sexta-feira, 13 de novembro de 2015

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA DE 13/11/2015

ANO B


Lc 17,26-37

Comentário do Evangelho

Viver a partir da centralidade do Reino de Deus

A vinda do Filho do Homem tem sempre um caráter de surpresa; nenhum ser humano pode saber quando acontecerá. Daí a necessidade da vigilância. O dilúvio é interpretado pela própria Escritura como um evento de purificação. A causa do dilúvio foi a maldade crescente da humanidade e a corrupção da obra da criação de Deus (cf. Gn 6–8). O mesmo se diga da destruição de Sodoma e Gomorra que, em razão de sua perversidade, foram arrasadas por enxofre e fogo do céu (Gn 19,1-29). A partir desses dois acontecimentos, Jesus exorta os discípulos a não viverem a vida como se Deus não existisse, ou como se a fé não dissesse respeito aos valores da vida. A excessiva preocupação com questões relativas à vida de cada dia e com o bem-estar (Mt 6,25-34; Lc 12,22-31) pode distanciar o discípulo das coisas de Deus e fazê-lo até prescindir de Deus na organização de sua vida. As histórias mencionadas de Noé e Ló servem para ilustrar essa situação e interpelar os discípulos a permanecer unidos ao Senhor. A fé em Deus tem para a vida do cristão uma implicação ética: ela exige um comportamento condizente com a vontade de Deus. A vida do fiel deve ser expressão da fé que ele professa e da relação com o Deus em quem põe a sua confiança e a sua esperança. Na vida do discípulo, e de toda a comunidade cristã, tudo tem de ser vivido a partir da centralidade do Reino de Deus.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Pai, dá-me suficiente sensatez para não buscar segurança e salvação nos bens deste mundo, pois só as encontro junto de ti, na obediência fiel à tua vontade.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=13%2F11%2F2015

Vivendo a Palavra

O Mestre deixa claro que o fim é imprevisível. Os homens comiam, bebiam, plantavam, consumiam... Tudo parecia normal, quando aconteceu o dilúvio ou o fogo caiu sobre Sodoma. Fica a lição: não nos preocupemos com o futuro, mas vivamos o presente, fazendo dele o tempo da nossa conversão ao Reino.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

Devemos estar sempre prontos para o nosso encontro com Jesus, e este encontro, na verdade, acontece todos os dias, quando ele vem até nós na pessoa dos fracos, dos pobres, dos oprimidos, dos excluídos, dos necessitados, enfim, de todos os que não são amados, são rejeitados pela sociedade e precisam de alguém que manifeste o amor que Deus tem por eles. O dia do Filho do Homem é o dia da vivência do amor, da caridade e da fraternidade para com todos. O verdadeiro cristão é aquele que faz de todos os dias da sua vida o dia do Filho do Homem.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=11&dia=13

Meditando o Evangelho

UM PERIGOSO TORPOR

Esperar é sempre cansativo. Quanto mais a espera de algo cujo dia e hora são desconhecidos. Assim se passa com a segunda vinda de Jesus. Ele mesmo recusou-se a abordar este assunto. Certa vez, dissera: "O dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem sequer o Filho, mas somente o Pai". Para ele, o importante era entregar-se ao serviço do Reino, deixando de lado as preocupações apocalípticas.
Entretanto, a espera prolongada acabou gerando um perigoso torpor no coração dos cristãos. Perigoso por correrem o risco de ser surpreendidos. O desconhecimento do dia e da hora não podia justificar uma vida incompatível com a condição de discípulo do Reino.
Dois exemplos do passado serviram de parábola para o presente. Por ocasião do dilúvio, apesar das admoestações divinas, a humanidade insistiu no seu caminho de iniqüidade, até que veio o castigo. Fato semelhante aconteceu quando da destruição de Sodoma. Contaminados pelo pecado, seus habitantes viveram na insensata ilusão das orgias. Seu fim foi a destruição pelo fogo.
Por nenhum motivo o discípulo de Jesus pode bandear-se para o pecado como se sua atitude fosse sem conseqüências. Afinal, o julgamento divino antecipa-se, e acontece no dia-a-dia, vivido na fidelidade a Deus e ao seu Reino. Aí, já se constrói a salvação.
Oração
Espírito de vigilante alerta, mantém-me sempre preparado para o advento do Senhor, vivendo, no meu dia-a-dia, a misericórdia que me assemelha ao Pai.
http://domtotal.com/religiao/meudiacomdeus.php?data=2015-11-13

Oração Final
Pai Santo, infunde em nós profunda confiança na Tua Providência. Que sejamos desde já agradecidos pela certeza da libertação, não por nossos méritos, mas por pura gratuidade do teu Amor de Pai – que tem a ternura materna. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

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