HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 25/08/2025
ANO C

Mt 23,13-22
Comentário do Evangelho
A Hipocrisia dos fariseus

Jesus faz um forte sermão contra a hipocrisia dos chefes religiosos de Israel – e de todos os tempos – com um vocabulário pesado, com sete “ais”, que vão de hipócritas e condutores cegos até serpentes e raça de víboras. A forte crítica vale para todos os que se encontram na situação por ela denunciada, sejam religiosos ou não. É uma oportunidade para a reflexão pessoal. – Fazemos muitas coisas boas e as pessoas têm de nós uma boa impressão. Nós mesmos, porém, conhecemos as nossas limitações e nossos defeitos. Podemos ficar vermelhos ao sermos elogiados porque conhecemos nossa verdade. A humildade impede que nos gloriemos e nos impele a continuar nosso bom trabalho. Ao contrário, a hipocrisia leva as pessoas a aparentar conscientemente o que não são.Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2019’, PaulinasFonte: https://catequisar.com.br/liturgia/que-e-mais-importante-mt-2313-22/ (26/08/2019)
Comentário do Evangelho
O que é mais importante: a oferenda ou o altar, que santifica a oferenda?

No texto de hoje se inicia a seção dos sete “ais”, quando Jesus denuncia a hipocrisia dos escribas e dos fariseus. As sete ameaças, inspiradas no profeta Isaías, contrapõem-se às bem-aventuranças do Sermão da Montanha. Na primeira, eles são acusados de não aceitarem a Boa-Nova do Reino e, com isso, não guiarem o povo para acolhê-la. Em vez disso, interpretam a Lei em benefício próprio, não aderindo a uma vida de conversão anunciada pelo Messias. Na segunda, a crítica recai sobre seu zelo missionário, que leva à perdição dos prosélitos, ao impor-lhes um jugo pesado da Lei, fazendo-os muitas vezes mais fanáticos que seus próprios mestres, o que merece duplamente a condenação eterna. Na terceira, Jesus, chamando-os de guias insensatos e cegos, os adverte acerca do juramento. Eles se utilizam de sutileza na interpretação da Lei para livrar-se do compromisso de juramento. As distinções entre santuário e ouro do santuário, assim como altar e oferenda sobre o altar, são falaciosas. O juramento se dirige a ambas as coisas. Assim, a hipocrisia destrói a religião e a vida, porque é contrária à verdade de Deus.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/o-que-e-mais-importante-a-oferenda-ou-o-altar-que-santifica-a-oferenda-25-08-2025
Reflexão
O discurso de Jesus que hoje lemos é duro e polêmico, sobretudo pelo tom dado pela palavra “hipócritas”. Hipocrisia é a arte do fingimento, atitude daquele que tende a exortar e a proclamar um conjunto de práticas que não é capaz de tornar realidade na própria vida. Jesus fica indignado contra todos que defendem a lógica do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, entre eles os fariseus e os doutores da Lei, ou escribas. Inicialmente professores e secretários da corte real, os doutores da Lei se tornaram, depois do exílio, importantes personagens no ambiente sacerdotal, pois eles cuidavam da transcrição da Lei, sendo seus tradutores e intérpretes. Naquele contexto, eram como os advogados hoje, mas com ainda mais prestígio e autoridade. Jesus critica a hipocrisia com que muitos deles agiam ou impunham obrigações ao povo.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/25-segunda-feira-10/
Reflexão
«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus»
P. Marc VAILLOT(París, França)
Hoje, uma vez mais, o Evangelho mostra como a bondade de Deus que vela por nossa felicidade se transforma. Indica-nos claramente quais são as fontes: a verdade, o bem, a retidão, a justiça, o amor… e todas as virtudes. Avisa-nos também para que não caiamos nas armadilhas —excessos, luxúrias, decepções, em uma palavra, pecados - isso nos impediria de alcançar tal felicidade.Jesus utiliza sua divina autoridade para nos mostrar claramente o carácter absoluto do bem, que devemos perseguir, e o do mal, que devemos evitar a todo custo. Daí, sua viva e amável exortação a respeitar a carta magna da vida cristã: as boas-venturanças, vias que dão o acesso à Felicidade. Paralelamente, encontramos o tom ameaçador utilizado no Evangelho de hoje: as Maldições daqueles atos destruidores que sempre devem ser evitados. O mesmo Coração sagrado, o mesmo Amor é o que dita as Boas aventuranças (cf. Mt 5,1 ss) e as Maldições.É muito importante entender que são tão importantes tanto uns como outros para quem quiser se salvar: «Bem-aventurados» os pobres; os corações sedentos de justiças; as almas misericordiosas… «Ai de vocês!»… quando escandaliza aos outros; quando ensina e não o põe em prática; quando corrompe a doutrina sã; quando desvia aos outros do caminho reto…Jesus completa com firmeza: quanto maior seja sua responsabilidade ante os outros, mais forte será a maldição que recairá sobre vocês. Nosso Senhor, nesta passagem está se dirigindo aos notáveis: «Ai de vocês, escribas e fariseus hipócritas!» (Mt 23,13 ss).Apliquemos a nossas vidas este ensinamento divino. Nossas boas e nossas más ações têm sempre um duplo impacto: um, que recai sobre nós mesmos, pois cada ação nos melhora ou nos assola.; o outro, considerando nossa situação de adultos, pais, mestres, responsáveis sob qualquer aspecto, cada um de nossos atos pode ter repercussões, boas ou más, insuspeitáveis: «A vida não é tempo que passa, senão tempo de encontro» (Francisco).E teremos que prestar contas disso ao amor de Deus!
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Formamos um só corpo em Cristo, ricos e pobres, escravos e livres, sãos e doentes; e há apenas uma cabeça da qual tudo deriva: Jesus Cristo. E como acontece com os membros de um único corpo, cada um deve cuidar dos outros e de todos» (São Gregório Nazianzeno)
- «Deus —como dom— revelou-nos o seu Santo Nome: devemos guardá-lo na memória, num silêncio de adoração amorosa. No entanto, nenhuma palavra foi tão abusada quanto a palavra "Deus"» (Bento XVI)
- «A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando se atribui uma certa importância mágica a certas práticas, de outra forma, legítimas ou necessárias (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 2.111)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-25
Reflexão
«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Fechais aos outros o Reino dos Céus»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, o Senhor nos quer iluminar sobre um conceito que em si mesmo é elementar, mas que poucos chegam aprofundar: guiar para o desastre não é guiar à vida, senão à morte. Quem ensina morrer ou matar aos demais não é um mestre da vida, senão um “assassino”.O Senhor hoje está —diríamos— de mau-humor, está justamente enfadado com os guias que extraviam ao próximo e lhe tiram o gosto de viver e, finalmente, a vida: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Percorreis o mar e a terra para converter alguém, e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes mais do que vós» (Mt 23,15).Há gente que tenta de verdade entrar no Reino dos Céus, e tirar esta ilusão é uma culpa verdadeiramente grave. Têm se apoderado das chaves da entrada, mas para eles representam um “brinquedo”, algo chamativo para ter pendurado no cinturão e nada mais. Os fariseus perseguem os indivíduos, e “andam a caça” para levá-los a sua própria convicção religiosa; não à de Deus, senão à própria; com o fim convertê-los não em filhos de Deus, senão do inferno. O seu orgulho não eleva ao céu, não conduz à vida, senão à perdição. Que erro tão grave!«Guias —diz-lhes Jesus— cegos! Filtrais um mosquito e engolis um camelo» (Mt 23,24). Todo está trocado, revolvido; o Senhor repetidamente há tentado destampar as orelhas e desvendar os olhos dos fariseus, mas diz o profeta Zacarias: «Eles, porém, não quiseram escutar: voltaram-me as costas, revoltados, e taparam os ouvidos para nada ouvir» (Za 7,11). Então, no momento do juízo, o juiz emitirá uma sentença severa: «Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!» (Mt 7,23). Não é suficiente saber mais: faz falta saber a verdade e ensiná-la com humilde fidelidade. Lembremo-nos do que disse um autêntico mestre da sabedoria, Santo Tomás de Aquino: «Enquanto louvam a sua própria bravura, os soberbos envilecem a excelência da verdade!».https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-25
Reflexão
“Não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão” (2º mandamento do Decálogo)
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, consideramos o 2º Mandamento da Lei de Deus: “Não pronunciarás o nome de Deus em vão”. Na verdade, devemos respeitar o nome do Senhor. Jesus reprova aos escribas e fariseus o fato de abusarem do nome de Deus, dado que — mediante uma casuística complexa que tinham inventado — sabiam encontrar subterfúgios para usar o juramento de modo retorcido (sempre em benefício próprio!).Deus revelou-nos o seu Santo Nome — como um dom— devemos guardá-lo na memória, num silêncio de adoração amorosa. Porém, de nenhuma palavra se tem abusado mais do que da palavra “Deus”. Um só exemplo: no cinto dos uniformes do exército nazi estava gravada a frase “Deus conosco”. Aparentemente, o nome de Deus era honrado, mas —na realidade— era gravemente profanado para os seus próprios fins. Essas profanações do seu nome vão desfigurando o rosto de Deus, até o tornar irreconhecível.—Meu Deus, quero adorar-te invocando muitas vezes o teu Nome “três vezes Santo”, e desejo elevar o teu doce nome de Deus-Homem: Jesus!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-25
Comentário do Evangelho
Jesus revela a hipocrisia dos fariseus: «Misericórdia quero, e não sacrifícios»
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Hoje vemos a Jesus irritado como poucas vezes. E é que fariseus e escribas conseguem o impossível: incomodar a Deus e às pessoas! São dos que “não fazem” e, ao mesmo tempo, “não deixam fazer”. “Não fazem” o que eles mesmos dizem que devemos que fazer: dão mal exemplo. E, ao mesmo tempo, “não deixam fazer” porque fazem fazer (se inventam) muitos ritos que Deus não pede…—O que é, pois, l que Deus pede? «Amor quero e não sacrifícios».https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-25
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Jesus critica fariseus e mestres da Lei que não abrem, mas fecham o Reino dos Céus. Não entram no Reino nem permitem entrar quem o deseja. Percorrem mar e terra “para converter alguém”, e quando o conseguem, tornam-no “merecedor do inferno” duas vezes pior do que eles. Valorizam mais o ouro do Templo do que o próprio Templo, a oferta do que o altar, quando são o Templo e o altar que dão valor àquilo que está neles. Na feliz contramão, Paulo tem sempre os tessalonicenses em suas orações. Agradece a Deus a fé viva deles, que se manifesta na caridade, e mantém-se na vigilante esperança de Jesus, o Filho, que um dia voltará dos céus até nós.ColetaÓ DEUS, que unis os corações dos vossos fiéis num único desejo, concedei ao vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis, para que na instabilidade deste mundo nossos corações estejam ancorados lá onde se encontram as verdadeiras alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=25%2F08%2F2025&leitura=meditacao
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