domingo, 17 de novembro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 17/11/2024

ANO B


33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

"A oração do pobre eleva-se até Deus" (Eclo 21,5)

“As minhas palavras não passarão.” Mc 13,32

“Coloque em nós o desejo da Pátria eterna!”

DIA MUNDIAL DO POBRE

"ESTE POBRE CLAMA E O SENHOR O ESCUTA" (SL 34,7)

Mc 13,24-32

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Concluindo mais um ano litúrgico, o Senhor recorda-nos que somos peregrinos rumo a sua morada eterna. Ele aponta para o modo como devemos nos portar nesta caminhada, permanecendo vigilantes, prudentes e serenos. Desta forma antecipamos o encontro definitivo com Cristo e, no cotidiano da vida, somos por ele nutridos.
https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/33-domingo-tempo-comum-ano-b-17-11-2024.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, o Senhor hoje nos reúne e convida a assumirmos uma atitude de vigilância, pois a nossa vida neste mundo passa rapidamente e é preciso que não vivamos distraídos sem nos darmos conta do destino que nos aguarda. Nossa vida tem futuro! Nossa história tem futuro! O mundo tem futuro! Um futuro bendito que tem sua plenitude em Cristo glorioso que por sua morte e ressurreição, tornou-se Senhor e Juiz de todas as coisas.
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-62-33o-domingo-do-tempo-comum.pdf

“O SOL VAI SE ESCURECER, E A LUA NÃO BRILHARÁ MAIS, AS ESTRELAS COMEÇARÃO A CAIR DO CÉU”

Essas são palavras pronunciadas por Jesus e não podemos fazer pouco caso delas. Que as estrelas não são eternas a própria ciência humana o afirma. Que a lua não tem luz própria e que, sem o sol, ela não poderia brilhar, todos sabemos. Que o sol um dia vai se apagar, também a física pode prever: Já que se trata de uma massa incandescente, então, deve existir um combustível. No dia em que o combustível acabar o fogo se apagará. Alguns estudiosos estimam que isso possa acontecer daqui a uns cinco bilhões de anos. Mas, as palavras de Jesus não pretendem nos dar lições sobre física ou fazer previsões futurísticas. De nada adiantaria algum conhecimento prévio de coisas que não se podem evitar ou controlar. O que Jesus ensina está muito claro no mesmo trecho: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. Sobre a previsões de tempo e de lugar, Ele diz: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”. E sobre os muitos que, de tempos em tempos, aparecem fazendo previsões catastróficas para o nosso tempo, vale outra palavra de Jesus que diz: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’, e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não andeis atrás deles!” (Lc 21, 8).
O que realmente vale mais a pena é atentar-se à revelação sobre a segunda vinda de Cristo: “Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória”. Interessa, de fato, saber enxergar os sinais dos tempos: “Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto”. Mais importante do que saber o que vai acontecer com o sol, a lua ou as estrelas é saber o que vai acontecer com os filhos de Deus, conforme a profecia: “Mas os que tiverem sido sábios, brilharão como o firmamento; e os que tiverem ensinado a muitos homens os caminhos da virtude, brilharão como as estrelas, por toda a eternidade” (Dn 12,3). Conforme também a imagem maravilhosa e inspiradora da mulher na visão de São João, que traz consigo esses mesmos astros que deverão extinguir-se: “Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1).
Para isso, o que importa não é adivinhar ou prever os acontecimentos! O que importa é aprender a viver como quem espera, como ensina São Paulo: “Fazei tudo sem murmurar nem comentar, para que sejais irrepreensíveis e íntegros, filhos de Deus sem defeito, no meio de uma geração perversa e corrupta, na qual brilhais como luzeiros no mundo, apegados firmemente à palavra da vida. Assim, no dia de Cristo, terei a glória de não ter corrido em vão, nem trabalhado inutilmente” (Fl 2,14-16). Nesse contexto, a única previsão que nos interessa é a de estarmos com Cristo, conforme nos ensinava também São João: “Verão sua face, e seu nome estará sobre suas frontes. Não haverá mais noite: não se precisará da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai iluminá-los e eles reinarão pelos séculos dos séculos” (Ap 22,5).
Dom Rogério Augusto das Neves
Bispo Auxiliar de São Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-62-33o-domingo-do-tempo-comum.pdf

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

A Parábola da Figueira


Fim do ano litúrgico, fim do ano civil, fim do mundo. Cremos que um dia o Senhor virá para julgar os vivos e os mortos, todos os povos se colocarão diante dele para o julgamento e ele separará os bons dos maus. Esperamos e desejamos que nesse dia todos sejam considerados membros do povo de Deus e tenham seus nomes inscritos no Livro da Vida. Que, dentre os mortos, ninguém desperte para a condenação, e sim para a vida eterna. O profeta Daniel indica um caminho, válido para todos os que quiserem trilhá-lo: ser sábio e ensinar aos outros o caminho da virtude.
O dom da sabedoria torna as pessoas conscientes de suas ações e das decisões que tomam, e quem ensina o caminho da virtude educa para a justiça. Quando será o último dia, quando será o fim do mundo, ninguém sabe, somente o Pai, assim disse o próprio Jesus. Não sabemos nem quando nem como. Os escritores sagrados usam uma linguagem de imagens que descrevem um tempo de angústia, de aflição e de fenômenos cósmicos. Na realidade, são figuras de linguagem.
Ninguém nunca viu o fim, nem mesmo os que já estão na eternidade. Esperamos tranquilamente como quem está preparado para o que der e vier. Segundo o profeta Daniel, a vinda do Filho do Homem é o último ato da história do mundo. Os livros serão abertos e se salvará quem tiver seu nome inscrito no Livro da Vida. Os sábios educadores brilharão com o brilho do firmamento.
Em hebraico, brilho é zohar, palavra que deu origem ao Livro do Zohar, “Livro do Esplendor”, obra capital da mística judaica. Quando falamos em sábios, educadores, mestres, diretores espirituais, estamos afirmando a importância da educação em todos os sentidos. Jesus estava sempre ensinando e, no dia final, “os que educaram a muitos para a justiça brilharão para sempre como estrelas”.
No Evangelho de hoje ouvimos Jesus dizer: “Aprendei da figueira a lição”. Até a figueira pode nos ensinar alguma coisa importante e decisiva na nossa vida. Bons mestres podem nos ajudar a estar sempre preparados para acolher o Filho do Homem, quando vier nas nuvens.
É saudável ter alguém com quem falar e dialogar, e ao mesmo tempo ser alguém que fala e dialoga formando numerosos discípulos. São os companheiros que nos levam por mares nunca dantes navegados, mares tempestuosos que nos fazem naufragar, ou os mares de bonança que nos levam ao porto seguro. É saudável ter um bom mestre e ser um bom mestre. Pode ser alguém e pode ser uma seleção de boas obras, que proporcionam bons tempos de meditação. Não deixar o barco caminhar à deriva enquanto esperamos pelo Senhor que tarda a vir!
Os filhos de Israel tinham alguém que os acompanhava, o grande príncipe, Miguel, que se punha de pé e permanecia junto deles. O perdão, alcançado uma vez para sempre por aquele que fez de si mesmo uma oferenda sacrifical, chega a todos, cada dia, na atualização desta única oblação, pela mediação humana. Alguém como nós e dentre nós surge disposto a participar da mediação divina em favor de todas as pessoas.
Não acolhemos sozinhos o Salvador que chega, não nos apresentamos sós diante do juiz. Fazemos parte de uma comunidade chamada Igreja, na qual brilham como o firmamento os que se dispõem a ajudar a quem precisa. Na próxima semana nos colocaremos diante de Cristo, Rei do Universo.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/a-parabola-da-figueira/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/licao-da-figueira-17112024

Reflexão

Com linguagem própria para indicar o final dos tempos, Jesus nos fala de sua vinda gloriosa. Não são palavras para incutir medo nos cristãos, mas garantia de que Deus tem o domínio da história da humanidade. Houve épocas, na história humana, em que tudo parecia desgovernado, um caos incontrolável. Essa suspeita se desfaz ao sabermos que todos “verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com poder e grande glória”. Com a parábola da figueira, Jesus nos alerta para estarmos vigilantes e prontos para qualquer hora em que ele chegar, pois ele “reunirá seus eleitos”. Portanto, ninguém perca tempo com especulações sobre como e quando será o final dos tempos. Essa informação está reservada somente ao Pai. Atitude prudente e sábia é viver em contínua conversão e ser fiéis discípulos de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/17-domingo-8/

Reflexão

«Está próximo»

Rev. D. Pedro IGLESIAS Martínez
(Ripollet, Barcelona, Espanha)

Hoje, recordamos como a Igreja nos preparava, ao começar o ano litúrgico, para a primeira vinda de Cristo, que nos traz a salvação. A duas semanas do final do ano, prepara-nos para a segunda vinda, aquela em que se pronunciará a última e definitiva palavra sobre cada um de nós.
Perante o Evangelho de hoje podemos pensar que ainda vem longe, mas «Ele está próximo» (Mc 13,29). E, contudo, na nossa sociedade é incômodo -até incorreto!- aludir à morte. Porém, não podemos falar de ressurreição sem pensar que temos de morrer. O fim do mundo, para cada um de nós, ocorre no dia em que falecermos, momento em que terminará o tempo que nos foi dado para optar. O Evangelho é sempre uma Boa Nova e o Deus de Cristo é Deus de Vida: porquê esse medo?; talvez pela nossa falta de esperança?
Diante da rapidez com que esse juízo chegará, temos de saber converter-nos em juízes severos, não dos outros, mas de nós próprios. Não cair no engano da auto-justificação, do relativismo ou do -eu não acho que seja assim-... Jesus Cristo se nos dá através da Igreja e, com Ele, os meios e recursos para que esse juízo universal não seja o dia da nossa condenação, mas um espetáculo muito interessante, em que finalmente, se tornarão públicas as verdades mais ocultas dos conflitos que tanto atormentaram os homens.
A Igreja anuncia que temos um salvador, Cristo, o Senhor. Menos medos e mais coerência na nossa atuação, de acordo com aquilo em que cremos! «Quando chegarmos à presença de Deus, nos perguntarão duas coisas: se estávamos na Igreja e se trabalhávamos na Igreja; Tudo o resto não tem valor» (São J.H. Newman). A Igreja não só nos ensina uma forma de morrer, mas também uma de forma de viver para poder ressuscitar. Porque o que prega não é a sua mensagem, mas a Daquele cuja palavra é fonte de vida. Só partindo desta esperança enfrentaremos com serenidade o juízo de Deus.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Se estiveres a dormir e o teu coração não estiver em vela, Ele vai-se embora sem bater; mas se o teu coração estiver em vela, Ele bate e pede que lhe abram a porta» (Santo Ambrósio)

- «Tudo passa —recorda-nos o Senhor—, mas a Palavra de Deus não muda, e perante ela cada um de nós é responsável pelo seu comportamento. Será de acordo com isto que seremos julgados» (Bento XVI)

- «A partir da ascensão, a vinda de Cristo na glória está iminente mesmo que não nos `pertença saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade´ (Act1, 7). Este advento escatológico pode realizar-se a qualquer momento (cf. Mt 24,44; 1Tes 5,2), ainda que esteja retido, ele e a provação final que o há-de preceder» (Catecismo da Igreja Católica, nº 673)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-11-17

Reflexão

As minhas palavras não passarão

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, o Evangelho apresenta uma parte do sermão de Jesus sobre o fim dos tempos. Há uma frase que surpreende pela sua clareza sintética: "O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não passarão".
A expressão "o céu e a terra" é frequente na Bíblia para indicar todo o universo, a criação inteira. Jesus declara que tudo isto está destinado a "passar". Não só a terra, mas também o céu, que aqui é entendido precisamente em sentido cósmico, não como sinônimo de Deus. A Sagrada Escritura não conhece ambiguidades: toda a criação está marcada pela finitude. Com esta clara distinção, Jesus afirma que as suas palavras "não passarão", ou seja, estão da parte de Deus e por isso são eternas.
—Quantos a ouvem, a acolhem e dão fruto fazem parte do Reino de Deus, isto é, vivem sob o seu senhorio; permanecem no mundo, mas já não são do mundo; levam em si o germe de eternidade, e no final produzirá a ressurreição da carne. Eis o poder da Palavra de Cristo.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-11-17

Comentário sobre o Evangelho

Jesus avisa que este mundo passará e todos seremos julgados sobre o amor


Hoje, Jesus Cristo está anunciando o final dos tempos e o juízo final. A linguajem ´w de estilo “apocalíptico”: "O sol escurecerá e a lua não brilhará ..." O Senhor está falando sobre eventos importantes e, para isso, usa imagens espetaculares. Tudo isso vai acontecer? Não e sim! "Não" no como; "Sim" no que. O fundamental é o "o que"; o "como" simplesmente indica a importância do que acontecerá. Então que? Este mundo vai passar e seremos julgados.
-Terrível? Não normal. Os mesmos anjos nos acompanharão diante do Jesus de "grande poder e glória" ... E seremos examinados pelo Amor ... Emocionante!
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-11-17

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

Ao nos aproximarmos do final do Ano Litúrgico, a Liturgia coloca diante de nós as realidades últimas de nossa história humana. É o tempo de Deus em nossa vida. Ele virá, um dia, com seu amor e sua misericórdia para nos apresentar seu juízo divino. Somente nele a vida tem continuidade, é eterna. É certo que o mundo terá seu fim, um dia; quando, ninguém sabe, só o Pai, nos diz Jesus. Também é certo que, após nossa morte, estaremos diante de Deus e por Ele seremos avaliados, julgados. Aliás, se não tivermos praticado o bem, ao contemplarmos sua divindade, reconheceremos que não fizemos a escolha adequada, conforme o Evangelho, e junto dele não poderemos ficar.
A eternidade é o lugar do amor. Por isso, se não amarmos, se vivermos no egoísmo, e não nos preocuparmos com o bem dos outros, ali, junto de Deus, não poderemos ficar. Portanto, o julgamento de Deus é feito a partir de nossas escolhas. Quem nunca deu lugar para o amor, não saberá viver no céu. O céu existe e espera por nós. Jesus nos quer a todos, como eleitos, junto dele.
O profeta Daniel nos diz: “Muitos dos que dormem no pó da terra, despertarão, uns para a vida eterna, outros para o opróbrio eterno” (Dn 12,2). O que o profeta Daniel anuncia realiza-se na morte e ressurreição de Jesus. Os fatos que se sucederam, após a ressurreição de Cristo, nos dão a segurança da vida eterna. Outra vez, o peso de nossas escolhas é que nos fará alcançar a eternidade, feliz ou não, junto de Deus ou longe dele.
Não percamos a esperança jamais; podemos e devemos confiar na misericórdia do Senhor e cuidar bem de nossas escolhas. Foi Jesus quem nos deu a plenitude do dom de viver, quando se dispôs a sofrer a paixão e a morte para nos servir no amor. Ele tudo fez para vivermos na santidade de Deus.
Sim, é bom que acabe, que desmorone o velho mundo do egoísmo, da ganância, da exploração, da injustiça, da corrupção, da mentira, do jogo de interesses particulares ou grupais na política, em detrimento dos pobres, dos pequenos, dos humildes. Esse mundo há de acabar e logo, pois abraçando o projeto de Jesus, ele não terá mais lugar entre nós.
Compreendamos o que nos ensina Jesus: vivendo sua verdade, seremos verdadeiramente livres. Não permaneçamos no medo, tenhamos, antes, consciência de nossa morte, na qual se realizará o juízo de Deus sobre nós. E estejamos atentos aos sinais dos tempos, não para nos aventurarmos em “certas profecias”, mas para percebermos a ação salvífica de Deus no hoje de nossa história e de nossa vida. Amemos com sinceridade a nosso Senhor e vivamos em sua paz. O que importa é amar de verdade a Cristo, nosso Redentor.
Redação “Deus Conosco”
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F11%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: (instante de silêncio) SENHOR NOSSO DEUS, concedei-nos a graça de sempre nos alegrar em vosso serviço, porque só alcançaremos duradoura e plena felicidade sendo fiéis a vós, criador de todos os bens. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=17%2F11%2F2024&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário