ANO A

Jo 10,22-30
Comentário do
Evangelho
“Eu e o Pai somos um”
Os judeus querem uma resposta clara, sem rodeios. No entanto,
nenhuma resposta seria convincente: Se tu és o Cristo, dize-nos abertamente!” E
em nenhum evangelho Jesus diz claramente ser o Messias. Ao invés de falar
diretamente à questão, Jesus passa a falar de suas ovelhas. Lembremo-nos de que
em todo o Antigo Testamento o povo de Israel se compara a um rebanho e Deus, a
um pastor (cf. Sl 23[22]). As ovelhas que escutam a voz são as que conhecem o
pastor. A afirmação de Jesus sobre a vida eterna estarrece os judeus, pois quem
pode dar a vida eterna a não ser Deus? Nas mãos de Deus as ovelhas estão em
segurança; nas mãos do Filho, as ovelhas jamais se perderão. Jesus afirma ainda
uma união profunda entre ele e o Pai: “Eu e o Pai somos um”. Tal afirmação soava
como blasfêmia e escândalo a muitos dos ouvintes.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai,
dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus,
tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
Vivendo
a Palavra
A presença de
Jesus incomodava as autoridades. Ele não preenchia o perfil do Messias
esperado. Mas os sinais que fazia diziam que sim – era Ele! Também nós nos
confundimos com os sinais do Reino de Deus, colocando-o longe, em outro tempo e
lugar. Mas, ainda que não em sua plenitude, Ele já está aqui!
Reflexão
Colaborar na
missão salvífica de Jesus através da ação pastoral da Igreja significa levar as
pessoas a reconhecerem nele o Deus vivo encarnado para a salvação de todos os
que nele crerem. Para que esta ação surta efeito, o anúncio é necessário, mas
por si só é insuficiente. Não basta apenas falar de Jesus, é preciso obras, é
necessária a vivência dos valores evangélicos, o amor precisa ser concretizado.
Mas acima de tudo, é necessária a consciência de que somos participantes da
divina missão de salvação dos homens e que quem realiza esta obra não somos
nós, mas sim o próprio Deus, é ele quem pastoreia através de nós. Somos na
verdade canais de graça para que os homens ouçam a voz de Jesus, sintam-se
integrantes do seu rebanho e o sigam rumo à vida eterna.
Recadinho

Você
recebeu de Deus uma vocação. Qual? - Conhece alguém que recebeu a vocação para
a vida religiosa? Como a vive? - O que você mais admira na vocação sacerdotal?
- Você reza pelas vocações sacerdotais e religiosas? Com que frequência? Como?
- Conhece algum jovem (rapaz ou moça) que manifesta desejo de seguir uma
vocação especial de serviço? Você incentiva?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
UMA INCÓGNITA
SOBRE JESUS
O modo de proceder de Jesus bem com os seus
ensinamentos deixavam desconcertados os seus adversários. Embora realizasse
gestos prodigiosos, suficientes para revelar sua plena comunhão com o Pai, e
falasse de maneira até então desconhecida, permanecia uma incógnita a seu
respeito. Os judeus, que tinham tudo para reconhecê-lo como o Messias,
permaneciam na incerteza. Por isso, ficavam à espera de que Jesus lhes
"dissesse abertamente" quem ele era.
A
postura assumida pelos adversários impedia-os de compreender a verdadeira
identidade messiânica de Jesus. Movidos pela suspeita, pela malevolência e pela
crítica mordaz, jamais conseguiriam chegar à resposta desejada. Daí a tendência
a acusar Jesus de blasfemo e imputar-lhe toda sorte de desvios teológicos e
políticos.
Em
contraste com os adversários estavam os discípulos. Estes, sim, colocavam-se
numa atitude humilde de escuta, atentos às palavras do Mestre, buscando
desvendar-lhes seu sentido mais profundo. Dispuseram-se a segui-lo, para serem
instruídos não só por suas palavras, mas também por seus gestos concretos de
misericórdia, para com os mais necessitados. A comunhão de vida com o Mestre
permitia-lhes descobrir sua condição de Messias, o enviado do Pai.
A
incógnita sobre Jesus permanece para quem se posiciona diante dele como
adversário. Quem se faz discípulo, não tem dificuldade de reconhecê-lo como
Messias.
Oração
Pai, dá-me um coração de
discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim,
apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Concedei, ó Deus
todo-poderoso, que, celebrando o mistério da ressurreição do Senhor, possamos
acolher com alegria a nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 13 DE MAIO – TERÇA
HOMILIA
EU CONHEÇO AS
MINHAS OVELHAS
É um escândalo, esse Bom Pastor,
porque toda a vida de Jesus é um juízo contra os que pensavam que Deus devia
ajustar-se à “dogmática” religiosa. Ele não se adapta! Assim, pois, o que
decide de um modo definitivo o sentido deste evangelho, cotejado com o Salmo
23, é a atitude que devemos ter ante a verdade que Jesus propõe: quem se
encontra para valer, com Ele, “veste a camisa” do Reino de Deus, encontra-se
com Deus custe o que custar, enquanto confia sem reservas nos cuidados do Bom
Pastor. Se Ele, Jesus, escuta nossas súplicas, Deus faz o mesmo. Se Ele dá a
vida por nós, isso é o que faz Deus por nós. Não estamos ante uma ficção com
estas palavras. Algo concreto se apresenta: estamos diante do “Doador da Vida”,
que também se dá para “manter a Vida”. O Bom Pastor dá a vida pelas suas
ovelhas! A cruz não é sofrimento inútil. A parte mais difícil, porém, continua
sendo as renúncias necessárias e a entrega total à Causa do Bom Pastor! (cf. Jo
10, 3). Jesus conhece os problemas da suas ovelhas. Mesmo quando elas seguem
falsários e arremedos substitutivos que pretendem, na verdade, levá-las ao
matadouro.
O bom pastor continua cuidando de
suas ovelhas, busca a ovelha ferida, trata de seus machucados. Busca a que se
extraviou, chama-a docemente ao caminho certo. Trata-a sempre com doçura e com
voz carinhosa. Em regiões desérticas como na Palestina bíblica, a vida ou a
morte do rebanho dependia do cuidado do pastor. Levar as ovelhas para campos
verdes da primavera, ou para a vegetação seca comestível no verão, e alimentá-las,
é sua função. Especialmente quanto às sobras da ceifa já realizada nos campos
próximos das vilas e cidades. Nas noites escuras o pastor deve cuidar do
rebanho, pois feras do deserto, e eventualmente salteadores, rondam e podem
atacá-lo. O pastor deve estar vigilante, escutar cada pequeno ruído e manter-se
em posição de defesa ou ataque, se necessário for. Dá-lhes segurança ao
atravessarem depressões profundas, nos terrenos difíceis ou nos caminhos cheios
de pedras soltas e perigosas onde as ovelhas possam resvalar. Sabe a exata
distância entre os oásis; conhece as fontes de água onde se pode permanecer
para se refazerem as forças... Tudo isso pertence ao cuidado, ao desvelo e à
prudência de todo pastor não mercenário (cf. Jo 10, 12-13; Zc 11, 15), no
exemplo do salmista e poeta.
O pastor é um companheiro. Ele liga
seu destino ao destino do rebanho. Sofre a mesma sede, a mesma fome, padece sob
as perseguições ferozes. É solidário, mesmo com sol ardente durante o dia e
frio intenso durante a noite. Cansa-se com as ovelhas ao caminhar pela areia,
debaixo de sol escaldante e sobre pedras. Corre os riscos de agressão pelas
feras, ou ferido e até morto pelos ladrões escondidos à beira da estrada. O
pastor é diferente do mercenário ou do ajudante contratado, dá a sua vida pelas
ovelhas (cf. Jo 10, 15). Ele mantém uma relação de afeto profundo com as
ovelhas. Elas o amam: “Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me
conhecem” e “elas seguem o pastor porque conhecem a sua voz” (10, 4.27). As
ovelhas sentem o bater cadenciado do cajado no chão ou nas pedras.
Os israelitas nunca esperaram um
Messias que sofresse, e que fosse, portanto, capaz de dar a vida como Jesus se
empenha em fazê-lo, como está no evangelho de João. Nem observaram com atenção
o Servo Sofredor do Segundo Isaías. Para eles, é preciso desmontar uma
concepção “equivocada” de messianismo: um rei poderoso que se imporá pela força
das armas. E assim se nos permite descobrir a opção radical por Jesus. O
verdadeiro Messias é capaz de dar “a vida pelas ovelhas”, o mesmo que dizer:
dar a vida pelo povo, este muitas vezes referido como “ovelhas desgarradas”, na
Bíblia.
A crítica é dura, sempre, aos
pastores de Israel. Perverteram a natureza do pastor, que é de apascentar as
ovelhas. Eles se apascentam a si mesmos, em vez das ove1has, com arrogância e
desfaçatez. Consequentemente as ovelhas dispersam e se tornam vítimas da
pilhagem, e de animais selvagens (Ez 34, 8; Jr 10, 21; 23, 3; 50, 6). O castigo
virá sobre eles: “Gemei, pastores, e gritai. Revolvei-vos no pó, chefes do
rebanho! Sereis dispersados e caireis como vasos preciosos; não há refúgio para
os pastores nem escapatória para os chefes do rebanho” (Jr 25, 34-35; Zc 11,
16-17). Esses textos parecem descrever situações atuais. Como se pode avaliar,
biblicamente, a figura do pastor suscita arquétipos ancestrais ligados ao
cuidado, à acolhida, à segurança, à confiança. Pastores entregues a valores
inversos sempre são denunciados. Os profetas da Bíblia não dão mole para os que
se corrompem. Serve-nos o exemplo?
Fonte Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
http://www.liturgiadapalavra.com/
HOMILIA
Você tem ouvido a voz do Bom Pastor ou a do mundo?
Precisamos da sabedoria, do silêncio interior,
da meditação e da contemplação para escutarmos a voz do Bom Pastor, Aquele que
nos conduz e não nos deixa perdidos nas estradas da vida!
”As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me
seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão.” (João 10, 27-28)
Nós continuamos a meditar a figura do Bom Pastor e hoje esse
mesmo Pastor nos diz a que as Suas ovelhas escutam a Sua voz, seguem a Sua voz;
conhecem a voz do Pastor e vão atrás d’Ele.
Dentro de nós, do
coração de cada um de nós, existem muitas vozes gritando, clamando,
chamando-nos para fazer isso ou fazer aquilo. Nós precisamos escutar a voz do
Bom Pastor, d’Aquele que dá a vida por cada um de nós e não nos deixarmos nos
confundir, sermos enganados, iludidos, inebriados; porque, no meio do caminho,
é muito fácil nos confundirmos.
Muitas vezes, escutamos
o que o outro diz, aquilo que o outro fala, nós damos vozes e atenção a
qualquer coisa que escutamos e deixamos de ouvir a voz do Bom Pastor. Deixamos
de ouvir aquilo que Jesus quer falar ao nosso coração para escutarmos o que as
pessoas estão nos falando.
Às vezes, isso é tão
confuso dentro de nós, causa tanta confusão em nosso interior, sobretudo no
mundo do “disse não me disse”, no mundo da confusão, da mentira, da futrica, da
conversa fiada, das ilusões, sobretudo no mundo em que as pessoas não tomam
consciência do que falam (se eu não gosto de alguém ou falo mal dessa pessoa em
assim, eu confundo as pessoas com as coisas que falo), que nos deixamos nos
enganar. Deixamo-nos seduzir, deixamos que outras vozes confundam o nosso
coração!
Aquele que é do redil de Jesus, aquele que faz parte do rebanho de
Jesus, não se deixa enganar: escuta, discerne, peneira e conclui – “Isso é de
Deus! Isso não é de Deus! Isso faz bem a mim, isso não faz bem a mim!”.
Aquele que é de Deus não
toma decisão precipitada, não se deixa levar por suas emoções, pelo calor dos
acontecimentos, pelas vozes das emoções que estão ali clamando dentro do
coração, com raiva, com medo, tensão e preocupação. Não! Quem é de Jesus acalma
o coração, acalenta a alma, procura, no silêncio da oração, escutar a voz de
Deus!
Nós nos confundimos e
erramos muito no caminho da vida, na estrada que prosseguimos, porque escutamos
as vozes confusas que clamam em nós. O que precisamos é da sabedoria, do
silêncio interior, da meditação e da contemplação para escutarmos a voz do Bom
Pastor, Aquele que nos conduz e não nos deixa perdidos nas estradas da vida! Ao
nos deixar guiar pela sabedoria divina, Ele nos conduz pelos prados
verdejantes, ainda que tenhamos que passar pela aridez, pelo vale
tenebroso da sombra da morte, nós não temeremos, porque a mão do Senhor, a voz
d’Ele há de nos conduzir.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Jo 10,22-30 – “O Bom Pastor”
Preparo-me para a Leitura Orante,
invocando o Espírito Santo:
Espírito Santo,
dai-nos o dom do conselho, que ilumina a nossa vida
E orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.
Jesus, Mestre:
Espírito Santo,
dai-nos o dom do conselho, que ilumina a nossa vida
E orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas
pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim.
Amém".
1.
Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atenta e lentamente o texto do dia: Jo 10,22-30.
Leio atenta e lentamente o texto do dia: Jo 10,22-30.
Era inverno, e em
Jerusalém estavam comemorando a Festa da Dedicação. Jesus estava andando pelo
pátio do Templo, perto da entrada chamada "Alpendre de Salomão".
Então o povo se ajuntou em volta dele e perguntou:
- Até quando você
vai nos deixar na dúvida? Diga com franqueza: você é ou não é o Messias?
Jesus respondeu:
- Eu já disse, mas
vocês não acreditaram. As obras que eu faço pelo poder do nome do meu Pai falam
a favor de mim, mas vocês não crêem porque não são minhas ovelhas. As minhas
ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a
vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da
minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode
arrancá-las da mão dele. Eu e o Pai somos um.
Observo o local, a ocasião, o fato em
si, que pessoas participam e que assunto é tratado.
O povo se diz ainda em dúvida. Jesus,
então, deixa claras algumas coisas:
1º O seu poder é o poder do Pai.
2º Ele conhece quem é do seu rebanho,
quem escuta sua voz e o segue.
3º Jesus afirma que ele e o Pai são
um. Revela a sua verdadeira identidade.
2.
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
É este Jesus do Evangelho que conheço
e sigo?
Escuto a sua voz e depois, o sigo?
Ou tenho um Deus que eu imagino,
inclusive de acordo com as minhas necessidades?
Deixo-me conhecer por Deus ou
vivo longe, mascarando a minha fé com crendices?
Busco o Deus das consolações
ou consolações de Deus?
Os bispos, em Aparecida, disseram: “Os cristãos
precisam recomeçar a partir de Cristo, a partir da contemplação de quem nos
revelou em seu mistério a plenitude do cumprimento da vocação humana e de seu
sentido. Necessitamos fazer-nos discípulos dóceis, para aprendermos dEle, em
seu seguimento, a dignidade e a plenitude da vida”. (DAp 41)
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e
Vida, tem piedade de nós.
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com salmos ou outras orações e concluo:
Salmo 23 ( em adaptação do Padre Zezinho, scj)
Meu pastor és tu, Senhor
Eu não reclamo desta vida
Cuidas muito bem de mim
Me levas a descansar
Onde floresce a grama
E levar-me a beber
Das águas mais gostosas
Me dás a cada novo dia
Um pouco mais de alegria
És justo, é muito bom Senhor
Se eu tivesse que andar
Por um caminho escuro
Se eu corresse
Algum perigo ao caminhar
Eu não teria medo
Eu sei qual é o segredo
Eu sei que o teu
Cajado me defenderia
Puseste para mim a mesa mais sortida
Bem na cara dos que me odeiam
E me agridem
Pois perfumas meus cabelos
E enches de vinho o meu copo
Sim, eu estou bem
Eu vou muito bem
Eu sou como aquela ovelha cuidada
Pelo melhor de todos os pastores
Que mais eu vou querer?
Meu pastor és tu, Senhor
Não reclamo desta vida
Cuidas muito bem de mim
Amém!
Rezo, com salmos ou outras orações e concluo:
Salmo 23 ( em adaptação do Padre Zezinho, scj)
Meu pastor és tu, Senhor
Eu não reclamo desta vida
Cuidas muito bem de mim
Me levas a descansar
Onde floresce a grama
E levar-me a beber
Das águas mais gostosas
Me dás a cada novo dia
Um pouco mais de alegria
És justo, é muito bom Senhor
Se eu tivesse que andar
Por um caminho escuro
Se eu corresse
Algum perigo ao caminhar
Eu não teria medo
Eu sei qual é o segredo
Eu sei que o teu
Cajado me defenderia
Puseste para mim a mesa mais sortida
Bem na cara dos que me odeiam
E me agridem
Pois perfumas meus cabelos
E enches de vinho o meu copo
Sim, eu estou bem
Eu vou muito bem
Eu sou como aquela ovelha cuidada
Pelo melhor de todos os pastores
Que mais eu vou querer?
Meu pastor és tu, Senhor
Não reclamo desta vida
Cuidas muito bem de mim
Amém!
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar revela a minha identidade de filho/a de Deus.
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar revela a minha identidade de filho/a de Deus.
Inspira-se no pensamento de Nolan, no
livro “Jesus Hoje”. Diz ele: “Confiar em Deus, como Jesus
confiava, não significa viver agarrados a Deus. Significa libertar-nos de tudo,
a fim de entregarmos nossas vidas a Deus (...) Não precisamos agarrar-nos a
ele, porque seremos agarrados por ele... como uma criança nos braços dos seus
pais.” (p. 194)
Bênção
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva,.fsp
Oração Final
Pai Santo, hoje lembramos as
carinhosas aparições da Virgem Maria em Fátima. Nós pedimos, Pai amado, que nos
faças filhos dóceis e acolhedores, prontos para seguir o exemplo da Mãe que
gerou Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na
unidade do Espírito Santo.

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