ANO A

Jo 1,19-28
Comentário do
Evangelho
A
voz do precursor
Há no evangelho segundo
João uma verdadeira cadeia de testemunhos em que um personagem remete a outro e
todos apontam para Jesus. João Batista é parte dessa cadeia e está na origem da
série de testemunhos que conduzem a Jesus. É bastante provável que o nosso
evangelho de hoje retenha uma confusão presente no início da era apostólica,
posição defendida pelos seguidores do Batista: se João não seria o Messias. A
João é dada a palavra para dizer explicitamente que ele não é o Messias. Ele é
o precursor, a “voz” a quem é atribuída a profecia de Isaías, remanejada pelo
redator do evangelho, e que encontramos também nos evangelhos sinóticos: “uma
voz proclama: no deserto, abri um caminho para o Senhor…” (Is 40,3; Jo 1,23).
João é submetido a um interrogatório, que tem uma dupla função: a)
esclarecimento: João não é o Messias; b) informação histórica: o movimento
começado por João teria alcançado tal notoriedade, a ponto de preocupar as
autoridades judias. A missão de João Batista tem sentido enquanto referida ao Cristo,
Cordeiro de Deus, presente no meio do seu povo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, teu servo João
Batista soube reconhecer o que esperavas dele, e conservou sua postura com
extrema humildade. Torna-me teu servidor, nos mesmos moldes de João.
Reflexão
Sempre que vemos uma pessoa fazendo o
bem, corremos o risco de buscar saber se é legitimo a pessoa fazer aquele bem
quando, na verdade, deveríamos usufruir daquele bem e procurar descobrir o amor
de Deus que se torna manifesto em tudo o que de bom acontece nas nossas vidas.
É esse o caso do evangelho de hoje. Os fariseus não querem usufruir do bem que
Deus lhes concede por meio de João Batista, mas enviam sacerdotes e levitas
para averiguar se o que João está fazendo é certo ou errado e se ele tinha
autoridade para fazer o bem.
Recadinho

Cumprimos nossos
deveres com amor ou apenas por cumprir? - Nosso testemunho de vida
colabora para a fé de nossos irmãos? - Fazemos nossa parte para que haja
menos injustiça no mundo? Surgem às vezes casos de injustiças em
sua comunidade? - Qual deveria ser nossa primeira atitude diante do testemunho
negativo de alguém da comunidade?
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
UMA DEFINIÇÃO DE IDENTIDADE
João Batista teve sua
parcela de colaboração no projeto de Deus, com uma tarefa aparentemente
simples: anunciar a chegada do Messias e predispor o povo para acolhê-lo.
Contudo, defrontou-se com sérias dificuldades. A maior delas tocava sua
identidade de Precursor. Sua figura ascética levava as pessoas a tomá-lo por
Messias. Ele, porém, se esforçava para explicar não ser o Cristo, nem pretender
sê-lo, reconhecendo-se apenas como uma voz clamando para que as pessoas se
preparassem para a vinda do Messias.
João
definia sua identidade confrontando-se com o Messias, que ele nem conhecia.
Tinha consciência da superioridade daquele que viria depois dele. Por isso, na
sua humildade, reconhecia não ser digno nem mesmo de curvar-se para desatar-lhe
as correias da sandálias. Essa consciência mantinha-o livre da tentação de
usurpar uma posição que não lhe pertencia.
O
realismo de João não o impedia de realizar seu ministério com simplicidade. Ele
não era um concorrente do Messias. Não agia por iniciativa própria; apenas
fazia o que lhe fora pedido por Deus. Seu compromisso com ele impedia-o de
extrapolar os limites do seu ministério. Sua figura só tinha importância por
causa do Messias que estava para vir.
Foi a
humildade de João que fez dele um grande homem, pois a verdadeira grandeza
consiste em reconhecer a própria indignidade diante do Pai e colocar-se a
serviço dele.
Oração
Senhor
Jesus, ensina-me a servir ao Pai e a ti, com simplicidade de coração,
reconhecendo minha pequenez.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que iluminastes a vossa Igreja com o
exemplo e a doutrina de são Basílio e são Gregório Nazianzeno, fazei-nos buscar
humildemente a vossa verdade e segui-la com amor em nossa vida. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
02 de JANEIRO - QUINTA
Liturgia comentada
No meio de vós... (Jo 1,19-28)
Que mistério estaria oculto na pessoa
daquele profeta vestido de couro e companheiro das feras do deserto? Que força
seria aquela que atraía ao Jordão as multidões de penitentes? É por isso que os
fariseus vêm interrogá-lo.
Messias? Elias? Profeta? E João nega.
Remete-os à profecia de Isaías e diz ser apenas a “voz que clama no deserto”
dos homens, aquela massa que se faz de surda diante dos apelos do Senhor.
Os fariseus querem conhecer melhor a
João Batista, mas não conhecem Aquele que pode salvar a todos: o Cristo Senhor.
Não é sem uma fina ponta de ironia que João adverte: “No meio de vós está
Aquele que não conheceis..” É como se dissesse: querem conhecer aquele que vale
pouco, e permanece desconhecido de vocês o Único que vale a pena conhecer...
Nós somos esses fariseus. Erramos
igual. Dedicamos nossa vida a conhecer os segredos da matéria, dominar os
elementos, investigar as leis do Universo, e não prestamos atenção à sede
íntima de nosso coração, que tem sede do amor de Deus. O único amor que pode
dar sentido a nossas vidas...
Gastamos os dias e atravessamos as
noites a ler os filósofos, a esquadrinhar as teses dos sociólogos e a pesquisar
as profecias dos economistas, mas não achamos tempo para conhecer a Palavra de
Deus. Tal como os fariseus de Jerusalém, nós nos pretendemos sábios e especialistas,
acumulamos alentados volumes em nossa estante, mas o coração permanece vazio do
conhecimento do Senhor.
Jesus iria exclamar, em oração: “Eu te
dou graças, Pai, porque ocultaste estas coisas aos sábios e prudentes, e as
revelaste aos pequeninos.” (Mt 11,25) E nós insistimos em dar a nossos filhos o
conhecimento do mundo, mas não nos preocupamos em lhes apresentar a sabedoria
do Senhor.
Os santos não são assim. Os santos
descobrem a estrada estreita, a “pequena via” de Teresinha de Lisieux. Menina
sabida, ela descobre que Deus é Pai, cheio de amor. Por isso mesmo, basta ser a
sua criança. Daí em diante, já não precisa fazer força para galgar os degraus
da escadaria, pois há um elevador a sua disposição...
Em cada missa, na assembleia que
celebra, dizemos em coro: “Ele está no meio de nós!” E quem é Ele? Que
significa Ele em nossa vida?
Orai sem cessar: “Na minha noite,
Senhor, me fazes
conhecer a sabedoria!” (Sl 51 [50],8)
Texto de Antônio Carlos Santini, da
Comunidade Católica Nova Aliança
santini@novaalianca.com.br
HOMILIA
A VOZ QUE GRITA NO DESERTO
Aqui temos um verdadeiro interrogatório, feito a uma pessoa que não queria responder. Naquele tempo a espera do Messias, pelos judeus, era angustiante. Era premente a sua chegada para salvá-los, definitivamente, da opressão romana, uma das piores que lhes havia ocorrido.
Os judeus sofriam mais com o jugo romano, do que na escravidão do Egito, principalmente porque os romanos interferiam na sua estrutura religiosa, mas não em sua religiosa. Por isso muitos, vendo como João Batista se apresentava, pensavam ser ele o Messias tão esperado. João era destemido, impetuoso, sagaz, quase mal-educado, parecia um trovão. Configurava aquele desejo dos judeus. Eles esperavam isto mesmo: um homem de fé, forte, que não se intimidasse diante daquele poder dominante, que praguejasse contra eles desmascarando seus atos vergonhosos, fazendo-os cientes de seus erros. Ficaram impressionados com João e foram lhe fazer perguntas.
Naquela época o batismo era comum entre os judeus e na maioria das religiões. Faziam-no com a imersão da pessoa na água, mergulhando-a e retirando-a em seguida. Isto porque o batismo significava purificação. Portanto, João Batista fazia conforme o costume.
Os fariseus, de modo geral e no conceito da sociedade da época, eram pessoas dignas, influentes, cumpridoras da Lei. Representados por seus anciãos, tinham assento no Sinédrio. O mesmo se pode dizer dos doutores da lei, os escribas4, que observavam fielmente a Lei Mosaica. Como no meio do trigo sempre existe joio, Jesus criticava aqueles fariseus que não faziam o que exigiam do povo, ou pelo que faziam por vaidade, buscando reconhecimento.
Portanto, os fariseus que enviaram aquelas pessoas a João estavam bem-intencionados. Não tramavam contra ele, não lhe preparavam uma armadilha, desejavam mesmo era saber o sentido daquele batismo. Queriam saber se ali estava surgindo o Messias, anseio que há muito acalentavam. Este foi o motivo das perguntas que fizeram a João. Assim poderiam se organizar, pois tinham poder de articulação inclusive no Templo. Quiseram escutar de João quem realmente era ele. E João foi lacônico nas três primeiras respostas: "Não sou o Cristo", "Não o sou (Elias)", "Não (o profeta)". Até que explode numa interessante resposta à quarta pergunta: "Quem és, para darmos uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?" E João diz: "Sou a voz que clama no deserto…".
Ora, eles esperavam o Messias, imbuídos de esperança, e João sabia disso. Por que, então, ele bradava no deserto? Não se grita no deserto. Mas o deserto do qual falava era o vazio que haveria de ser preenchido com a presença do Messias. Aquela voz que grita no deserto, brada na esperança de Deus, do Messias. Muitas vezes esta passagem é interpretada como uma voz que clama em vão, mas não é. João não gritava em vão. Gritava no vazio daquela espera, sabendo que o Messias já estava ali. Não foi por acaso que estava no rio Jordão. Ele sabia que aquele era o momento certo, que chegava a hora do Cristo: "Aquele (…) do qual não sou digno de desatar a correia da sandália".
É preciso esclarecer o significado deste ato de desatar a sandália. "E por que, então, batizas, se não és o Cristo nem Elias nem o profeta?" Esse "por quê?" faz com que as pessoas reajam, pensem. E João novamente dá uma linda resposta: "Eu batizo com água. No meio de vós está alguém que não conheceis, aquele que vem depois de mim, do qual não sou digno de desatar a correia da sandália."
Era costume entre os judeus, quando o rapaz não desejasse o casamento com a moça que lhe fora prometida, abrir mão do direito de desposá-la em favor de um irmão que dela gostasse, ou de um descendente direto da família que ele achasse importante. O gesto, considerado bonito, era realizado diante de toda a família, em público. O noivo prometido desatava a correia da sandália do pretendente, a quem entregava aquela que seria a sua noiva. Era um ato excepcional e admirado pelos judeus.
Qual era, então, o grande noivo esperado, prometido? João sabia que era Jesus. Por isso falou que não era digno de desatar a correia de Sua sandália. Quer dizer: não sou digno de passar para esse Homem a honra de esposar a glória de Deus na terra. É isto que João queria falar.
Então, em razão do "por quê?", João desata este lindo discurso: "Sou a voz que clama no deserto…". Está no meio de vocês o legítimo noivo, papel que não sou digno de assumir e para quem tenho de passar. Eu não sou o Messias nem o Elias e nem o profeta. Eu não sou nada. Tenho, neste momento, aquilo que é a minha obrigação: passar a Ele, que está no meio de vocês e que ainda não O conhecem. Não tiveram a honra de desposar essa Boa-Nova, que é o Evangelho, a Nova Aliança de Deus com os homens.
Este é o ponto alto deste Evangelho: João Batista passa a Jesus o comando da Boa-Nova.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é a direção para a nossa vida
Ele é o caminho, a verdade e a vida!
”Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não
conheceis, e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas
sandálias.” (João
1, 26-27)
Os discípulos de João Batista ficaram encantados com as
pregações e com os ensinamentos dele e com tudo aquilo que ele fazia para
anunciar o Reino de Deus. Mas João mesmo diz: “Não sou eu! Eu não sou profeta,
eu não sou o Messias”. E as pessoas perguntavam: “Mas, quem és afinal?” O povo
queria saber quem era João! E este disse: “Eu sou apenas uma voz, que grita no
deserto, eu apenas uso a água, como instrumento para lavar, purificar, batizar.
Mas o verdadeiro batismo, é Ele que vos dará!”
Meus irmãos, a Palavra de Deus, hoje, nos ajuda a refletir sobre
um assunto muito sério. Nós, muitas vezes, buscamos nos pregadores, nos
cantores e nas pessoas que nos anunciam Deus e não vamos Àquele que, na
verdade, é a unção, é a cura, é a libertação, é o motivo da nossa pregação e de
tudo aquilo que nós fazemos. Pregadores passam, vêm e vão, quem permanece é o
Senhor nosso Deus!
Por isso, hoje, a nossa atenção, como está nos chamando à
atenção João Batista, não deve se voltar para as pessoas, não deve se voltar
para este ou para aquele, porque “este prega bem, fala bem, anuncia bem”, mas
sim para o Senhor a quem ele anuncia, para o Mestre a quem ele anuncia, para o
caminho, para a direção que é Jesus.
Quem sou eu para desamarrar as Suas sandálias? Quem sou eu para
chegar aos pés do Mestre? Não é a mim que as pessoas devem vir, mas a Ele,
somente a Ele, o Mestre Jesus! Todos nós estamos à procura de uma direção na
vida em busca de um sentido para nossa existência, em busca de uma direção para
aquilo que fazemos e realizamos.
O ano de 2014 está se iniciando, que tenhamos um bom propósito
para este ano: olharmos para Jesus, fazermos d’Ele o referencial e a direção da
nossa vida, não pararmos nas pessoas. As pessoas nos mostram a direção, que as
pessoas sejam certas para nós, mas, nós não devemos parar nelas. Nós só
encontramos a maturidade da nossa vida espiritual, da nossa relação com Deus,
quando não paramos em pessoas, mas quando paramos em Deus.
Se os discípulos de João Batista tivessem parado nele eles não
teriam conhecido a salvação; porque João era apenas uma voz; a Palavra, que
salva, é Jesus. Nós não paramos nas pregações, nós paramos no Senhor. Ele é o
caminho, a verdade e a vida!
Que Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Jo 1,19-28 - João Batista prepara os caminhos

Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
a São João Batista
Glorioso São João Batista, que fostes
santificado no seio materno, ao ouvir vossa mãe a saudação de Maria Santíssima.
Por intercessão da Virgem e pelos
infinitos merecimentos de seu divino Filho, de quem fostes precursor,
anunciando-o como Mestre e apontando-o como o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo, alcançai-nos a graça de darmos também nós testemunho da verdade
contida na Palavra de Deus. Abençoai todos os que vos invocam. Amém.
São João Batista, Rogai por nós!
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo
1,19-28.
Os líderes judeus
enviaram de Jerusalém alguns sacerdotes e levitas para perguntarem a João quem
ele era. João afirmou claramente:
- Eu não sou o
Messias.
Eles tornaram a
perguntar:
- Então, quem é
você? Você é Elias?
- Não, eu não sou!
- respondeu João.
- Você é o Profeta
que estamos esperando?
- Não! - respondeu
ele.
Aí eles disseram a
João:
- Diga quem é você
para podermos levar uma resposta aos que nos enviaram. O que é que você diz a
respeito de você mesmo?
João respondeu,
citando o profeta Isaías:
- "Eu sou
aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o Senhor
passar."
Os que foram
enviados eram do grupo dos fariseus; eles perguntaram a João:
- Se você não é o
Messias, nem Elias, nem o Profeta que estamos esperando, por que é que você
batiza?
João respondeu:
- Eu batizo com
água, mas no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem. Ele vem depois
de mim, mas eu não mereço a honra de desamarrar as correias das sandálias dele.
Isso aconteceu no
povoado de Betânia, no lado leste do rio Jordão, onde João estava batizando.
Os líderes judeus
enviaram de Jerusalém alguns sacerdotes e levitas para perguntarem a João quem
ele era. João afirmou claramente:
- Eu não sou o Messias.
Eles tornaram a perguntar:
- Então, quem é você? Você é Elias?
- Não, eu não sou! - respondeu João.
- Você é o Profeta que estamos esperando?
- Não! - respondeu ele.
Aí eles disseram a João:
- Diga quem é você para podermos levar uma resposta aos que nos enviaram. O que
é que você diz a respeito de você mesmo?
João respondeu, citando o profeta Isaías:
- "Eu sou aquele que grita assim no deserto: preparem o caminho para o
Senhor passar."
Os que foram enviados eram do grupo dos fariseus; eles perguntaram a João:
- Se você não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta que estamos esperando, por
que é que você batiza?
João respondeu:
- Eu batizo com água, mas no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem.
Ele vem depois de mim, mas eu não mereço a honra de desamarrar as correias das
sandálias dele.
Isso aconteceu no povoado de Betânia, no lado leste do rio Jordão, onde João
estava batizando.
Sacerdotes e levitas perguntaram a
João "Quem és tu?" O que lhes interessava não é a origem, mas a sua
missão do Batista. E a resposta é clara e convincente: eu não sou o Messias.
Eles perguntaram: Então, és Elias? João
respondeu: Eu não sou Elias.
Em seguida, eles perguntaram: És o Profeta que
esperamos? A resposta foi: Não!
Mais uma vez insistiram: Então, diga-nos quem
és. João declarou-lhes: "Eu sou aquele que grita assim no deserto:
preparem o caminho para o Senhor passar."
Em seguida, João disse: Eu batizo com água, mas
no meio de vocês está alguém que vocês não conhecem. Ele vem depois de mim, mas
eu não mereço a honra de desamarrar as correias das sandálias dele.
João Batista anuncia que é apenas o precursor de
uma pessoa de quem não é digno de desatar as sandálias. João é o profeta, é um
mensageiro, um porta-voz de Deus.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Qual palavra
mais me toca o coração?
Entro em diálogo com o texto.
Reflito e
atualizo.
O que o texto me diz no momento?
Todos nós somos convocados a ser como
João Batista: testemunhas, discípulos e missionários de Jesus Cristo. Como
afirmaram os bispos, em Aparecida: Identificar-se com
Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: "Onde eu estiver, aí
estará também o meu servo" (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do
Senhor, inclusive até a cruz: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si
mesmo, carregue a sua cruz e me siga" (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho
de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que
chegaram a compartilhar a cruz de Cristo até à entrega da própria vida." (DAp 140)
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, derrama sobre nós, a abundância do
Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento, porque és o único
caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor, para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Como João Batista, quero ser testemunha daquele de quem “não sou digno de
desatar as correias das sandálias”.
Bênção
- Deus
nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

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