sábado, 23 de agosto de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/08/2025

ANO C


Mt 13,44-46

Comentário do Evangelho

O Tesouro do Reino dos Céus


Hoje celebramos a padroeira da América Latina, refletindo sobre alguém que encontrou o Reino dos Céus e se entregou completamente a ele, reconhecendo seu grande valor. Nas duas parábolas de que falamos, dois elementos comuns se destacam. O primeiro é a descoberta de algo extremamente valioso. O camponês, de forma acidental, encontra um tesouro; o comerciante, por sua vez, busca pérolas preciosas. Ambos se alegram com o que encontraram. Essa é a felicidade de quem encontra o Reino de Deus na pessoa de Jesus.
O segundo elemento é a decisão de vender tudo o que possuem, assumindo uma postura de total entrega, a fim de adquirir aquilo que encontraram. É o discípulo maravilhado com o Reino, que não deve hesitar em abandonar as falsas seguranças para acolher a Boa-Nova. Trata-se de arriscar tudo por Cristo, pois somente nele se encontra a verdadeira alegria. No final, um compra o campo para garantir o tesouro encontrado, e o outro adquire a pérola.
Seguindo o exemplo de Santa Rosa de Lima, que viveu uma vida pura, devotada à oração e ao cuidado dos pobres, especialmente indígenas e negros escravizados, devemos também acolher o Reino como um tesouro incomparável dado por Cristo!
https://catequisar.com.br/liturgia/o-tesouro-do-reino-dos-ceus/

Reflexão

Isabel Flores de Oliva é a primeira santa das Américas. Nasceu em Lima em 1568, filha de pais espanhóis. Chamada “Rosa” devido à sua beleza e encanto, desde pequena descobriu o verdadeiro tesouro do mundo de que fala o Evangelho escolhido para sua festa. Assim como o personagem da parábola, Rosa deixou tudo e seguiu o chamado de Deus para uma vida totalmente consagrada a ele, ingressando na Ordem Terceira Dominicana e dedicando-se intensamente ao cuidado dos indígenas. Ao longo da sua vida, sofreu provações dolorosas, ligadas a extraordinários dons místicos. Faleceu no dia 24 de agosto de 1617, enfim recebendo o prêmio para o qual tanto se dedicou: o Reino de Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-sabado-10/

Reflexão

«Vai vender todos os seus bens e compra aquele campo»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, estamos cheios de gozo celebrando a primeira santa (e patrona) do Continente Americano, santa Rosa de Lima (1585-1617). Ela encontrou o “tesouro” (cf. Mt 13,44) e o encontrou porque rezava. Jesus Cristo, nosso “tesouro”, se deixa encontrar facilmente, mas temos que buscá-lo. De fato, enquanto ela rezava ante uma imagem da Virgem Maria, um dia sentiu que Jesus lhe dizia: «Rosa, dedica-me todo teu amor». Ela estava disposta a “vender” tudo o que tinha (cf. Mt 13,46), para poder pertencer totalmente a Deus…
Mas não foi fácil a “venda”. Ela queria, mas seu entorno —começando por sua própria família— se opunha ou, pelo menos, não lhe facilitava. Era necessário sempre um esforço; tinha que agarrar-se à Cruz de Cristo! Rosa tinha tão bem aprendida a lição que, segundo o que ela deixou escrito, ela teria desejado «ir no meio das praças para gritar muito alto a todas as pessoas: Escutai, povos; escutai todos: não podemos alcançar a graça se não suportamos a aflição; não é necessário unir trabalhos e fatigas para conseguir a íntima participação na natureza divina».
Ela teria preferido entrar num convento: esta teria sido a solução mais simples, dada a permanente oposição de seu entorno. Mas Deus lhe deu a entender que Ele a esperava permanecendo com sua família. Por este motivo, santa Rosa se vinculou com a Ordem Terciária Dominicana, tomando a santa Catalina de Siena como modelo. E lá, no seio de seu lar familiar, se entregou virginalmente ao Senhor, trabalhando na horta da casa e realizando trabalhos de costura. Lá experimentou a alegria da união espontânea com Jesus e, assim, pôde viver com alegria as exigências —no seu caso, os espinhos— da vida familiar e social: «Tomara que todos os mortais conheçam o grande valor da divina graça, sua beleza, sua nobreza. Ninguém se queixaria, então, de suas cruzes e sofrimentos» (Santa Rosa de Lima).
https://evangeli.net/evangelho/feria/VI_0823a

Reflexão

Santa Rosa de Lima, virgem (1585-1617) (Padroeira das Américas)

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, estamos cheios de gozo celebrando a primeira santa (e patrona) do Continente Americano, santa Rosa de Lima (1585-1617). Ela encontrou o “tesouro” (cf. Mt 13,44) e o encontrou porque rezava. Rosa teria preferido entrar num convento: esta teria sido a solução mais simples, dada a permanente oposição de seu entorno. Mas Deus lhe deu a entender que Ele a esperava permanecendo com sua família.
Por este motivo, santa Rosa se vinculou com a Ordem Terciária Dominicana, tomando a santa Catalina de Siena como modelo. E lá, no seio de seu lar familiar, se entregou virginalmente ao Senhor, trabalhando na horta da casa e realizando trabalhos de costura. Lá experimentou a alegria da união espontânea com Jesus e, assim, pôde viver com alegria as exigências —no seu caso, os espinhos— da vida familiar e social. Morreu aos 31, em 1617, na festa do apóstolo São Bartolomeu, da qual foi muito devota porque sofreu um martírio particularmente doloroso.
—«Tomara que todos os mortais conheçam o grande valor da divina graça, sua beleza, sua nobreza. Ninguém se queixaria, então, de suas cruzes e sofrimentos» (Santa Rosa de Lima).
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/VI_0823a

Comentário do Evangelho

Primeira santa americana, exemplo de vida piedosa e humilde


Hoje celebramos a primeira santa (e patrona) do Continente Americano. Em seu batismo lhe deram o nome de Isabel, mas por sua beleza começaram a chama-la Rosa. Um dia rezando diante de uma imagem da Virgem Maria, ela achou que o menino Jesus lhe dizia: “Rosa consagre-me todo seu amor”. E daí em diante ela se propôs a viver só para amar a Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, Deus deu a entender que Ele a esperava permanecendo em sua casa.
—E ali, em sua casa, com sua família (que não a compreendia), se entregou virginalmente ao Senhor, trabalhando na horta da casa e realizando trabalhos de costura. Morreu muito jovenzinha (31 anos) com muitos sofrimentos que viveu com alegria.
https://family.evangeli.net/pt/feria/VI_0823a

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Jesus e o Reino do Pai, que Ele encarnou, foram o “tesouro” que Santa Rosa descobriu. Cheia de alegria, tudo vendeu ou abandonou para o “comprar”. Considerou tudo que antes possuía como perda, diante daquela “vantagem suprema”, daquela “pérola de grande valor”, que era conhecer Jesus, seu único Esposo. Por causa dele, perdeu tudo, para ganhá-lo e ser encontrada, até o fim de sua peregrinação na terra, unida a Ele. União que viveu permanecendo nele, e Ele nela. Assim, unida ao Tronco, pôde produzir muito fruto, que os pobres, os doentes, os necessitados de seu tempo puderam colher como alívio e sustento em suas vidas.
Coleta
Ó DEUS, inspirastes Santa Rosa de Lima, inflamada por vosso amor, a deixar as coisas do mundo e dedicar-se inteiramente a vós, em austera penitência; concedei-nos, por sua intercessão, seguir na terra os vossos caminhos e saborear no céu as alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=23%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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