sexta-feira, 8 de junho de 2012

Santo Efrém - 9 de junho


Santo Efrém
306-373

Efrém nasceu no ano 306, bem no início do século IV, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa, além das heresias que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para que sua fé em Cristo e sua ardente devoção à Virgem Maria vigorassem e se firmassem. 
O pai de Efrém era sacerdote pagão, embora sua mãe, cristã, defendesse a liberdade religiosa educando o filho dentro dos preceitos da palavra de Cristo. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, pois o Edito de Milão, autorizando a liberdade de culto, só entrou em vigor quando ele já tinha sete anos de idade. Mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho. Como não o venceu nem com a força, nem com argumentos, expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos e viveu do seu próprio sustento, trabalhando num balneário local. 
No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, deslocou-se para a cidade de Edessa, também atual Turquia. Os poucos registros sobre sua vida contam-nos que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema. Como não sabia grego, sua obra ficou isenta da influência dos teólogos seus contemporâneos, inclinados à controvérsia da Trindade. Efrém foi um ardente defensor da genuína doutrina cristã antiga. 
Com veia poética, seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Na sua época estava-se organizando o canto religioso alternado nas igrejas. Esse movimento foi iniciado pelos bispos Ambrósio de Milão e Diodoro da Antioquia. A colaboração do diácono Efrém de Nisibi foram poesias na língua nativa próprias para o canto coletivo, o que permitiu uma rápida divulgação. 
Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de "Harpa do Espírito Santo". Somente a Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas, transformados em hinos. Suas poesias eram tão populares e empolgantes que da Síria espalharam-se e chegaram até o Oriente mediterrâneo, graças a uma cuidadosa e fiel tradução em grego. 
Efrém morreu no dia 9 de junho de 373, em Edessa, sem ter sido ordenado sacerdote. Desde então, é venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente. O papa Bento XV declarou-o doutor da Igreja em 1920.


Santo Efrém

Santo Efrém nasceu em Nisibi na Mesopotânia setentrional, no início do século IV, provavelmente no ano 306. Parece que Efrém não tinha muita liberdade de culto no âmbito da própria família, pois o seu pai era sacerdote pagão e pouco propenso a aceitar a formação cristã que a piedosa mãe procurava dar ao filho. Tendo sido expulso de casa com 18 anos de idade recebeu o batismo.
Nisibi caiu sob o domínio dos persas, e Efrém, feito diácono, se estabeleceu definitivamente em Edessa, onde dirigiu uma escola. O meio usado por Santo Efrém para a divulgação da verdade cristã é provavelmente a poesia, razão porque foi chamado "a harpa do Espírito Santo". Na sua época organizava-se o canto religioso alternado nas Igrejas, os iniciadores foram Santo Ambrósio em Milão e Diodoro em Antioquia. O diácono de Nisibi, nas fronteiras da cristandade e do mundo romano, compôs na língua nativa poesias de conteúdo didático ou exortativo, de natureza lírica e própria para o canto coletivo.
Efrém não escrevia pela glória literária: servia-se da poesia como excelente meioi pastoral, mesmo nas homilias e nos sermões. O profundo conhecimento da Sagrada Escritura oferecia a sua rica veia poética o elemento propício para imergir nos mistérios da verdade e tirar ensinamentosa para o povo de Deus. Ele é também o poeta de Nossa Senhora, à qual dirigiu 20 hinos e também teve expressões de terna devoção. Invocada Maria como a mais resplandecente que o sol, conciliadora do céu e da terra, paz, alegria e salvação do mundo, honra das virgens, toda pura, imaculada, santíssima. venerável, honorífica ..."
Santo Efrém morreu no dia 09 de junho do ano 373. Bento XV no ano 1920 o declarou doutor da Igreja.



Santo Efrém Diácono e doutor da Igreja (memória facultativa)

Sabemos muito pouco sobre a vida de santo Efrém. Nasceu em Nisibi na Mesopotâmia setentrional, no início do século IV, provavelmente em 306. Ele tinha sete anos quando Constantino emanou o edito de Milão. Ao que parece, Efrém não tinha muita liberdade de culto no âmbito da própria família, pois o seu pai era sacerdote pagão, naturalmente pouco propenso a aceitar a formação cristã que a piedosa mãe procurava dar ao filho. Efrém foi expulso de casa.
Aos 18 anos recebeu o batismo e viveu do próprio trabalho, em Edessa, como servidor num balneário público. Em 338, Nisibi foi atacada pelos persas e Efrém correu a ajudá-la.
Quando Nisibi caiu sob o domínio dos persas, Efrém, feito diácono, se estabeleceu definitivamente em Edessa, onde dirigiu uma escola. Lá morreu a 9 de Junho de 373. Bento XV o declarou doutor da Igreja em 1920. A tradição no-lo apresenta como homem austero.

Santo Éfrem da Síria
Mor Ephrem icon.jpg
Ícone medieval de Santo Éfrem
DiáconoConfessor e Doutor da Igreja
Nascimentoca. 306 d.C. em Nisibis
Morte9 de junho de 373 emEdessa (atualmente naTurquia)
Veneração porEm toda Cristandade, especialmente nas comunidades siríacas
Canonização5 de outubro de 1920 foi declarado Doutor da Igreja,Roma por: Papa Bento XV
Festa litúrgica
7º sábado antes da Páscoa(Igreja Ortodoxa Síria)

18 de junho (Igreja Maronita)
AtribuiçõesVinha e rolo; vestimentas de diácono e o turíbulo; junto com Basílio de Cesareia; compondo hinos com uma lira
Padroeiro:Líderes espirituais


Efrém da Síria


Efrém da Síria ou Efrém, o Sírio (em aramaico/siríacoܐܦܪܝܡ ܣܘܪܝܝܐMor/Mar Afrêm Sûryāyâ; em gregoἘφραίμ ὁ Σῦρος; emlatimEphraem Syrusca. 306 — 373 d.C.) foi um prolífico compositor de hinos e teólogo do século IV d.C.. Ele é venerado porcristãos do mundo inteiro, mas especialmente pela Igreja Ortodoxa Síria, como um santo. Efrém escreveu uma grande variedade de hinospoemas e sermões de exegese bíblica, em verso e em prosa. Eram obras de teologia prática para a edificação da igreja em tempos turbulentos. Suas obras eram tão populares que, por séculos após a sua morte, os autores cristãos escreveram centenas de obras pseudepígrafes em seu nome. As obras de Efrém são testemunhas de uma forma mais antiga de cristianismo na qual as ideias ocidentais tinham pouca influência.

Efrém tem sido considerado o mais importante de todos os Padres da Igreja na tradição siríaca da igreja[1].


Vida





A recém-escavada Igreja de Tiago de Nisibis em Nisibis, onde Efrém ensinou e ministrou.

Efrém nasceu por volta do ano de 306 d.C. na cidade de Nisibis (atualmente a cidade de Nusaybin, na Turquia próximo à fronteira com a Síria) que tinha se tornado parte doImpério romano apenas em 298 d.C.. Evidências internas da hinódia de Efrém sugerem que seus pais eram parte da crescente comunidade cristã da cidade, emborahagiógrafos posteriores escrevessem que seu seria um sacerdote pagão. Diversas línguas eram faladas em Nisibis no tempo de Efrém, a maior parte delas dialetos doaramaico, sendo que a comunidade cristã utilizava-se de um dialeto siríaco. A cultura local incluía influências pagãs, judaicas e seitas do início do cristianismo[2][3].

Tiago (em latimJacobus), o primeiro bispo de Nisibis, foi consagrado em 308 d.C. e Efrém cresceu sob sua liderança na comunidade. Ele está registrado como um dos signatários do Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.. Efrém foi batizado ainda menino e, quase certamente, se tornou "filho da aliança", uma forma não usual do proto-monasticismo siríaco. Tiago indicou Efrém como professor (em siríaco: malp̄ānâ, um título que ainda inspira grande respeito entre os cristãos siríacos). Ele foiordenado como diácono no seu batismo ou em seguida[4]. Efrém começou a compor seus hinos e escrever os comentários sobre a bíblia como parte de sua função de educador. Em seus hinos, ele às vezes se refere a si mesmo como um "boiadeiro" (ܥܠܢܐ,‘allānâ), ao seu bispo como o "pastor" (ܪܥܝܐrā‘yâ) e à sua comunidade como "rebanho" (ܕܝܪܐdayrâ). Tradicionalmente, acredita-se que Efrém tenha sido o fundador da Escola de Nisibis, que em séculos posteriores era o centro do conhecimento doCristianismo oriental[2][3].

Em 337 o imperador Constantino, o Grande, que legalizou e promoveu a prática do cristianismo no Império Romano, morreu. Aproveitando a oportunidade, Sapor II iniciou uma série de ataques no norte da Mesopotâmia romana. Nisibis sofreu cercos em 338, 346 e 350. Durante o primeiro deles, Efrém credita ao bispo Tiago a defesa da cidade com suas preces. No terceiro, em 350, Sapor desviou o rio Migdônio para minar as muralhas de Nisibis. Porém, os habitantes rapidamente a consertaram enquanto a cavalaria de elefantes persa atolou no solo úmido. Efrém celebrou o que ele entendeu ser uma salvação milagrosa da cidade num hino que retratou Nisibis como sendo a Arca de Noé, flutuando em segurança durante o dilúvio[2][3].
Uma ligação física importante para a época de Efrém é o batistério de Nisibis. A inscrição diz que ele foi construído durante o bispo Vologeses em 359. Naquele ano, Sapor atacou novamente. As cidades na vizinhança de Nisibis foram todas destruídas, uma por uma, e seus habitantes ou foram mortos ou foram deportados. Constâncio II estava incapacitado de responder e a campanha de Juliano, o Apóstata terminou com a sua morte no campo de batalha. Seu exército então elegeu Joviano como novo imperador e, para resgatar seu exército, ele foi forçado a entregar Nisibis para os sassânidas, além de ser obrigado a permitir que toda a população cristã fosse expulsa[2][3].
Efrém, com outros, primeiro foi até Amida (Diyarbakır), eventualmente se assentando em Edessa (modern Şanlıurfa) em 363. Efrém, já com quase sessenta anos, se devotou ao ministério em sua nova igreja e parece ter continuado sua obra como professor, talvez na Escola de Edessa. A cidade sempre esteve no coração do mundo siríaco e a estava repleta de filosofias e religiões rivais. Efrém comentou que a os cristãos ortodoxos niceanos eram chamaos simplesmente de 'palutianos' em Edessa, em homenagem à um bispo anterior. Arianosmarcionitasmaniqueístasbardesanistas e várias seitas gnósticas proclamavam-se como a verdadeira igreja. Nesta confusão, Efrém escreveu um grande número de hinos defendendo a ortodoxia niceana. Um escritor siríaco posterior, Tiago de Serugh, escreveu que Efrém ensaiava seus coros, todos compostos apenas por mulheres, para que cantassem no ritmo das canções siríacas mais populares no fórum de Edessa. Após um período de dez anos morando ali, Efrém sucumbiu à peste enquanto ministrava às suas vítimas. A data mais confiável de sua morte é 9 de junho de 373[2][3].

Obras





o Interior da Igreja de São Tiago de Nisibis.

Mais de quatrocentos hinos compostos por Efrém ainda existem. Dado que muitos devem ter se perdido, não há dúvidas sobre sua produtividade. O historiador da Igreja Sozomeno acredita que Efrém tenha escrito mais de três milhões de linhas. Efrém combina em seus textos três heranças principais: ele se baseia em modelos e métodos do antigo judaísmo rabínico, ele utiliza com habilidade a filosofia e ciência gregas e se delicia na tradição mesopotâmica do simbolismo oculto[2][3].

As mais importantes entre suas obras são os seus hinos edificantes e líricos (ܡܕܖ̈ܫܐmadrāšê). Estes hinos estão cheios de um imaginário rico e poético baseado em fontes bíblicas, nas tradições populares, em outras religiões e na filosofia. Os madrāšê firan escritos em estrofes de versos silábicos e empregam mais de cinquenta diferentes esquemas métricos. Cada madrāšâ tinha seu qālâ(ܩܠܐ), uma canção tradicional identificada por seu verso inicial. Todos estes qālê se perderam atualmente. Parece que Bardesanes eMani também compuseram madrāšê e Efrém percebeu que esta mídia seria uma ferramenta adequada para combater seus adversários e suas alegações. Os madrāšê se juntavam em vários ciclos hínicos, cada grupo com um título - Carmina NisibenaSobre a FéSobre o ParaísoSobre a VirgindadeContra Heresias - mas alguns deste títulos não fazem jus à todos os hinos da coleção (por exemplo, apenas a primeira metade da Carmina Nisibena é sobre Nisibis). Cada madrāšâ geralmente tinha um refrão (ܥܘܢܝܬܐ‘ûnîṯâ), que era repetido após cada estrofe[2][3].

Particularmente influenciais foram seus "Hinos contra as heresias"[5]. Efrém os utilizava para alertar seu rebanho das heresias que ameaçavam dividir a igreja primitiva. Ele lamentava os fiéis que eram "atirados de um lado para o outro e carregados em cada nova doutrina, pela esperteza humana, por suas habilidades e desejos enganadores"<Efrém 4:14, como citado em Mourachian (2007)</ref>. Ele também bolou hinos carregados com detalhes da doutrina para inocular os cristãos que pensavam corretamente contra heresias como o docetismo. Os "Hinos contra as heresias" empregam metáforas coloridas para descrever a encarnação de Cristo como sendo tanto totalmente humana e, ao mesmo tempo, divina. Efrém afirma que a unidade de Cristo com a humanidade e a divindade representa a paz, perfeição e a salvação. Em contraste, o docetismo e outras heresias procuravam dividir ou reduzir a natureza de Cristo.
Efrém também escreveu homilias em verso (ܡܐܡܖ̈ܐmêmrê). Estes sermões em poesia existem em quantidade muito menor que os madrāšê. Os mêmrê foram escritos em paresheptosilábicos (pares de linhas com sete sílabas cada)[2][3].
A terceira categoria de escritos de Efrém foi a obra em prosa. Ele escreveu comentários sobre o Diatessarão, sobre o Gênesis e sobre o Êxodo. Já sobre o Novo Testamento, ele comentou sobre os Atos dos Apóstolos e as Epístolas Paulinas. Ele também escreveu refutações contra Bardesanes, Mani, Marcião e outros[2][3].
Efrém escreveu esclusivamente em siríaco, mas as traduções de suas obras existem em armêniocoptageorgiano, gregor e outras línguas. Algumas de suas obras só sobreviveram em traduções (principalmente armênias). As igrejas siríacas ainda usam muitos dos hinos de Efrém como parte de seu ciclo litúrgico anual. Porém, a mair parte destes hinos litúrgicos foram editados[2][3].

"Efrém grego"

Ícone de Santo Efrém (direita) junto com
As habilidosas meditações de Efrém sobre os símbolos da fé cristã e sua postura contra a heresia fizeram dele um fonte popular de inspiração por toda a Igreja. Por isso, há um enorme corpus de pseudepígrafes e hagiografias lendárias envolvendo seu nome. Algumas destas composições estão em verso, geralmente uma versão dos pares heptossilábicos de Efrém. A maioria destas obras são obras consideravelmente mais novas em grego. Estudantes de Efrém geralmente se referem a este corpus como tendo um único e imaginário autor, chamado "Efrém grego" ou Ephraem Graecus (contrastando com o real Efrém siríaco). Isso não é o mesmo que dizer que todos os textos atribuídos ao Efrém grego são de autoria de outros, ainda que muitos sejam. Embora as composições gregas sejam a maior fonte das obras pseudepígrafes, também existe material em latimeslavônico e árabe. Até o momento, muito pouca atenção dos estudiosos foi dirigida a estas obras e, por isso, muitas ainda são consideradas autênticas pelas igrejas que as utilizam[2][3].
A mais conhecida obra de "Efrém grego" é a Oração de Santo Efrém, que é recitada em todas as missas durante a Grande Quaresma(similar à Quaresma ocidental, mas com importantes diferenças para os cristãos orientais).

O livro Caverna dos Tesouros, que conta a história dos 5.500 anos desde a Criação até a crucificação de Jesus, é atribuído a Efrém, porém provavelmente foi escrito após a sua morte.[6]


Veneração como santo



Logo após a morte de Efrém, relatos lendários sobre sua vida começaram a circular. Uma dos primeiras 'modificações' é a afirmação que o pai de Efrém seria um sacerdote pagão do deus Abnil ou Abizal. Porém, evidências internas em suas obras autênticas sugerem que ele foi criado por pais cristãos. Esta lenda pode ser uma polêmica anti-paganismo ou pode também ser uma referência ao status de seu pai antes de uma conversão ao Cristianismo.

A segunda lenda ligada à Efrém é a de que ele seria um monge. No tempo de Efrém, monasticismo estava ainda em sua infância noEgito. Ele parece ter sido parte dos Filhos da aliança, um grupo fechado, urbano de cristãos que 'se aliaram' entre si para os serviços religiosos e também numa abstinência sexual. Alguns dos termos siríacos que Efrém se utiliza para descrever esta comunidade foram depois utilizados para descrever as comunidades monásticas, mas a afirmação de que ele teria sido um monge é um anacronismo. Hagiógrafos posteriores geralmente apresentavam Efrém como um asceta extremado, ainda que as mesmas evidências internas mostrem que ele tinha um papel muito ativo, tanto dentro de sua comunidade na Igreja quanto como testemunha ocular dos que não eram parte dela.

No esquema hagiográfico da Igreja Ortodoxa Oriental, Efrém é um dos "Pais Veneráveis" (ou seja, um monge santo). Sua festa é celebrada em 28 de janeiro e no sábado dos Pais Veneráveis (sábado do Maslenitsa), justamente o sábado antes do início da Grande Quaresma.

Popularmente, acredita-se que Efrém tenha feito viagens lendárias. Em uma delas, ele teria visitado Basílio de Cesareia, o que o ligaria com os Padres Capadócios, uma importante ligação entre a visão espiritual entre eles, que tanto tinham em comum. Efrém também supostamente teria visitado São Pichoi nos mosteiros de Scetes no Egito. Assim como no caso da visita à Basílio, esta também seria uma ponte teológica entre as origens do monasticismo e sua rápida difusão por toda a Igreja.

Em 5 de outubro de 1920, o Papa Bento XV proclamou Efrém um Doutor da Igreja. Esta proclamação foi feita antes que edições críticas das obras consideradas como autênticas dele fossem disponibilizadas para uma análise crítica.

Tempos atuais


O Papa Bento XVI discorrendo sobre Santo Efrém na [7] afirmou:

A presença de Jesus no seio de Maria levou-o a considerar a altíssima dignidade da mulher (...) de quem sempre fala com sensibilidade e respeito" (...) "Para Efrém, assim como não há redenção sem Jesus, não há a encarnação sem Maria. As dimensões divina e humana do mistério da nossa redenção se encontram já em seus textos.
— Papa Bento XVI,

Na audiência geral de 7 de dezembro de 2005 foi citado por Bento XVI:

...Assim, também nós rezamos com o Salmo de louvor, de acção de graças e de confiança. Desejamos continuar a fazer correr este fio de louvor hínico através do testemunho de um cantor cristão, o grande Efrém Sírio (século IV), autor de textos de extraordinária fragrância poética e espiritual.
— Papa Bento XVI,



Por maior que seja a nossa admiração por ti, ó Senhor, / a tua glória supera o que os nossos lábios podem expressar", canta Efrém num hino (Hinos sobre a Virgindade, 7: A harpa do Espírito, Roma 1999, p. 66), e noutro: "Louvor a ti, para quem todas as coisas são fáceis, / porque tu és omnipotente" (Hinos sobre a Natividade, 11: ibidem, p. 48), e este é o último motivo da nossa confiança, que Deus tem o poder da misericórdia e usa o seu poder para a misericórdia. Por fim, mais uma citação: "Louvor a ti de todos os que compreendem a tua verdade
— Papa Bento XVI[8



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