quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Oração do Angelus - Padre Antonello - Como rezar o Ângelus




Como rezar o Ângelus:

1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...

2) Eis aqui a serva do Senhor.

- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...

3) E o Verbo Divino se fez homem,

- e habitou entre nós.
Ave Maria...

4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,

- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)

Terço - Mistérios Gloriosos - Quarta-Feira e Domingo


Terço do Rosário: Mistérios Gloriosos





"Mediante o Rosário, o povo cristão aprende com Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo, e a experimentar a profundidade do seu amor."
São João Paulo II

terça-feira, 2 de setembro de 2025

AO ENTRAR QUE VENHA COM DEUS... AO SAIR QUE DEUS TE ACOMPANHE…

Pela nossa relação com toda a criação - O Vídeo do Papa - setembro de 2025



Canal do Youtube - O Video do Papa

Publicado em 03 de set. de 2025

Este mês, o Papa Leão XIV convida-nos a rezar “pela nossa relação com toda a criação”. Inspirados em São Francisco de Assis, o Papa convida-nos a experimentar a nossa interdependência com todas as criaturas, amadas por Deus e dignas de amor e respeito.

A intenção de oração de setembro insere-se num momento especial: o Tempo da Criação, que une cristãos de diversas denominações em oração e ação pelo cuidado da terra. Simultaneamente, celebramos dois aniversários importantes: os 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis e o 10.º aniversário da encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco.

Leão XIV encoraja-nos a descobrir a presença de Deus na criação e a sentirmo-nos responsáveis pela nossa casa comum. Rezemos juntos, através deste vídeo realizado pela Rede Mundial de Oração do Papa em colaboração com o Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

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Rezemos para que, inspirados em São Francisco, experimentemos a nossa interdependência com todas as criaturas, amadas por Deus e dignas de amor e respeito.

Senhor, Tu amas tudo o que criaste,
e nada existe fora do mistério da tua ternura.
Cada criatura, por mais pequena que seja,
é fruto do teu amor e tem um lugar neste mundo.

Mesmo a vida mais simples ou mais breve é envolvida pelo teu cuidado.
Como São Francisco de Assis, hoje também queremos dizer:
"Louvado sejas, meu Senhor!".

Através da beleza da criação,
Tu revelas-te como fonte de bondade. Nós te pedimos:
abre os nossos olhos para te reconhecer,
aprendendo com o mistério da tua proximidade a toda a criação
que o mundo é infinitamente mais do que um problema a resolver.
É um mistério a ser contemplado com gratidão e esperança.

Ajuda-nos a descobrir a tua presença em toda a criação,
para que, reconhecendo-a plenamente,
nos sintamos e saibamos responsáveis por esta casa comum
na qual nos convidas a cuidar, respeitar e proteger
a vida em todas as suas formas e possibilidades.

Louvado sejas, Senhor!
Amém.

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA SETEMBRO DE 2025



Intenção

Pela nossa relação com toda a criação

Rezemos para que, inspirados em São Francisco, experimentemos a nossa interdependência com todas as criaturas, amadas por Deus e dignas de amor e respeito.
Oração

Senhor, tu amas todos os seres
e não detestas nada do que fizeste (Sab 11, 24).
Cada criatura, Pai, é objeto da tua ternura,
e tu dás a cada uma um lugar no mundo.
Maravilhamo-nos ao contemplar
que a mais efémera vida
do ser mais insignificante é objeto do teu amor,
e que, mesmo nesses poucos segundos de existência,
Tu o rodeias com todo o teu carinho.

«Louvado sejas, meu Senhor», como dizia São Francisco.
Hoje, juntamo-nos a este cântico e dizemos,
todos juntos e a uma só voz, «Louvado sejas».
É através da grandeza e da beleza das criaturas,
que conhecemos por analogia o seu Criador (Sab 13, 5).
Por isso, Senhor, cremos profundamente
que o mundo é algo mais do que um problema a resolver:
é um mistério jubiloso que contemplamos
com alegre louvação.
Dá-nos a graça de nos reconhecermos seres amados,
cada um de nós querido e desejado por ti,
concebido no teu coração, fruto do teu pensamento.

«Louvado sejas, Senhor», que te manifestas
quando o sol brilha e quando a noite cai,
presente na diversidade de tudo o que foi criado.
Quando tomamos consciência do teu reflexo
em tudo o que existe,
o nosso coração experimenta o desejo
de te adorar em todas as tuas criaturas…
Louvado sejas, Senhor!
Amém.

Reflexão

Durante este mês de setembro rezemos para que, inspirados em São Francisco de Assis, experimentemos a nossa interdependência com todas as criaturas, amadas por Deus e dignas de amor e respeito.
O Papa convida-nos a darmo-nos conta da nossa interdependência com todas as criaturas, profundamente enraizada na tradição cristã do respeito e do cuidado pela Criação. Esta intenção, que celebra o 800.º aniversário do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, oferece uma rica base para refletir sobre a nossa relação com o meio ambiente e todas as formas de vida.
Na encíclica "Laudato si'", o Papa Francisco recorda-nos que tudo no mundo está ligado e que o bem-estar humano não pode ser separado do bem-estar do planeta e dos seus outros habitantes. Este conceito de interdependência convida-nos a refletir sobre a forma como as nossas ações afetam o mundo natural e a procurar maneiras de viver que promovam a harmonia e o equilíbrio: «tudo está relacionado, e todos nós, seres humanos, caminhamos juntos como irmãos e irmãs numa peregrinação maravilhosa, entrelaçados pelo amor que Deus tem a cada uma das suas criaturas e que nos une também, com terna afeição, ao irmão sol, à irmã lua, ao irmão rio e à mãe terra» ("Laudato si'", 92). Tanto a "Laudato si'" quanto a posterior "Laudate Deum" enfatizam a necessidade de uma ação coletiva para enfrentar os desafios ambientais.
A intenção de oração deste mês recorda-nos que todos temos um papel a desempenhar na proteção da criação, o que implica apoiar políticas ambientais responsáveis, adotar estilos de vida mais sustentáveis e trabalhar juntos, como comunidade global, para alcançar mudanças significativas.

Atitudes

Abertura à Criação
Dás testemunho da tua fé e do teu amor por Deus com gestos concretos de respeito e cuidado amoroso para com o próximo e toda a criação? Este ano jubilar da esperança oferece-te a oportunidade da verdadeira conversão, vivendo de forma nova aquilo que desejas mudar em ti.

Reconhecer a vida em todas as suas formas
Reserva todos os dias um tempo para reconhecer a vida em todas as suas formas e Deus presente em tudo e em todos. Cultiva uma atenção serena do coração. Esta prática irá ajudar a encontrares-te com o melhor de ti e a oferecê-lo nos encontros com outros e em toda a tua vida.

Cultivar amor e respeito
Que gestos simples podes realizar para acrescentar amor e respeito à tua volta? Através deles podes contribuir para que se rompa a lógica do egoísmo reinante.

Conscientes da nossa interconexão
Tens consciência de estar em relação com todos e com tudo? O que fazes, pensas e decides tem uma repercussão universal. Pede ao Senhor a graça de o seguir em tudo, para que semeies amor com os teus gestos e contribuas para a santificação dos irmãos e de toda a criação.

Aprender a ver Deus em todas as coisas
Parar várias vezes ao longo dos teus dias e pausar o teu ritmo fará com que cresças na consciência da presença de Deus em ti, nos teus irmãos, na criação e em cada situação que vives. Se assim o fizeres, rapidamente verás crescer em ti uma alegria contagiante.

https://redemundialdeoracaodopapa.pt/intencoes_mensais/setembro-2025-intencao-do-papa/

NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO


NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 1º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 2º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 3º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 4º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 5º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 6º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 7º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 8º DIA

- NOVENA PEDINDO A CURA DA DEPRESSÃO - 9º DIA

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 02/09/2025

ANO C


Lc 4,31-37

Comentário do Evangelho

A Autoridade de Jesus


Jesus, vindo de Nazaré, chega a Cafarnaum, um importante centro de seu ministério. Seus ensinamentos impressionam, pois diferem da abordagem comum dos mestres da Lei, transmitindo uma autoridade única vinda de Deus. Durante um culto na sinagoga, um homem possuído por um espírito maligno se revela, reconhecendo Jesus e reagindo de forma hostil à sua presença. O demônio tenta impedir a ação do “Santo de Deus”, aquele que veio para estabelecer o Reino e derrotar as forças do mal. No entanto, a palavra de Jesus, poderosa e autoritária, não apenas silencia o espírito, mas o expulsa, libertando o homem sem que ele sofra mais danos. As pessoas ficam maravilhadas com a eficácia e autoridade da palavra de Jesus. O mal é derrotado pela misericórdia do Messias, que age em favor dos oprimidos, libertando-os da influência demoníaca. Sua fama se espalha rapidamente, atraindo aqueles que veem nele a esperança de transformação. Que possamos permitir que a força da Palavra de Deus afaste o mal e nos ajude a reconhecer a ação do Salvador em nossas vidas!
https://catequisar.com.br/liturgia/a-autoridade-de-jesus-2/

Comentário do Evangelho

Falava-se a respeito dele em todo lugar da redondeza


De Nazaré, Jesus parte para Cafarnaum, grande centro de atuação de seu ministério. O ensinamento encanta as pessoas porque não era comum entre os mestres da Lei. O Cristo fala com a autoridade dada por Deus. Na sinagoga, local de estudo e de oração da Palavra de Deus, aparece um homem possuído por um demônio. O espírito mal reconhece Jesus e se incomoda com sua presença. Grita com voz forte para impedir a ação do “Santo de Deus” que veio anunciar e instaurar o Reino, destruindo o poder de Satanás. O poder da Palavra de Jesus não só faz calar, mas também expulsa o demônio, que não tem mais poder de causar dano algum ao homem. Todos se surpreendem porque a palavra, além de ter autoridade, é eficaz. O mal é vencido pela misericórdia do Messias, que age em favor dos necessitados, libertando-os dos poderes demoníacos. Sua fama se espalha pela redondeza. Muitos o buscam porque veem nele a esperança de dias melhores. Deixemos que força da Palavra de Deus expulse todo mal e nos faça reconhecer ação do Salvador em nossa vida!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/falava-se-a-respeito-dele-em-todo-lugar-da-redondeza-02092025

Reflexão

O mal faz parte do mundo. De diversos modos, os poderes espirituais do mal conspiram contra o ser humano, mesmo nos lugares mais santos. Por isso rezamos regularmente, na oração que Jesus nos ensinou: “Livrai-nos do mal”. Ao vencer os demônios, símbolo do mal e do pecado, Jesus cumpre o plano de Deus. Sua ação messiânica é exatamente eliminar pela raiz esse poder que corrompe o ser humano e a sociedade. Através do testemunho de fé, o cristão (filho da luz) realiza a mesma missão e, por isso, deve constantemente denunciar e combater o mal que vê no mundo (as trevas). É interessante notar que a expressão “Santo de Deus”, utilizada nesta narrativa, aparece apenas uma vez no Evangelho de Lucas e outras duas em todo o Novo Testamento.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/2-terca-feira-10/

Reflexão

«Eles ficavam maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade»

Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol
(Barcelona, Espanha)

Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Certamente, ainda que o Senhor não tivesse estudado (cf. Jo 7,15), desconcertava a todos com sua doutrina, porque «falava com autoridade» (Lc 4,32). Seu estilo possuía a autoridade de quem se sabia o “Santo de Deus”.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Tudo vem do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem, Deus não faz nada que não seja para este fim» (Santa Catarina de Sena)

- «O Evangelho é a palavra da vida: não oprime as pessoas, pelo contrário, liberta aqueles que são escravos de tantos espíritos malignos deste mundo: tanto o espírito de vaidade, o apego ao dinheiro, o orgulho, a sensualidade» (Francisco)

- «A permissão divina do mal físico e do mal moral é um mistério, que Deus esclarece por seu Filho Jesus Cristo, morto e ressuscitado para vencer o mal. A fé dá-nos a certeza de que Deus não permitiria o mal, se do próprio mal não fizesse sair o bem, por caminhos que só na vida eterna conheceremos plenamente» (Catecismo da Igreja Católica, nº 324)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-09-02

Reflexão

O mal: por que existe se Deus é o Bem Infinito?

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje nos comove a ideia da existência do mal e a constatação de seres (homens, espíritos) capazes de atuar com pungente perversidade. Nestes tempos, somos testemunhas de tudo isso. Então, se Deus é o Bem Infinito, pode Ele ter criado o mal? Se não o criou, de onde vem?
O cristianismo responde que o mal é uma consequência do abuso da liberdade. O mal não é uma criatura nova, algo que tem existência própria, senão que é —por natureza— "ausência do bem", uma corrosão da criatura. Não é um ser (um "alguém"), mas uma negação. O mal é semelhante a uma planta parasita: vive daquilo que arrebata aos outros e, ao final, mata-se a si mesmo igual que uma planta parasita quando se apodera do hospedeiro e o mata.
—Jesus, desde a Santa Cruz transformas o mal em bem. Tu desapossaste ao diabo dessa "arma" e com ela conquistamos a eternidade…
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-09-02

Comentário do Evangelho

Jesus demonstra sua autoridade expulsando um demônio na sinagoga de Cafarnaum


Hoje, Jesus vai à sinagoga. Ele - que é o Senhor, que é Deus – todos os sábados ia à sinagoga para escutar a Sagrada Escritura e para rezar. Todos os sábados! O próprio Deus, na pessoa de Jesus, procede como Homem perante Deus. Precisávamos deste exemplo! Já não podemos dizer que não sabemos que fazer para encontrar Deus. Ele veio e ficou: na Eucaristia!
- Os judeus diziam: «Que palavra é essa? Ele dá ordens aos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem!». Quantos problemas superamos indo à casa de Deus!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-09-02

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus é o grande profeta que veio até nós, é Deus a visitar seu povo. “Com autoridade e poder”, arranca-o do poder do mal, como aquele homem sob um demônio impuro, que não resiste à ordem de Jesus: “Cala-te e sai dele!” Pois lança-o ao chão, mas sai dele, não lhe fazendo mal algum.
Diante da divina salvação que Jesus lhe traz, esses incômodos do demônio são um nada, são o preço da própria libertação. Esse homem curado e todos nós teremos o definitivo encontro com Jesus, e que virá de imprevisto. Surpreenderá “como um ladrão” aos despreparados. Não assim para os que não estão nas trevas, aos que são filhos da luz e filhos do dia, aos que, como Jesus, se fazem “a luz do mundo”.
Coleta
Ó Deus, quisestes que vossa Igreja fosse o sacramento da salvação para todo o gênero humano, a fim de que a obra salvadora de Cristo continuasse até o fim dos tempos. Despertai os corações dos vossos fiéis para que sintam a urgência do chamado missionário até que, de todas as nações, surja e cresça para vós um só povo e uma só família. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=02%2F09%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 02/09/2025

ANO C


Lc 4,31-37

Comentário do Evangelho

A palavra de Jesus é um sopro de vida

No final do episódio na sinagoga de Nazaré, o narrador faz observar que os concidadãos de Jesus querem precipitá-lo morro abaixo, mas ele, “porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho” (vv. 29-30). Não há nada, nem mesmo a rejeição e a ameaça da morte, que possa dissuadir Jesus do seu caminho. O leitor sabe que este “caminho” é o caminho de Jesus para o Pai.
Jesus, então, desce para Cafarnaum. O seu ensinamento é acompanhado de “atos de poder” que libertam as pessoas da escravidão do mal. Admiravam-se do seu ensinamento, porque tinha autoridade. O que fazia a palavra de Jesus crível era a sua coerência interna: o que ele ensinava, as pessoas viam realizado na sua própria vida. Além disso, o ensinamento de Jesus, sua palavra, comunicava o Espírito; sua palavra era um sopro de vida.
A linguagem do evangelho acerca do mal não nos deixa induzir a erro. É preciso ultrapassar esse primeiro nível para chegar ao sentido que o autor quis transmitir com o seu texto. O mal é o que faz mal ao ser humano; é algo do ser humano que se opõe ao projeto salvífico de Deus e desfigura o ser criado à sua imagem e semelhança: “É de dentro do coração do ser humano que sai todo mal…” (Mc 7,21). O texto é uma proclamação de fé: A palavra de Jesus vence o mal. “Que palavra é essa?” (v. 36). Palavra com autoridade que comunica o Espírito do qual Jesus é revestido (cf. 3,21-22).
É esta palavra que, entrando no coração do ser humano, expulsa o mal.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, faze-me forte para enfrentar e vencer as forças malignas que cruzam meu caminho, tentando afastar-me de ti. Como Jesus, quero abalar o poder do mal deste mundo.
Fonte: Paulinas em 03/09/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Que palavra é essa?


Jesus desce a Cafarnaum, cidade importante às margens do lago de Genesaré. Ela será a base do seu ministério público. Em dia de sábado, vai à sinagoga. Seu ensinamento provoca admiração nas pessoas, pois ele fala com convicção, força e autoridade. Sua autoridade provém do Pai e de sua coerência e fidelidade. Para comprovar a veracidade de sua palavra, ele realiza um exorcismo. O demônio tenta controlar o Senhor, pois sabe o que está para acontecer.
A narrativa segue um esquema: apresentação do doente; o protesto do demônio; a ordem de Jesus; a comprovação da cura; e a reação das testemunhas, marcada pela admiração. Todos se perguntam: “Que palavra é essa?”. A palavra de Jesus age com eficácia, força e convicção, gerando vida, perdão e salvação.
A doença, atribuída ao poder maléfico do demônio, é superada pela intervenção misericordiosa do Mestre galileu. Sua palavra é uma ordem dupla: “Cala-te, e sai dele!”. O espírito santo de Jesus e o espírito de impureza do coração do endemoninhado são incompatíveis. A cura é ocasião para que a multidão acorra até Jesus, pois ele age com a força do Espírito em favor dos doentes, pecadores e pobres.
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 05/09/2023

Vivendo a Palavra

O Evangelho aponta para a missão libertadora do Cristo. Ele a delegou a nós e, portanto, esta é a missão de sua Igreja. Assim como ao nosso Mestre, também a nós não cabe apenas impor regras e obrigações aos irmãos, mas aliviar as suas dores, libertá-los de suas ansiedades e de suas prisões.
Fonte: Arquidiocese de BH em 03/09/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Evangelho aponta para a missão libertadora de Cristo. Ele a delegou a nós e, portanto, esta é a missão de sua Igreja. Assim como ao nosso Mestre, também a nós não cabe apenas impor regras e obrigações aos irmãos, mas nossa primeira missão é aliviar as suas dores, libertá-los de suas ansiedades e de suas prisões.
Fonte: Arquidiocese de BH em 03/09/2019

VIVENDO A PALAVRA

Coerente com seu programa missionário libertador, assumido na sinagoga de Nazaré, Jesus vai a campo. Como de praxe, ensina nas sinagogas. Fala com autoridade, de modo que as forças adversas (demônio impuro) lhe obedecem, e seus ouvintes ficam maravilhados. Com sua palavra eficaz, Jesus expulsa um espírito impuro, que percebe estar diante de uma força superior: “Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. O espanto toma conta de todos, porque os espíritos impuros são submetidos às ordens de Jesus, dadas com autoridade e poder. Era inevitável que a fama de Jesus se espalhasse por toda parte. Mais tarde, ele investirá seus discípulos com este mesmo poder, isto é, o de libertar o povo da escravidão e de todas as amarras que o privam da vida plena que Deus quer para todos.
Fonte: Arquidiocese de BH em 31/08/2021

Reflexão

As pessoas ficam admiradas com Jesus, porque ele ensina como quem tem autoridade. De onde vem a autoridade de Jesus? Não é uma autoridade política, pois Jesus não ocupava nenhum cargo importante na sociedade, e não é uma autoridade religiosa institucional, já que Jesus não tinha nenhuma função importante no templo ou na sinagoga. Podemos afirmar que a sua autoridade vem de si próprio, pois ele é Deus, mas o povo não sabia disso. O povo percebe a autoridade de Jesus a partir da coerência entre a sua pregação e a sua vida, compromissada com os pobres, necessitados e oprimidos, numa constante e vitoriosa luta contra todo tipo de mal.
Fonte: CNBB em 03/09/2013

Reflexão

Coerente com seu programa missionário libertador, assumido na sinagoga de Nazaré, Jesus vai a campo. Como de praxe, ensina nas sinagogas. Fala com autoridade, de modo que as forças adversas (demônio impuro) lhe obedecem, e seus ouvintes ficam maravilhados. Com sua palavra eficaz, Jesus expulsa um espírito impuro, que percebe estar diante de uma força superior: “Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. O espanto toma conta de todos, porque os espíritos impuros são submetidos às ordens de Jesus, dadas com autoridade e poder. Era inevitável que a fama de Jesus se espalhasse por toda parte. Mais tarde, ele investirá seus discípulos com este mesmo poder, isto é, o de libertar o povo da escravidão e de todas as amarras que o privam da vida plena que Deus quer para todos.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 03/09/2019

Reflexão

Coerente com seu programa missionário libertador, assumido na sinagoga de Nazaré, Jesus vai a campo. Como de praxe, ensina nas sinagogas. Fala com autoridade, de modo que as forças adversas (demônio impuro) lhe obedecem, e seus ouvintes ficam maravilhados. Com sua palavra eficaz, Jesus expulsa um espírito impuro, que percebe estar diante de uma força superior: “Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. O espanto toma conta de todos, porque os espíritos impuros são submetidos às ordens de Jesus, dadas com autoridade e poder. Era inevitável que a fama de Jesus se espalhasse por toda parte. Mais tarde, ele investirá seus discípulos com este mesmo poder, isto é, o de libertar o povo da escravidão e de todas as amarras que o privam da vida plena que Deus quer para todos.
Oração
Ó Jesus, Santo de Deus, despertas a admiração dos galileus porque, com autoridade, dás ordens aos espíritos maus, e eles te obedecem. As pessoas ficam libertadas, e o Reino de Deus se propaga. Queremos nos unir ao povo que te louva ao reconhecer teu poder divino e tua obra libertadora. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 31/08/2021

Reflexão

Coerente com seu programa missionário libertador, assumido na sinagoga de Nazaré, Jesus vai a campo. Como de praxe, ensina nas sinagogas. Fala com autoridade, de modo que as forças adversas (demônio impuro) lhe obedecem, e seus ouvintes ficam maravilhados. Com sua palavra eficaz, Jesus expulsa um espírito impuro, que percebe estar diante de uma força superior: “Eu sei quem tu és: o Santo de Deus”. O espanto toma conta de todos, porque os espíritos impuros são submetidos às ordens de Jesus, dadas com autoridade e poder. Era inevitável que a fama de Jesus se espalhasse por toda parte. Mais tarde, ele investirá seus discípulos com este mesmo poder, isto é, o de libertar o povo da escravidão e de todas as amarras que o privam da vida plena que Deus quer para todos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 05/09/2023

Reflexão

«Eles ficavam maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade»

Rev. D. Joan BLADÉ i Piñol
(Barcelona, Espanha)

Hoje vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de sua vida pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Certamente, ainda que o Senhor não tivesse estudado (cf. Jo 7,15), desconcertava a todos com sua doutrina, porque «falava com autoridade» (Lc 4,32). Seu estilo possuía a autoridade de quem se sabia o “Santo de Deus”.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Tudo vem do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem, Deus não faz nada que não seja para este fim» (Santa Catarina de Sena)

- «O Evangelho é a palavra da vida: não oprime as pessoas, pelo contrário, liberta aqueles que são escravos de tantos espíritos malignos deste mundo: tanto o espírito de vaidade, o apego ao dinheiro, o orgulho, a sensualidade» (Francisco)

- «A permissão divina do mal físico e do mal moral é um mistério, que Deus esclarece por seu Filho Jesus Cristo, morto e ressuscitado para vencer o mal. A fé dá-nos a certeza de que Deus não permitiria o mal, se do próprio mal não fizesse sair o bem, por caminhos que só na vida eterna conheceremos plenamente» (Catecismo da Igreja Católica, nº 324)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 05/09/2023

Reflexão

O mal: por que existe se Deus é o Bem Infinito?

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje nos comove a ideia da existência do mal e a constatação de seres (homens, espíritos) capazes de atuar com pungente perversidade. Nestes tempos, somos testemunhas de tudo isso. Então, se Deus é o Bem Infinito, pode Ele ter criado o mal? Se não o criou, de onde vem?
O cristianismo responde que o mal é uma consequência do abuso da liberdade. O mal não é uma criatura nova, algo que tem existência própria, senão que é —por natureza— "ausência do bem", uma corrosão da criatura. Não é um ser (um "alguém"), mas uma negação. O mal é semelhante a uma planta parasita: vive daquilo que arrebata aos outros e, ao final, mata-se a si mesmo igual que uma planta parasita quando se apodera do hospedeiro e o mata.
—Jesus, desde a Santa Cruz transformas o mal em bem. Tu desapossaste ao diabo dessa "arma" e com ela conquistamos a eternidade…
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 05/09/2023

Meditação

Falar com autoridade significa falar com conhecimento e com vivência. Você age assim? - Procura colaborar para a valorização das pessoas ou espalha os defeitos dos outros? - Há muitas pessoas doentes que são marginalizadas pela sociedade. Sua comunidade se preocupa com elas? - Tem consciência de que Deus reserva para eles um lugar especial no reino? - Procura colaborar com os que cuidam destes nossos irmãos?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 03/09/2013

Meditação

Jesus não era como os outros rabinos e mestres que ensinavam e discutiam teorias. Ele falava da vida e vivia como ensinava. E como Filho de Deus, agia no coração de seus ouvintes, conquistando-os por dentro, dando-lhes coragem para se decidirem por um jeito novo de viver. É assim que Ele continua a nos ensinar agora: basta que nos deixemos conquistar e seduzir por Ele. O Senhor continua presente entre nós e no meio de nós.
Oração
Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco, para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 05/09/2023

Comentário sobre o Evangelho

Jesus demonstra sua autoridade expulsando um demônio na sinagoga de Cafarnaum


Hoje, Jesus vai à sinagoga. Ele - que é o Senhor, que é Deus – todos os sábados ia à sinagoga para escutar a Sagrada Escritura e para rezar. Todos os sábados! O próprio Deus, na pessoa de Jesus, procede como Homem perante Deus. Precisávamos deste exemplo! Já não podemos dizer que não sabemos que fazer para encontrar Deus. Ele veio e ficou: na Eucaristia!
- Os judeus diziam: «Que palavra é essa? Ele dá ordens aos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem!». Quantos problemas superamos indo à casa de Deus!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 05/09/2023

Meditando o evangelho

A RUÍNA DO ESPÍRITO MAU

A desarticulação dos esquemas do espírito mau fazia parte do ministério de Jesus. Vítima das forças demoníacas, o ser humano via-se privado de sua dignidade e reduzido à condição de inimigo de Deus. A libertação tornava-se uma exigência premente. Em todas as circunstâncias em que se defrontou com alguém subjugado pelo espírito mau, Jesus não se furtou em socorrê-lo.
Assim aconteceu com o homem possuído por um espírito impuro, encontrado na sinagoga de Cafarnaum.
Não deixa de ser contraditória a presença de um possesso na assembleia litúrgica sinagogal, em dia de sábado. Tem-se a impressão de que ele foi lá só para se defrontar com o "Santo de Deus". Foi é a maneira como se dirigiu a Jesus.
O demônio constatou a inexistência de pontos em comum entre ele e Jesus. Aliás, pensou que este nada teria a ver com ele. Enganou-se! Ele está na mira do "Santo de Deus" para ser arruinado e ser obrigado a pôr fim à opressão imposta aos seres humanos. Estava chegando ao fim sua liberdade de ação. Doravante, iria defrontar-se com o Messias, o qual se colocaria sempre na defesa da pessoa que estivesse fragilizada por sua ação maligna.
O Mestre agiu com severidade, servindo-se da autoridade e do poder recebidos do Pai. E o homem, livre da opressão demoníaca, pode finalmente associar-se à assembleia cultual.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que desarticula o poder do mal, liberta todos os que vivem subjugados pelas forças malignas e, assim, impedidos de reconhecer o amor de Deus, manifestado em Jesus.
Fonte: Dom Total em 05/09/201703/09/2019 31/08/2021

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O santo de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Jesus adulto é batizado, passa pelo deserto da tentação e dá início a sua pregação. Começou em Nazaré e começaram as oposições, mas ele prossegue o seu caminho. Em Nazaré anunciou o ano da libertação. Em Cafarnaum enfrentou o demônio que aprisiona. Sua fama se espalhava e perguntavam o que estava acontecendo. Em Nazaré citou Isaías e falou dos pobres, presos, cegos, oprimidos. Falou também da viúva de Sarepta e de Naamã, o sírio. Juntem todos e compreenderemos a missão universal de Israel. Israel não foi eleito para si, foi eleito para o serviço da humanidade. Em Cafarnaum, a situação humana é concreta. Lá estava um homem que tinha um espírito impuro. Um homem possesso de um espírito de demônio impuro. Entenda como quiser, mas entenda que se trata de um ser humano diminuído. Não é bem humano, não é claramente imagem e semelhança de Deus. É preciso restaurá-lo. Libertá-lo do que o amarra, do que o diminui. Ele é o retrato dos pobres, dos presos, dos cegos, dos oprimidos, dos estrangeiros. É vítima de uma ideologia religiosa de dominação que, em vez de libertar, aprisiona.
Fonte: NPD Brasil em 05/09/2017

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Sua palavra tinha autoridade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Na sinagoga de Cafarnaum, Jesus liberta um homem da possessão do demônio. No relato de Lucas, Jesus ensina com autoridade, e com autoridade e poder expulsa os demônios. O leitor atento sabe que os Evangelhos são parecidos, mas não são iguais. O mesmo relato é apresentado em contextos diferentes, com diversidade de vocabulário, com acréscimo ou supressão de frases. No relato de Marcos, os escribas são mencionados e identificados com os demônios, porque seus ensinamentos dominavam a mente do povo. Em Lucas, os escribas não aparecem. Ele nos diz que Jesus ensinava com autoridade e as pessoas ficavam maravilhadas com o seu ensinamento. As ideias transmitidas nos ensinamentos, sejam eles quais forem, podem ajudar as pessoas a viver de forma livre e sadia, como podem perturbar a mente e o equilíbrio, criando confusões na vida das pessoas. Todos podemos ser dominados pela força das ideias. Podemos dizer, de forma figurada, que o possesso era alguém dominado por algum tipo de ensinamento. O ensinamento de Jesus, ao contrário, restaura e liberta as pessoas.
Fonte: NPD Brasil em 03/09/2019

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Combater o mal com autoridade de Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A gente pode se perguntar como é possível na comunidade ter uma pessoa possessa do demônio, mas o texto desse evangelho está justamente mostrando que comunidade não é lugar de gente alienada mais de pessoas que livremente fizeram a opção de viver o seu discipulado. Há em Jesus e consequentemente na comunidade cristã, uma força libertadora que supera as Forças do Mal, aqui personificada em um demônio, que havia se apossado de um dos membros. Os ensinamentos de Jesus, suas palavras enchiam de admiração as multidões, que ficavam maravilhadas porque Jesus ensinava como quem tem autoridade.
Claro que Jesus tinha uma oratória eloquente, mas não é da forma de ensinar, que as pessoas se admiram, mas sim do conteúdo, suas palavras geram algo novo em quem as ouve, de modo que as liberta de qualquer Força alienadora.
Ouvir a palavra de Deus marca o início de um processo onde, ter fé será o próximo passo, mas é claro que não poderá ficar só nisso. Até o demônio conhecia Jesus e sabia muito bem quem ele era: o Santo de Deus, olha que bela profissão de Fé! Entretanto, saber quem é Jesus e dizer isso com palavras, não é suficiente para experimentar o processo de libertação, é necessário fazer uma firme e corajosa opção por ele, não dando assim nenhuma chance para o mal, que insiste em nos dominar, como esse demônio.
As palavras de Jesus são rigorosas e firmes "Cala-te e sai dele", e o Espírito maligno abandonou aquele homem, indo embora sem fazer-lhe mal algum. Que ninguém se iluda achando que na comunidade estará protegido da Força do Mal, pois ela age de maneira insistente, na vida dos que aderiram a Jesus, seu evangelho e sua igreja, sem dar trela, é preciso ter a mesma firmeza de Jesus, fazendo com que nossas pastorais e movimentos, possam ser lugar de encontro com Jesus Libertador, e nas celebrações o momento oportuno em que se realiza esse encontro, com a sua palavra, e com a Eucaristia, onde o Cristo presente em nossa vida, continua expulsando as forças do mal. No coração do cristão só pode haver lugar para uma Força, a graça e o poder, o Bem supremo que é Jesus.

2. Eles ficavam maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade - Lc 4,31-37
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Iniciamos ontem a leitura semanal do Evangelho de Lucas. Na sinagoga de Nazaré, Jesus anunciou o seu projeto. O Espírito desceu sobre Jesus no batismo. Cheio do Espírito Santo, saiu do rio Jordão e foi levado pelo mesmo Espírito através do deserto, onde foi tentado pelo demônio. Voltou depois para a Galileia com a força do Espírito. Na sinagoga de Nazaré leu na profecia de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Ele é o profeta movido pelo Espírito, mas rejeitado pelos seus conterrâneos, que o querem somente para si. Ele anuncia o seu projeto e programa de ação. Ele veio anunciar a Boa Notícia aos pobres, também aos estrangeiros, a todos os sem visão e sem liberdade. Veio anunciar o ano da graça do Senhor, da libertação de toda dominação. Com a força da Palavra, dita com autoridade, ele expulsa o demônio, que faz uma profissão de fé: “Sei quem tu és, o Santo de Deus”. O demônio e seus agentes conhecem a doutrina, sabem quem é Jesus e, no entanto, mantêm o ser humano dominado. No profeta, o Espírito liberta e se completa na Palavra dita com autoridade.
Fonte: NPD Brasil em 31/08/2021

Liturgia comentada

O Senhor é minha luz! (Sl 27 [26])
Comentando este salmo da Primeira Aliança, Santo Agostinho escreve: “O Senhor ilumina. Somos iluminados. O Senhor salva. Somos salvos. Fora dele somos trevas e fraqueza”. Já na Nova Aliança, o evangelista João vem afirmar: “Deus é luz, e nele não há treva alguma”. (1Jo 1,5) E acrescenta: “Se dizemos ter comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não seguimos a verdade”.
Este traço da natureza divina evidencia-se como uma espécie de revelação percebida pelas antigas religiões do Oriente Próximo, cujas divindades eram representadas com uma resplendente auréola. Nessas antigas mitologias, as entidades que concorriam com a divindade principal buscavam roubar-lhe o resplendor.
As primitivas cosmogonias registram um eterno combate entre as trevas e a luz, aliás, conceito retomado pelos gnósticos e pelos cátaros. E foi a luz exatamente a primeira “criatura” que o Deus da Bíblia chama à existência (cf. Gn 1,3). A seguir, seriam criados os lampadários para iluminar o dia e a noite.
Na vigília pascal, uma das leituras de nossa liturgia relata a “noite” da libertação, quando a nuvem divina se interpôs entre os israelitas e o exército egípcio que os perseguia: a “nuvem” [= presença de Deus] era luminosa do lado de Israel, mas tenebrosa do lado do Faraó (cf. Ex 14,20).
No Antigo Testamento, a recusa de Deus é vista como uma espécie de cegueira, pois a Bíblia atribui um valor espiritual à visão e à sua falta. Por oposição, uma das palavras utilizadas para designar o profeta de Yahweh era “ro’eh”, ou seja, um “vidente”. Neste sentido, a experiência religiosa seria uma “visão” de Deus e de sua luz incriada.
Jesus Cristo iria frisar que um cego não pode guiar outro cego. Na 2ª Carta aos Coríntios, Paulo denuncia a mesma cegueira: “O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do Evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. (2Cor 4,4)
O fariseu Nicodemos escolheu a escuridão noturna para dialogar com Jesus, ouvindo do Mestre esta verdade que se aplica de modo especial ao nosso tempo: “Todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas”. (Jo 3,20)
Em nossas celebrações, estão sempre presentes as velas acesas, que remetem ao Círio Pascal, fabricado com a “cera virgem de abelha generosa”. Peçamos a Deus que nunca nos falte o óleo do Espírito Santo, esse azeite que as cinco virgens sábias não deixaram faltar.
Orai sem cessar: “É na vossa luz que vemos a luz!” (Sl 36,9)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 03/09/2013

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada em 03/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Procure fazer uma boa confissão

Que Jesus entre em nós e nos liberte das impurezas que adquirimos ao longo da vida. Procuremos, hoje, uma boa confissão; procuremos fazer um bom exame de consciência.

Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!’.” (Lc 4,33-34)

Nós lemos, no Evangelho de hoje, a autoridade de Jesus sobre os espíritos impuros. Esse homem, possuído por um espírito impuro, não conhecia a paz nem o sossego. Como esse demônio da impureza o atormentava!
Aqueles demônios não queriam, de forma nenhuma, sair daquele homem. Mas, quando viram Jesus, eles se inquietaram e reconheceram que Cristo era o Santo de Deus.
A santidade não se conjuga com impurezas nem com o mal ou com as maldades humanas; por isso, quando nos aproximamos de alguém ou da santidade de Deus, em qualquer lugar, a inquietação toma conta de nós. Se estamos em algum estado de impureza e dela não saímos, como fica inquieto o nosso corpo, a nossa alma, a nossa mente sobretudo!
Permitamos, hoje, que Jesus entre em nós, que Ele aja em nós; permitamos que a graça de Deus nos liberte das maldades e das impurezas que nós adquirimos ao longo da vida. Sabemos que sujeira incomoda, qualquer que seja ela.
Procuremos, hoje, uma boa confissão; procuremos fazer um bom exame de consciência. Pode ser que você fique meio inquieto, porque os demônios vão se irritar dentro de você; mas quando você vai com sinceridade de coração, confessar os seus pecados, eles fogem para longe de ti, é como um verdadeiro banho que purifica a nossa alma, que lava o nosso coração e todo o nosso ser.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/09/2013

HOMILIA DIÁRIA

Jesus tem autoridade sobre o maligno

Precisamos nos entregar ao senhorio de Jesus, permitir que a autoridade d’Ele esteja sobre nós

“Jesus o ameaçou, dizendo: ‘Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum’.” (Lucas 4,35)

Jesus tem poder e autoridade sobre os espíritos impuros e malignos que estão no mundo para perder e sacudir as almas, para nos desviar da pureza da verdade, da fé e da vida. Esses demônios são combatidos na autoridade de Jesus. Podemos até cair por terra no combate, na luta espiritual, mas esses espíritos não podem fazer mal a nenhum de nós quando nos colocamos na autoridade d’Ele.
O Senhor tem autoridade sobre os espíritos, Ele tem autoridade sobre os pensamentos e sentimentos impuros. Jesus tem autoridade sobre muitos sentimentos que tomam conta da nossa alma: a inveja, a lascívia, a impureza, os maus desejos e pensamentos, aquela raiva que vem tomar conta de nós.
Não precisamos ser assim, nunca precisamos! Podemos acreditar que, por maior que sejam as nossas fraquezas, não precisamos viver dominados por elas, mas sim submeter nossas fraquezas, por maiores que sejam, ao domínio e senhorio de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Muitas vezes, as fraquezas estão gritando, sacudindo dentro de nós aquela vontade forte que temos de brigar, de dizer palavras desaforadas, aquela vontade de fazer coisas erradas e pecaminosas; e ela vem, muitas vezes, com inclinações negativas, levando-nos a querer o mal e a fazer o mal para o outro. Não precisamos ser escravos dessas inclinações, pelo contrário, precisamos nos entregar ao senhorio de Jesus, permitir que Sua autoridade esteja sobre nossa mente, sobre nosso coração, nossa vontade e nossas inclinações.
Faltamos, muitas vezes, com a humildade. Percebemos que certas tribulações, dificuldades e inclinações são fortes em nossa vida. E nós desanimamos, entregamo-nos e dizemos: “Sou assim mesmo. Já nasci assim. Estou acostumado a ser assim”. Não nascemos assim, renascemos em Deus, a cada dia, quando permitimos que Sua graça combata em nós os espíritos que estão nos atormentando.
Jesus é o vencedor sobre o mal, sobre todos os espíritos impuros. Precisamos deixar e permitir que Ele seja vencedor em nosso corpo, em nossa alma, em nossa vida e vontade, em nossas disposições e inclinações.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/09/2017

HOMILIA DIÁRIA

Calemos e expulsemos o demônio de nossa vida

“Jesus o ameaçou, dizendo: ‘Cala-te, e sai dele!’ Então, o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum.” (Lucas 4,35)

Jesus é o profeta que ensinava e falava com autoridade. Qual é a autoridade de Jesus? Primeiro, é a autoridade da vida. Ele fala aquilo que crê e vive. E quem vive com coerência a própria vida, tem autoridade sobre as incoerências da vida, sobre os males da vida, sobre os demônios da vida. Os demônios tremem e correm de Jesus.
Sabemos que o demônio é aquele que tem poder de jogar as coisas na nossa cara. Sim, é a artimanha dele, é ele quem usa o artefato de dizer: “Olha como você é”. É ele quem nos coloca sentimento de culpa; é ele quem tira a nossa autoridade para falar, corrigir, para orientar a nossa vida e a vida do outro.
A autoridade de Jesus é porque o demônio não tem poder sobre Ele. Ele não dá vez nem voz ao demônio e às ações do mal na sua vida. Jesus não tem pacto com a mentira, com a falsidade, com impurezas, orgulho e soberba. De forma nenhuma a santidade reprime os pecados, que são as ações do maligno em nosso meio, por isso, o demônio treme e corre d’Ele.

Temos de não só calarmos as forças do mal que estão gritando dentro de nós, como temos de expulsá-las de nós

Eu olho para esse homem do Evangelho de hoje, possuído por espíritos impuros, que o deixa agitado, muito mal, para baixo; e, quando veem a Jesus, começam a gritar: “O que quer de nós?”.
Jesus não pensa duas vezes, Ele tem a autoridade sobre o poder do mal; então, Ele realmente decreta e determina: “Primeiro, cala-te”. Não podemos deixar o mal falar na nossa vida, não podemos deixar o mal ter voz e autoridade em nossa vida.
Temos de não só calarmos as forças do mal que estão gritando dentro de nós, como temos de expulsá-las de nós. Os demônios, os maus pensamentos, maus sentimentos, más intenções, o orgulho e a soberba. “Silêncio, cala-te, e saia da minha vida. Pare de atormentar a minha casa, a minha família”.
Não podemos perder tempo discutindo com malícias, impurezas, gritarias e coisas mundanas. Coisas mundanas nós silenciamos e expulsamos da nossa vida, porque, muitas delas são demoníacas e tomam conta de nós.
Na autoridade de Jesus, expulsemos de nossa vida aquilo que está à nossa volta, o poder e a ação do mal. Precisamos entender bem o que é impuro. É tudo aquilo que é sujo, mal, dúbio e nos leva a querer o mal, pensar mal, desejar o mal e a fazer mal ao outro.
Não podemos deixar crescer essa mania de querer falar mal da vida do outro e, geralmente, falando mal, pensamos e desejamos o mal, pois, essas forças crescem em nós e, por isso, ficamos tão mal na vida.
Para que o mal não tenha forças sobre nós, ordenemos, na autoridade de Jesus: “Silêncio; e saia do meio de nós”.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/09/2019

HOMILIA DIÁRIA

Permitamos que a autoridade de Deus esteja sobre nós

“As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade.” (Lucas 4,32)

Jesus, que desceu para Cafarnaum — porque Ele estava vindo da sua cidade, Nazaré, onde não fora acolhido —, agora está na sinagoga de Cafarnaum ensinando aos sábados. O acolhimento é outro, as pessoas param para ouvi-Lo, e Ele fala com autoridade.
Preciso saber acolher e, quando acolho, a Palavra de Deus entra em mim, e ela tem autoridade sobre mim, sobre a minha vida, sobre os meus pensamentos, meus sentimentos, autoridade sobre os espíritos impuros. Permitamos que a autoridade de Deus esteja sobre nós, e nos submetamos a ela, para que a Sua graça seja atuante em nossa vida.
E é porque Jesus tinha autoridade que Ele expulsava os espíritos impuros. Aquele homem possuído por um demônio que gritava, Jesus expulsou aquele espírito impuro, Jesus o ameaçou: “Cala-te e sai dele!”; e o demônio lançou-se fora, saiu daquele homem. Por isso questionam: “Que autoridade é essa? Até os espíritos impuros o obedecem!”.

Submetamo-nos à autoridade de Deus, para que a Sua graça seja atuante em nossa vida

Não existe coisa mais dura para a nossa vida do que perdermos a autoridade; primeiro, a autoridade sobre a nossa própria vida, e perder a autoridade significa perder a autonomia. Está certo que uma idade mais avançada, à medida em que o tempo vai ou por motivo de doenças — por exemplo doenças degenerativas —, nós vamos perdendo a autoridade sobre o nosso próprio agir na vida, e os nossos comportamentos vão se tornando limitados; e sem auxílio, sem a ajuda de outros, não podemos viver nem sobreviver. Isso é um fato! Agora, nós estamos falando que a dureza da vida é, em sã consciência, perdermos a consciência da autoridade sobre a nossa própria vida.
Não mandamos nem na forma que comemos, não mandamos no nosso falar. Uma pessoa que não tem autoridade sobre a sua língua, a pessoa que não tem autoridade sobre os seus próprios instintos… Que dureza é essa!
Você que é pai, você que é mãe, nós que estamos à frente de qualquer coisa, não podemos perder a autoridade. Sei que alguns confundem autoridade com autoritarismo, mas aqui é autoridade moral, autoridade da vida, autoridade do comportamento que condiz com aquilo que falamos. Por isso é sempre importante ter a mão na consciência, revisar os atos e as atitudes para que tenhamos autoridade sobre nós, para que ajamos também com autoridade naquilo que Deus nos confiou.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 31/08/2021

HOMILIA DIÁRIA

Reserve, em sua vida, um lugar especial para a Palavra de Deus

“Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: ‘Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!’.” (Lucas 4,31-34)

Meus irmãos e minhas irmãs, na casa da Palavra — porque é a sinagoga, esse lugar privilegiado de meditação e de vivência da Palavra de Deus — havia um homem possuído.
Um alerta para todos nós, porque o demônio é frequentador dos nossos lugares sagrados, ele é ladrão da Palavra de Deus. O próprio Evangelho diz que ele veio para roubar, ele é ladrão da Palavra e está à espera de quando ela é semeada nos nossos corações para roubá-la.
A sinagoga, como eu disse, era um lugar da escuta da Palavra de Deus, e, mesmo assim, aquele homem estava possuído não pela Palavra, mas pelo demônio.
Já pensou quantas vezes nós saímos de uma missa, de uma pregação, de um grupo de oração e não guardamos a Palavra de Deus? Da porta para fora, não recordamos mais qual foi o Evangelho proclamado. É uma chamada de atenção para que nós, neste mês de setembro, sobretudo, possamos dar à Palavra de Deus um lugar privilegiado (não só fisicamente, com a Bíblia aberta, entronizada nas nossas casas), mas dentro do nosso coração, um espaço dentro de nós para o acolhimento dela.

Que nós, neste mês de setembro, sobretudo, possamos dar à Palavra de Deus um lugar privilegiado

É interessante que o demônio faz uma profissão de fé muito mais completa que muitas das nossas convicções religiosas. O demônio sabe que Jesus é o Nazareno, que Ele veio para destruir os demônios — o mal — , e que ele é o Santo de Deus. Três afirmações densas e fortes sobre a identidade de Jesus.
Quantos elementos saem da profissão de fé do diabo, mas mesmo tendo fé e sabendo quem era Jesus, o diabo não O ama, o diabo não O serve. E, aqui, está o ponto: não basta ter fé, é preciso amar a Deus, é preciso obedecer os Seus mandamentos, é preciso amar o próximo.
A nossa fé se tornaria diabólica se nós não amássemos a Deus e o nosso próximo. Sem amor podemos estar até corretamente teológicos em nossos discursos, podemos ser liturgicamente impecáveis nas nossas celebrações, podemos ser guardiões da doutrina e da moral, mas não viveremos Cristo concretamente. Porque Cristo é a Palavra encarnada, Ele é um fato.
Por isso Jesus cala aquela profissão de fé diabólica e liberta aquele homem para um culto agradável a Deus. A Palavra diz que aquele homem caiu ao chão. Justamente, aquele homem vai ao chão para depois ser levantado pela graça de Deus, apoiar-se em Sua graça e ser, de fato, um seguidor de Cristo, um ouvinte da Palavra, um guardador da Palavra de Deus.
Sobre todos vós desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 05/09/2023

Oração Final
Pai Santo, faze-nos solidários com os homens e mulheres que colocaste ao nosso lado na caminhada neste mundo rumo ao teu Reino de Amor. Que nós cuidemos antes deles do que da nossa própria segurança, seguindo o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese de BH em 03/09/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, faze-nos solidários com os homens e mulheres que colocaste ao nosso lado na caminhada por este mundo, que já é sinal do teu Reino de Amor. Que nós cuidemos antes deles do que da nossa própria segurança ou conforto, seguindo o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese de BH em 03/09/2019

ORAÇÃO FINAL
Ó Jesus, Santo de Deus, despertas a admiração dos galileus porque, com autoridade, dás ordens aos espíritos maus, e eles te obedecem. As pessoas ficam libertadas, e o Reino de Deus se propaga. Queremos nos unir ao povo que te louva ao reconhecer teu poder divino e tua obra libertadora. Amém.
Fonte: Arquidiocese de BH em 31/08/2021