domingo, 5 de janeiro de 2020

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 03/01/2020

ANO A


Jo 1,29-34

Comentário do Evangelho

Jesus é o Cordeiro de Deus.

A festa do “Santíssimo nome de Jesus” remonta ao século XV, e se deve ao empenho de São João Capistrano e São Bernardino de Sena. No Missal Romano em vigor, é memória facultativa. Como se pode notar, o nosso texto não faz nenhuma menção à imposição do nome de Jesus. Ela é própria aos evangelhos de Mateus e Lucas (cf. Mt 1,21-23; Lc 2,21). Toda vez que, no quarto evangelho, a palavra é cedida a João Batista, ele a utiliza para dar testemunho (cf. 1,34) de Jesus. No quarto evangelho, João Batista tem relevância em razão do seu testemunho (cf. 1,6-9). Há quatro afirmações cristológicas importantes: a preexistência do Verbo (v. 30; cf. vv. 1-3); Jesus é o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício resgatou o ser humano para Deus (v. 29); ele é, ainda, aquele em quem o Espírito Santo permanece (vv. 32-33); e, finalmente, ele é o Filho de Deus (v. 34; cf. v. 18). A visão de João mencionada no v. 34 não é estética nem exige o exercício ótico. É um movimento próprio da experiência da fé, através do qual a revelação de Deus é acolhida e compreendida em nossa carne.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito solidário com os pecadores, faze-me colaborar na obra da salvação, levando a todos a luz trazida por Jesus. Amém.
Fonte: Paulinas em 03/01/2014

Vivendo a Palavra

O testemunho de João Batista deve se tornar o pano de fundo para a nossa atividade evangelizadora. A exata compreensão de seu papel de voz que clama no deserto anunciando Jesus de Nazaré como o Cristo prometido e esperado é exemplo de humildade e sabedoria para nós, Igreja do Senhor.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/01/2014

VIVENDO A PALAVRA

O testemunho de João Batista deve se tornar o pano de fundo para a nossa atividade evangelizadora. A exata compreensão de seu papel de voz que clama no deserto anunciando Jesus de Nazaré como o Cristo prometido e esperado, é exemplo de humildade e sabedoria para nós, Igreja do Senhor.

Reflexão

João Batista é o único profeta que profetizou o Messias, manifestou a sua presença no meio dos homens e falou sobre a sua missão de tirar o pecado do mundo. É ele quem batiza o autor do próprio batismo e presencia a vinda do Espírito Santo sobre Jesus. Por fim, o evangelho conclui com o testemunho maior de João Batista a respeito de Jesus: "Este é o Filho de Deus". A vida e a missão de João Batista só podem ser entendidas tendo como centro o Messias, nos mostrando a centralidade que Jesus deve ter nas nossas vidas e no nosso trabalho evangelizador.
Fonte: CNBB em 03/01/2014

Reflexão

João Batista passa a conhecer Jesus quando este se apresenta para ser batizado. A partir desse encontro, João tem certeza de que vem cumprindo bem sua missão: preparar o terreno para a manifestação do Messias. Para isso, João batizava com água, sinal de purificação. O Messias, entretanto, batizará com o Espírito Santo, a força do alto que infunde vida nova e dá sentido aos novos tempos. Realizada a experiência do encontro com Jesus, o Batista pode com segurança apresentá-lo ao povo como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Ele, por sua morte, libertará o povo do sistema injusto, sistema de morte. É a ele que se deve seguir doravante, pois ele é “o Filho de Deus”. É o Messias que ultrapassa as expectativas messiânicas da época.
Oração
Ó Jesus, “Cordeiro de Deus”, João Batista afirma que viu o Espírito descer do céu, como uma pomba, e permanecer sobre ti; informa também que batizas com o Espírito Santo e que és o Filho de Deus. Abre, Senhor, nosso coração para acatar o testemunho do teu precursor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Recadinho

João Batista chama Jesus de Cordeiro de Deus porque de Deus procede. O que faço para me apresentar como filho de Deus? - Consagro minha vida a Deus? Em que circunstâncias? - João Batista me indicaria como verdadeiro filho de Deus? - João Batista preparou os caminhos para a vinda de Jesus. Meu testemunho de vida prepara alguém para me seguir? Sirvo de exemplo? - Posso aceitar ser indicado como um verdadeiro filho de Deus?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 03/01/2014

Comentário do Evangelho

O MESSIAS RECONHECIDO

A atividade frenética do Batista, às margens do Jordão, não o fez perder a consciência de sua missão. No afluxo de penitentes à procura do batismo, ele se deu conta da presença do Messias Jesus. Por isso, advertiu a multidão para a presença do Cordeiro de Deus, enviado para abolir o pecado do mundo.
A situação do batismo de Jesus estava carregada de evocações. Sua exclamação lembrava o cordeiro pascal. As águas do Jordão recordavam o mar Vermelho. A eliminação do pecado do mundo aproximava Jesus de Moisés, condutor do povo de Israel para a terra prometida. Tudo isso servia para alertar a multidão acerca da presença do Messias.
João só reconheceu Jesus, por que movido pelo Pai, uma vez que já tinha declarado, por duas vezes, não ter um conhecimento prévio do Messias. Para não se enganar na identificação do Messias, João colocou-se numa atitude de contínuo discernimento. Teria sido desastroso um falso reconhecimento e a conseqüente atribuição do título de Cordeiro de Deus à pessoa indevida. João, ao contrário, não titubeou quando viu Jesus diante de si. Seu testemunho foi firme, pois estava certo de não ter sido induzido ao erro. Diante dele, estava, realmente, o Filho de Deus. Foi o Pai quem lhe revelara a identidade do Filho, e o movera a reconhecê-lo publicamente.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a reconhecer tua presença libertadora de nossa humanidade, desejosa de salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
 Ó Deus, sede a luz dos vossos fiéis e abrasai seus corações com o esplendor da vossa glória, para reconhecerem sempre o Salvador e a ele aderirem totalmente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 03/01/2014

Meditando o evangelho

A CONFISSÃO DE FÉ DO BATISTA

O encontro de João Batista com Jesus possibilitou-lhe manifestar sua certeza de que realmente se tratava do Messias esperado. E mais, tornar pública sua fé.
O Precursor reconheceu ser Jesus "o Cordeiro de Deus" cuja missão seria abolir o pecado do mundo. A expressão "Cordeiro de Deus" aludia tanto ao cordeiro pascal quanto ao Servo de Javé que, pelos sofrimentos por causa de sua fidelidade a Deus, foi comparado a um "cordeiro conduzido ao matadouro". Por um lado, a presença e a atuação de Jesus na história humana trariam a marca da libertação, sob a mão protetora de Deus, como acontecera no Egito. Por outro, toda a existência do Messias era entendida como serviço e fidelidade a Deus, numa recusa radical de pôr-se a serviço de outro senhor, mesmo devendo pagar um preço caro por sua decisão. Ambas as possibilidades estão plenamente de acordo com o que haveria de ser seu projeto de vida.
Além disso, João Batista confessa que foi por obra de Deus que chegou a reconhecer Jesus como o Messias. E isto se deu por ocasião do batismo do Mestre, quando o Espírito Santo pairou sobre ele.
A fé do Precursor consistiu, também, em reconhecer Jesus como "o Filho de Deus". Portanto, um Messias para além das tradicionais expectativas messiânicas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que nos predispõe à fé, ilumina minha mente para que eu possa reconhecer Jesus como Filho de Deus, vindo ao mundo para livrá-lo do pecado.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. O Cordeiro que tira o pecado do mundo...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A proclamação oficial da Nova Páscoa, que não só irá mudar a vida e o destino do Povo de Israel, mas de toda humanidade, foi feita no deserto, ás margens do Rio Jordão, precisamente no momento em que, Aquele que iria fazer o Batismo definitivo de purificação, entra na fila dos pecadores para receber o Batismo de João "Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo".
Em uma frase nesse testemunho maravilhoso, João Batista resume toda a missão salvívica de Jesus, há neste testemunho dois pontos relevantes: primeiro, o Cordeiro da nova páscoa realizará um sacrifício definitivo e único, propiciando não apenas uma libertação política de uma nação que era escravizada pela outra, mas de todo e qualquer mal que dominava o Ser Humano, é, portanto, infinitamente superior ao Cordeiro Pascal cujo sangue marcou os batentes das portas dos Hebreus na noite em que passou o Anjo Exterminador.
Segundo, a libertação é plena e é dirigida a toda humanidade, ganhando a salvação um caráter universal. Sendo a Revelação uma auto-comunicação de Deus, é ele próprio no Espírito Santo que revela a verdade a João, o Batista a respeito de Jesus.
E o que esse texto altamente revelador tem a nos dizer, que implicações eles traz a nossa vida de cristãos neste início de um novo ano? Exatamente o reforço da nossa Fé que é genuinamente Cristocêntrica.
Há sempre um perigo que ronda a vida dos cristãos, atrelar a Salvação do Homem á Igreja Instituição, pois é Jesus Cristo quem Salva e não a Igreja que é um valioso instrumento enquanto canal da Graça Divina.
No período da Patrística, que vigorou 500 anos após o primeiro século do Cristianismo, os "Pais da Igreja" reconheceram que o "Logos" espalhou pelo Verbo Encarnado, as sementes do Reino em todas as Nações, Culturas e Religiões do mundo inteiro, portanto, mesmo fora do âmbito eclesial, quem fizer o bem por causa da Fé em Jesus Cristo, estará caminhando para a salvação, que é desejo de Deus a todos os homens. Por isso o sentido universalista da afirmação de João ao apontar Jesus "Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo".

2. Eu vi o Espírito descer do céu, como pomba, e permanecer sobre ele - Jo 1,29-34
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

João Batista dá testemunho a todo o Israel sobre o menino que acaba de nascer. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O Espírito desceu e permaneceu sobre ele. Ele é o Filho de Deus. A liturgia está falando daquele menino recém-nascido que está na cidade periférica de Belém na Judeia. Ele é o Cordeiro de Deus ou o Servo de Deus. A palavra talya na língua aramaica significa tanto “cordeiro” como “servo”. O Servo sofredor do profeta Isaías é maltratado, humilhado e levado como um cordeiro ao matadouro. Ele entrega sua vida para tirar o pecado do mundo. Ele não apenas carrega o pecado, mas o leva embora. O testemunho é dado no ambiente do Batismo. Os pecadores entravam nas águas do Jordão para serem batizados. Deixando-se batizar nas mesmas águas, Jesus não se torna solidário com o pecado, mas sim com os pecadores. O menino recém-nascido está aberto para acolher todos os que forem rejeitados pelos homens da Lei. Enquanto Moisés trouxe a Lei, Jesus trouxe a graça e a verdade. Ele desceu para ficar perto de todos nós. Não esperou que subíssemos até ele.

Liturgia comentada

Eis o Cordeiro de Deus! (Jo 1,29-34)
Um gesto, uma frase, e está cumprida a missão do Precursor: identificar diante dos homens de seu tempo Aquele que vinha como a vítima de Deus pela humanidade...
Para um judeu daquele tempo, a palavra “cordeiro” permanecia rica de ressonâncias. No presente, os cordeiros eram sacrificados sobre o altar do Templo, em rito de adoração ao Senhor Yahweh. No passado, um cordeiro (Gn 22,13) dera a vida para que Isaac, o filho bem-amado, tivesse a vida preservada. Na noite da libertação, ao deixar o Egito, o povo de Israel fora preservado da incursão do Exterminador graças ao sangue de um cordeiro (Ex 12,22-23) aspergido sobre as vergas dos portais. Daí em diante, em cada Páscoa, um cordeiro sem mancha – tipo do Messias – fazia-se presente à mesa de cada família judaica. Era o Cordeiro Pascal.
Assim, dizer “cordeiro” era dizer “vítima, hóstia” a ser oferecida a Deus. O cordeiro dá sua vida para que os outros não venham a perdê-la. Se, entretanto, por uma deriva que atingiu todo o inconsciente coletivo do povo escolhido, estavam à espera de um Messias vencedor, glorioso general libertador, não fora essa a imagem que Isaías lhes passara, ao retratar o Messias como um cordeiro mudo, que se deixa levar sem protestos até o matadouro. (Cf. Is 53,7.)
No célebre retábulo de Issenheim, em Colmar - hoje no museu de Unterlinden -, a pintura de Matthias Grünewald retrata a Crucifixão de Jesus. Á direita do espectador, em intencional anacronismo, está João Batista. De pé, traz na mão esquerda o livro aberto da Palavra de Deus, do qual se irradia a luz que ilumina todo o quadro. Com a mão direita, ele aponta para o Crucificado. No fundo, a frase, em latim: “Importa que ele cresça, e eu diminua.” (Cf. Jo 3,30.) E aos pés do Batista, vê-se um alvíssimo cordeiro, de cujo peito aberto corre um fluxo de sangue recolhido em um cálice de ouro. Entre o cordeiro e Jesus, na cruz, um processo de identificação.
No fundo do retábulo, a noite escura. E é no meio dessa noite que o Cordeiro de Deus nos vem trazer a vida e a salvação.
Como João Batista, nós somos chamados a apontar o Cristo para o mundo, a identificar Aquele que o mundo não conhece. Aceitaremos a missão?
Orai sem cessar: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!” (da Liturgia Eucarística)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 03/01/2014 

HOMILIA

JOÃO, O DEDO QUE APRESENTA JESUS

O Amor de Deus marcou para sempre nossas vidas. Ele nos tirou das trevas e nos fez enxergar a luz da eternidade. Não há mais razão para ficar triste ou viver amargurado se Deus está conosco e no meio de nós. Grande significado tem para nós, hoje, o dedo indicador de João: “ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Cordeiro de Deus em latim é Agnus Dei, uma expressão utilizada pela religião cristã para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icônica cristã, é freqüentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de hoje, onde João Batista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacrifício a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais era freqüente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo. Na Bíblia é referido, por exemplo, o caso de Abraão que, para provar a sua fé em Deus teria de sacrificar o seu único filho, imolando-o e queimando-o numa pira de lenha, como era costume para os sacrifícios de animais - o relato bíblico refere, contudo, que Deus não permitiu tal execução.
A morte de Jesus Cristo, considerado pelos cristãos como Filho unigênito de Deus, tornaria estes sacrifícios desnecessários, já que sendo considerado perfeito, não tendo pecado e tendo nascido de uma virgem por graça do Espírito Santo, semelhante a Adão antes do pecado original, seria o sacrifício supremo, interpretado como o maior ato de amor de Deus para a humanidade.
João Batista tem uma atuação fundamental no projeto de Deus realizado em Jesus. O batismo de João tinha características originais e sua proclamação foi tão marcante que o tornou conhecido como “o Batista”. Enquanto as abluções de purificação com água, tradicionais entre os judeus, eram repetidas com freqüência, o mergulho nas águas do batismo, com João, era feito uma única vez e tinha o sentido de sinalizar uma mudança de vida para um compromisso perene com a prática da justiça que fortalece a vida.
Jesus assume a proclamação de João dando-lhe um novo sentido de atualidade e eternidade, identificando-a com o projeto de Deus de conferir vida plena e eterna à humanidade. O Espírito sobre Jesus é a confirmação de sua divindade e da divinização de toda a humanidade n’Ele assumida em todos seus valores e em toda sua dignidade. A presença de Jesus, Filho de Deus, entre nós renova a nossa vida e nos impele ao empenho na construção do mundo novo possível de justiça e paz.
Interpelado estou eu e estás tu também a sermos o dedo em nossos dias que aponte para Jesus e diga. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Pai, tu enviaste Jesus com a missão de nos introduzir no Reino da fraternidade. Dá-me a graça de reconhecê-lo, fazer-me seguidor d’ele e a ser o dedo que o mostre à todos os homens.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 03/01/2014

HOMÍLIA DIÁRIA

Jesus é o Cordeiro de Deus

O Cordeiro que se imola, que se sacrifica, que é Jesus,  é o Cordeiro que vem ao nosso encontro para agir em nossos corações, para tirar o pecado da nossa vida.

Que maravilha João Batista, como mensageiro do Senhor, ele não só apenas nos mostra Jesus, mas também nos diz quem é Jesus! A primeira coisa que João nos diz é que Ele é o Cordeiro de Deus. Você sabe a importância que o cordeiro tem para a cultura judaica, sobretudo, para a cultura religiosa.
Durante a Páscoa costumavam oferecer o cordeiro em sacrifício, o primeiro animalzinho, ainda novinho, era sacrificado em expiação dos pecados; e, muitas vezes, os judeus se acostumavam somente a isto: A acreditar que um ritual fosse capaz de purificar os pecados. Por mais sagrado e valoroso que fosse aquele ritual, e por mais que ele até purificasse os pecados; aquele cordeiro, aquele animalzinho sacrificado, não tinha o poder de tirar o pecado da vida e do coração dos homens. Por isso que Deus não quis mais o sacrifício de cordeiros. Ele enviou o Seu próprio Filho, e o Seu Filho é o único Cordeiro de Deus, que é capaz de tirar os nossos pecados.
Ele se imola por nós, se sacrifica, se oferece por nós, e o Seu ato de se imolar a cada dia vai nos lavando e nos purificando de nos nossos pecados. O Cordeiro que se imola, que se sacrifica, que é Jesus,  é o Cordeiro que também vem ao nosso encontro para agir em nossos corações e para tirar o pecado da nossa vida.
Quando nós proclamamos que Jesus é o Nosso Salvador, que é o Nosso Libertador, a primeira libertação e salvação que Ele opera em nós é nos libertar do pecado que nos escraviza. Para isso a primeira coisa que precisamos fazer é: eu e você precisamos reconhecer que somos pecadores, e uma vez que somos pecadores, recorrermos,  implorarmos e pedirmos ao Senhor e ao nosso Deus, a este Cordeiro abençoado que veio para nos salvar, que nos liberte da escravidão do pecado.
Algum vício, algum pecado mais forte, que já dura tanto tempo que vai nos mantendo cativos, nós não precisamos nos angustiar nem nos prender ao pecado. O que nós precisamos é olhar para Ele, o que nos precisamos é confiar n’Ele e não tirar o nosso olhar d’Ele e ter a certeza de que Cristo é o único Cordeiro, imolado e crucificado, que nos liberta dos nossos pecados.
Jesus, eu sou pecador, eu confio em Vós, e como eu preciso do Senhor, Jesus! Por isso eu peço: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende pena e compaixão de mim!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/01/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia sobre nós o teu Espírito e nos dá sabedoria, humildade e coragem para anunciar ao mundo o Nome do teu Filho Unigênito, que enviaste para nos libertar do pecado e nos conduzir ao teu Reino de Amor. Nós Te pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.


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