Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo. Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França.
Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.
Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos "concílios" de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII.
Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens. Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias. Desesperado, o rei exclamou um dia: "Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente". Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé.
"Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja", disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.
São Tomás Becket, rogai por nós!
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=12&dia=29&id=355
São Tomás Becket
1118 -1170
Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro de 1118,
em Londres. Era filho de pai normando e cresceu na Corte ao lado do herdeiro do
trono, Henrique. Era um dos jovens cortesãos da comitiva do futuro rei da
Inglaterra, um dos amigos íntimos com que Henrique mais tinha afinidade. Era
ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e
das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da juventude
antes que as responsabilidades da Coroa os afastasse.
Quando foi corado Henrique II, a amizade teve uma certa continuidade, porque o
rei nomeou Tomás seu chanceler. Mas num dado momento Tomás voltou seus
interesses para a vida religiosa. Passou a dedicar-se ao estudo da doutrina
cristã e acabou se tornando amigo do arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Tomás,
por sua orientação, foi se entregando à fé de tal modo que deixou de ser o
chanceler do rei para ser nomeado arcediácono do religioso.
Quando o arcebispo Teobaldo morreu e o papa concedeu o privilégio ao rei de
escolher e nomear o sucessor, Henrique II não vacilou em colocar no cargo o
amigo.
Mas o rei não sabia que o antigo amigo se tornara, de fato, um fervoroso pastor
de almas para o Senhor e ferrenho defensor dos direitos da Igreja de Roma.
Tomás foi ordenado sacerdote em 1162 e, no dia seguinte, consagrado arcebispo
de Canterbury. Não demorou muito para indispor-se, imediatamente, com o rei.
Negou-se a reconhecer as novas leis das "constituições de Clarendon",
que permitiam direitos abusivos ao soberano, e teve de fugir para a França,
para escapar de sua ira.
Ficou no exílio por seis anos, até que o papa Alexandre III conseguiu uma paz
formal entre os dois. Assim, Tomás pôde voltar para a diocese de Canterbury a
fim de reassumir seu cargo. Foi aclamado pelos fiéis, que o respeitavam e
amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia o que o
esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de vós". A sua
primeira atitude foi logo destituir os bispos que haviam compactuado com o rei,
isto é, aceitado as leis por ele repudiadas. Naquele momento, também a paz
conseguida com tanta dificuldade acabava.
O rei ficou sabendo e imediatamente pediu que alguém tirasse Tomás do seu
caminho. O arcebispo foi até avisado de que o rei mandaria matá-lo, mas não
quis fugir novamente. Apenas respondeu com a frase que ficou registrada nos
anais da história: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a
justiça". Encheu-se de coragem e, vestido com os paramentos sagrados,
recebeu os quatro cavaleiros que foram assassiná-lo. Deixou-se apunhalar sem
opor resistência. Era o dia 29 de dezembro de 1170.
O próprio papa Alexandre III canonizou Tomás Becket três anos depois do seu
testemunho de fé em Cristo. A sua memória é homenageada com festa litúrgica no
dia de sua morte.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=29&Mes=12

Santo Tomás Becket
São Tomás Becket, nasceu
em Londres de pai normando pelo ano 1117 e ordenado arcedíago e colaborador do
arcebispo de Canterbury, Teobaldo. Uma das escolhas mais felizes do grande
inglês Henrique II foi nomear em 1154 o chanceler, na pessoa de Tomás Becket.
Na qualidade de chanceler do reino, Tomás se sentia perfeitamente à vontade:
possuía ambição, audácia, beleza e gosto. Foi considerado um dos homens mais
influentes tanto no campo da política como no da religião.
O arcebispo
Teobaldo morreu em 1161 e Henrique II, graças ao privilégio dado pelo papa,
pode escolher Tomás como sucessor à sede promaz de Caterbury, o que não podia
prever e que Tomás se transformaria subitamente em grande defensor dos direitos
da Igreja e em zeloso pastor de almas. E avisou ao rei: "Senhor, se Deus
permitir que eu me torne arcebispo de Canterbury, perderei a amizade de Vossa
Majestade." Foi então ordenado sacerdote a 3 de junho de 1162 e consagrado
bispo um dia depois, Tomás não tardou a indispor-se com o soberano. Sua vida se
modificou completamente. Passou a viver na simplicidade e na pobreza,
colocando-se inteiramente a serviço dos necessitados. O rei sentiu-se traído
por não contar mais com os préstimos de Tomás e especialmente por ele se
colocar ao lado do Papa e contra as suas posições de monaraca. São Tomás teve
então que fugir para a França, buscando proteção junto a Luís VII. Os seus bens
foram confiscados, os parentes perseguidos. Retornou seis anos depois a
Canterbury, acolhido triunfante pelos fiéis, aos quais saudou com estas
palavras: "Voltei para morrer no meio de vós".
Com a situação se
agravando ainda mais e com o rei acusando seus nobres dizendo: "Covardes.
Esse homem se levanta contra mim e ninguém dentre os meus é capaz de vingar
minha honra e livrar-me desse padre insolente?" Houve quem se encarregasse
disso. O arcebispo foi avisado, mas ficou no seu lugar: "O medo da morte
não deve fazer-nos perder a vista a justiça". Recebeu os sicários do rei
na catedral, vestido com os paramentos sagrados. Deixou-se apunhalar sem opor
resistência, murmurando: "Aceito a morte pelo nome de Jesus e pela
Igreja". Era o dia 23 de Dezembro de 1170. O Papa Alexandre III o
inscreveu no catálogo dos santos, três anos depois.
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=29/12
Santo Tomas Becket, Arcebispo e Mártir
Nasceu em Londres em 1170. Era
filho de um empregado oficial, e em seus primeiros anos foi educado pelos
monges do convento de Merton. Aos 24 anos conseguiu um posto como ajudante do
Arcebispo da Inglaterra (o de Canterbury) quem se deu conta que Tomas tinha
qualidades excepcionais para o trabalho, assim que foi confiando pouco a pouco
ofícios mais difíceis e importantes. Ordenou-o de diácono e o encarregou da
administração dos bens do arcebispado. Enviou-o várias vezes a Roma a tratar
assuntos de muita importância. Tomam como bom diplomático tinha obtido que o
Papa Eugênio III se fizesse muito amigo do rei da Inglaterra, Henrique II, e
este em ação de obrigado por tão grande favor, nomeou a nosso santo (quando só
tinha 36 anos) como Chanceler ou Ministro das Relações Exteriores.
Depois da morte do Arcebispo Teobaldo em 1161, o rei Henrique II
imediatamente pensou em Santo Tomas como o melhor candidato para ocupar tal
cargo, mas nosso santo se negou muito cortesmente alegando que ele não era
digno para tão honorável posto. Entretanto, um Cardeal de muita confiança do
Sumo Pontífice Alexandre III o convenceu de que devia aceitar, e ao fim
aceitou. Quando o rei começou a lhe insistir em que aceitasse o ofício de
Arcebispo, Santo Tomas fez uma profecia ou um anúncio que se cumpriu ao pé da
letra. Disse-lhe: "Se aceito ser Arcebispo me sucederá que o rei que até
agora é meu grande amigo converter-se-á em meu grande inimigo". Henrique
não acreditou que fora a acontecer assim, mas aconteceu. Ordenado de sacerdote
e logo consagrado como Arcebispo, pediu a seus ajudantes que em adiante lhe
corrigissem com toda valentia qualquer falta que notassem nele. Como ele mesmo
o tinha anunciado, os invejosos começaram a caluniar ao arcebispo em presença
do rei. Dizem que em um de seus terríveis estalos de cólera, Henrique II
exclamou: "Não poderá haver mais paz em meu reino enquanto viver Becket.
Será que não há ninguém que seja capaz de suprimir a este clérigo que me quer
fazer a vida impossível?".
Para ouvir semelhante exclamação de lábios do mandatário, quatro
sicários se foram onde o santo arcebispo resolvidos a lhe dar morte. Estava ele
orando junto ao altar quando chegaram os assassinos. Era 29 de dezembro de
1170. Não opôs resistência. Morreu dizendo: "Morro com gosto pelo nome do
Jesus e em defesa da Igreja Católica". Tinha apenas 52 anos.
O Papa Alexandre III lançou excomunhão contar o rei Henrique, o
qual profundamente arrependido fez penitência durante dois anos, para obter a
reconciliação em 1172.
São Tomás Becket | |
Nascimento | No ano de 1118 |
Local nascimento | Inglaterra |
Ordem | Diocesana |
Local vida | Roma |
Espiritualidade | No século XII, o inglês Tomas Becket era grande amigo do Rei Henrique II, o qual, em 1162 decide nomear Tomas para governar a Igreja; naquela época a Igreja estava submetida à realeza. Tomás respondeu que além de seu ser simplesmente um clérigo, perderia logo a amizade de Sua majestade- e o afeto com que o honrava, seria substituído por ódio, porque não poderia concordar com suas exigências a respeito dos direitos da Igreja". Mas Henrique II insiste e Thomas recebe a nomeação episcopal. A partir desse momento, sua consciência diante de tamanha dignidade diante de Deus, transforma sua vida. Passa a viver pobremente como um monge, praticando intensamente a caridade e mostrando-se irredutível na defesa dos direitos da Igreja. D.Henrique II, ferido em seu orgulho,r bastante violento não tolerou as imposições de Thomas, passando a colocar lordes e Bispos contra ele. Tomás então se sente obrigado a refugiar-se no estrangeiro por seis anos, tendo ainda o confisco de todos os seus bens, perseguição dos próprios parentes e amigos. Finalmente retorna a Roma, chamado pelo Papa. Em uma reunião do Conselho, Henrique II exclama: "Covardes! Esse homem a quem vesti, alimentei e cumulei de honras, levanta-se conta mim e ninguém dos meus é capaz de vingar minha honra e livrar-me desse padre insolente?" Tomás colaborava com o arcebispo de Cantuária, cujo nome era Teobaldo. O arcebispo precisou se exilar na França onde permaneceu por seis anos em um mosteiro. Graças a intervenção do papa Alexandre III, o rei Henrique e Tomás se reconciliaram e o religioso arcebispo pode retornar à Cantuária, sendo recebido com muita euforia pelo povo Mas vendo outras constituições imorais do rei, Tomas novamente foi contra e a resposta do rei, desta vez, foi enviar quatro cavaleiros ao encontro dele. Não mais fugiu, mesmo recebendo o aviso. Ao entrar na Catedral para a oração da noite foi agredido e apunhalado a golpes de espada em plena catedral. Suas últimas palavras foram; "Morro feliz pelo nome de Jesus e pela defesa da Igreja". |
Local morte | Roma |
Morte | No ano de 1170, aos 52 anos de idade |
Fonte informação | Santo nosso de cada dia, rogai por nós! |
Oração | Deus, nosso Pai, São Tomás descobriu que a verdadeira realeza é servir, ser fiel ao Senhor dos senhores, aquele que tem a chave e o domínio da história. A seu exemplo, dai-nos a santa ousadia de não nos deixarmos intimidar e explorar pelos poderosos. Fazei-nos compreender que o vosso desejo é que sejamos livres, libertos de todo medo, porque Jesus, vosso Filho, deu o exemplo, mediante uma vida íntegra, livre, autêntica, fiel à vossa vontade e ao vosso desígnio de salvação. Por isso vós o ressuscitastes. Que a certeza da ressurreição nos liberte de todo medo e nos fortaleça o espírito para enfrentarmos as adversidades, as injustiças, as mentiras e ameaças, com dignidade, destemor e paciência ... |
Devoção | À defesa da fé até a morte |
Padroeiro | Dos perseguidos por causa da verdade |
Outros Santos do dia | Tomás Becket (bispo e mártir); Calixto, Félix, Bonifácio, Domingos, Vítor, Erimiano, Livoso, Saturnino, Crescente, Segundo, Sonorato (márts); Davi (rei e pb). FONTE: ASJ |
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