domingo, 18 de agosto de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 18/08/2024

ANO B


SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Ano A – Branco

(Semana de oração, reflexão e ação sobre a Vocação Religiosa na Igreja)

Bem-aventurada aquela que acreditou” Lc 1, 45

VOCAÇÃO PARA A VIDA CONSAGRADA:
Religiosos(as) e consagrados(as) seculares

Lc 1,39-56

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebramos a Assunção de Nossa Senhora que, em vista de sua maternidade divina, isenta de todo pecado desde sua Conceição Imaculada, foi elevada aos céus. A glorificação de Maria é, ao mesmo tempo, prêmio de sua fé e meta final dos cristãos. E com esta Solenidade o dia da Vocação Religiosa na Igreja.
https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/18-de-agosto-de-2024---assuncao-de-nossa-senhora-final-com-vigilia.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, hoje a Igreja enche-se de júbilo para celebrar a Solenidade da Assunção da Mãe do Senhor. Nela realiza-se plenamente o mistério pascal do seu Filho, pois “cheia de graça”, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus. Hoje, Maria é espelho da Igreja que, como Ela, caminha para o Reino definitivo e para sua glorificação. No céu, Maria agora é intercessora que acompanha com solicitude materna seus filhos e filhas. Ao recordarmos hoje também a Vida consagrada, olhemos para Maria como modelo de consagração sem reservas ao projeto de Deus em sua vida. Ao Pai, que enfeitou Maria com as mais belas joias da Graça, elevemos nosso hino de louvor.
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-47-assuncao-de-nossa-senhora.pdf

SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO

O dogma da Assunção de Nossa Senhora, proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, estimula nossa fé, especialmente nos momentos de crise. A palavra “assunção” significa ser assumido (a) por alguém, ou seja: Maria, como criatura assume uma função passiva; ela é assumida por Deus na sua Glória; não entra na eternidade por sua própria conta, mas sim devido à ação salvífica de Deus. Sabemos que Deus assumiu e transformou tudo de bom que Maria construiu na terra, até mesmo seu corpo e o quis que fosse assunto ao céu.
Olhando para Maria, elevada e glorificada, a mesma mulher que seguiu os passos de seu filho Jesus, nos animamos em lutar para que também nós sejamos olhados pelo Senhor, de modo que Ele faça por nós grandes coisas. É nela que encontramos a prefiguração do “novo céu e da nova terra” (Ap 21,1-7), onde Maria já está com os santos. Dessa forma, Deus quer fazer em nós o que fez em Maria.
A Assunção de Nossa Senhora, caríssimos irmãos e irmãs, nos faz pensar em seguir cada vez mais os passos de Jesus e ser sinal de Deus para a comunidade que caminha na história em meio a tantos desafios. Maria é, portanto, a imagem e o começo da Igreja, como ela deverá ser consumida no tempo futuro (LG, n. 68). Dessa forma, Nossa Senhora brilha para nós, Igreja peregrina, como sinal de esperança segura e conforto para todo um povo, até que chegue o dia do Senhor. Até lá, olharemos Maria, a mulher de Nazaré, como mãe e educadora, perfeita discípula de Jesus que ouve a Palavra, medita e a põe em prática.
A presente Solenidade que hoje celebramos, é, também, a exaltação da glória de Cristo: Nele está a Vida e a Ressureição; Nele, encontramos a esperança, a certeza de libertação do pecado, que, por consequência, nos livra da morte. Esta é, portanto, a plenitude que Nossa Senhora encontrou, pois cumpriu-se em sua vida terrena o que o Senhor lhe prometeu. Ela é a mulher vestida de Sol, que é Cristo, pisando na instabilidade deste mundo; ela é a coroada de estrelas – doze –, representação do novo Israel de Deus: “Agora realizou-se a salvação, a força, e a realeza do nosso Deus e o poder do seu Cristo!”.
Não nos esqueçamos que nosso destino é o Céu para, enfim, participarmos da Glória de Cristo, da qual a Virgem Maria já participa plenamente em todo o seu ser, de corpo e alma. Que o Deus eterno e todo-poderoso, que hoje elevou à glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, nos dê a graça de vivermos atentos às coisas do alto, a fim de participarmos também nós da sua glória.
Dom Cícero Alves de França
Bispo Auxiliar de São Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-48b-47-assuncao-de-nossa-senhora.pdf

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Bem-aventurada aquela que acreditou


Interrompemos a leitura do capítulo sexto de São João, que estamos fazendo nos domingos, para dar lugar a uma passagem de Lucas, na qual Nossa Senhora canta um hino de ação de graças por tudo o que Deus fez de bom para com ela, e hoje particularmente pela sua Assunção ao céu. Escolhida para ser a Mãe de Deus, Maria não conheceu o pecado nem a corrupção da morte. Nela tudo é vida, porque nela foi gerada a Vida, que é a luz do mundo.
Nela não há pecado e as trevas da morte não dominaram a Luz, que é a Vida em Maria; por isso hoje celebramos com ela a vitória de seu Filho sobre a morte. Maria adormeceu como todos nós adormeceremos para esta vida e, ao despertar, foi elevada ao céu em corpo e alma.
Quando morremos, nosso corpo se enrijece, é colocado na terra ou cremado, e se desfaz. Isto, diz a nossa fé, é consequência do pecado original. Maria, que foi preservada do pecado original em vista da sua maternidade divina, não haveria de ter seu corpo corrompido pela morte. Ela está no céu, com o seu corpo que não se corrompeu.
Quanto a nós, ativos participantes do pecado original, nosso corpo será desfeito, mas um novo corpo nos será dado no último dia. O último dia poderá ser o primeiro da nossa eternidade, onde os dias não se contam. No Prefácio dos fiéis falecidos, rezamos que, “desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus, um corpo imperecível”.
Sem pressa, esperemos para ver como será. Quanto a Maria, no dia primeiro de novembro de 1950, o Papa Pio XII proclamava solenemente que “a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”. Este é o dogma da Assunção de Nossa Senhora, Mãe de Jesus, Mãe nossa e da Igreja.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/bem-aventurada-aquela-que-acreditou/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/18-08-2024

Reflexão

O dogma da Assunção de Maria à glória celeste, em alma e corpo, foi proclamado solenemente por Pio XII, em 1º de novembro de 1950: “Definimos ser dogma revelado por Deus que a imaculada Mãe de Deus sempre virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi assunta à glória celeste em alma e corpo”. Sendo Maria a cheia de graça, sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus. A celebração da “Dormição” de Maria encontra-se entre as mais antigas festas marianas. Uma oração romana do século VII, para a festa de 15 de agosto, Assunção de Maria, se expressava assim: “Venerável é para nós, Senhor, a festa deste dia em que a Santa Mãe de Deus sofreu a morte, ela que, do próprio ser gerou, encarnado, o teu Filho, Senhor nosso”.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-domingo-8/

Reflexão

«A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador»

Dom Josep ALEGRE Abade emérito de Santa Mª Poblet
(Tarragona, Espanha)

Hoje celebramos a solenidade da Assunção de Santa Maria em corpo e alma aos Céus. «Hoje diz São Bernardo sobe ao Céu a Virgem cheia de glória e enche de gozo os cidadãos celestes». E acrescentará essas preciosas palavras: «Que presente mais maravilhoso nossa terra envia hoje ao Céu! Com esse gesto sublime de amizade que é dar e receber se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, o humilde e o nobre. O fruto mais escolhido da terra está aí, de onde procedem as melhores dádivas, e as oferendas, de maior valor. Elevadas às alturas, a Virgem Santa esbanjará suas graças aos homens».
A primeira graça é a Palavra, que Ela soube guardar com tanta fidelidade no coração e fazê-la frutificar desde seu profundo silêncio acolhedor. Com esta Palavra em seu espaço interior, gerando a Vida em seu ventre para os homens, «Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel» (Lc 1,39-40). A presença de Maria fez a alegria transbordar: «Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre» (Lc 1,44), exclama Isabel.
Principalmente, nos faz o dom de seu louvor, sua mesma alegria feita canto, seu Magníficat: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...» (Lc 1,46-47). Que presente mais formoso nos devolve hoje o céu com o canto de Maria, feito Palavra de Deus! Neste canto achamos os indícios para aprender como se fundem o humano e o divino, o terreno e o celeste, e chegar a responder como Ela ao presente que nos faz Deus em seu Filho, através de sua Santa Mãe: para ser um presente de Deus para o mundo e, amanhã, um presente de nossa humanidade a Deus, seguindo o exemplo de Maria, que nos precede nesta glorificação à qual estamos destinados.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «A festa da Assunção de Nossa Senhora nos propõe a realidade dessa alegre esperança. Ainda somos peregrinos, mas Nossa Mãe nos precedeu e já nos indica o fim do caminho: Ela nos repete que é possível chegar e que, se formos fiéis, chegaremos» (São Josemaria)

- «Nesta Solenidade da Assunção olhamos para Maria: Ela nos leva à esperança, a um futuro cheio de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-lo: acolher o seu Filho na fé; nunca perder a amizade com Ele, mas deixar-se iluminar e guiar pela sua palavra» (Bento XVI)

- «Terminado o curso da sua vida terrena, a santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do céu, onde participa já na glória da ressurreição do seu Filho, antecipando a ressurreição de todos os membros do Seu Corpo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 974)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-08-15

Reflexão

O Céu tem um coração (Assunção de Maria)

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, cumprem-se novamente as palavras proféticas (e inspiradas) de Santa Maria: é bendita entre todas as mulheres. Pelo poder do Espírito Santo, Maria foi elevada, com a sua humanidade concreta, para o lado do Filho, na glória de Deus Pai.
Em Deus, também há lugar para o corpo. O céu, para nós, já não é uma esfera longínqua e desconhecida. Temos aí uma mãe: a própria Mãe do Filho de Deus. O céu está aberto, o céu tem um coração. Maria é, em Deus, rainha do céu e da terra. Precisamente porque está “em” e “com” Deus, está muito perto de cada um de nós. Quando estava na terra, só podia estar assim tão perto de algumas pessoas; agora Maria participa da proximidade de Deus conosco.
—Jesus, a minha morada definitiva é o céu. Desde ali, Maria anima-nos com o seu exemplo a acolher a vontade do Pai e a não nos deixarmos seduzir pelo enganador fascínio das coisas passageiras.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-08-15

Comentário sobre o Evangelho

A Mãe de Deus é levada ao céu em corpo e alma


Hoje, cumprem-se as palavras proféticas da oração da Virgem Maria: todas as gerações a felicitam. Não é caso para menos! A Mãe de Deus é elevada ao céu: toda Ela!, com toda a sua humanidade, alma e corpo! Os anjos assombram-se perante tanta beleza. Com o tempo, também nós seguiremos os passos da Nossa Mãe: também com alma e corpo!
- Portanto…, cuidadinho, cuidadinho com o corpo! No céu só há lugar para os “corpos ecológicos” (para as farras há um lugar “alternativo”).
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-08-15

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

Celebrar a Assunção de Maria aos céus é relembrar nossa vocação para o infinito. A eternidade é nosso lugar. O dogma (Declaração da Igreja sobre uma verdade da fé) da Assunção de Nossa Senhora foi definido no dia 1º de novembro de 1950, pelo papa Pio XII, ensinando-nos que a Mãe de Deus, terminada sua trajetória terrena, foi elevada em corpo e alma à glória celeste, pelos merecimentos de Cristo. A beleza de nossa fé é incomparável: temos uma Mãe bendita, e somos uma Igreja que tem em seu seio a Mãe de Jesus. Isso é esplêndido, maravilhoso!
Nos Evangelhos (fundamentalmente em Lucas e João), Maria é a imagem viva do povo de Deus, daquele que foi fiel até o fim. Quando contemplamos a pessoa de Maria, logo compreendemos que ela foi o grande enlace, a ponte, entre a Antiga e a Nova Aliança. Estar com Maria é caminhar como povo de Deus até o encontro definitivo com Ele.
O Evangelho desta Liturgia relata o encontro de duas mães. Maria foi visitar Isabel, que estava à espera do nascimento de João Batista, o último dos profetas, elogiado por Jesus. Aqui devemos compreender bem: Por que Isabel se alegrou com a chegada de Maria? Porque ela entendeu plenamente o olhar de Deus sobre a humanidade, sobre os mais sofredores e excluídos — Isabel é a imagem dos abandonados no mundo, mas encontrados por Deus — também porque Maria é o início do Novo Testamento.
Isabel, tocada pelo Espírito de Deus, alegrou-se. Naquele belo encontro de duas mães grávidas, está presente o mesmo Espírito que animou a caminhada do povo de Deus na Antiga Aliança, e animará agora, o alvorecer e amadurecer do povo da nova e eterna Aliança.
O Magnificat cantado por Maria traz a grandeza, a beleza e a novidade de Deus. Há de ser mudada a vida de quem, humildemente, se coloca sob o olhar amoroso e misericordioso de Deus. Essa força salvadora depõe os orgulhosos e soberbos, tira dos tronos os poderosos, e os exploradores do povo são despedidos de mãos vazias. Quem está longe ou é tido como “sem valor”, encontra lugar no coração de Deus. É isso que Maria está nos dizendo; e esse deve ser o querer do cristão. O Reino de Deus não é teoria; é vida, é verdade da eternidade. As ideologias — até dos tempos de agora — querem uma Igreja conforme os poderes dominantes, mas a Igreja verdadeira de Cristo é a do lava-pés, do bom samaritano, da moedinha da viúva.
Assim como Maria foi cristófora, portadora da mensagem libertadora de Cristo, Ele espera que agora sejamos nós, cristãos, portadores iguais a ela.
Redação “Deus Conosco”
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F08%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: (instante de silêncio) DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver sempre atentos às coisas do alto para merecermos participar de sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=18%2F08%2F2024&leitura=meditacao

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