14 de
Agosto de 2013
Ano C

Mt
18,15-20
Comentário do Evangelho
Deus
não desiste de nós, apesar de nós
No episódio ficou claro
que a comunidade cristã deve ser caracterizada pelo serviço generoso, pelo
acolhimento e pelo interesse pelo outro, a tal ponto de não medir esforços para
recuperá-lo caso ele se distancie da comunidade.
A comunidade cristã é chamada a ser a comunidade
dos reconciliados, em que o perdão deve ser oferecido e aceito. O próprio
Cristo, cabeça da Igreja, nos reconciliou com o Pai.
A perícope de hoje é a consequência prática
exigida pelo desejo expresso do Pai: “O Pai que está nos céus não deseja que se
perca nenhum desses pequenos” (v. 14). Nesse sentido, a atitude exigida de cada
membro do povo que Cristo reúne é a iniciativa na reconciliação: “Se teu irmão
pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós!” (v. 15). É simplesmente, em primeiro
lugar, ter presente que a Igreja é uma comunidade de irmãos (“Se teu irmão”).
Tendo sido ofendido pelo pecado do irmão, a questão, aqui, é tomar a iniciativa
de ajudá-lo no seu processo de conversão, de agir com misericórdia para com
ele. É um empenho que exige não medir esforços para que ele se converta e viva.
Por que o Senhor vai atrás da ovelha que se perdeu
até encontrá-la, os membros da Igreja devem proceder do mesmo modo, pois a
Igreja é sinal de Cristo no mundo, e não se pode proceder de outra maneira,
porque Deus não desiste de nós, apesar de nós. O único limite para o perdão e a
reconciliação é o fechamento do outro. O amor fraterno deverá sempre ser
constituído e exigirá sempre o empenho de cada um e de todos os membros da
comunidade.
Carlos Alberto Contieri, sj
Vivendo a Palavra
Jesus
viveu plenamente o testemunho de vida em fraternidade. Mas, além do exemplo,
Ele falou aos discípulos, ensinando o jeito bom da correção fraterna e o poder
da oração feita em comum com os irmãos. Esta é a nossa missão de Igreja de
Jesus: construir e viver comunidade fraterna.
Reflexão
A vida em comunidade é essencial para que possamos sentir a presença de
Jesus no meio de nós e usufruir dessa presença, porém ela não é fácil,
principalmente por causa das dificuldades de relacionamento. A comunidade, para
ser realmente cristã, deve ser pautada na misericórdia, no perdão e na acolhida
dos que erram, buscando não a punição, mas sim o reerguimento e a superação dos
que erram, possibilitando-lhes a conversão e a vida nova em Cristo. É por isso
que Jesus nos mostra, no Evangelho de hoje, as exigências da correção fraterna
juntamente com a sua promessa de presença no meio de nós.
Meditação
Diante de meu próximo
que erra, sigo os ensinamentos de Jesus ou vou logo “pondo a boca no mundo”,
falando de tudo a todos? - Julgo o erro em si ou a pessoa que erra? - Em meus
julgamentos, procuro colocar acima de tudo a caridade? - Será que tenho direito
de “atirar a primeira pedra” em alguém? - Meu telhado às vezes não se parece
com um “telhado de vidro?” - Julgo a partir de um agir imparcial ou levado por
simpatias e antipatias?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentários do Evangelho

1 - Se ele te ouvir, tu ganhaste
teu irmão - Claretianos
Primeira leitura: Deuteronômio 34,1-12
E Moisés morreu ali, conforme a vontade do Senhor. Em Israel nunca mais surgiu um profeta como Moisés.
Salmo responsorial: Salmo 65,1-3a.5 e 16-17 (R. 20a.9a)
Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele que dá vida à nossa vida.
Evangelho: Mateus 18, 15-20
Se ele te ouvir, tu ganhaste teu irmão
A
comunidade vai adquirindo consciência e clareza da sua importância em nossas
vidas e no mundo que nos rodeia. Jesus questiona a forma de solucionar os
problemas que temos em nossas comunidades. Dá-se com freqüência que
os rumores e comentários prevalecem sobre a verdade e o respeito que devemos
ter para com os demais. Jesus nos chama a dialogar, escutar e enfrentar os
problemas com os irmãos de forma direta e sem rodeios.
Porém,
se os problemas persistem, devemos passar ao âmbito da comunidade, já que é
nela onde partilhamos nossas alegrias e penas, nossos altos e baixos; na
comunidade encontramos pessoas que nos acompanham, nos conhecem e nos amam; a
comunidade é, portanto, o melhor espaço para discutir os problemas e buscar as
melhores soluções.
Jesus
insiste na importância da oração, porém em comunidade. Quando
partilhamos nossas vidas e sentimentos com nossas comunidades, a pessoa vai
crescendo na perspectiva do Reino de Deus. A partilha da Palavra, à luz do
trabalho comunitário, permite partilhar outras experiências de vida que levam a
enriquecer a mensagem e nos impulsiona a combater o
individualismo reinante na sociedade. A comunidade é a casa predileta de
Jesus.
2 - “Unidade na vida e na oração ” - Helena Serpa - 14 de
agosto
Evangelho – Mateus 18,
15-20
O Senhor nos propõe, hoje, Unidade na vida e na oração, por isso nos exorta a que sejamos pessoas coerentes nas nossas atitudes de relacionamentos, prudentes nos julgamentos, com a consciência de que o céu é testemunha das nossas ações na terra. Ele nos afirma que seremos atendidos na nossa oração em comum quando tivermos unidade uns com os outros nas nossas reivindicações. A Sua primeira exortação é para que não condenemos ninguém somente pelas aparências, sem avaliar os seus motivos. Ele mesmo nos ensina os passos para que possamos ajudar ao nosso irmão quando ele erra. Ninguém tem direito a se omitir, muito pelo contrário, todos nós somos convidados por Deus a nos manifestar com amor a fim de esclarecer certas situações. Enquanto não tivermos a consciência do que se passa com os nossos irmãos, não poderemos desistir deles, mesmo que seja preciso pedir o auxílio de pessoas e até mesmo da Igreja. Deus nos colocou aqui na terra como colaboradores da sua obra e o nosso irmão é criação de Deus, necessitado de salvação, de misericórdia e de compreensão. Depois, Jesus nos dá conhecimento de que todas as nossas ações aqui na terra terão ressonância no céu. Por isso, tudo que fizermos aqui na terra terá o efeito no céu, conforme seja a nossa ação. Desse modo, Ele nos abre os olhos para enxergar que não vivemos somente para a terra e, que aqui, estamos construindo a nossa morada no céu. A nossa prudência nos julgamentos se alia ao amor, ao zelo e a fraternidade, dessa forma, fazer tudo pelo bem do outro é também uma maneira de cultivar a unidade. Podemos divergir em alguns pontos, mas no que se refere às coisas de Deus devemos acertar o passo uns com os outros e entrar em sintonia com Ele. Assim sendo, Jesus nos motiva a nos reunirmos em Seu Nome para unir nossas súplicas pelo bem comum, na certeza de que seremos atendidos em nossos anseios. – Você tem tido paciência com os erros dos seus (as) irmãos (ãs)? – Como você acha que está a sua situação no céu em relação ao que você tem vivido na terra? – Qual é a primeira regra para os nossos relacionamentos? - Você costuma se reunir com os seus (as) amigos(as) para pedir a Deus, em Nome de Jesus, alguma coisa em comum? – Qual é o resultado dessa experiência?
Helena Serpa
O Senhor nos propõe, hoje, Unidade na vida e na oração, por isso nos exorta a que sejamos pessoas coerentes nas nossas atitudes de relacionamentos, prudentes nos julgamentos, com a consciência de que o céu é testemunha das nossas ações na terra. Ele nos afirma que seremos atendidos na nossa oração em comum quando tivermos unidade uns com os outros nas nossas reivindicações. A Sua primeira exortação é para que não condenemos ninguém somente pelas aparências, sem avaliar os seus motivos. Ele mesmo nos ensina os passos para que possamos ajudar ao nosso irmão quando ele erra. Ninguém tem direito a se omitir, muito pelo contrário, todos nós somos convidados por Deus a nos manifestar com amor a fim de esclarecer certas situações. Enquanto não tivermos a consciência do que se passa com os nossos irmãos, não poderemos desistir deles, mesmo que seja preciso pedir o auxílio de pessoas e até mesmo da Igreja. Deus nos colocou aqui na terra como colaboradores da sua obra e o nosso irmão é criação de Deus, necessitado de salvação, de misericórdia e de compreensão. Depois, Jesus nos dá conhecimento de que todas as nossas ações aqui na terra terão ressonância no céu. Por isso, tudo que fizermos aqui na terra terá o efeito no céu, conforme seja a nossa ação. Desse modo, Ele nos abre os olhos para enxergar que não vivemos somente para a terra e, que aqui, estamos construindo a nossa morada no céu. A nossa prudência nos julgamentos se alia ao amor, ao zelo e a fraternidade, dessa forma, fazer tudo pelo bem do outro é também uma maneira de cultivar a unidade. Podemos divergir em alguns pontos, mas no que se refere às coisas de Deus devemos acertar o passo uns com os outros e entrar em sintonia com Ele. Assim sendo, Jesus nos motiva a nos reunirmos em Seu Nome para unir nossas súplicas pelo bem comum, na certeza de que seremos atendidos em nossos anseios. – Você tem tido paciência com os erros dos seus (as) irmãos (ãs)? – Como você acha que está a sua situação no céu em relação ao que você tem vivido na terra? – Qual é a primeira regra para os nossos relacionamentos? - Você costuma se reunir com os seus (as) amigos(as) para pedir a Deus, em Nome de Jesus, alguma coisa em comum? – Qual é o resultado dessa experiência?
Helena Serpa
3 - Se ele te ouvir, tu ganhaste o
teu irmão. Padre Queiroz - 14 de Agosto de 2013 - Quarta- Evangelho - Mt
18,15-20
Se ele te ouvir, tu
ganhaste o teu irmão.
Neste Evangelho, Jesus
nos fala a respeito da correção fraterna. A Comunidade cristã é o Corpo vivo de
Cristo presente na terra. Ela é a presença viva de Jesus no nosso bairro,
agindo como luz, sal e fermento, a fim de que todos juntos construamos o Reino de
Deus.
Mas a Comunidade é
composta de pecadores. Daí a necessidade da correção fraterna. “Eu te coloquei
como sentinela... Se eu disser ao ímpio que ele deve morrer, e não lhe falares,
advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio morrerá por própria culpa, mas
eu te pedirei contas do seu sangue” (Ez 33,7-8). O modo de Deus agir para
corrigir os que erram é através dos próprios cristãos, uns corrigindo os
outros. Daí as orientações que Jesus nos deu neste Evangelho. Ele explica com
clareza como devemos proceder quando um irmão ou irmã está levando vida errada:
“Se o teu irmão pecar
contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir,
tu ganhaste o teu irmão.” Em particular porque pode acontecer que estávamos
enganados ou mal informados. Quantos casos se esclarecem nesses contatos
pessoais, e morrem ali mesmo!
“Se ele não te ouvir,
toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida
sob a palavra de duas ou três testemunhas.” O discernimento em grupo é mais
objetivo do que a nossa opinião particular. Pode acontecer que essas pessoas
que chamamos nos convençam de que a pessoa está certa, e a questão termina ali.
Os nossos julgamentos nem
sempre são objetivos. Somos influenciados por muitos fatores, como a simpatia
ou antipatia, o estado emocional naquela hora, a desinformação... Por isso que
devemos ser humildes e consultar outras pessoas.
Outro motivo para
convidar pessoas é que: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu
estou aí, no meio deles”. E com Jesus presente, é claro, tudo funciona melhor.
Jesus supõe também que vai haver diálogo, no qual a pessoa que errou terá
oportunidade de se explicar. Daí para frente, a decisão, se a pessoa está
errada ou não, é grupal e não mais pessoal nossa.
“Se ele não vos der
ouvido, dize-o à Igreja”. Quer dizer, à coordenação da Comunidade cristã. Isso
porque “tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que
desligardes na terra será desligado no céu”. Tudo o que a Igreja faz, Deus
assina embaixo.
“Se nem mesmo à Igreja
ele ouvir, seja tratado como um pagão ou um pecador público.” Agora sim,
podemos e devemos contar para os membros da Comunidade, que aquela pessoa
errou, para que todos saibam distinguir o que é certo e o que é errado. Mas
noventa e nove por cento dos casos se resolvem antes de chegar a esse ponto.
Em relação às pessoas que
persistem no erro, Jesus não quer que cruzemos os braços. São ovelhas
desgarradas que nós devemos sempre procurar, para tentar trazê-las de volta ao
rebanho.
O grande problema em
relação à correção fraterna é que nós freqüentemente invertemos a ordem desses
passos apresentados por Jesus, e começamos pelo último, que é comentar com os
outros, antes mesmo de falar com a própria pessoa que errou. Também os
comentários muitas vezes são descaridosos, como se conhecêssemos o interior de
cada um. “Não julgueis!”
O contrário também
acontece: uma pessoa está dando um escândalo, continua participando da
Comunidade e ninguém a adverte nem toma providência. Assim, a Comunidade perde
o brilho e o povo começa a deixá-la, a começar com os jovens.
Ao corrigir alguém,
devemos ser humildes, expressando os nossos sentimentos, de tal modo que a
pessoa perceba que estamos querendo o bem dela, e nada mais. Fazendo assim, a
pessoa não se sente humilhada e vai até nos agradecer. “Aquele que quer
aprender, gosta que lhe digam o que está certo” (Prov 12,1).
“Irmãos, caso alguém seja
apanhado em falta, vós, os espirituais, corrigi esse tal com espírito de
mansidão, cuidando de ti mesmo, para que também tu não sejas tentado” (Gl 6,1).
S. Paulo nos lembra o perigo de a pessoa fazer a nossa cabeça e nós também
entrarmos no erro dela.
Devemos também ser
compreensivo e paciente com os que erram, não querendo que mudem da noite para
o dia. “Eis o meu servo... Ele não quebra o ramo já machucado, não apaga o
pavio já fraco de chama. Fielmente promoverá o que é de direito, sem amolecer e
sem oprimir” (Is 42,3-4; Mt 12,18-20).
E neste Evangelho Jesus
fala: “Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que
desligardes na terra será desligado no céu”. Veja como é importante a vida em
Comunidade! Em outras palavras, Jesus diz: Tudo o que vocês, como Comunidade,
fizerem, e as decisões que tomarem, Deus assina embaixo. Por exemplo, se uma
pessoa morre legitimamente dentro da Igreja da terra, e em comunhão com ela, é
certo que estará eternamente dentro da Igreja celeste, junto com Deus, com seus
anjos e santos, inclusive junto com os seus parentes que faleceram também
dentro da Igreja.
Uma vez uma pessoa
apresentou a seguinte pergunta: “Se um membro da Comunidade está levando uma
vida de pecado, mas às escondidas, sem ninguém saber, e morre assim, vai para o
céu? Porque morreu dentro da Comunidade!” Resposta: Isso nunca acontece, porque
o Espírito Santo assiste à Igreja e não permite. Jesus falou uma vez: “Não há
nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha
a ser conhecido” (Mt 10,26). Antes de a pessoa morrer, é certo que a coisa
ficará pública. E aí, ou a pessoa se arrepende e muda de vida antes de morrer,
ou morre assim, desunida da Igreja da terra.
Podemos observar em volta
de nós, quantas pessoas conseguem manter sua vida de pecado em segredo durante
bom tempo, mas de repente são pegas em flagrante e a bom estoura, isto é, todo
mundo fica sabendo. Ninguém é capaz de citar um caso em que só depois que a
pessoa morreu é que o seu pecado foi descoberto pela Comunidade. Nosso Deus é
poderoso, sábio e vigilante!
Ao corrigir, apresentemos
também à pessoa o seu lado positivo, pois todos temos qualidades e virtudes. Só
o diabo é totalmente ruim, assim como só Deus é totalmente bom.
Certa vez, um mestre
perguntou aos discípulos: “Como você sabe o momento exato em que termina a noite
e começa o dia?” Um discípulo levantou a mão e disse: “É quando, avistando ao
longe, consigo distinguir um cão de um carneiro”. O mestre disse que não. Um
segundo discípulo respondeu: “É quando consigo diferenciar uma laranjeira de
uma mangueira”. E o mestre não se satisfez. Outro discípulo arriscou: “É quando
consigo distinguir um boi de um burro”. E o mestre continuou esperando.
Como ninguém mais
arriscava uma resposta, ele disse: “Termina a noite e começa o dia quando,
olhando para o rosto de alguém, reconhecemos nele o nosso irmão”.
Que bom se na Comunidade
cristã todos nos relacionássemos como irmãos e irmãs, inclusive na correção
fraterna! “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no
meio deles”.
A Comunidade cristã tem
uma Mãe zelosa para com seus filhos e filhas desgarrados. Com seu jeito de mãe,
ela sabe como corrigir. Que ela nos ajude a praticar bem este mandamento de
Jesus, da correção fraterna.
Se ele te ouvir, tu
ganhaste o teu irmão.
http://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2013/07/se-ele-te-ouvir-tu-ganhaste-o-teu-irmao.html
4 - Se o teu irmão pecar contra ti,
vai corrigi-lo... -Sal
14 de agosto - Evangelho - Mt 18,15-20
O relacionamento entre as
pessoas parece simples mais às vezes fica muito complicado. Pela falta de
caridade, pela inveja, pela competição ou concorrência, injustiça, ciúmes,
egoísmo e até mesmo a própria maldade.
Porém muitos
relacionamentos entre nós ficam complicados por causa das doenças mentais,
principalmente a Esquizofrenia, que é a mania de perseguição.
O portador desta afecção mental, deposita nas demais pessoas a culpa pelos seus
fracassos, e acredita que é perseguido por todos, ou quase todos com os quais
ele convive. Reage com agressividade a todo tipo de insinuação a seu respeito.
Pedro possui pouca
inteligência, é preguiçoso,lerdo, apático e solitário, tem fé mas não a
pratica. Ele tentou várias coisas na vida para sobreviver, e depois de muitas
frustrações principalmente por não ter conseguido progredir nos
estudos, foi como camelô que conseguiu pagar suas contas e não ter de
pedir esmola. Seu irmão mais velho, inteligente, sociável, descrente,
ambicioso, tem talento voltado para o comércio, através do
qual conseguiu vencer consideravelmente na vida. Já o irmão mais novo,
possui muita fé, é do tipo intelectual, religioso, estudou medicina e
depois de formado não parou de estudar, chegando a cursar várias faculdades, e
lendo uma enorme quantidade de livros.
Atualmente, esses três
irmãos vivem em cidades diferentes, e estão se aproximando do fim de suas
vidas. O comerciante e o médico estão bem economicamente, porém, Pedro
vive na miséria e na solidão, por causa do seu temperamento
intolerável. Seu irmão, o médico, já o ajudou economicamente de várias
maneiras, mas Pedro não reconhece a essa atitude caridosa. Pelo contrário,
demonstra grande agressividade e inveja pelo progresso do seu irmão,
principalmente nos estudos. Tem demonstrado, inclusive, ter grade ódio do irmão
que perdoa suas agressividades, e suas ofensas por nada.
Jesus nos demonstra que é
imprescindível a paz e a caridade com o nosso irmão, se quisermos merecer a
vida eterna. Chegando a dizer “se teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa tua oferta diante do altar, vai reconciliar-te com ele...” Será
que o irmão de Pedro será condenado? Veja. Ele já fez o que pode para estar em
paz com o seu irmão. Mas ultimamente, quando lhe telefona, só ouve
ofensas, e nenhum reconhecimento por tudo o que tem feito por aquele pobre
irmão, que tanto o odeia por ele ter vencido na vida.
Caríssimos. Só Jesus
vai decidir. O que queremos demonstrar aqui é que muitas ofensas que recebemos,
partem de mentes doentias, ou simplesmente revoltadas por causa dos seus muitos
fracassos durante toda a sua vida. Muita ofensas a nós dirigidas, partem de pessoas
que na verdade não queriam ser agressivas, e que seriam bem diferentes, se
fossem normais como nós, e se tivessem motivos para comemorar e sorrir. Por
isso não se ofenda quando alguém lhe machucar, com piadas, grosserias, calúnias
e todo tipo de ofensas. Perdoa. Tais pessoas podem ter problemas e por isso
agridem aquelas como as quais elas gostariam de ser. Essas pessoas que
agridem e ofendem você podem ser um caso igual ao que acabamos de relatar nesta
reflexão.
Sal.
5 - A quantas está a nossa fé?
-Alexandre Soledade
Bom dia!
Como não reparar a
situação apresentada: Jesus novamente é “surpreendido” pela fé de uma pessoa de
quem pouco esperavam? Como não notar também a insistente “proteção” dos
apóstolos contra todos que tentavam chegar perto de Jesus? Incrivelmente,
muitas pessoas ainda sentem-se afastadas do processo de libertação em virtude
dos novos apóstolos – Nós.
Jesus permanece cumprindo
a promessa de continuar atraindo para si as pessoas, no entanto, por vezes
somos nós que as afugentamos.
“(…) E quando eu for
levantado da terra, ATRAIREI TODOS OS HOMENS A MIM”. (João 12, 32)
A quantas está a nossa
fé? Será que nossa fé consegue nos convencer ao ponto de convencer a quem esta
ao meu lado? Nossa fé mais empata que ajuda? Tenho paciência em ser cristão a
aqueles que nos procuram?
Remoto a um trecho do
antigo testamento referente ao tempo final dos quarenta anos no deserto. Mostra
um povo descrente e questionando a Deus sobre a terra prometida. Um povo que
pensava em desistir sem mesmo ter lutado. Um povo que se agarrava ao argumento
de já ter sofrido tanto e que por suas forças atuais não teriam como vencer os
exércitos a sua frente. Nessa hora, apenas um homem, chamado Caleb, resolve
acreditar. Ele enfrenta a descrença das pessoas e proclama: “(…) Subamos e conquistemos
a terra, pois somos capazes de fazê-lo”. (Números 30, 13)
Reparem que o gesto da
mulher do evangelho de hoje é idêntico ao de Caleb, ela resolve acreditar e
mesmo enfrentando a descrença até mesmo dos apóstolos, ela continua.
Certa vez ouvi o relato
de vida de um homem que por motivo de um acidente ficou confinado a uma cadeira
de rodas. Ao questionar sua fé se ficará abalada ele respondeu: Ainda vivo! A
cadeira aprisiona meu corpo, mas meu pensamento ainda é livre!
Quantas pessoas
conhecemos andam, correm mas os pensamentos estão presos a maldade, a fofoca, a
descrença? Quantas pessoas acreditam como os apóstolos que podem sentar e
julgar quem Jesus deve ouvir ou não? É comum ver pessoas medindo outras como se
fossem santas e aquelas não serem dignas de Deus.
Quem nos afasta de Deus é
o nosso pecado, mas não deveria ser as pessoas. Quando alguém erra e deseja
ardentemente voltar deve ser apoiada e não afugentada. Um casal que vive uma
segunda união, uma jovem que se decepcionou com seu namoro e volta gestante, um
filho de Deus que não pode sentar a mesa para a comunhão, mas tem o direito de
ficar na sala e ouvir a conversa.
É a fé que as faz ouvir e
voltar à casa do Pai.
“(…) A fé é dom de Deus!
‘Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas
pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à
vida e, com isso, uma orientação decisiva’”. (doc. 94 CNBB §37)
Como cristãos devemos
favorecer o encontro e não limitar quem deve ter acesso a graça. Precisamos
ensinar as pessoas, em especial as que estão perto de Jesus, que A MENSAGEM É O
PRÓPRIO MENSAGEIRO.
Meu tio Luis certa vez
disse que eu pareço padre e ele nem sabe que sou MESCE (ministro
extraordinário) e tão pouco falei para ele. Creio que evolui, pois já fui
carola, papa-hóstia, fanático, [...], mas nunca perdi a motivação em continuar
a gritar. Apesar de estar aqui, não deixo de ser pecador e tão pouco tenho o
direito a dizer que esse ou aquele não merece estar presente na presença de
Deus.
Como disse, é o pecado
que nos afasta de Deus, mas Ele permite que chegue a sua presença aqueles que
são tocados pelo dom da fé. Tem pessoas que vivem a semana toda na igreja
fugindo de ver seus problemas em casa. Tem gente que acredita em Deus, mas não
larga as superstições. Acredita em espelho quebrado, linha vermelha pra passar
soluço, elefante de costas pra porta…
É triste, mas essas
pessoas ainda vagam pelo deserto a murmurar. E é triste também reconhecer que
são essas que geralmente afastam as pessoas dizendo ser religiosas (hunf). Um
evangélico verdadeiro não ofende o outro por ser de religião diferente; um
católico verdadeiro não fica preso aos seus preconceitos para julgar ou limitar
as pessoas.
Um filho de Deus pode
estar escondido em meio a tatuagens e piercings ou com um vestido com um
decotão nas costas.
É Deus que trás de volta,
não afugentemos!
Um imenso abraço
fraterno.
6 - Quem nunca foi mal interpretado
por alguém? -Alexandre Soledade
Bom dia!
Como é denso e cheio de
ensinos esse evangelho? Denso, pois são várias decisões e posturas a serem
tomadas partindo de sua reflexão e uma delas é como reagir a uma critica, a uma
perseguição, a uma injúria…
Quem nunca foi mal
interpretado por alguém? Quem nunca se sentiu perseguido, acuado sem motivo
aparente? Quantos adjetivos pejorativos e depreciativos recebemos que de longe
sabemos que não correspondem a verdade?
Sabe o que é mais
difícil? É saber que tais “elogios” às vezes vêm de pessoas muito próximas a
nós! A vida nos ensina a nos esquivar daqueles que nos atacam, mas não nos
prepara para enfrentar o falso amigo que “mora” com você. De irmãos de
comunidade, parentes, amigos, (…) não esperamos tais atitudes, mas como
infelizmente elas acontecem…
É tão triste saber que o
motivo de tamanha revolta é simplesmente o mesmo motivo que Caim matou Abel: A
inveja! É estranho, juntos temos a graça de ter Deus em nosso meio, mas por que
então esse (a) irmão (ã) prefere ser um “lobo solitário”? “(…) todas as vezes
que dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será
feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em
meu nome, eu estou ali com eles”.
Prestemos atenção…
Picuinhas geralmente
começam de pensamentos que nunca saíram do papel, ou seja, desejos frustrados.
É o carro que ele tem e eu não tenho; o salário, o cargo, a posição social que
o outro alcançou e eu AINDA não consegui; os problemas em casa, com os filhos,
com o (a) esposo (a); o respeito que ainda não conquistei… Frustrações. Surge
então o outro personagem: Aquele (a) que vê a vida, mesmo tendo seus próprios
problemas, com lentes “cor de rosa”. Portanto, temos um problema! (risos).
O que não é, ou não
consegue ser no trabalho quer ser na igreja; disputa cargos como se fossem
eleições dignas de panfletagem e corpo-a-corpo; busca seguidores, dissemina
inverdades, injúrias, mentiras, (…). Resultado da equação: uma comunidade com
problemas! Agora, instalado o problema, brigam por chaves da igreja (inclusive
do sacrário), pelo horário do caseiro, sobre os leitores da missa, a veste do
padre… Resultado: quem vencer, se proclamará o dono da igreja (hunf).
Tem gente que padre Bruno
da Canção Nova bem coloca em suas palestras: “OH POVO CHAGADO”!
Repito, Deus nos oferece
tudo se ficarmos juntos, mas o orgulho ferido não deixa matar a inveja.
Precisamos eliminar esse
mal de nossas vidas e para isso preciso PARAR DE NÃO QUERER me indispor com as
pessoas. Se vi algo errado que mereça uma correção fraterna “(…) vá e
mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. SE
ESSA PESSOA OUVIR O SEU CONSELHO, ENTÃO VOCÊ GANHOU DE VOLTA O SEU IRMÃO. Mas,
se não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as
Escrituras Sagradas”.
Demonstramos maturidade
na fé não somente quando tenho oração pessoal, mas sim quando essa oração me
transforma e se exterioriza. Não adianta ser um bom cristão na igreja e ser uma
pedra de tropeço em outros momentos. Esse gesto peculiar de falar e não viver o
que fala nosso Senhor chamou de “sepulcros caiados”.
Em comunidade, brigas vão
sempre ocorrer, pois creio que as pessoas lutam na verdade pelo melhor, mas
precisamos aprender também a ceder e também não misturar as insatisfações, pois
a cada um, Deus fez um chamado e a todos uma mesma missão.
“(…) A uns ele constituiu
apóstolos; a outros, profetas; a outros, evangelistas, pastores, doutores, para
o aperfeiçoamento dos cristãos, para o desempenho da tarefa que visa à
construção do corpo de Cristo, até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e
do conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a
estatura da maturidade de Cristo. Para que não continuemos crianças ao sabor
das ondas, agitados por qualquer sopro de doutrina, ao capricho da malignidade
dos homens e de seus artifícios enganadores. Mas, pela prática sincera da
caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo”.
(Efésios 4, 11-15)
Um imenso abraço
fraterno.
Liturgia comentada
Terás ganho o teu irmão... Mt 18, 15-20
Ganhar e perder. Nossa sociedade capitalista entende muito bem de lucros e perdas. Mas cuidamos, em geral, de lucros e perdas materiais. Temos aquele livro de três colunas: deve/ haver/ saldo. Neste Evangelho, porém, está em questão a salvação das almas. Ou sua perdição eterna. No Juízo Final, virá o balanço inexorável...
Certa mentalidade individualista – aliás, bem ao gosto de nosso tempo! – poderia levar o fiel a se preocupar em salvar a própria alma: cada um pra si e... Deus pra todos. Não cometer pecados mortais, cumprir os 10 mandamentos de Deus e os 5 da Igreja. Só para desencargo de consciência, uma esmolinha aqui e uma prenda para o leilão da paróquia. Ufa! Estou salvo!
Graças a Deus, não é assim. Ninguém se salva sozinho! Tanto que nossa omissão diante daqueles que correm o risco de se perder é um pecado grave. Viver uma vidinha tecida de comodismos e preferências, lazeres e conveniências, quando Deus se esgoela a clamar por operários para colher a messe que está madura (cf. Jo 4, 35b), certamente causará a nossa perdição! Seremos severamente cobrados por nossa indiferença diante do próximo caído na estrada
de Jericó.
No Evangelho de hoje, o ensinamento de Jesus aponta para nosso
compromisso em advertir o irmão que se desvia para, assim, lhe dar uma
oportunidade de correção e conversão. Aponta para a responsabilidade dos
educadores em corrigir o educando que erra, puni-lo adequadamente e reanimá-lo
a voltar ao caminho do bem. Aponta para a irrecusável solidariedade que envolve
a sociedade humana, independentemente de raça e cor, classe e nacionalidade.
Estamos todos no mesmo barco!
Exemplos não nos faltam. A freira que é professora de ricos e deixa seu
conforto para cuidar dos miseráveis de Calcutá. O jovem da nobreza espanhola
que abre mão de seu brasão para levar o Evangelho à Índia, ao Japão e à China.
O Papa já alquebrado que atravessa o planeta para falar de Jesus. O pastor
negro que arrisca sua vida para defender os direitos de seus irmãos. A
professora branca que ensina balé clássico na favela para ajudar os pequenos
favelados a descobrirem a beleza...
Madre Teresa, Francisco Xavier, João Paulo II, Martin Luther King e
tantos outros mostram que isto é possível. A vida existe para ser dada,
perdida, sacrificada. É assim que o outro será salvo.
Orai sem cessar: “Anunciarei vosso Nome aos meus irmãos!” (Sl 22 [21],
23)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalinca.com.br
A sua família é a coisa mais importante que existe
A Igreja vive para dar vida pela família, e a sua família é a coisa mais nobre e mais importante que existe. Nós damos a nossa vida para o que há de mais sagrado, para que a família seja cuidada, preservada e abençoada.
Hoje, nós lembramos e celebramos São Maximiliano Maria Kolbe.
Esta é a Semana Nacional da Família, e nós não poderíamos ter um exemplo maior
do que o desse santo. Quando criança ainda, tive a graça de conhecer a história
de São Maximiliano, quando passei pelo Seminário dos Franciscanos Conventuais.
A vida deste homem sempre me impressionou, porque ele para nós é exemplo, um
santo dos nossos dias.
São Maximiliano morreu nos campos de concentração da Segunda
Guerra Mundial, justamente no dia 14 de agosto de 1941, vésperas da festa da
Assunção de Nossa Senhora. Foi um homem profundamente mariano. Apaixonado pela
causa, pelo dogma da Imaculada Conceição de Maria, ele vivia sua vida inspirado
no exemplo da Imaculada.
Foi um grande apóstolo dos meios de comunicação. Hoje, cavaleiro
da Imaculada, São Maximiliano projetou o rádio, pensou até em satélite, na
época em que a televisão nem existia, para que o Evangelho chegasse longe. Ele
é para nós um exemplo.
Ele morreu no campo de concentração, porque um preso havia
fugido, e a regra era: quando um preso fugisse, dez outros morreriam no lugar
dele. Então, foram escolhidos os dez que iriam morrer. De repente, um pai de
família chamado Edmundo começou a gritar: “Por favor, eu tenho mulher, filhos,
preciso cuidar deles”.
São Maximiliano ficou comovido com aquele pai de família. Ele
levantou sua mão e disse: “Eu gostaria de morrer no lugar deste pai de
família”. Ele não desprezou sua vida, mas sabia que aquele pai precisava cuidar
dos seus filhos. O soldado aceitou a troca. Edmundo voltou para o campo de
concentração e São Maximiliano foi morrer no lugar dele.
Aquele pai de família sobreviveu e esteve presente na
beatificação e na canonização de São Maximiliano. Até o último dia da sua vida,
Edmundo agradeceu a Deus por esse sacerdote que deu sua vida por ele, para ele
cuidasse dos seus filhos.
A Igreja vive para dar vida pela família, e a sua família é a
coisa mais nobre e mais importante que existe. Nós damos a nossa vida para o
que há de mais sagrado, para que a família seja cuidada, preservada e
abençoada.
Que o Senhor cuide de cada um dos pais e mães de família, que
São Maximiliano Kolbe interceda por aqueles que precisam cuidar dos seus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Mt 18,15-20 - Como tratar alguém que errou

Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando, com todos os internautas:
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim,
ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa realizar
a vontade do Pai.
Amém.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim,
ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa realizar
a vontade do Pai.
Amém.
1. Leitura
(Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 18,15-20.
Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Mas, se não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as Escrituras Sagradas. Elas dizem: "Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas." Mas, se a pessoa que pecou não ouvir essas pessoas, então conte tudo à igreja. E, se ela não ouvir a igreja, trate-a como um pagão ou como um cobrador de impostos. - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o que vocês proibirem na terra será proibido no céu, e o que permitirem na terra será permitido no céu. - E afirmo a vocês que isto também é verdade: todas as vezes que dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.
Às vezes, erramos. Os outros também erram. Ninguém está isento de errar, pecar. Jesus ensina como tratar a pessoa que errou na comunidade. O primeiro passo é falar com a própria pessoa, dialogando, ouvindo suas explicações e clareando as causas do erro. Se a pessoa não admite seu erro, o segundo passo: dialogar sobre o fato tendo como testemunhas uma ou duas pessoas. E se a pessoa, ainda assim, recusar a se converter, Jesus sugere o terceiro passo: contar tudo à comunidade. Mas, se ela não ouvir também à Igreja, que seja tratada como um pagão, ou seja, esta pessoa não é cristã, não vive como cristã, não tem porque estar no meio da comunidade.E Jesus fala, por outro lado, da maravilha que é estar juntos, em comunidade, e juntos orar. Ele garante que está no meio deles: "onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 18,15-20.
Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Mas, se não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as Escrituras Sagradas. Elas dizem: "Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas." Mas, se a pessoa que pecou não ouvir essas pessoas, então conte tudo à igreja. E, se ela não ouvir a igreja, trate-a como um pagão ou como um cobrador de impostos. - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o que vocês proibirem na terra será proibido no céu, e o que permitirem na terra será permitido no céu. - E afirmo a vocês que isto também é verdade: todas as vezes que dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.
Às vezes, erramos. Os outros também erram. Ninguém está isento de errar, pecar. Jesus ensina como tratar a pessoa que errou na comunidade. O primeiro passo é falar com a própria pessoa, dialogando, ouvindo suas explicações e clareando as causas do erro. Se a pessoa não admite seu erro, o segundo passo: dialogar sobre o fato tendo como testemunhas uma ou duas pessoas. E se a pessoa, ainda assim, recusar a se converter, Jesus sugere o terceiro passo: contar tudo à comunidade. Mas, se ela não ouvir também à Igreja, que seja tratada como um pagão, ou seja, esta pessoa não é cristã, não vive como cristã, não tem porque estar no meio da comunidade.E Jesus fala, por outro lado, da maravilha que é estar juntos, em comunidade, e juntos orar. Ele garante que está no meio deles: "onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles”
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Em Aparecida, os bispos afirmaram:
“Faz-se, pois, necessário propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de “autêntica conversão e de renovada comunhão e solidariedade” (DAp 248).
É assim que assumo a Palavra de Deus?
“Faz-se, pois, necessário propor aos fiéis a Palavra de Deus como dom do Pai para o encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de “autêntica conversão e de renovada comunhão e solidariedade” (DAp 248).
É assim que assumo a Palavra de Deus?
É minha referência que me motiva à
conversão, me impulsiona à comunhão e solidariedade?
3.Oração (Vida)
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com um grande sacerdote, o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para reconhecer meus erros, admiti-los e mudar de atitude, inserindo-me na comunidade.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Rezo, com um grande sacerdote, o bem-aventurado Tiago Alberione:
Jesus, Mestre,
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para reconhecer meus erros, admiti-los e mudar de atitude, inserindo-me na comunidade.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faze de tua Igreja uma comunidade de
irmãos. Livra-nos da tentação de julgar nossos companheiros de caminhada,
vivendo de tal maneira que sejamos testemunhas do teu Amor, anunciado e
prometido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina
na unidade do Espírito Santo.

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