21 de Dezembro
de 2013
ANO A

Lc 1,39-45
Comentário do
Evangelho
Duas
anunciações
O relato da visita de
Maria à sua prima Isabel é a conclusão dos relatos das duas anunciações (Lc
1,5-25.26-38). Assim como a gravidez de Isabel é objeto de revelação a Maria
(vv. 36-37), do mesmo modo a de Maria é objeto de revelação a Isabel. A
revelação de Isabel vem do fato de a criança pular em seu ventre: “Quando
Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e
ela ficou repleta do Espírito Santo” (v. 41). A Isabel, pela graça do Espírito
Santo, é dado conhecer não somente que Maria está grávida, mas que o menino é o
Messias: “Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (v. 43).
Pulando de alegria no ventre de Isabel (v. 44), João começa a realizar sua missão
de precursor (cf. vv. 15-17).
A cada uma das mães Lucas atribui um cântico. A
Isabel, o do v. 42: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu
ventre”. A Maria, o Magnificat (vv. 46-55), um hino de louvor a Deus, composto
com um mosaico de referências bíblicas.
Carlos
Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, a exemplo de Isabel, anseio conhecer a verdadeira
identidade de Maria que, na sua humildade, tornou-se o ser humano abençoado por
excelência.
Vivendo a Palavra
Maria, logo que soube da
gravidez de Isabel, partiu para ajudá-la. E partiu às pressas! Ela se fez,
assim, modelo para nós, que queremos ser Igreja servidora. Reconheçamos os dons
que o Pai nos emprestou; aceitemos com alegria e gratidão esses dons – não para
guardá-los, mas para colocá-los a serviço dos irmãos.
Reflexão
Vemos no evangelho de hoje o encontro
de duas mulheres que estão grávidas sem que isso fosse possível. De um lado,
Isabel, idosa e estéril, e de outro Maria, virgem. A idosa representando o
Antigo Testamento, pois será a mãe do último profeta da Antiga Aliança. A
virgem representando o Novo Testamento, pois será a mãe daquele que no seu
sangue selará a Nova e Eterna Aliança entre Deus e os homens. Vemos a
complementariedade entre as duas Alianças e vemos também em Maria a essência da
missão evangelizadora: levar Jesus a todas as pessoas para que possam
reconhecê-lo e acolhê-lo.
Recadinho

Maria é acolhida em casa
de Zacarias, onde sente-se segura e fortalecida diante de sua grande nova
missão! Diante de situações novas e difíceis, você busca apoio? Onde? Com que
meios? - O Anjo, em nome de Deus, visita Maria, levando-lhe a paz de Deus e uma
grande missão. Sei com minha presença levar sempre paz e, se consigo, incentivo
para a caminhada a meus irmãos?
Maria visita Isabel. Sua presença é alegria, partilha,
amor. Esforço-me para que minha vida leve sempre alegria e segurança a todos?
Maria e Isabel partilham dons e vida. Ambas partilham a
Graça de Deus, apoiando-se mutuamente. Tenho espírito de partilha ou vivo
fechado em meus problemas e contextos de vida? - Em tempo de Natal, vamos nos
unir a elas para melhor acolhermos o Salvador, que nos fala ao coração?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
BENDITA ENTRE AS MULHERES
A visita de Maria a Isabel
revelou traços importantes da personalidade da mãe do Messias Jesus. Ao
levantar-se e ir às pressas até a Judéia, para servir a uma parenta necessitada
de sua ajuda, Maria demonstrou sua disponibilidade para servir, sem interpor nenhum
obstáculo: viagem longa, caminho perigoso, sua gravidez. Muito menos, julgou
que a condição de mãe do Messias a colocava numa situação de superioridade. Com
toda simplicidade, ela se pôs a caminho, para servir.
A
saudação de Isabel sublinhou o quanto Maria era querida por Deus. Era uma
mulher abençoada e trazia, no ventre, um ser igualmente abençoado. Por
conseguinte, portadora e penhor de bênçãos. Donde a alegria de João Batista,
ainda no ventre materno, quando do encontro com a mãe de Jesus. Esta era
bem-aventurada, sobretudo por ser mulher de fé, capaz de acreditar no
cumprimento de tudo o que lhe fora dito da parte do Senhor.
As
palavras de Isabel foram inspiradas. Explicitaram, perfeitamente bem, o que se
passava com Maria. Talvez, a própria mãe de Jesus não compreendesse as reais
dimensões de sua relação com Deus. Sua simplicidade a impedia de se ter em
grande conta. Sua condição de mãe do Senhor não mudou a idéia que fazia de si
mesma. A servidora de Deus estava ali para servir à parenta necessitada. Uma
coisa implicava a outra.
Oração
Senhor
Jesus, ajuda-me a compreender a bem-aventurança aplicada a Maria, que se fez
servidora de Deus e dos irmãos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Ouvi
com bondade, ó Deus, as preces do vosso povo, para que, alegrando-nos hoje com
a vinda do vosso Filho em nossa carne, alcancemos o prêmio da vida eterna,
quando ele vier na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE

21 de DEZEMBRO - SÁBADO
Liturgia comentada
Saltou de alegria... (Lc 1,39-45)
São Lucas registra que a simples aproximação de Maria, já portadora do Filho de Deus em seu ventre sagrado, foi suficiente para que João Batista, ainda em sua vida pré-natal, reagisse com alegria. Estamos diante de uma verdade que parece esquecida: a experiência cristã é fonte de profunda alegria.
Ao relatar a descoberta de Deus e sua conversão ao cristianismo, o escritor inglês C. S. Lewis intitulou seu livro “Surprised by Joy”, (surpreendido pela alegria). No livro dos Atos dos Apóstolos, logo após Pentecostes, São Lucas registra: “Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza.” (At 4,46.) Anotou também o efeito da pregação de Filipe em Samaria: “Por este motivo, naquela cidade reinava grande alegria.” (At 8,8.)
Ora, pode ser que nossas reuniões, celebrações, e mesmo o “clima” geral de nossa vida como cristãos não estejam irradiando a mesma alegria. De fora, o pagão pode ter a impressão de que somos um povo triste, sem ânimo e vibração. E assim, afastamos as pessoas de Jesus, que tinha intenção completamente diferente: “A vossa tristeza há de se transformar em alegria”. (Jo 16,20b.) “E o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria”. (Jo 16,22.) “Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (Jo 16,24.)
É clássico o refrão: “Um santo triste é um triste santo.” Na verdade, quem conviveu com pessoas santas, sabe que elas são alegres, irradiantes, mesmo que sua alegria não lembre a alacridade das maritacas, mas seja antes uma espécie de letícia, a alegria serena, mas profunda, de quem vive mergulhado na paz de Deus, mesmo entalado em um mundo de problemas.
Na verdade, a alegria é fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5,22), ao lado da paz, da paciência e da brandura. Quem se volta para Deus e busca seu perdão, vê-se livre de sentimentos negativos que já pareciam constituir na pessoa uma segunda natureza. Ao contrário, a vida vivida “na carne” leva à tristeza, à depressão e a impulsos de autodestruição, como obscura colheita do pecado.
Marthe Robin, a fundadora dos “Foyers de Charité”, mesmo imobilizada em um pequeno divã por mais de 50 anos, alimentada exclusivamente por uma comunhão semanal, notabilizou-se por uma alegria infantil que contagiava a todos que faziam contato com ela. Mais ainda: Marthe assumia em sua oração a tristeza e as cruzes de seus visitantes, que dali saíam libertos e transfigurados.
Que tipo de cristão queremos ser?
Orai sem cessar: “Transformaste meu luto em dança!” (Sl 39,12)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
sanini@novaalianca.com.br
Vemos no evangelho de hoje o encontro
de duas mulheres que estão grávidas sem que isso fosse possível. De um lado,
Isabel, idosa e estéril, e de outro Maria, virgem. A idosa representando o
Antigo Testamento, pois será a mãe do último profeta da Antiga Aliança. A
virgem representando o Novo Testamento, pois será a mãe daquele que no seu
sangue selará a Nova e Eterna Aliança entre Deus e os homens. Vemos a
complementaridade entre as duas Alianças e vemos também em Maria a essência da
missão evangelizadora: levar Jesus a todas as pessoas para que possam
reconhecê-lo e acolhê-lo.
HOMILIA
BENDITA ÉS TU ENTRE AS MULHERES Lc 1,39-45
Continuamos meditando os relatos do nascimento do
evangelho de Lucas, e o faremos ainda até o Natal. Hoje nos é apresentada a
cena que chamamos comumente de “visitação” de Maria à sua prima Isabel. A
Virgem vai até as montanhas da Judéia onde vivia sua prima. O encontro das duas
mulheres foi imortalizado, como muitissima outras páginas da Bíblia, nas obras
dos artistas cristãos.
No entanto o que mais conta são as palavras com que
Isabel saúda a Maria, cheia – diz o evangelista – do Espírito Santo: “Bendita
és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre!”, palavras que milhões
e milhões de cristãos repetimos em todas as línguas do mundo para saudar
diariamente a mãe de nosso Senhor. Bendita não por seus próprios méritos, mas
pela graça e pelo favor divino, porque soube acolher a Palavra de Deus até a
ponto de gerá-la em seu seio, porque se pôs inteiramente à disposição de Deus
que fazia dela instrumento precioso de sua obra de salvação. Isabel é
consciente da desproporção da visita: “Quem sou eu para que a mãe de meu Senhor
me visite?”, pergunta. A mesma humildade com que seu filho, João Batista, dirá
mais tarde que não é digno nem de desatar as sandálias do Messias. E proclama
ditosa, bem-aventurada, bem-amada a Maria porque nela se cumprirá o que lhe
disse o Senhor por meio do anjo. Mesmo que a leitura de hoje se interrompa
neste ponto, sabemos que Maria prorrompeu, em resposta às palavras de Isabel,
num cântico de ação de graças, o “Magnificat” que já sabemos de memória.
Deveríamos fazer nossos os sentimentos e as
palavras de Isabel, bendizer e felicitar a Maria pelas maravilhas que Deus
realizou nela. Mas deveríamos, sobretudo, assumir as atitudes destas mulheres
que são submissas e se põem à disposição dos planos salvíficos de Deus. Compete
a nós levar o Messias para visitar os nossos irmãos que sofrem e choram, para
que se alegrem como Isabel e louvem ao Deus que os salva e liberta.
A celebração do nascimento de Jesus nos leva a
recordar a condição de mulher e a fé de Maria. O episódio que chamamos de
visitação nos relata o encontro de duas mulheres mães. Maria, a galiléia, vai a
Judá, região onde o filho que carrega dentro de si será um dia rechaçado e
condenado à morte (Lc 1,39). No momento da saudação da jovem, o menino que
Isabel está para dar à luz “salta de alegria” (vv. 41 e 44). A mãe alude pouco
depois ao que sente dentro de si; trata-se da alegria do menino – o futuro João
Batista – ao redor de quem haviam girado até agora os acontecimentos narrados
neste primeiro capítulo de Lucas. João cede agora a vez para Jesus. A alegria é
a primeira resposta à vinda do Messias. Experimentar alegria porque nos
sentimos amados por Deus é preparar-nos para o Natal.
Isabel pronuncia então uma dupla bênção. Como
ocorre sempre em manifestações importantes, Lucas evidencia que ela fala “cheia
do Espírito Santo. Maria é declarada “Bendita entre as mulheres”; sua condição
de mulher é colocada em destaque; como tal ela é amada e privilegiada por Deus.
Isto é ratificado pelo segundo motivo do elogio: “Bendito é o fruto do teu
ventre”. Este fruto é Jesus, mas o texto sublinha o fato de que, por enquanto,
está no corpo de uma mulher, em suas entranhas, tecido de seu tecido. O corpo
de Maria passa a ser então a arca santa onde se abriga o Espírito e manifesta a
grandeza de sua condição feminina. Em sua visitante Isabel reconhece a “Mãe do
Senhor”, aquela que dará à luz o que deve libertar o seu povo, segundo o que
foi anunciado pelo profeta Miquéias (5, 2-5).
Bendizer significa falar bem, elogiar, glorificar.
Antes do nascimento de Jesus aparecem nos Evangelhos bênçãos por parte de
Zacarias, Simeão, Isabel e Maria. Todos bendizem a Deus por aquilo que Ele
realiza. Porém, ao mesmo tempo, Jesus abençoa as crianças, os enfermos, os
discípulos, ao Pai. Toda bênção é dirigida a Deus. A oração de bênção é,
sobretudo, louvor de ação de graças. Deste modo celebramos a Eucaristia. Mas
também a bênção se estende a todas as criaturas, inclusive as inanimadas:
ramos, cinza, pão e vinho. São bem-aventurados os santos e especialmente
“bendita” é Maria, a mãe de Jesus.
O Espírito Santo ajuda Isabel a pronunciar sua
louvação: “Bendita és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre!” A partir de então, milhões de vezes os cristãos têm repetido esta
louvação na Ave Maria. São benditos, bem-aventurados os que acreditam em Deus,
os que praticam a Palavra, os que dão frutos, os pobres, com os quais Jesus se
identifica.
“Bendita és tu entre as mulheres”. Maria é
bendita porque acreditou! Esta foi sua grandeza e o fundamento de sua
fidelidade: sua fé! Maria se converte em Mestra da fé, aceitando tudo quanto se
anunciava da parte de Deus, mesmo que não sabendo explicar como tudo
aconteceria. Toda vida de Maria se fundamenta em sua fé, na adesão que fez
desde o primeiro momento à revelação que chegou até ela.
Pai, a exemplo de Isabel, anseio conhecer a
verdadeira identidade de Maria que, na sua humildade, tornou-se o ser humano
abençoado por excelência e então dia a pois dia poder dizer também o meu sim ao
vosso projeto de amor.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMÍLIA DIÁRIA
Não há desculpas para não exercemos a
caridade
Não há desculpas para não exercemos a
caridade, não há desculpas para não cuidarmos uns dos outros.
”Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!’‘ (Lc 1-,42)
Nós, hoje, acompanhamos Maria, que ficou grávida por obra e pela
ação do Espírito Santo, sendo movida por este mesmo Espírito a não pensar só em
si, a não se inflamar de orgulho por causa daquilo que recebera de privilégio
do Céu. Afinal de contas, a nenhuma outra mulher da terra o Senhor conferiu a
graça e o dom de ser a Mãe de Jesus. É um dom único conferido a Virgem Maria!
Por isso, sua prima Isabel, cheia do Espírito Santo, exclama que ela é bendita
entre todas as mulheres que há sobre a terra. E, da mesma forma, bendito é o
Fruto que está no ventre dela.
Primeira coisa, uma vez que Nossa Senhora não se fechou em si
mesma, ela foi ao encontro da sua parenta, que muito precisava da sua ajuda,
porque afinal de contas ela também estava grávida. Maria foi apressadamente a
Judeia, não foi para ser exaltada por Isabel, foi para cuidar dela, foi para
prestar-lhe solicitude e solidariedade; ser uma presença fraterna e amiga. O
próximo, muitas vezes, não é aquele que vem apenas ao nosso encontro, mas
aqueles que colocamos na frente, como meta, e vamos ao encontro de suas
necessidades, dos seus sofrimentos e das suas aflições. Foi isso que Maria fez,
ela colocou Isabel como meta, colocou-a como objeto da sua solicitude amiga,
fraterna, por isso foi ao encontro da sua prima. Por isso ela foi
apressadamente ao encontro daquela que precisava dela.
Mesmo tendo seus limites, a Santíssima Virgem Maria também ficou
grávida [como a prima], não podendo se vangloriar – “Eu já sou a Mãe de Jesus!”
Não! Não há desculpas para não exercemos a caridade, não há desculpas para não
cuidarmos uns dos outros. Nós não podemos inventar este ou aquele compromisso
ou outra coisa qualquer para não exercermos a caridade.
Este mesmo Espírito de Deus, que nos prepara para irmos ao
encontro do Senhor, quer nos “desinstalar” da vida que nós levamos, essa vida é
muito corrida, temos muita coisa para fazer; mas geralmente são “nossas”
coisas. Geralmente nós fazemos as coisas girarem só em torno de nossas
necessidades. Existe alguém, existem muitas pessoas, existem muitas
necessidades e sofrimentos; existem doentes, grávidas, idosos, crianças
abandonadas, existe o pobre sofredor. Mas tamém há nossos irmãos de nossa
comunidade, pessoas que estão realmente vivendo a solidão, o abandono, pessoas
que ninguém liga para elas.
Este tempo nos convida a sairmos de nós mesmos e a termos a
atitude de Maria, que não ficou contemplando apenas Jesus no seu ventre. Não
tem Natal mais pobre do que ficar olhando apenas para um presépio, com imagens
que recordam o passado e não ir contemplar o sofrimento de Jesus, que nasce em
todas as pessoas, que representam Deus no meio de nós.
Que saiamos de onde estamos, parados, instalados e possamos ir
ao encontro do próximo, que tanto precisam da nossa presença fraterna!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
LEITURA ORANTE
Lc 1,39-45 - Maria visita Isabel

Em união com todos que se
encontram neste ambiente virtual, iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 1,39-45, e observo as palavras de Jesus.
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 1,39-45, e observo as palavras de Jesus.
Alguns dias depois,
Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região
montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando
Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então,
cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais
abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada
também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi
você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha
barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe
disse.
Então Maria disse:
- A minha alma
anuncia a grandeza do Senhor.
O meu espírito está
alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de
mim, sua humilde serva!
De agora em diante
todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus
Poderoso fez grandes coisas por mim.
O seu nome é santo,
e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações.
Deus levanta a sua
mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles.
Derruba dos seus
tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições.
Dá fartura aos que
têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.
Ele cumpriu as
promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar
a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes,
para sempre.
Maria ficou mais ou
menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.
Lucas narra o encontro destas duas
mães. Maria, mãe do Filho de Deus e Isabel, mãe do precursor, João Batista. Uma
jovenzinha, Maria. E outra, de idade avançada, Isabel. Maria era virgem.
Isabel, de idade avançada. Feita a saudação de Maria, Isabel responde
profetizando: “Você é a mais abençoada de todas as mulheres. A criança que você
vai ter é abençoada também. Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me
visitar?” Nestas palavras, Isabel manifesta fé, reconhece a maternidade e o
Messias, quando diz “meu Senhor”. Ao dizer “você é a mais abençoada”, esta
bênção traz alegria para Isabel e a seu filho: “a criança ficou alegre e se
mexeu dentro da minha barriga”. Esta bênção, fruto da fé, gera uma série imensa
de louvores a Deus que Maria expressa no seu cântico. A visita de Maria a
Isabel tornou-se a “visita de Deus ao seu povo”, diz o Catecismo da Igreja
Católica (717).
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Recordamos as palavras dos bispos na
Conferência de Aparecida: “Nossos povos encontram a ternura e o
amor de Deus no rosto de Maria. Nela vem refletida a mensagem essencial do
Evangelho. (...)Ela, reunindo os filhos, integra nossos povos ao redor de Jesus
Cristo.” (DAp 265).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com um grande sacerdote, o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de reconhecimento das maravilhas que Deus faz em cada pessoa que encontrar hoje.
Bênção
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Ir. Patrícia silva, fsp
Oração Final
Pai
Santo, dá-nos um espírito generoso e coração acolhedor aos companheiros de
jornada. Que estejamos atentos às suas carências e dispostos a partilhar com
eles os dons que tua Misericórdia nos concedeu. Queremos seguir o exemplo de
Maria, a mãe de Jesus, o Cristo que contigo reina na unidade do Espírito Santo.

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