17 de
Agosto de 2013
Ano C

Mt
19,13-15
Comentário do Evangelho
A
criança como simbolo do Reino de Deus
No discurso eclesial, Mateus já havia
utilizado a imagem da criança (18,1-4) como símbolo de que, no Reino dos céus,
o maior é o menor, isto é, aquele que serve a todos.
A criança é também um símbolo do próprio Cristo
que se fez servo de todos (cf. 18,5). A criança é igualmente símbolo dos
membros da comunidade que vivem sua existência na dependência de Deus, como a
criança depende de seus pais para crescer e amadurecer.
A atitude dos discípulos contrasta com a de Jesus
(vv. 13.14). As crianças são membros da Palavra de Deus (ver: Js 8,35) e, como
tal, devem ser acolhidas. Nós não temos notícia de que Jesus tenha se recusado
a acolher alguém. A Igreja, sacramento de Cristo, não pode proceder diferente
daquele que é a sua Cabeça, mas deve ser acolhedora. A atitude das pessoas que
levam as crianças até Jesus é uma atitude de fé. As crianças são levadas para
ser abençoadas. A comunidade sabe que sua bênção é o Senhor. Impor as mãos é
transmitir poder; o poder que Jesus transmite é o Espírito Santo – é ele quem faz
crescer e amadurecer na fé.
Carlos Alberto Contieri, sj
Vivendo a Palavra
É tão simples, mas nós insistimos em complicar...
O Reino do Céu pertence às crianças! E Jesus indica o caminho seguro:
esquecermos as nossas pretensões de saber muitas coisas, de ter muitas riquezas
e nos jogarmos confiantes nos braços do Pai. Ele nos conduzirá na estrada da
simplicidade e da alegria.
Reflexão
Muitas vezes, pelo fato de procurarmos
viver de forma coerente os valores do Evangelho e percebermos os erros e os
problemas que existem no mundo de hoje por parte de muitas outras pessoas que
não tiveram a oportunidade de conhecer Jesus como nós o conhecemos, corremos o
risco de fazer exatamente o contrário daquilo que Jesus exige de nós. Pode
acontecer que nos coloquemos como intermediários entre Jesus e as pessoas não
para aproximá-las dele, como é a sua vontade, mas para impedir que se aproximem
dele por não serem dignas, negando a elas a oportunidade da graça da conversão
e da vida nova em Cristo.
Meditação
Você se considera como
uma criança indefesa e carente diante de Deus? - Busca aproximar-se cada vez
mais dele? - Sua comunidade valoriza as crianças? - O que de mais importante
você acha que a comunidade faz por elas? - A criança se sente tranquila e
confiante diante de quem as ama. Você se sente assim diante de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentários do
Evangelho

1 - Deixai as crianças
...-Claretianos - Sábado, 17 de agosto de 2013 - 19ª
Semana do Tempo Comum
Primeira leitura: Josué 24,14-29 - Escolhei
hoje a quem quereis servir
Salmo responsorial: Salmo 15,1-2a e 5.7-8.11 - O Senhor é a porção da minha herança!
Evangelho: Mateus 19, 13-15 - Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus.
Salmo responsorial: Salmo 15,1-2a e 5.7-8.11 - O Senhor é a porção da minha herança!
Evangelho: Mateus 19, 13-15 - Deixai as crianças, e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus.
As
crianças voltam a ser apresentadas por Jesus como modelo para os discípulos.
Apresentar, impor as mãos e orar, eram símbolos de acolhida na comunidade
cristã. Os discípulos voltam a fazer o papel de adversários do Reino, excluindo
as crianças por causa da sua condição social e colocando obstáculos entre Jesus
e elas. Jesus insiste de novo em que o Reino dos céus é para os que não contam,
para os humildes e simples. –
Porém,
como podemos construir esse Reino? Muitas vezes negamos a presença de Deus em
outras pessoas; colocamos nossos projetos acima do projeto de Deus. Devemos
reconhecer que, da mesma forma que os discípulos, nós cristãos, com nosso
testemunho, somos os que colocamos barreiras para que muitos homens e mulheres
sejam impedidos de encontrar e viver o projeto de Jesus.
Custa-nos
tornar-nos crianças em um mundo onde a simplicidade e a humildade passam por
níveis altíssimos de impopularidade, enquanto contravalores como
o orgulho, a cobiça e a prepotência ganham terreno a cada dia. É preciso
trabalhar com intensidade e criatividade para que o mundo conheça e viva os valores
do Reino.
2 - “das crianças é o reino” -
Helena Serpa - 17 de agosto - Postado por JOSÉ MARIA MELO
- 1a. Leitura – Josué 24,14-29 – “Eu e minha casa serviremos o Senhor!”
Josué
conclamava o povo de Israel a fazer uma escolha entre servir ao Senhor ou
servir aos deuses a quem se submetiam os amorreus, habitantes da terra que eles
conquistaram. E o povo respondendo prontamente, prometeu servir o Senhor Deus.
No entanto, Josué, lhes abria os olhos, pois sabia que aquele povo era volúvel:
“tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o
Senhor, Deus de Israel”. E acrescentava dando testemunho: “quanto a mim e à
minha família, nós serviremos ao Senhor”. Nós também podemos fazer a nossa
escolha; ou servimos ao Deus que nos criou e a Ele prestamos culto ou servimos
aos ídolos do mundo, dinheiro, pessoas notáveis, astros, políticos, bens
materiais, vícios, prazeres, etc. Se escolhemos servir a Deus devemos levar em
conta de que Ele é ciumento e não suportará as nossas transgressões e traições.
Quando nós assumimos compromisso com Ele nós o devemos fazer não somente com
palavras, mas com obras. Em qualquer estágio da nossa vida nós podemos servir
ao Senhor fielmente quando O temos como centro da nossa existência. Servir a
Deus significa obedecer à Sua Lei e tê-la gravada no nosso coração para
manifestá-la nas nossas obras. Somos incoerentes quando dizemos que servimos ao
projeto de Deus e continuamos com as mesmas práticas, servindo a ídolos como o
dinheiro, ganância, prazeres carnais, fama, poder, etc... Todavia, não nos
basta servir ao Senhor, isoladamente: “eu e minha casa”, significa, eu e minha
família, eu e minha vida, eu e a minha descendência. Nós vamos à frente e
abrimos o caminho para que os outros nos acompanhem. Que o nosso testemunho,
portanto, seja legítimo com o que Deus espera de nós. - Qual tem sido a sua
influência na sua família, para que ela conheça Jesus?- Você se acha um fiel
servidor de Deus? Você já tirou da sua vida os deuses estranhos? – Você já pode
dizer, eu e minha casa servimos ao Senhor?
Salmo 15 – “O Senhor é a porção da minha herança!”
Quando escolhemos a Deus como Senhor da nossa vida nós podemos estar tranquilos, pois, com certeza, Ele está atento a todos os nossos passos e em tudo o que nos acontece nós percebemos Sua presença. O salmista proclama que o Senhor é a sua herança e a sua taça, isto é, tudo o que ele espera na vida e a alegria para a sua caminhada. O Senhor é um guarda fiel e até de noite nos aconselha quando dormimos.
Evangelho – Mateus 19,13-15 – “das crianças é o reino”
Jesus nos dá a criança como um modelo para participarmos do Seu reino. Os homens, na sua maioria, não gostam de ser tratados como crianças, pois se consideram sábios e inteligentes. No entanto, Jesus mais uma vez nos fala sobre o valor de sermos como criancinha, isto é, simples, dependente e confiante. A criança é o símbolo do ser fraco sem pretensões sociais: ela é simples, não tem poder nem ambição, vazia de si mesma e pronta para receber o Reino. A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto, faz a diferença entre a criança e o homem velho. O Senhor quer que nós tenhamos esse coração de criança, renovado, que não julga, mas espera confiante, que ora e suplica. Somente assim nós poderemos viver o reino dos céus, aqui! O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus. – Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? – Você confia plenamente que Deus é Pai e quer olhar por você a cada momento? - Para você o que significa ser criança? Você age como criança? - Qual a maior virtude da criança? Procure imitá-la.
Helena Serpa
3 - Deixem vir a mim as crianças-
José Salviano - 17 de agosto
"Então Jesus
disse: Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim."
Quando será que nós
adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus?
Isso acontece de várias maneiras. Começando da nossa casa, nós, os pais, irmãos
e padrinhos das crianças, as impedimos de irem até Jesus, quando não as levamos
à, missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons
exemplos de cristãos, etc. Ah! Já sei o que você está querendo dizer. Eu mandei
meu filho para a missa, sim. Matriculei minha filha na catequese, e até ensinei
os dois a rezar antes de dormir. Ótimo! Mas você deu o exemplo indo à missa
também, rezando na presença deles, os levou para o catecismo?
É como diz o velho
ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom
exemplo dos pais vale por mil palavras. Se seu filho nunca viu você rezando, a
fé dele está condenada. Seu filho, sua filha, são seus imitadores. Eles querem,
exigem que as vossas palavras sejam seguidas de exemplos. Se você
diz para seu filho que ele tem de ser honesto e logo em seguida pega
o telefone e fica combinando com o seu amigo como dar um desfalque na empresa,
ou como fazer uma pirataria, você acha que o seu filho vai escolher ser
honesto?
E o professor? Quando ele
impede as crianças, seus alunos, de irem até Jesus? Quando na sua
indiferença a qualquer religião, ele afirma para a classe. Deus? Ah! Deus está
na mente das pessoas! Ou por outro lado, quando o mestre nunca semeia uma
palavra de fé para seus alunos, ou mesmo quando fala mal da Igreja ou dos
padres.
A sociedade em geral, por
sua vez, impede todo dia que as crianças cheguem até Jesus. Através dos
desenhos que ensinam violência, vingança (como o desenho de Tom e Jerry) e
pornografia (nos filmes). Assim, desde pequeno, o menino entende que toda
aquela loucura feita pelos adultos e mostrada na tela, é a coisa mais natural
desse mundo!
Jesus. Ajude-nos a não
amarrar uma corda nos pescoços das crianças e jogá-las no rio, com os nossos maus
exemplos.
Sal
4 - “Comunidade sem crianças é
comunidade sem futuro”-Diac. José da Cruz - SÁBADO DA 19ª SEMANA DO TEMPO
COMUM – 17/08/2013
1ª
Leitura Josué 24, 14-29
Salmo 15(16),5ª
“Senhor, vós sois a minha parte de herança e meu cálice”
Evangelho
Mateus 19, 13-15
“Comunidade sem crianças
é comunidade sem futuro”-Diac. José da Cruz
Dizia um sacerdote na
nossa paróquia, lá nos anos 80 uma frase que nunca esqueci “Comunidade sem
crianças é comunidade sem futuro”. Trazendo para a nossa atualidade, a questão
das crianças em nossas celebrações é um assunto polêmico. Uns dizem que elas
atrapalham porque ficam correndo pelos corredores, brincando e distraindo a
atenção da assembléia, o que não deixa de ser uma verdade. Há outras pessoas
que fazem dura crítica ao pai ou a coitada da mãe que é maior culpada, porque é
folgada e não sabe educar a criança.
Uma saída que as
comunidades têm encontrado é retirar as crianças do ambiente celebrativo,
levando-as para outra sala onde um jovem ou alguma catequista os distrai com
brinquedos e outros passatempo próprio de crianças. Essa prática que vem sendo
incentivada por um grande número de comunidades dos grandes centros urbanos,
resolve de imediato mas é muito perigosa, uma vez que a criança nunca irá fazer
uma experiência comunitária na assembléia e certamente não se sentirão parte da
igreja.
No tempo de Jesus, nessa
comunidade do evangelista Mateus, já tinha esse problema, e um dia os pais
levaram as criancinhas até perto de onde Jesus estava e pediram que ele
impusesse as mãos sobre elas porém, os coordenadores de liturgia, ministros,
que eram os discípulos, não gostaram da idéia e acharam que iria atrapalhar a
celebração. Em nossas comunidades muitas vezes os pais ou até catequistas
tentam fazer com que as crianças se comportem, dizendo que o “padre” está
olhando feio lá de cima do altar, “Olha que o padre vai xingar heim”. Daí a
criança cresce com medo do padre e some da Igreja...
Jesus acolheu as
crianças, as abençoou e ainda deu um “sabão” nos discípulos, dizendo que era
para deixar as crianças virem até ele, porque o Reino dos Céus era para quem se
parecesse com uma daquelas crianças. É preciso dizer que, essa afirmação de
Jesus tinha uma razão de ser: naquele tempo as crianças eram insignificantes,
nem eram contadas no censo, por isso Jesus as inclui no Reino e diz com isso
que elas, e todos os pequenos, marginalizados e desprezados, são os prediletos
do Pai. E assim, o ensinamento torna-se um apelo para que as nossas comunidades
cristãs não deixem de acolher com amor as crianças, através de uma catequese
que as insira cada vez mais na vida em comunidade.
Liturgia comentada
Deixai vir a mim as criancinhas! (Mt
19, 13-15)
Este é um imperativo de Jesus a seus
discípulos. Entre outras qualidades, ressalta a “modernidade de Jesus”, seu
caráter inovador para a época. Com certeza, seus discípulos devem ter ficado
surpresos com a atitude do Mestre. Em seu tempo, a criança ainda não era
reconhecida como “pessoa”. No máximo, um “homúnculo” – futuro homem, projeto de
pessoa. Em certas civilizações, após o nascimento de um bebê, cabia ao pai
decidir se a criança deveria viver, ou não.
Foi apenas no papado de S. Pio X
(1903-1914) que as crianças tiveram autorização para comungar. Mesmo nos anos
50, no Brasil, o mundo dos adultos era praticamente inacessível à criança.
“Criança não dá palpite! Isto não é assunto de criança” – verberavam os
adultos. Por isso mesmo, é admirável que Jesus proteja os pequeninos da
irritabilidade dos adultos. Mas não se trata de simples afetividade ou
simpatia: Jesus vê a criança como pessoa. Também a elas se dirige o Evangelho.
Também elas têm direito à evangelização.
Jesus não endossaria afirmações comuns
entre nós: “criança dá trabalho / criança é problema / adolescentes são
aborrecentes / Deus me livre de mais um filho!...” Filho muito amado por Maria
e José, Jesus sabia do inestimável valor de um lar simples, mas cheio de
amor... A família permitiu que ele crescesse em estatura, sabedoria e graça
(cf. Lc 2,52). Assim, sabia que a criança tem valor.
Hoje, para nós, que significa “deixar
que as crianças vão a Jesus”? Sem dúvida, significa considerar como prioridade
da família e da Igreja o batismo das crianças, sua catequese e iniciação para a
vida sacramental. Significa que o aborto é crime inominável, pois impede que
venham à vida novos adoradores do Pai. Significa que pais e professores
carregam sobre os ombros uma séria responsabilidade diante de Deus. Significa
que governantes são instrumentos de Deus junto à infância. Sua omissão
certamente terá um preço...
Mais uma vez, nosso olhar deve
voltar-se para os santos. Eles jamais fecharam os olhos para os pequeninos.
Lembremos os santos que fundaram escolas e institutos destinados a educar as
crianças, como José de Calasanz, Paula Montal, Joana de Lestonnac, Dom Bosco,
Dom Orione e tantos outros. Seu amor pela criança irradiava em sociedades
ásperas e indiferentes o mesmo amor de Cristo pelos pequenos.
As crianças estão bem perto de nós?
Vamos levá-las a Jesus?
Orai sem cessar: “Virei em socorro de
minhas ovelhas!” (Ez 34, 22)
Texto de Antônio Carlos Santini,
da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Abençoe seus filhos
Abençoe
seus filhos, abençoe suas crianças, coloque as mãos sobre elas e ore. Não
existe carinho ou afeto maior!
“Então,
Jesus disse: ‘Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é
o Reino dos Céus’” (Mt 19,14).
Dizendo isso,
Jesus abençoava todas as crianças pondo as mãos sobre elas. Hoje, a primeira
coisa que queria chamar você a refletir: Quanto é importante abençoarmos as
nossas crianças? Estou me dirigindo primeiro aos pais, falando ao coração
deles, pois sobre eles foi constituída uma autoridade divina, uma autoridade
que veio do coração de Deus. Sobre os pais foi dada a bênção para que eles a
passem aos outros, sobretudo aos filhos.
Às vezes, pai
e mãe repreendem a criança, chamam demais a atenção dela! Tudo bem que eles têm
de educar os filhos, têm de colocá-los no caminho certo, ensiná-los a viver;
mas, primeiro, os pais têm de reconhecer a bênção que o filho é. E a melhor
maneira é louvar, agradecer, bendizer a Deus pelos filhos que Ele lhes
concedeu; ao mesmo tempo, é importante fazer o que Jesus fez.
Abençoe seus
filhos, abençoe suas crianças, coloque as mãos sobre elas e ore. Não existe
carinho ou afeto maior! Até a mamãe que tem a criança ainda no seu ventre já
pode colocar a mão na sua barriga e pedir: “Pai, abençoe esse dom maravilhoso
que o Senhor me deu”. A criança no colo, crescendo e também quando já adulta,
não deixe, pais, de abençoá-las. Ao mesmo tempo que nós precisamos abençoar,
acolher e amar nossas crianças, nós não podemos impedir que elas se aproximem
do Reino do Céus, não podemos proibi-las de ir às igrejas, às comunidades.
Muito pelo contrário, temos de cuidar, valorizar, incentivar os nossos pequenos
a descobrirem, cada vez mais, o lugar que elas têm no coração de Deus, o lugar
que elas merecem em nossas igrejas, em nossas comunidades.
Devemos
acolher as crianças com amor e nunca afastá-las da casa de Deus. Ao mesmo
tempo, devemos pedir ao Pai do Céu que nos conceda um coração puro e confiante.
Ninguém confia mais em um pai e em uma mãe do que uma criança. Por isso, nós
precisamos ter o coração simples, pedir a Deus que nos dê essa pureza e essa
confiança plena no Seu amor e na Sua bondade, como uma criança tem quando está
no regaço acolhedor da sua mãe.
Cada um de nós
deve estar, como criança, no coração do Senhor.
Deus abençoe
você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Mt 19,13-15 -
Ser como criança. Para quê?

Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando, com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 19,13-15, e observo as atitudes e recomendações de Jesus.
Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso. Aí ele disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.
O relato da apresentação das crianças a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos, fazem refletir no sentido de que as crianças também fazem parte da família, assim como os idosos, os doentes. Jesus lhes responde com a frase: "Deixem que as crianças venham a mim". As crianças também fazem parte da comunidade. E mais. Elas são modelo de transparência, pureza,de abandono nas mãos do Pai. E Jesus pôs as mãos sobre elas, ou seja, as abençoou.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem ser assumidos por mim e por toda pessoa cristã. Disseram os bispos, em Aparecida: "A resposta a seu chamado (de Jesus) exige entrar na dinâmica do Bom samaritano (cf. Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com publicanos e pecadores (cf. Lc 5,29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (cf. Mc 10,13-16), que cura os leprosos (cf. Mc 1,40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (cf. Lc 7,36-49; Jo 8,1-11), que fala com a Samaritana (cf. Jo 4,1-26). ( DAp 135)
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a canção Amar como Jesus amou, Pe. Zezinho, scj
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim:
Amar como Jesus amou...
CD 12 Sucessos - Padre Zezinho,scj
rezando, com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 19,13-15, e observo as atitudes e recomendações de Jesus.
Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso. Aí ele disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.
O relato da apresentação das crianças a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos, fazem refletir no sentido de que as crianças também fazem parte da família, assim como os idosos, os doentes. Jesus lhes responde com a frase: "Deixem que as crianças venham a mim". As crianças também fazem parte da comunidade. E mais. Elas são modelo de transparência, pureza,de abandono nas mãos do Pai. E Jesus pôs as mãos sobre elas, ou seja, as abençoou.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem ser assumidos por mim e por toda pessoa cristã. Disseram os bispos, em Aparecida: "A resposta a seu chamado (de Jesus) exige entrar na dinâmica do Bom samaritano (cf. Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com publicanos e pecadores (cf. Lc 5,29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (cf. Mc 10,13-16), que cura os leprosos (cf. Mc 1,40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (cf. Lc 7,36-49; Jo 8,1-11), que fala com a Samaritana (cf. Jo 4,1-26). ( DAp 135)
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a canção Amar como Jesus amou, Pe. Zezinho, scj
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim:
Amar como Jesus amou...
CD 12 Sucessos - Padre Zezinho,scj
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é orientado pelo que disseram os bispos na Conferência de Aparecida: "Jesus nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna" (cf. Jo 3,16)".(DAp 101)
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é orientado pelo que disseram os bispos na Conferência de Aparecida: "Jesus nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna" (cf. Jo 3,16)".(DAp 101)
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração
Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos
ensine a viver simples e modestamente; que Ele nos dê sobriedade nos desejos,
generosidade na partilha dos bens que nos emprestas e um coração capaz de
perdoar sem medidas. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do
Espírito Santo.

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