São Geraldo Majela
1726-1755
Filho da modesta e pobre família do alfaiate
Majela, Geraldo nasceu no dia 6 de abril de 1726, numa pequena cidade chamada
Muro Lucano, no sul da Itália. De constituição física muito frágil, cresceu
sempre adoentado, aprendendo o ofício com seu querido pai.
Aos quatorze anos de idade ficou órfão de pai e, com a aprovação da mãe, Benedita, quis tornar-se um frade capuchinho. Mas foi recusado por ter pouca resistência física. Entretanto o jovem Geraldo Majela não era de desistir das coisas facilmente. Arrimo de família, foi trabalhar numa alfaiataria da cidade. Mais tarde, colocou-se a serviço do bispo de Lacedônia, conhecido pelos modos rudes e severos, suportando aquele serviço por vários anos, até a morte do bispo.
Aos quatorze anos de idade ficou órfão de pai e, com a aprovação da mãe, Benedita, quis tornar-se um frade capuchinho. Mas foi recusado por ter pouca resistência física. Entretanto o jovem Geraldo Majela não era de desistir das coisas facilmente. Arrimo de família, foi trabalhar numa alfaiataria da cidade. Mais tarde, colocou-se a serviço do bispo de Lacedônia, conhecido pelos modos rudes e severos, suportando aquele serviço por vários anos, até a morte do bispo.
A forte vocação religiosa sempre teve de ser sufocada, porque não o aceitavam.
Com dezenove anos de idade, voltou para Muro Lucano, onde montou uma
alfaiataria. Recebia um bom dinheiro. Dava tudo de necessário para sua mãe e
suas irmãs, com o restante ajudava os pobres. Na cidade todos sabiam que
Geraldo dava o dote necessário às moças pobres que desejavam ingressar na vida
religiosa. E se preciso, conseguia a vaga de noviça.
Só em 1749, quando uma missão de padres redentoristas esteve em Muro Lucano,
Geraldo conseguiu ingressar na vida religiosa. Tanto importunou o superior,
padre Cafaro, que este acabou cedendo e o enviou para o convento de Deliceto,
em Foggia.
Enquanto era postulante, passou por muitas tentações e aflições, mas resistiu e
venceu todos os obstáculos. Professou os primeiros votos, aos vinte e seis anos
de idade, naquele convento. E surpreendeu a todos com seu excelente trabalho de
apostolado, simples, humilde, obediente, de oração e penitência. Chegou a ser
encarregado das obras da nova Casa de Caposele; depois, como escultor, começou
a fazer crucifixos. Possuindo os dons da cura e do conselho, converteu inúmeras
pessoas, sendo muito querido no convento e na cidade.
Mas mesmo assim viu-se envolvido num escândalo provocado por uma jovem que ele
ajudara. Foi em 1754, quando Néria Caggiano, não se adaptando à vida religiosa,
voltou para casa. Para explicar sua atitude, espalhou mentiras e calúnias. Para
isso escreveu uma carta ao superior, na época o próprio fundador, santo Afonso,
acusando Geraldo de pecados de impureza com uma outra jovem.
Chamado para defender-se, Geraldo preferiu manter o silêncio. O castigo foi
ficar sem receber a santa comunhão e sem ter contato com outras pessoas de fora
do convento. Ele sofreu muito. Somente depois que a calúnia foi desmentida pela
própria Néria, em uma outra carta, é que Geraldo pôde voltar a receber a
eucaristia e a trabalhar com o afinco de sempre na defesa da fé e na assistência
aos pobres. O povo só o chamava de "pai dos pobres".
Mas a fama de sua santidade, curiosamente, vinha das jovens mães. É que as
socorridas por ele durante as aflições do parto contavam, depois, que só tinham
conseguido sobreviver graças às orações que ele rezava junto delas, tendo o
filho nascido sadio.
De saúde sempre frágil, Geraldo Majela morreu no dia 16 de outubro de 1755, no
Convento de Caposele, com vinte e nove anos de idade. Após a sua morte,
começaram a ser relatados milagres atribuídos à sua intercessão, especialmente
em partos difíceis. Em 1893, ele foi beatificado, sendo declarado o padroeiro
dos partos felizes. Em 1904, o papa Pio X canonizou-o e sua festa litúrgica
ocorre no dia de sua morte.
S. Geraldo Majela
São
Geraldo Majela nasceu em 1726, filho de modesto alfaiate, Domingos Majela e de
Benedita Cristina Galella, foi o quinto filho do casal. Ficou órfão de pai com
apenas 12 anos de idade, e tornou-se aprendiz de alfaiate. Quis ser capuchinho
mas como era magro e fraco, foi -lhe recusada a acolhida. Em 1741, pôs-se a
serviço do Bispo de Lacedônia. Sentiu-se então atraído pela Congregação do
Santíssimo Redentor, fundada havia 15 anos por Santo Afonso de Ligório. Durante
o postulantado foi acometido de muitos escrúpulos. No dia 21 de Setembro,
recebia grandes luzes do Espírito Santo; Nesse dia fez o voto de fazer tudo o
mais perfeitamente possível.
Em 1574, Lacedônia sofreu uma epidemia e foi afligida por muitos
escândalos, Geraldo realizou milagres edificantes, que converteram muitas
pessoas. Nesse mesmo tempo, uma jovem, perversamente, o caluniou odiosamente.
Santo Afonso, diante do silêncio de Geraldo, proibiu-lhe a receber
a comunhão e também todo relacionamento com pessoas de fora. Pouco depois
transferia-o para Caposela. A proibição da comunhão era muito sofrida para ele
e tentava consolar-se dizendo: "Eu o trago no coração. O Senhor deseja
punir-me pelo pouco amor que lhe dedico, por isso, foge de mim. Não o
perderei, contudo, jamais do meu coração." Após muito tempo, a jovem
caluniadora se retratou a Santo Afonso que imediatamente suspendeu a punição,
podendo então Geraldo voltar a sua comunhão cotidiana.
São Geraldo Majela pouco antes de morrer disse: "Olhai irmão, todos estes
escapulários em redor do quarto ". Contemplava seu crucifixo e uma imagem
de Nossa Senhora, diante dele.
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