dele e reaver todos os bens.
Foi com essa fibra que educou os filhos com generosidade, no respeito e no
serviço aos mais pobres, doentes e mais desamparados. Ensinou-os a viver de
maneira simples, sóbria, modesta, e no amor à verdade, pois a verdade é Cristo.
Ensinou-lhes, também, o espírito de sacrifício e a força de vontade perante as
dificuldades.
Nesse período,
conheceu o religioso Francisco de Salles, depois também fundador e santo pela Igreja,
o qual aprovava sua atitude e comportamento, vindo a tornar-se o seu diretor
espiritual. Em 1601, ela leu os escritos de Teresa d'Ávila e desejou, ela
mesma, uma leiga, fazer todo o possível para introduzir na França a reforma
carmelita. Um ano depois, acolheu as primeiras vocações e obteve a autorização
do rei, o qual lhe dispensava uma grande consideração, e, em 1603, o papa
Clemente VIII enviou-lhe sua autorização para a fundação, portanto ela pôde
construir o primeiro mosteiro carmelita na França. Depois, com os outros, que
vieram em seguida, houve uma forte influência na espiritualidade católica de
seu tempo. Três de suas filhas entraram no Carmelo de Amiens.
Em 1613, morreu seu
marido e só então ela tomou o nome de Maria da Encarnação, tomando o hábito e
jurando os votos a uma de suas filhas, que se tornara a abadessa do mosteiro de
Amiens, onde ela permaneceu durante algum tempo, para depois estabelecer-se no
de Pontoise. Manteve-se sempre ativa e preparada para discussões sobre o tema
da fé com personagens próprios e auto-reveladores e sempre humilde e afetuosa
como simples carmelita de sua comunidade.
Maria da
Encarnação, madame Acário, é considerada a "madre fundadora do Carmelo na
França" porque contribuiu para a difusão da reforma carmelita de Santa
Teresa d'Ávila, mais do que todos, em solo francês. Ela terminou os seus dias
num leito de dor em Pontoise. E ao morrer, no dia 18 de abril de 1618, recitou
várias vezes os salmos 21 e 101. Esse dia era Quinta-Feira Santa.
Santa Maria da Encarnação
Hoje comemoramos Santa Maria da Encarnação, nascida em 1 de
Janeiro de 1565, em Paris. Seu nome de batismo era Bárbara. Casou-se aos 16
anos com Pedro Acário, que era um rico senhor, com quem teve seis filhos. Seu
marido foi exilado, seus bens confiscados, e defendeu seu marido até provar sua
inocência.
Sempre ensinou os seus filhos, o amor a verdade o respeito
aos mais pobres e desvalidos, e que viver de maneira simples, sóbria, modesta e
temente a Deus, ensinando o espírito de sacrifício e a força de vontade perante
as dificuldades. Com seu exemplo fez com que os infelizes, os aflitos, os
doentes, os encarcerados encontravam nela amparo e proteção.
Quando seu esposo morreu no ano de 1613, ingressou na Ordem
das carmelitas, jurando obediência "a própria filha, eleita abadessa do
convento de Amiens. Morreu no convento carmelita de Prontoise tendo sofrido
seus últimos dias num leito de dor. Morreu no dia 7 de fevereiro do ano 1618
era uma quinta feira-santa.
Santa Maria da Encarnação | |
Nascimento | No ano de 1565 |
Local nascimento | Paris |
Ordem | Religiosa Carmelita |
Local vida | França |
Espiritualidade | Santa Maria da Encarnação, cujo nome anterior era Acaria, nasceu em Paris, no dia 1º de Janeiro de 1565. Seu nome de batismo era Bárbara. Casou-se aos 16 anos com um rico senhor, chamado Pedro Acário, e foi mãe de seis filhos. Passou por várias atribulações e aflição de espírito. Seu marido foi exilado, seus bens confiscados. Tomou a defesa do marido, não se detendo até provar a inocência dele. Educou os filhos no amor à verdade, no respeito e no serviço aos mais pobres e desvalidos. Ensinou-os a viver de maneira simples, sóbria, modesta e temente a Deus. Ensinou-lhes também o espírito de sacrifício e a força de vontade perante as dificuldades. E o fez mais com seu exemplo do que com palavras: os infelizes, os aflitos, os doentes, os encarcerados encontraram nela amparo e proteção. Assentou na França as Carmelitas e apoiou a obra das vocações. Morto seu esposo em 1613, ingressou ela na Ordem das Carmelitas, jurando obediência à própria filha, eleita abadessa do convento de Amiens. Terminou os seus dias num leito de dor no convento carmelita de Pontoise. E ao morrer no dia 7 de fevereiro de 1618, recitou várias vezes os Salmos 21 e 101. Era quinta-feira santa do ano 1618. |
Local morte | Pontoise (França ) |
Morte | 7 de fevereiro de 1618 |
Devoção | Ao amor a Deus, à verdade, e à vida contemplativa |
Outros Santos do dia | São Galdino, Eleotério, Cosme, Eugênio, Eusébio(bispos); Perfeito(presb); Apolônio, Atanásio (confes); Cirop, Corebo, Calógero (mártires); Galdino e Cenuíno (bispos); Ala e Abraão (confs); Marta da Encarnação (beata). FONTE: ASJ |
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