Marcos 10,2-16
Comentário do Evangelho
Um projeto de igualdade
Os fariseus, procurando motivo para condenar Jesus em questões da Lei, o questionam, agora, sobre o preceito do Decálogo que permite ao homem despedir a sua mulher (Dt 24,1). A Lei, que era atribuída a Moisés, com seu caráter patriarcal machista, vinculava os bens do casamento à posse do marido, relegando a mulher a uma posição de submissão. Reconhecendo o direito do homem de repudiar sua mulher, não explicitava, contudo, quais os motivos que justificariam tal repúdio. Entre os rabinos debatiam-se quais seriam estes motivos. A escola do rabino Hillel, mais seguida, autorizava o repúdio pela simples insatisfação do homem. A escola do rabino Shammai limitava o repúdio apenas nos casos de infidelidade da mulher.
Os fariseus, apegados à Lei, não duvidavam deste direito do homem. Jesus, em sua resposta, associa a Lei à dureza dos corações daquele povo e recorre ao projeto criador de Deus: homem e mulher, criados em uma só carne (primeira leitura), em igualdade de condições. Descartando, assim, o legalismo e o machismo, Jesus remete o homem e a mulher ao projeto criador de Deus, que é elevar a humanidade à plenitude do amor.
Na passagem paralela, no evangelho de Mateus (Mt 19,9; 5,32) é mencionado o direito de despedir a mulher no caso de pornéia (no original grego), de duvidosa interpretação, possivelmente com o sentido de adultério. Neste texto de Marcos, tanto o marido como a mulher podem dispensar o cônjuge, contudo, uma nova união é considerada como adultério. Porém, diante da complexidade da situação, é importante que sejam avaliados com bastante discernimento os casos de novas uniões.
Algumas pessoas, ao trazerem crianças para serem abençoadas por Jesus, são repreendidas pelos discípulos. As crianças são o símbolo dos excluídos, e os discípulos ainda guardam a mentalidade repressiva, o que leva Jesus a aborrecer-se. Acolher uma criança é assumir a humildade, a pequenez e a fragilidade diante de Deus.
Na Epístola aos Hebreus (segunda leitura) fica em evidência seu caráter eminentemente sacrifical, pelo qual, sob dois aspectos, contradiz a imagem de Jesus, Filho de Deus. Jesus, Deus presente humildemente na história, entre os humanos, passa a ser coroado de gloria e honra nos céus; e tal glória é a recompensa do sofrimento, uma vez que Jesus sempre se empenhou em aliviar os sofrimentos, comunicando vida plena com seu amor carinhoso.
José Raimundo Oliva
Vivendo a Palavra
O
Mestre surpreendente: Ele mesmo, que tem autoridade para levar à plenitude a
Lei de Moisés, indica logo em seguida o caminho da singeleza das crianças para
entrarmos no Reino do Pai. A simplicidade nem sempre é o caminho que preferimos.
Nós gostamos de complicar, de saber muitas coisas...
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. QUE O HOMEM NÃO SEPARE...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Não há quem não goste de originalidade, é assim no mundo das artes e no processo de produção principalmente no ramo de auto peças. Peça original custa mais caro, justamente porque é original. Nas artes há o direito autoral, que visa assegurar entre outras coisas que a obra não será descaracterizada, pois caso isso venha a ocorrer, ela se torna uma falsificação e perde o seu valor.
Sobre a importância de uma peça original em um veículo, por exemplo, nem é preciso argumentar sobre a qualidade e o desempenho, além da sua vida útil, que é bem maior quando a mesma é original.
Nos anos 70, durante a “febre” dos produtos importados, quando se queria desdenhar do objeto de alguém, a gente dizia de maneira irônica que aquele objeto era do Paraguai, isso significava falsificado.
Fiz essa introdução porque me parece ser esta a “queixa” de Jesus em relação a Lei do divórcio, que tinha um embasamento religioso “no princípio Deus os fez Homem e Mulher, e o homem deixará pai e mãe, se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne”.
O texto é uma denúncia explícita sobre a “falsificação” que os homens fizeram da união do homem e da mulher, idealizada pelo Criador. Ás vezes deparo com casais em segunda união, cuja primeira fui eu quem assisti em nome da Igreja, que fazem questão de dizer que agora sim, são felizes. Na misericórdia ensinada por Jesus, não nos deve faltar a compreensão, mas lá no fundo eu volto aos meus tempos de jovem e digo para mim mesmo “É do Paraguai, não tem nada de original”.
Uma lei, mesmo de caráter religioso como era a Lei de Moisés, nunca poderá permitir a separação do casal, porque vai contra o Plano do Criador ao falsificar sua obra prima, tirando dela o seu traço mais original: o amor ágape, da entrega e doação um ao outro, do amor que busca o bem e a felicidade do outro, do amor capaz de renunciar-se a si mesmo, do amor que sabe ser fiel sem que isso represente um peso insuportável, do amor que busca constantemente o diálogo, a compreensão, o perdão, do amor que se alegra, que é sempre caridoso e compassivo. Essas virtudes fazem da união conjugal o sinal mais evidente do amor de Deus.
Na obra da criação nada há mais perfeito que o homem e a mulher, pois os rios, florestas, montanhas e planícies, na sua beleza e esplendor falam-nos de Deus, mas nunca serão à sua imagem e semelhança por isso, na criação do homem e da mulher, toda a obra da Criação é exaltada e atinge o seu cume.
Homem e mulher formam uma unidade perfeita, só comparável a união de Cristo e da sua Igreja, como ensina o Apóstolo Paulo. O próprio homem reconhece essa perfeição quando exclama, diante da mulher “Essa sim é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Jesus não só confirma a legitimidade e autenticidade dessa união, como a coloca em nível de sacramento, tornando-a um sinal do Amor de Deus. Ninguém em sã consciência faltará ao respeito para com o Pavilhão Nacional, mesmo porque se for feito em público, o transgressor sofrerá punição da Lei, é isso que Jesus coloca como exortação a todos – Por isso o Homem não separe aquilo que Deus uniu.
Os discípulos não entenderam toda a magnitude da comunhão de vida entre o homem e a mulher, e em casa falaram reservadamente ao Mestre. Jesus vai então deixar bem claro “O homem que deixar sua mulher e se unir à outra, cometerá adultério contra a primeira, e se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério”.
Que nunca falte de nossa parte enquanto Igreja, a misericórdia e o acolhimento a tantos recasados, mas que também não falte a eles, a humildade de reconhecer que romperam um vínculo sagrado, preferindo falsificar uma união, porque não acreditaram no poder e na força da Graça que um dia receberam no altar, quando manifestaram diante de Deus a decisão de viverem juntos a vida inteira.
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
2. Um projeto de igualdade
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Senhor Jesus, que os casais cristãos compreendam a profundidade de sua união, obra do próprio Deus.
3. DEFESA DO MATRIMÔNIO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)
O divórcio, prática comum na época, foi fortemente condenado por Jesus. Baseados na Lei mosaica, os maridos não tinham escrúpulos de se desfazer das próprias mulheres, mesmo por motivos banais. Os fariseus, com más intenções, sondaram Jesus para saber a opinião dele a esse respeito. No fundo, queriam saber como ele se posicionava diante da Lei: se a respeitava e se submetia a seus ditames, ou não.
A resposta de Jesus não permitiu aos fariseus concretizar seu intento. O Mestre retomou o relato da criação, fundamento bíblico do matrimônio, e explicitou o projeto de Deus a partir daí. Segundo a vontade divina, ele consiste numa união tão profunda entre homem e mulher, a ponto de atingir o auge da comunhão. Aí, a diversidade é superada por uma unidade indissolúvel, representada pela expressão: "serão os dois uma só carne". Na raiz desta união está o Pai. Ele é quem une. E o que for unido por ele não poderá dissolver-se.
Em última análise, Jesus estava afirmando que, quando se dá o divórcio, é porque, de fato, não houve matrimônio. Um homem que se sente à vontade para mandar embora sua mulher é porque não chegou a formar com ela uma só carne. Quando, porém, Deus une homem e mulher nada e ninguém tem o direito de desuni-los.
Oração
Senhor Jesus, que os casais cristãos compreendam a profundidade de sua união, obra do próprio Deus.
Reflexão
MISSÃO DE CUIDADO E PROTEÇÃO DA VIDA
Nascemos sem nada, nus, dependentes. Mais frágeis e suscetíveis do que
os outros animais, necessitamos de casa, roupa, cuidados… Dotados de razão, com
o tempo vamos acumulando calçados, roupas, eletrônicos, bens materiais e
simbólicos. Aos poucos nos tornamos carregados de utensílios e moldados por
eles.
Os benefícios trazidos pelo progresso deveriam proporcionar melhores condições
de vida para todos, e não apenas para alguns. A técnica e tudo o que a
criatividade humana cria poderiam contribuir muito mais para a humanização do
mundo. Ocorre que a arrogância e o egoísmo de poucos insistem na concentração
de poder e privilégios. Em plena era digital, ainda temos em nosso meio pessoas
que nem sequer dominam os códigos gráficos. É o disparate e as ambivalências do
mercado, que põe o lucro em primeiro lugar em detrimento dos valores humanos.
Aliás, o evangelho de hoje é uma crítica à arrogância dos que têm amor ao poder
e não agem pelo poder do amor. Para além de uma reflexão sobre o divórcio,
cabe-nos pensar no compromisso com a vida, especialmente com a vida dos mais
frágeis e desprotegidos. A mulher e a criança reverenciadas no texto proclamado
são indicativos de uma categoria excluída da sociedade do tempo de Jesus. O
discurso de Jesus aos fariseus e aos discípulos visa desfazer um tipo de
mentalidade excludente e exclusivista. Cabe à comunidade cristã não perder de
vista o projeto original de Deus: o amor com que o Senhor nos criou é
duradouro. Não somos frutos de uma aventura de noite passageira.
Olhando a história da salvação, percebemos que Deus sempre teve atenção
especial com a humanidade: o homem e a mulher, mais do que as outras criaturas,
são seus parceiros. Ambos têm a missão de cuidar da vida e protegê-la. Nessa
missão, só o amor supera o egoísmo e a prepotência. Nenhum cristão tem o
direito de excluir um irmão da comunidade. Ao contrário, tem o dever de
incluí-lo e trabalhar para que a fraternidade seja uma realidade palpável.
Não há lei humana que supere o amor. Cabe ao cristão se deixar mover pelo
fermento do reino e, transformado pelo encontro com Jesus Cristo, superar todas
as divisões, tornando o mundo no espaço da paz e da fraternidade. O Senhor nos
abençoe em toda a nossa vida.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito,
ssp
Reflexão
Unidos no amor!

HOMILIA DIÁRIA
Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar
Postado por: homilia
outubro 7th, 2012
Os fariseus procuram motivo de condenar Jesus em torno de questões da Lei. A Lei associava o casamento à posse de bens e reconhecia ao homem o direito de repudiar sua mulher, relegando esta a uma posição de submissão. No texto de hoje, Jesus continua a sua caminhada rumo a Jerusalém, onde o poder central religioso-político vai condená-lo à morte, no intuito de acabar não somente com a pessoa d’Ele, mas com o seu ensinamento.
O que vemos no Evangelho é Jesus entrando primeiro em controvérsia com os fariseus, os “guardiões” da prática fiel à Lei, grupo que gozava de grande prestígio diante da população mais simples e que se outorgava o direito de ser o único intérprete autêntico da vontade de Deus. Por isso, entram em conflito com Jesus, não querendo conhecer melhor a vontade do Pai, mas, como ressalta o texto “para tentá-lo”.
O campo de batalha escolhido era o debate sobre o divórcio. O texto de referência para eles era Dt 24,1-4, onde não se trata da legitimidade do divórcio, mas dos critérios para que possa acontecer.
O Evangelho de Mateus deixa mais claro que o de Marcos sobre o sentido do debate (Mt 19,1-9).
O pano de fundo era os critérios necessários para que um homem pudesse divorciar-se da sua mulher (nem se cogitava na Lei judaica que a mulher pudesse divorciar-se do marido, pois a mulher era considerada “objeto” que pertencia ao homem). No tempo de Jesus havia duas tendências, simbolizadas pelas escolas rabínicas dos grandes fariseus. Uma escola ensinava que podia se divorciar da mulher por qualquer motivo, mesmo os mais banais. E outra escola afirmava que somente era permitido o divórcio por motivos muito sérios. Por isso, em Mateus a pergunta se define melhor: “É permitido divorciar-se da mulher por qualquer motivo que seja?” (Mt 19,4).
Em ambos os Evangelhos, Jesus se recusa a entrar no debate casuístico que cercava a questão e se limitava a reafirmar o projeto do Pai para o casamento: “Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar”. Aqui, Jesus reafirma com toda firmeza o ideal do casamento cristão: uma união permanente, baseada no amor, e fortalecida pela graça do Sacramento.
Seria inútil buscar neste trecho uma teologia mais desenvolvida do casamento, muito menos orientações pastorais aos problemas práticos de casamentos mal sucedidos, pois isso não foi a intenção do autor. Marcos simplesmente reafirma o princípio de que “o que Deus uniu, o homem não deve separar”. Deixa em aberto a questão de quando é que Deus realmente uniu o casal!
Será que, só porque passaram por uma cerimônia validamente celebrada, um casal é necessariamente unido por Deus? Os problemas reais são muito mais complexos, angustiantes e difíceis de serem solucionados.
O trecho continua com a questão das crianças. A questão, aqui, não é a criança como símbolo da inocência, mas de dependência. As crianças – e os que se assemelham a elas – vivem esta situação de dependência, de estar “sem poder”. Quem quer entrar no Reino de Deus terá que abrir mão de todo poder dominador, tornando-se como uma criança.
Negando aceitar a situação na qual a mulher era um simples objeto de posse do homem – e assim passível de ser rejeitada – e propondo o fraco e dependente como modelo, numa sociedade que valorizava o prepotente, Jesus mostra que os valores do Reino de Deus estão na contramão dos valores da sociedade do seu tempo e de hoje. Cristo propõe uma igualdade de dignidade entre homem e mulher, uma fidelidade e compromisso permanentes e a busca de uma vida de serviço e não de domínio. Realmente, uma proposta no contra-fluxo da sociedade moderna que nega o permanente, perpetua o machismo e admira quem detém o poder.
Somos convidados hoje a entrar com Jesus na “contramão” e a criar uma sociedade baseada nos valores cristãos.
Senhor Jesus, que os casais cristãos compreendam a profundidade de sua união, obra do próprio Deus. Amém.
Padre Bantu Mendonça
Leitura Orante
Mc 10,2-16 - Ninguém separe o que Deus uniu!

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos os
internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Biblia, o texto: Mc 10,2-16,
e observo as recomendações de Jesus.
Alguns fariseus, querendo
conseguir uma prova
contra ele, perguntaram:
- De acordo com a nossa
Lei, um homem pode
mandar a sua esposa embora? Jesus respondeu
com esta
pergunta:
- O que foi que Moisés
mandou? Eles responderam:
- Moisés permitiu ao homem
dar à sua esposa um
documento de divórcio e mandá-la embora.
Então Jesus disse:
- Moisés escreveu esse
mandamento para vocês por
causa da dureza do coração de vocês. Mas no começo,
quando foram criadas todas as coisas, foi dito: "Deus os
fez homem e
mulher. Por isso o homem deixa o seu pai
e a sua mãe para se unir com a sua
mulher, e os dois
se tornam uma só pessoa." Assim, já não são duas
pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe
o que Deus uniu. Quando já
estavam em casa, os
discípulos tornaram a fazer perguntas sobre esse
assunto. E
Jesus respondeu:
- O homem que mandar a sua
esposa embora e casar
com outra mulher estará cometendo adultério contra
a sua
esposa. E, se a mulher mandar o seu marido
embora e casar com outro homem, ela
também estará
cometendo adultério. Depois disso, algumas pessoas
levaram as
suas crianças a Jesus para que ele as
abençoasse, mas os discípulos
repreenderam aquelas
pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse:
- Deixem que as crianças
venham a mim e não proíbam
que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das
pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: quem
não receber o Reino
de Deus como uma criança nunca entrará nele.
Então Jesus
abraçou as crianças e as abençoou,
pondo as mãos sobre elas.
Vê-se neste trecho que a lei de Moisés (Dt
24,1-3)
tentava proteger os direitos da mulher, mesmo
concedendo vantagem ao
homem. Os fariseus querem
"conseguir uma prova contra ele, Jesus".
Apresentam-lhe
a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus
negue a lei.
Jesus aceita o desafio. Refere-se ao
Gênesis e ao Deuteronômio.
Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn
1,27)
que busca a igualdade entre os cônjuges e a
entrega total e duradoura que
une. "Ninguém separe
o que Deus uniu", diz Jesus.
Cônjuge vem de conjugar, significa "unir
sob
um jugo", apegar-se e aderir.
O relato encerra com a apresentação das
crianças
a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos.
Jesus responde
com a frase: "Deixem que as crianças
venham a mim". E as abençoou.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem
ser
assumidos por mim e por toda pessoa cristã.
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram:
"Cremos que "a
família é imagem de Deus que em seu
mistério mais íntimo não é uma solidão, mas
uma família".
Na comunhão de amor das três Pessoas divinas, nossas
famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua motivação
mais bela e seu último
destino.
Visto que a família é o
valor mais querido por nossos
povos, cremos que se deve assumir a preocupação
por
ela como um dos eixos transversais de toda ação evangelizadora
da Igreja.
Em toda diocese se requer uma pastoral familiar
"intensa e vigorosa"
para proclamar o evangelho da família,
promover a cultura da vida, e trabalhar
para que os direitos
das famílias sejam reconhecidos e respeitados."
(DAp 434, 435)
3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a Oração da Paz pedindo esta paz para as famílias.
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é orientado pelo que
disseram
os bispos na Conferência de Aparecida:
"Jesus
nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida"
(Jo 14,6). Ele é o
verdadeiro caminho para o Pai., quem
tanto amou ao mundo que deu a seu Filho
único, para
que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna (cf. Jo
3,16)".
(DA, 101.)
Bênção
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor, que cuida
com carinho,
qual mãe cuida da gente, esteja sobre todos
nós. Amém!
Outubro 2012 - Mês Missionário
Tema: "Brasil missionário partilha a
tua fé".
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, dá-nos o dom da simplicidade de
coração.
Que saibamos nos despojar de títulos ou honrarias,
que busquemos nos
colocar nos últimos lugares,
mas estejamos atentos ao nosso próximo para
atendê-lo em suas carências . Por Jesus, teu Filho
e nosso Irmão, na unidade do
Espírito Santo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário