segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/12/2024

ANO C


Lc 2,41-52

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Jesus crescia em sabedoria e graça


Neste último domingo do ano, ainda no Tempo do Natal, refletimos sobre a vida na casa da Sagrada Família de Nazaré, onde viveram Jesus, Maria e José. Como toda família, cumpriam seus deveres religiosos, viajavam para Jerusalém nas festas da Páscoa e enfrentavam desafios, como o episódio do jovem Jesus, então com 12 anos, perdido na cidade.
Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, tanto diante de Deus quanto dos homens. É inspirador pensar no papel de José e Maria na vida de Jesus e no impacto que o menino tinha sobre eles. A convivência era semelhante à de muitas famílias, mas carregada de um profundo mistério: o Verbo de Deus habitava entre eles, plenamente humano, com um nome comum – Jesus.
Quando adulto, Jesus voltou à sua cidade natal, Nazaré, onde foi reconhecido como “o filho de José” e teve sua sabedoria e milagres comentados com surpresa por seus conterrâneos. Essa humanidade de Jesus é um lembrete de que Deus escolheu se manifestar de maneira simples e acessível, compartilhando nossa experiência de vida.
A história de Ana e Elcana, que receberam Samuel como resposta a suas orações, ecoa a gratidão que todos nós devemos ter pela graça da filiação divina. Através de Jesus, nos tornamos filhos de Deus, podendo chamá-lo de Pai. Essa filiação é o maior presente que Deus nos deu, um convite à comunhão e à vivência de seu amor em nossas famílias.
Quando adulto, Jesus voltou à sua cidade natal, Nazaré, onde foi reconhecido como “o filho de José” e teve sua sabedoria e milagres comentados com surpresa por seus conterrâneos. Essa humanidade de Jesus é um lembrete de que Deus escolheu se manifestar de maneira simples e acessível, compartilhando nossa experiência de vida.
A história de Ana e Elcana, que receberam Samuel como resposta a suas orações, ecoa a gratidão que todos nós devemos ter pela graça da filiação divina. Através de Jesus, nos tornamos filhos de Deus, podendo chamá-lo de Pai. Essa filiação é o maior presente que Deus nos deu, um convite à comunhão e à vivência de seu amor em nossas famílias.
O Papa Francisco, em Amoris Laetitia, destaca a importância de fortalecer as famílias em meio aos desafios modernos. Ele questiona: “Quem está disposto a apoiar os cônjuges, ajudá-los a superar dificuldades e incentivar a estabilidade de suas uniões?” Essas são reflexões importantes, especialmente ao celebrarmos o dia da Sagrada Família.
Rezemos, então, pedindo à Sagrada Família de Nazaré que inspire nossas casas a se tornarem espaços de comunhão, oração e vivência dos valores do Evangelho. Que nossas famílias sejam pequenos reflexos do amor divino, lembrando sempre o caráter sagrado e insubstituível que possuem.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-crescia-em-sabedoria-e-graca/

Reflexão

Toda mãe que se vê afastada de um filho, ainda que por breve tempo, sabe o desespero que sente! Não sossega enquanto não o reencontra. Maria e José passaram por essa experiência. De fato, Maria, ao rever o filho, expressou-lhe a própria aflição: “Filho, por que fizeste isso conosco?”. Havia nesse acontecimento um propósito que escapava à compreensão dos pais terrenos. Jesus procurava adequar sua vida à vontade do Pai: “Devo […] meu Pai”. Maria seguirá pela vida meditando sobre essas coisas. E Jesus era obediente a seus pais e progredia. Duas breves questões para a família refletir. Primeira: espera-se que os pais ensinem a seus filhos os caminhos de Deus (oração, catequese, sacramentos…). Segunda: é importante que a família mantenha, entre todos os seus membros, o diálogo sincero e a partilha de vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/29-domingo-7/

Reflexão

«O encontraram no templo, sentado entre os mestres. Ficavam maravilhados com sua inteligência»

Rev. D. Joan Ant. MATEO i García
(Tremp, Lleida, Espanha)

Hoje contemplamos, como continuação do Mistério da Encarnação, a inserção do Filho de Deus na comunidade humana por excelência, a família e, a progressiva educação de Jesus por parte de José e Maria. Como diz o Evangelho, «E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens» (Lc 2,52).
O livro do Eclesiástico, lembra-nos que «Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe» (Si 3,2). Jesus tem doze anos e manifesta a boa educação recebida no lar de Nazaré. A sabedoria que mostra evidencia, sem dúvidas, a ação do Espírito Santo, mas também o inegável bom saber educador de José e Maria. A inquietação de Maria e José põe de manifesto sua solicitude educadora e sua companhia amorosa para com Jesus.
Não é necessário fazer grandes arrazoamentos para ver que hoje, mais do que nunca, é necessário que a família assuma com força a missão educadora que Deus lhe confiou. Educar é introduzir na realidade e, somente o pode fazer aquele que a vive com sentido. Os pais e mães cristãos devem educar desde Cristo, fonte de sentido e de sabedoria.
Dificilmente podem pôr remédio aos déficit de educação do lar. Tudo aquilo que não se aprende em casa não se aprende fora, se não é com grande dificuldade. Jesus vivia e aprendia com naturalidade no lar de Nazaré as virtudes que José e Maria exerciam constantemente: espírito de serviço a Deus e aos homens, piedade, amor ao trabalho bem feito, solicitude de uns pelos outros, delicadeza, respeito, horror ao pecado... As crianças, para crescerem com cristãos, necessitam testemunhos e, se estes são os pais, essas crianças serão afortunadas.
É necessário que todos vamos hoje buscar a sabedoria de Cristo para levá-la a nossas famílias. Um antigo escritor, Orígenes, comentado no Evangelho de hoje, dizia que é necessário que aquele que procura Cristo, o procure não de maneira negligente e com desleixo, como o fazem alguns que não o acham nunca. Há que procurá-lo com “inquietude”, com grande afã, como o procuravam José e Maria.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Como gostaríamos que o amor ao silêncio se renovasse e se reforçasse em nós, este hábito admirável e indispensável do espírito. —Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento e a interioridade» (São Paulo VI)

- «O Senhor entrou humildemente na terra. Ele cresceu como uma criança normal, ele passou pelo teste de trabalho, mesmo também pela prova da cruz. No final, ele ressuscitou. O Senhor nos ensina que na vida nem tudo é mágico, o triunfalismo não é cristão» (Francisco)

- «Jesus compartilhou, durante a maior parte da sua vida, a condição da grande maioria dos homens: uma vida cotidiana sem importância aparente, uma vida de trabalho manual, uma vida Religioso judeu sujeito à lei de Deus, uma vida em comunidade. De todo esse período nos é dito que Jesus foi "submetido" a seus pais e que 'ele progrediu em sabedoria, estatura e na graça diante de Deus e dos homens ' (Lc 2,51-52)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 531)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-12-29

Reflexão

Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, é importante o que Lucas diz sobre como Jesus crescia não só em idade mas também em sabedoria. Com a resposta do menino aos doze anos ficou claro, por um lado, que Ele conhece o Pai —Deus— desde dentro: como Filho, Ele vive num "tu a tu" com o Pai. Está na Sua presença. Vê-O. João diz que Ele é o unigénito, "que está no seio do Pai", e por isso pode revelá-Lo.
Mas, por outro lado, também é certo que a sua sabedoria cresce. Enquanto homem, não vive numa omnisciência abstrata, antes está ligado a uma história concreta, num lugar e num tempo, nas diferentes fases da vida humana. Assim se demonstra aqui de modo muito claro que Ele pensou e aprendeu de modo humano.
—Embora permanecendo o mistério, nesta narração manifesta-se concretamente que Jesus Cristo é verdadeiro homem e verdadeiro Deus, tal como a fé da Igreja formula.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-12-29

Comentário sobre o Evangelho

O Menino Jesus conversa com os mestres da Lei no Templo


Hoje vemos Jesus no templo - a "casa" de seu Pai-Deus. Ele estava lá quando completou seus 40 dias, para o rito da apresentação. Agora ele retorna quando menino, sabendo o que está fazendo. Na verdade, ele ficou lá por três dias, conversando com os professores de Israel, surpreso com sua sabedoria.
-Cristo fundou uma nova religião. Mas quando criança ele louvou a Deus com a religião de seus pais: o judeu.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-12-29

A PALAVRA DE DEUS: DOS OUVIDOS AO CORAÇÃO!

Na oração antes das Leituras, agradecíamos a Deus que nos deu “os luminosos exemplos da Sagrada Família”, e suplicávamos que “imitando-a em suas virtudes familiares e em seu espírito de caridade”, um dia chegássemos às eternas alegrias no seio da Família divina, a Trindade, meta que todos buscamos.
Pelo Evangelho, aprendemos o quanto Deus, no caso, em sua forma encarnada em Jesus, foi feito centro daquela Família. Até mesmo seu coração, sem o qual Maria e José pareciam ter perdido tudo, até mesmo a própria vida. “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”!
E ainda por essas palavras da Mãe, o quanto Deus, ainda em Jesus, levou a sério sua encarnação. Literalmente Maria e José apresentam-se como mãe e pai dele, mãe e pai de Deus! Maternidade-paternidade-filiação, o que de mais profundo e real pode existir de comunhão de vidas, quase de unificação de três vidas numa única vida! Deus se faz humano a ponto de humanos serem divinizados nele!
Outra lição: mãe, pai e Filho. Mas, este é o Messias prometido, que o Pai envia como Salvador. Assim, ele é e age como Filho de Maria e José. Mas, lembra, e com todas as letras, que, inclusive para ele, e é claro, para todos nós, existe um Pai, fonte e acima de toda paternidade, que precisa dar forma a tudo o que fazemos na vida: “por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa meu Pai?”, ou “nas coisas de meu Pai?”
E ele mesmo, de imediato, assume o que acabava de nos propor: dentro daquela paternidade única, retoma a paternidade-maternidade que assumira em vista da missão: “Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente”.
As duas Leituras apresentam-nos ideais de convivência familiar, sem dúvida vividos em Nazaré. O respeito entre seus membros agindo pela responsabilidade solidária de cada um, na busca da harmonia, da paz, tem especial bênção de Deus. E principalmente que o jeito, até mesmo o coração, de Deus seja trazido para dentro do convívio familiar: “como o Senhor vos perdoou, assim perdoai-vos também”. Ideal sempre a se perseguir é ter a convivência divina e trinitária, como modelo e meta de toda família que se constitua na terra.
Pe. Domingos Sávio, C.Ss.R.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=29%2F12%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: Ó DEUS, que nos destes os luminosos exemplos da Sagrada Família, concedei que, imitando-a em suas virtudes familiares e em seu espírito de caridade, possamos gozar um dia dos prêmios eternos nas alegrias da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=29%2F12%2F2024&leitura=meditacao

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