
Elígio (também conhecido pelo nome de Elói) que em Paris tinha trabalhado como aprendiz junto com o superintendente de confecções de moedas reais, empenhou-se tanto e com tamanha honestidade que, com o precioso metal (ouro) que lhe foi fornecido para fazer um trono para o rei Clotário II, ele fez dois tronos, isso valeu-lhe a promoção de diretor da casa da moeda e ourives do rei. Ainda existem muitas moedas assinadas por Elígio e sabe-se que, em determinada altura, também cunhou moedas em Marselha.
No tempo de Dagoberto II, filho e sucessor de Clotário II, Elígio foi um dos conselheiros mais influentes do rei. Diz-se que os enviados dos príncipes estrangeiros se avistavam previamente com ele, antes de serem recebidos oficialmente pelo soberano. Era diplomata hábil e por mais de uma vez conseguiu evitar a guerra. Gozava de tanta confiança junto do rei, que não só se permitia fazer-lhe reparos sobre a indumentária descuidada, mas também sobre a sua vida privada que, como se sabe, deixava ainda mais a desejar.
O tempo que sobrava a este homem da corte, dos seus negócios e orações, de acudir aos pobres, remir cativos ou libertar escravos, empregava-o em honrar com a sua arte as relíquias dos santos. Atribuem-se-lhe os relicários feitos para S. Germano de Paris, S. Piat, S. Severino, S. Martinho, Santa Comba e Santa Genoveva. Diz-se que decorou também com trabalhos de ourivesaria o túmulo de S. Dinis. Além disso, fundou mosteiros, entre os quais um perto de Solignac em Limousin, outro dedicado a S. Martinho de Noyon e ainda outro a seis milhas de Arrás, numa colina que depois se chamou Monte de Santo Elói (Santo Elígio).
Em 639, morto o rei, demitiu-se de todos os cargos, para entrar na vida eclesiástica, tendo sido ordenado sacerdote por Deodato, Bispo de Mans. Foi sagrado Bispo em Ruão, no dia 14 de maio de 641, e ocupou desde então a Sé Episcopal de Noyon. Foi grande organizador, apóstolo cheio de zelo, sabedoria e bondade. A sua atividade irradiou para Flandres, Holanda e até, segundo se conta, para a Suécia e Dinamarca.
Faleceu no ano de 659 com 71 anos de idade.
Santo Elígio, rogai por nós!
http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=12&dia=1&id=327
Santo Elói ou Elígio


Santo Elói ou Elígio
588-660
588-660
Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives,
Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de
Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem
franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de
honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e
muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança
seria uma profissão.
Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a
mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar
mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e
honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e
diversões. tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração
meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama
chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu
contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que
julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e
entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou
para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte,
em Paris.
Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se
manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o
trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois
lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador,
devido à confiança em suas virtudes.
Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho
de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros
trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era
um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e
na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O
dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar
prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos,
igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e
material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então,
ingressou para a vida religiosa.
Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma
existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização,
no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais
protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de
Cristo.
Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na
pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e
mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à
idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo
foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados.
Morreu no dia 1o de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão
evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por
toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno
que escreveu sua biografia.
A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da
cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e
ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como
padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de
cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=1&Mes=12
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=01/12
São Elói
São Elói foi o mais famoso ourives da França no século VII já que Deus lhe concedeu desde muito pequeno grandes qualidades para trabalhar com muita arte o ouro e a prata. Nasceu no ano 588 em Limoges (França); seu pai, que era também um artista em trabalhar metais, deu-se conta de que o menino tinha capacidades excepcionais para a arte e procurou formá-lo melhor sob a direção de Abon, que era o encarregado de fabricar as moedas em Limoges. Quando aprendeu bem a arte da ourivesaria foi a Paris. Aí, o rei Clotario II encomendou a fabricação de um trono adornado com ouro e pedras preciosas. O rei ficou admirado da inteligência e a habilidade de Elói, nomeando-o chefe da casa da moeda.
Nosso santo fabricou também os preciosos relicários nos quais se guardaram as relíquias de São Martinho, São Dionisio, São Quintín, Santa Genoveva e São Germán.
O novo rei Dagoberto deu de presente um terreno em Limousin, onde fundou um monastério de homens. Logo o rei deu de presente um terreno em Paris e lá fundou um monastério para mulheres. A seus religiosos ensinava a arte da ourivesaria e vários deles chegaram a ser muito bons artistas.
Por suas grandes virtudes foi eleito bispo de Rouen, e se dedicou com todas suas energias a obter que as pessoas de sua região se convertessem ao cristianismo, porque em sua maioria eram pagãs. Conservam-se 15 sermões deles, onde ataca fortemente à superstição
Morreu em 1 de dezembro do ano 660.
http://www.acidigital.com/santos/santo.php?n=339
Santo Elói | |
Nascimento | No ano de 588 |
Local nascimento | Chaptelat, Limosine - Gália - Itália |
Ordem | Diocesana |
Local vida | Bélgica |
Espiritualidade | De nobre família galo-romana, exerceu a profissão de ourives e joalheria, um verdadeiro artista, muito famoso em seus trabalhos com ouro. Quando era ourives, o rei Clotário II encomendou-lhe um trono de ouro, fornecendo-lhe o material mas, pela sua genuína honestidade, fez-lhe dois tronos, o que lhe valeu a promoção de chefe da casa da moeda em Marselha. Também trabalhou como ourives no túmulo de São Martinho de Tours, no mausoléu de São Deniz (Paris), o Cálice de Cheles, etc. Porém não se enriqueceu, pois seus lucros eram sempre destinados aos pobres a à Igreja. No ano 632 construiu a abadia de Solignac e em 633, em Paris, um mosteiro feminino. No ano 639, morto o rei, demitiu-se do cargo e fez-se sacerdote. Dois anos após foi eleito bispo de Noyon-Tour-naí, a atual Bélgica e governou por 20 anos sendo também missionário entre os frisões. A morte o acolheu em uma dessas viagens de pregação. |
Local morte | Holanda |
Morte | 1 de dezembro de 660, aos 72 anos de idade |
Fonte informação | Os cinco minutos dos santos |
Oração | Senhor, por intercessão de Santo Elói, concedei-me ser atencioso e justo para com os mais humildes. Dai-me disponibilidade e empenho para que eu possa proporcionar, com os talentos que me destes, uma vida mais digna aos que me rodeiam. Santo Eloi, rogai por nós. |
Devoção | À pregação da palavra de Deus |
Padroeiro | Dos artesãos, ourives, ferreiros e metalúrgicos |
Outros Santos do dia | santo Elias (protetor dos Metalúrgicos); Noum (prof.); Próculo, Evásio (bispo); Elói (padroeiro dos joalheiros); Diodoro (presb); Mariano (diác); Lúcio, Rogato, Cassiano, Cândida, Ansano, Olimpíades, Ananias (márts). FONTE: ASJ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário