quinta-feira, 21 de agosto de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 21/08/2025

ANO C


Mt 22,1-14

Comentário do Evangelho

Parábola do Banquete de Casamento: O Convite de Deus


O Reino dos Céus é comparado a um grande banquete de casamento, uma imagem também presente em Isaías 25,6-10. Jesus, ao contar a parábola, nos revela a natureza desse convite divino, onde Deus, representado pelo rei, prepara uma grande festa e chama seus convidados a participarem. No entanto, muitos recusam o convite. Esses convidados, simbolizando os fariseus e doutores da Lei, preferem seus próprios interesses e negligenciam o anúncio da Boa-Nova.
Os convidados que desprezam o banquete são repreendidos, e o rei, representando a justiça divina, envia castigos aos que rejeitaram o convite. Em seguida, o convite é estendido a todos, incluindo aqueles que antes foram marginalizados e desprezados. Porém, a aceitação do convite não é suficiente; é necessário um compromisso genuíno com a conversão de vida, simbolizada pelas vestes apropriadas para a festa. Aqueles que não se convertem, mesmo aceitando o convite, serão excluídos, assim como os primeiros convidados.
Por fim, Jesus nos ensina que, embora todos sejam chamados à salvação, são apenas os que perseveram e vivem de acordo com o Reino que serão dignos de participar do banquete eterno.
https://catequisar.com.br/liturgia/parabola-do-banquete-de-casamento-o-convite-de-deus/

Comentário do Evangelho

Muitos são chamados, mas poucos escolhidos


O Reino dos Céus é representado pela imagem de uma festa de núpcias, inspirada em Isaías 25,6-10. Jesus o anuncia e convida todos a participarem de seu banquete messiânico, ilustrado na parábola de hoje. Um rei, que representa Deus, prepara um banquete e oferece a seus convidados, que o recusam. São os fariseus e os doutores da Lei que não aceitam o anúncio da Boa-Nova e ignoram a urgência do Reino. Colocam sua vida e seus negócios acima desse convite. Maltratam e matam os profetas, representados pela figura dos servos. O rei os penaliza por suas atitudes. Em seguida, faz o convite a todos, sem distinguir maus de bons, nas encruzilhadas, local onde os rejeitados de Israel se aglomeravam. Contudo, não basta só os pecadores aceitarem o convite. É preciso assumirem uma conversão de vida, simbolizada pelas vestes apropriadas da festa. Do contrário, serão excluídos do banquete e condenados, semelhantemente aos primeiros que rejeitaram o convite. Por fim, Jesus encerra a narrativa com uma sentença que distingue todos os chamados à salvação dos poucos que correspondem à escolha, quando perseveram até o fim.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/muitos-sao-chamados-mas-poucos-escolhidos-21-08-2025

Reflexão

A parábola utilizada por Jesus no Evangelho de hoje parece contraditória em alguns momentos, com muitos convidados que não aceitam o convite, e outros que, aceitando, são criticados porque não trazem as vestes adequadas. O que tudo isso quer nos dizer? Como toda parábola, diversas são as leituras. Que tal fazermos este exercício ao longo do dia de hoje, pensando em que aspecto da minha vida está refletido na parábola do banquete de casamento… Em perspectiva escatológica, essa parábola mostra que a aceitação exige mudança: precisamos nos transformar, ser diferentes do que éramos. A veste nupcial, necessária para entrar no banquete eterno, representa as obras de justiça que cada um deve realizar e que são condição para pertencer à comunidade cristã.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/21-quinta-feira-10/

Reflexão

«Já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!»

Rev. D. David AMADO i Fernández
(Barcelona, Espanha)

Hoje, a parábola evangélica nos fala do banquete do Reino. É uma figura recorrente na predicação de Jesus. Trata-se dessa festa de casamento que acontecerá ao final dos tempos e que será a união de Jesus com a sua Igreja. Ela é a esposa de Cristo que caminha pelo mundo, mas que vai se unir finalmente ao seu Amado para sempre. Deus Padre tem preparado essa festa e quer que todos os homens assistam a ela. Por isso diz a todos os homens: «Vinde para a festa!» (Mt 22,4).
A parábola, no entanto, tem um desenvolvimento trágico, pois muitos, «não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios... » (Mt 22,5). Por isso, a misericórdia de Deus vai se dirigindo a pessoas cada vez mais distantes. É como um noivo que vai se casar e convida a seus familiares e amigos, mas eles não querem assistir; chama depois a conhecidos e colegas de trabalho e vizinhos, mas todos dão desculpas; finalmente convida qualquer pessoa que encontra, pois tem preparado um banquete e quer que hajam convidados na mesa. Algo parecido acontece com Deus.
Mas também, os diferentes personagens que aparecem na parábola podem ser imagem dos estados da nossa alma. Pela graça batismal somos amigos de Deus e coerdeiros com Cristo: temos um lugar reservado no banquete. Se esquecermos nossa condição de filhos, Deus passa a nos tratar como conhecidos, mas continua nos convidando. Se deixarmos morrer em nós a graça, convertemo-nos em gente do caminho, transeuntes sem oficio nem beneficio sob as coisas do Reino. Mas Deus segue chamando.
A chamada chega a qualquer momento. É por convite. Ninguém tem direito. É Deus quem presta atenção em nós e diz: «Vinde para a festa!». E o convite há de ser aceito com palavras e fatos. Por isso aquele convidado mal vestido é expulso: «Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?» (Mt 22,12).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Reconhece, oh cristiano, a altíssima dignidade desta tua sabiduría, e entende bem qual há de ser a tua conduta e quais os prêmios que te são prometidos» (São Leão Magno)

- «O cristiano é aquele que está convidado a uma festa, à alegria, à alegria de ser salvo, à alegria de ser redimido, à alegria de participar da vida com Jesus. Tu estás convidado à festa!» (Francisco)

- «Entra-se no povo de Deus pela fé e pelo Baptismo. ‘Todos os homens são chamados a fazer parte do povo de Deus’ (260), para que, em Cristo, ‘os homens constituam uma só família e um único povo de Deus’ (261)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 804)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-21

Reflexão

O "castigo" de Deus

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje escutamos do Senhor uma palavra que, de repente, parece “não encaixar” com seu Amor misericordioso: O “castigo”. Mas, seus castigos não são como os nossos, no sentido de que Deus estabeleça multas policiais e goste de nos prejudicar. A expressão “castigo de Deus” manifesta que errei no bom caminho e podem me sobrevir consequências posteriores por seguir rastros falsos e abandonar a verdadeira vida.
Na linguagem divina, o castigo é a situação na que entra o ser humano quando se afasta da sua autêntica essência, ou quando não respeita a dignidade de outra pessoa, dando as costas à verdade... Então o individuo utiliza sua liberdade, sim, mas também abusa dela. Por este falso caminho o homem pisoteia aquilo para o que tem sido criado, se destruindo a si mesmo.
—Senhor, tu és meu Criador, que vieste a nós deixando teu rastro na terra. Faz que veja no teu rastro meu caminho.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-21

Comentário do Evangelho

Parábolas de Jesus: O banquete de casamento


Hoje Jesus nos apresenta a esse Deus que chama a todos, e parece que muitos fogem. Ao final, Deus sai inclusive «nas encruzilhadas dos caminhos» para que ninguém fique sem convite. Deus é bom, paciente, misericordioso... Mas, porque é bom, é justo: a sua Casa eterna não pode se apresentar quem não «tiver traje de bodas».
—O tema é simples: o Céu é um lugar de Amor. O coringa, o egoísta, o ricaço, ali se aborrecem. Mas, não suporta a ideia do Céu!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-21

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Através de Jesus, de seus sentimentos e atitudes, o Pai dá sua última e definitiva Palavra a todos nós. Jefté oferece sua única filha em holocausto a Deus, por fruto de um juramento que fizera. Jesus não fez, nunca faria algo semelhante. Assim, embora esteja na Bíblia, sacrifício humano como aquele, está e deve estar inteiramente descartado. Só o Criador tem poder sobre a vida humana, e não faria aquilo a ninguém! Isto vale: o Pai convida a todos, bons e maus, para seu Reino-banquete. Única exigência é aceitar o convite e ter o “traje de festa”: despir-se do homem velho, o coração de pedra, e revestir-se do novo, dos mesmos sentimentos do Noivo, Cristo Jesus.
Coleta
Ó DEUS, para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria divina e coragem apostólica; concedei benigno que, seguindo seus exemplos e instruções, alcancemos o prêmio eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=21%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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