terça-feira, 10 de novembro de 2020

São Leão Magno - 10 de novembro



O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de “Magno”, que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.
Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: “Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est”.
Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: “Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina”.
Entrou no Céu no ano de 461.
São Leão Magno, rogai por nós!

São Leão Magno

São Leão I, o Magno
Papa
Século V
Papa e doutor da Igreja (+461)
Nascido provavelmente em Roma, de pais de origem toscana, Leão foi elevado ao sólio pontifício em 440. No seu longo pontificado realizou a unidade da Igreja, impedindo usurpações de jurisdição pelo patriarcado de Constantinopla e vicariato de Arles.
Combateu as heresias dos pelagianos, dos maniqueus, dos nestorianos e sobretudo dos monofisitas, com a célebre Carta dogmática endereçada ao patriarca Flaviano de Constantinopla, na qual expõe a doutrina católica das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa. A carta, lida pelos legados romanos na assembleia conciliar de Calcedônia (451), forneceu o sentido e as próprias fórmulas da definição dogmática e marcou época na teologia católica.
Mas não só por esse ato solene Leão teve — o primeiro entre os papas — o título de Magno e, em 1754, o de doutor da Igreja. Ele tinha uma ideia altíssima da própria função. Encarnava a dignidade, o poder e a solicitude do príncipe dos apóstolos.
Os seus 96 sermões e as 173 cartas chegadas até nós mostram-nos um papa paternalmente dedicado ao bem espiritual dos fiéis, aos quais se dirige com uma linguagem sóbria e eficaz. Mesmo não se detendo nos particulares de uma questão doutrinária, expõe os conteúdos dogmáticos dela com clareza e precisão, e ao mesmo tempo com um estilo culto e atento a certa cadência, que torna agradável a sua leitura.
O seu pontificado corresponde a um dos períodos mais atormentados da história; assim, ao cuidado espiritual dos fiéis uniu-se uma solicitude pela salvação de Roma. Quando, na primavera de 452, os hunos transpuseram os Alpes, Valentiniano III, refugiado em Roma, não encontrou outra solução senão rogar ao papa que fosse ao encontro de Átila, acampado perto de Mântua.
Leão foi até ali e convenceu o feroz guerreiro a retirar-se para a outra margem do Danúbio. A lenda conta que Átila viu no céu os apóstolos Pedro e Paulo com as espadas desembainhadas em defesa do pontífice. Este repetiu a mesma tentativa três anos depois com o bárbaro Genserico, mas com menos sucesso. Os vândalos, oriundos da África, aportaram na Itália e adentraram a Cidade Eterna. O papa foi o único a defendê-la e conseguiu que Genserico não a incendiasse nem matasse os habitantes. Em 14 dias de ocupação contentou-se em saqueá-la. A história da arte é-lhe grata.
Retirado do livro: 'Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente', Paulinas Editora.
Fonte: Paulinas em 2015

o Leão Magno, Papa

Chamado Magno pela grandeza de suas obras sua santidade, é o Pontífice mais importante de seu século. Teve que lutar fortemente contra duas classes de inimigos: quão externos queriam invadir e destruir a Roma, e os internos que tratavam de enganar os católicos com enganos e heresias.
Nasceu na Toscana, Itália; recebeu uma esmerada educação e falava muito corretamente o idioma nacional que era o latim. Chegou a ser Secretário do Papa São Celestino, e do Sixto III, e foi enviado por este como embaixador a França para tratar de evitar uma guerra civil que estalaria pela briga entre dois generais.
Desde o começo de seu pontificado deu mostra de possuir grandes qualidades para esse ofício. Pregava ao povo em todas as festas e dele se conservam 96 sermões, que são verdadeiras jóias de doutrina. Aos que estavam longe os instruía por meio de cartas. Conservam-se 144 cartas escritas por São Leão Magno.
Morreu em 10 de novembro do ano 461.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=143

São Leão I (O Grande), Papa

o Leão I (Pontificado:   440 - 461)

Comemoração litúrgica: 10 de Novembro.

Também nesta data: Santa Ninfa e Santa florência

São Leão, célebre  na história da Igreja pelo profundo saber, pelas grandes e extraordinárias virtudes e principalmente pelo brilhante governo que fez, como chefe supremo da cristandade, era natural de Roma.  Bem cedo, quando ainda fazia  os estudos, pode-se  observar-lhe um talento fora do comum, como de fato se distinguiu entre os condiscípulos, sendo entre  eles um homem  que ocupava o primeiro lugar. Considerando  as ciências profanas o acesso para as divinas, com  sua aquisição não se contentou,  dedicando-se  depois ao estudo da teologia e dos livros sacros.
Feito sacerdote, o Papa  Celestino, conhecendo de perto  o grande valor científico e  moral do jovem eclesiástico, ocupou-o logo nos trabalhos administrativos. Por diversas  vezes Leão se desempenhou de  cargos dificílimos, como delegado  apostólico.    Foi Leão   que descobriu as tramóias  hipócritas, que o pelagiano  Juliano  fazia para obter  a  readmissão  no grêmio da Igreja.
Quando em 440  Xisto III morreu, por unanimidade de votos, foi Leão eleito Papa. O novo Pontífice,  conhecendo  bem a grande responsabilidade que um chefe da Igreja tem, em longas e fervorosas  orações se preparou para os trabalhos deste novo cargo. Roma  foi o primeiro campo de  sua ação apostólica. Pela oração, pela  palavra e pelo exemplo, trabalhou na elevação dos costumes. Às  outras dioceses, dentro e fora da Itália dirigiu mensagens  episcopais, todas  elas  documentos de  piedade, zelo e prudência. Não   estava muito  tempo sentado   no sólio  pontifício, quando começou  a  campanha contra as  heresias, que por toda a parte se  levantaram. Eram os maniqueus, os arianos, donatistas, priscilianistas e pelagianos que, quais  lobos famintos procuravam infestar  o rebanho de Cristo.  Em numerosas circulares dirigidas aos bispos, exortou-os  a serem vigilantes, indicou-lhes o modo  e  os meios de combaterem as  doutrinas errôneas e em  diversos  concílios, entre  estes,  no célebre  concílio de Calcedon, foram  discutidas e condenadas  as  seitas, que  deturpavam  a doutrina sobre a  encarnação de Cristo.
Prova  do seu espírito  justiceiro que não conhecia acepção de pessoas, deu numa questão litigiosa entre bispos  gálicos, que tinham invocado sua intervenção.   No seu julgamento nem poupou a  Santo Hilário, cujo  rigor  excessivo  com os  bispos  subalternos reprovou.
Enquanto Leão com todo empenho, procurava  afastar do rebanho de Nosso Senhor a  peste do erro, a Europa sofria uma das maiores calamidades que a história conhece: A invasão dos Hunos, chefiados  por Átila, que a si próprio se chamava o  açoite de Deus.  A devastação, o incêndio, pilhagem e a morte marcavam as passagens das terríveis  hordas  asiáticas. Apavorados,  fugiam os  povos  à  aproximação delas, para  não serem  vítimas da crueldade  inaudita dos  bárbaros.  Átila, sem achar resistência pode atravessar  o sul da Rússia, a Áustria  e  a Alemanha.  Tendo chegado aos  campos  catalaúnicos, na França  achou quem lhe fizesse frente, e seu exército foi derrotado. Mudando de rumo, teve a  intenção de  tomar Roma e  com este fim, invadiu a Itália. Leão convidou  os fiéis à oração e penitência, implorando assim  o auxílio divino. Átila tinha chegado  já o Ravenna, e os romanos tremiam, na expectativa   da cidade sofrer uma invasão.  Leão foi ao encontro do tirano, o qual, contra o que se poderia esperar, o recebeu com honras e sinais de respeito. Átila  prometeu pôr  têrmo à obra devastadora e  contentar-se com o pagamento de  um tributo. Posteriormente, perguntado  porque  se  curvara  diante de um sacerdote indefeso, respondeu:  "Não me curvei diante de uma pessoa, mas diante de  um ser  sobrenatural, que vi ao seu lado ameaçar-me com uma espada  flamejante".  Átila  retirou-se  para a  Panônia, onde pouco tempo depois morreu.
A vitória que Leão alcançou sobre Átila, não lhe foi possível obter, um ano depois, sobre Genserico, rei dos Vândalos e  ariano que,  às  instigações da imperatriz  Eudóxia, invadiu a Itália e  saqueou Roma.  Leão  apenas conseguiu salvar  a  cidade do incêndio e  as  igrejas da profanação. Genserico  respeitou  a  vida dos cidadãos  romanos, mas entregou muitos  à escravidão.
Os horrores  que Roma sofreu, com a  invasão dos Vândalos, Leão  atribuiu-os à  vida dissoluta e  à  ingratidão dos romanos. Leão reinou vinte e um anos. Foi  um dos  mais  gloriosos  pontificados, devido à sabedoria, prudência e piedade do santo Pontífice.
Deste grande  Papa possuímos  101  alocuções e 141  circulares, documentos  preciosos, que provam cabalmente que a  doutrina católica no século quinto era idêntica à dos nossos  dias.  Leão o Grande, morreu no ano de 461.
REFLEXÕES:
Com franqueza apostólica São Leão apontou a ingratidão e os pecados dos habitantes de Roma, como causadores da  grande desgraça da  invasão dos Vândalos.  Não  outros motivos de muitos  sofrimentos e calamidades, que caem  sobre uma  nação, uma sociedade ou família. Deus castiga o pecado e  a ingratidão.  "É  certo  -  diz  São Jerônimo -  que fome, guerra, epidemia  e  outros  sofrimentos, são conseqüências  dos nossos  pecados".  A Sagrada  Escritura confirma esta verdade, com numerosíssimos  exemplos. A história do povo judeu é a prova mais patente da reação da  justiça divina, que castiga o mal e recompensa o bem. Os Judeus  conheciam muito bem esta tática  divina.  "Não fomos obedientes aos  vossos  mandamentos -  diz o piedoso Tobias - eis porque  estamos  entregues ao saque, ao cativeiro e  à morte e  para servirmos de fábula e de  escárnio a  todas as nações, por entre as quais  nos espalhastes".  (Tob 3,4). Para afastar de  nós  os  castigos de Deus, devemos recorrer  à penitência; porque  só a penitência deve  remover o pecado, a virtude deve santificar a  nossa vida, a oração deve  unir-nos a Deus.
Fonte: Página Oriente em 2015

São Leão Magno

Nascimento - No ano 400
Local nascimento - Toscana (Itália)
Ordem - Papa
Local vida - Vaticano- Roma
Espiritualidade - São Leão Magno ou Papa Leão I - 21 anos de pontificado -viveu em uma época dificílima para a Igreja, em controvérsias e incertezas daquele século sacudido por assaltos e incêndios, como um prelúdio em que o mundo ruía. Estabeleceu a doutrina católica contra os monofisistas e convocou o Concílio de Calcedônia, o IV Concílio com 660 bispos orientais, definindo a doutrina das duas natureza de Jesus Cristo: a divina e a humana. Dedicou os últimos seis anos de sua vida a reconstruir ruínas causadas pelos inúmeros saques de vândalos de Genserico obtendo, por diplomacia e humildade, que Roma não fosse incendiada e seus habitantes respeitados. Escreveu 96 sermões e 173 cartas que buscavam alimentar o lado espiritual das pessoas mais simples. Sua célebre "Epístola Dogmática a Flaviano" lida pelos delegados romanos que presidiam a assembléia, forneceu sentido e fórmulas de definição conciliar, criando assim uma efetiva unidade e solidariedade com a sede de Roma, caso único na história da Igreja, até hoje.
Local morte - Roma
Morte - 10 de novembro de 1461, aos 61 anos de idade
Fonte informação - Santo Nosso de cada dia, rogai por nós
Oração - Deus, nosso Pai, embora a Igreja seja formada de vários membros, em Cristo Jesus, vosso Filho, somos um. Pelo batismo fazemos parte da grande família dos filhos de Deus. Por isso, Senhor, inspirai-nos sentimentos de fraternidade, de cooperação, de serviço. São Leão Magno tudo fez para preservar a integridade da fé e a unidade da Igreja. Esforcemo-nos também para construir a unidade em nossas famílias, em nossa comunidade e em nossa nação. Em Cristo Jesus, somos sacerdotes, profetas e reis. Recebei, pois, Senhor Deus, nosso Pai, a oferta de nossa própria vida consagrada ao bem, à justiça e à verdade. Dai-nos o dom das profecias, para que anunciemos a vossa mensagem libertadora, e que o vosso nome seja bendito para sempre. Reinemos com vosso Filho, colocando-nos a serviço de nossos semelhantes, não nos omitindo diante tarefas urgentes de nosso tempo (1 Pedro 2,4ss.).
Devoção - À doutrina Católica e reconstrução dos templos em ruínas
Padroeiro - Dos tempos difíceis da Igreja
Outros Santos do dia - André, Avelino (conf); Demétrio, Probo (bispos); Aniano (diác); Eustásio, Tobério, Modesto, Florência (márts); Trifena e Trifosd, Trifão e Respício (márts.); Noé (patr). Daniel (médico).
FONTE: ASJ em 2015

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