quarta-feira, 20 de agosto de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 20/08/2025

ANO C


Mt 20,1-16a

Comentário do Evangelho

Parábola dos trabalhadores na vinha


Jesus narra uma parábola que aborda a inversão de valores entre os primeiros e os últimos, destacando a herança do Reino dos Céus. Um proprietário, que representa Deus, vai chamando trabalhadores ao longo do dia para trabalhar em sua vinha, que simboliza o povo de Deus. O acordo inicial é que cada um receberia um denário, equivalente a um dia de trabalho. Mesmo perto do fim da jornada, quando o sol estava prestes a se pôr, o proprietário chama os que estavam sem trabalho, simbolizando os marginalizados da sociedade, que aceitaram o convite para colaborar na obra de Deus. No final, ao receberem o pagamento, esses últimos são tratados da mesma forma que os primeiros, os líderes de Israel. Estes, no entanto, questionam a decisão, já que acreditam merecer mais por terem trabalhado mais tempo. Eles não entendem a generosidade de Deus, que oferece gratuitamente o Reino a todos. Na visão de Jesus, os últimos, aqueles marginalizados e pecadores, tornam-se os primeiros por estarem abertos à sua mensagem, enquanto os primeiros, os fariseus e mestres da Lei, se tornam os últimos devido à sua resistência e dureza de coração.
https://catequisar.com.br/liturgia/parabola-dos-trabalhadores-na-vinha/

Comentário do Evangelho

Os últimos serão primeiros, e os primeiros, últimos


Jesus conta uma parábola ligada à inversão de valores entre primeiros e últimos, e à herança do Reino dos Céus. Um proprietário, que representa Deus, convoca, ao longo do dia, trabalhadores para trabalhar na vinha, símbolo do povo de Deus. O combinado é receberem um denário, valor de um dia de trabalho. O proprietário não se cansa de chamar operários e, inclusive, quase uma hora antes do pôr do sol, quando os trabalhos cessavam, chama aqueles que estavam parados porque ninguém os tinha contratado. Tratava-se dos rejeitados da sociedade, que aceitaram o convite para colaborar na vinha do Senhor. Ao final do pagamento, no juízo final, eles foram colocados em pé de igualdade com os primeiros, os líderes de Israel. Esses reivindicam supremacia em relação aos últimos por terem trabalhado mais. Não compreendem a bondade de Deus, que gratuitamente recompensa a todos com o Reino. Na lógica de Jesus, os últimos, pecadores e excluídos, são os primeiros, pois estão abertos à sua Boa-Nova. Já os primeiros, doutores da Lei, pela dureza de coração, se tornam os últimos.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/os-ultimos-serao-primeiros-e-os-primeiros-ultimos-20-08-2025

Reflexão

Os cargos de liderança são sempre um serviço que deve ser executado em favor dos mais simples. Através de uma parábola, o Evangelho de hoje exemplifica e aprofunda esse sentido. Jesus mostra que um patrão justo é aquele que garante o essencial a todos, que trata a todos igualmente e dá a todos as mesmas oportunidades. No Reino, não há espaço para a exclusão, para a marginalização e para a injustiça. As portas estão sempre abertas para todos, já que todos são destinatários do amor e da salvação. Jesus mostra ainda que Deus é o líder justo, pois se dá totalmente a cada um: não pode ser divido. E seu modo de doação serve para que aprendamos a nos doar generosamente aos demais. Quem se doa plenamente se coloca no último lugar, mas Deus o reconhece como maior de todos os outros.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/20-quarta-feira-10/

Reflexão

«Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, a Palavra de Deus nos convida a perceber que a “lógica” divina vai muito além da lógica meramente humana. Enquanto nós homens calculamos («Pensando que iam receber mais»: Mt 20,10), Deus —que é Pai entranhável— simplesmente, ama («Ou estás com inveja porque estou sendo bom?» : Mt 20,15.) E a medida do Amor é não ter medida: «Amo porque amo, amo para amar» (São Bernardo).
Mas isso não torna a justiça inútil: «Eu pagarei o que for justo» (Mt 20,4). Deus não é arbitrário e quer nos tratar como filhos inteligentes: por isso é lógico que tenha “acordos” conosco. De fato, em outros momentos, os ensinamentos de Jesus deixam claro que quem recebe mais também será mais exigido (lembremos da parábola dos talentos). Enfim, Deus é justo, mas a caridade não se desentende da justiça, mas sim, a supera. (cf. 1Cor 13,5).
Um ditado popular afirma que «a justiça por justiça é a pior das injustiças». Felizmente para nós, a justiça de Deus —repitamos, transbordante de seu Amor— supera nossos esquemas. Se unicamente se tratasse de estrita justiça, nós, então, estaríamos pendentes de redenção. Além disso, não teríamos nenhuma esperança de redenção. Em justiça estrita não mereceríamos nenhuma redenção: simplesmente, ficaríamos despossuídos daquilo que se nos tinha dado no momento da criação e que rejeitamos no momento do pecado original. Examinemo-nos, portanto, como agimos nos julgamentos, comparações e cálculos quando tratamos os demais.
Além disso, se falarmos de santidade, temos que partir da base de que tudo é graça. A mostra mais clara é o caso de Dimas, o bom ladrão. Inclusive a possibilidade de merecer diante de Deus, é também uma graça (algo que nos é concedido gratuitamente). Deus é o amo, nosso «proprietário que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha» (Mt 20,1). A vinha (quer dizer, a vida, o céu...) é dele; nós somos convidados, e não de qualquer maneira: é uma honra poder trabalhar aí e, assim “ganhar” o céu.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O Senhor chamou a todos quando estavam com disposição para obedecer, o mesmo fez com o ladrão bom, a quem o Senhor chamou quando viu que obedeceria. O Salvador no excluiu ninguém» (São João Crisóstomo)

- «A parábola não foi transmitida para os trabalhadores de outro tempo, mas para nós, que achamos que o "desemprego espiritual” —uma vida sem fé e sem oração— é mais agradável que o serviço espiritual» (Bento XVI)

- «O homem é o autor; o centro e o fim de toda a vida econômica e social. O ponto decisivo da questão social é que os bens criados por Deus para todos, cheguem de facto a todos, segundo a justiça e com a ajuda da caridade» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.459)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-08-20

Reflexão

“Desemprego espiritual” (parábola dos vinhateiros parados)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, quando nos perguntamos “para que” o cristianismo, fazemos exatamente o que fizeram aqueles trabalhadores da vinha. Eles, quando viram que o salário de um denário podia-se obter de uma forma muito mais simples (trabalhando menos horas), não compreenderam porque tinham trabalhado durante o dia todo. Mas, em que se basearam para atingir à convicção de que era muito mais cômodo estar sem trabalhar que trabalhando?
A parábola não foi transmitida para os trabalhadores de outro tempo, senão para nós, que pensamos que o "desemprego espiritual" —uma vida sem fé e sem oração— é mais agradável que o serviço espiritual. Mas, em que nos baseamos? Fixamo-nos no esforço que implica a vida diária cristã, esquecendo que a fé não é somente um peso que nos oprime, senão que é ao mesmo tempo uma luz que nos guia.
—Jesus, que me esqueça do “meu peso” e que pense no peso dos outros, para ajudá-los.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-08-20

Comentário do Evangelho

Parábolas de Jesus: Os trabalhadores da vinha


Hoje Jesus nos fala do Deus misericordioso que espera a todos os homens, seja a hora que for. Ele nos quer com ele a vida inteira. Mesmo que cheguemos mais tarde, não importa: também se abrem as portas do céu.
—Os estranhos somos nós quando nos entra a inveja porque que se converteram a última hora merece igualmente a felicidade eterna.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-08-20

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

Devemos fazer nossos talentos renderem o mais que pudermos. Mas, com isso, não compramos o Reino dos Céus, que é impagável, é só de Deus. Se um dia o tivermos, e até em plenitude, é porque Deus o deu a nós: “Eu quero dar (não pagar!) a este que foi contratado por último o mesmo que dei (não paguei!) a ti”. Deus tem todos os bens e com eles quer tão somente ser bom, fazer-nos o bem, dar-nos o Reino. Não quer balançar-se sobre nós, mostrar superioridade, maior importância, como o espinheiro sobre as demais árvores. São Bernardo fez de si um grande dom à Igreja com os talentos que recebeu.
Coleta
Ó DEUS, fizestes do abade São Bernardo, inflamado de zelo por vossa casa, uma luz que brilha e arde na Igreja; concedei-nos, por sua intercessão, que, fervorosos no mesmo espírito, caminhemos sempre como filhos e filhas da luz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=20%2F08%2F2025&leitura=meditacao

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