
Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: "Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est".
Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: "Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina".
Entrou no Céu no ano de 461.
São Leão Magno, rogai por nós!

http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=11&dia=10&id=307
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=10/11
São Leão I

São Leão I, o Magno
Papa
Século V
Papa
Século V
Eleito com o nome de Leão I, foi um dos maiores
pontífices da história do cristianismo, embora pouco se saiba sobre sua vida
antes de ocupar a Cátedra de Pedro. É venerado por sua profunda sabedoria, suas
extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores
e teólogos.
Leão nasceu por volta do ano 400, na região da Toscana, onde está situada a
cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e fez carreira consolidada num
trabalho brilhante. Em 430, já era arcediácono e depois foi conselheiro dos
papas Celestino I e Xisto III. Era tão respeitado e conceituado que, após a
morte deste último papa, foi eleito para substituí-lo Com o título de Leão I,
assumiu o governo da Igreja em agosto do ano 440.
Eram tempos difíceis. Por um lado, o Império Romano esfacelava-se e já não
conseguia conter as hordas de bárbaros que invadiam e saqueavam seus domínios.
Por outro lado, a Igreja enfrentava divisões e dissidências doutrinárias em seu
interior. Um panorama tão sombrio que só não levou o Ocidente ao caos por causa
da atuação de Leão I nos dois terrenos: o espiritual e o material.
Na esfera espiritual, ele permaneceu firme, defendendo as verdades do
catolicismo diante das grandes heresias que sacudiram o século V, e atuou
participando de discussões, encontros e concílios. Foi nessa época que escreveu
um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a
Flaviano", o patriarca de Constantinopla, defendendo as posições ortodoxas
do cristianismo. "Pedro falou pela boca de Leão", diziam os
sacerdotes da Igreja que acabavam concordando com os argumentos. Estão
guardados mais de cem dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas
contendo ensinamentos sobre a fé cristã, seguidos e respeitados ainda hoje.
Já no plano material, era o único que poderia conseguir, graças ao seu
prestígio e à sua eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros
hunos, não destruísse Roma e a Itália. A missão poderia ser fatal, pois Átila
já invadira, conquistara e destruíra a ferro e fogo o norte do país. Mesmo
assim Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação. Mais tarde, foi
a vez de conter os vândalos, que, liderados pelo chefe bárbaro Genserico,
entraram em Roma. Só não atearam fogo à Cidade Eterna e não dizimaram sua população
graças à atuação do grande pontífice.
Não existem relatos sobre os seus últimos dias de vida. O livro dos papas diz
que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de
novembro de 461 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, em Roma. O papa Bento
XIV proclamou-o doutor da Igreja em 1754. Leão I foi o primeiro papa a receber
o título de "o Magno".
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=10&Mes=11
http://www.catolicanet.com/?system=santododia&action=ver_santos&data=10/11
São Leão Magno, Papa
Chamado Magno pela grandeza de
suas obras sua santidade, é o Pontífice mais importante de seu século. Teve que
lutar fortemente contra duas classes de inimigos: quão externos queriam invadir
e destruir a Roma, e os internos que tratavam de enganar os católicos com
enganos e heresias.
Nasceu na Toscana, Itália; recebeu uma esmerada educação e falava
muito corretamente o idioma nacional que era o latim. Chegou a ser Secretário
do Papa São Celestino, e do Sixto III, e foi enviado por este como embaixador a
França para tratar de evitar uma guerra civil que estalaria pela briga entre
dois generais.
Desde o começo de seu pontificado deu mostra de possuir grandes qualidades para
esse ofício. Pregava ao povo em todas as festas e dele se conservam 96 sermões,
que são verdadeiras jóias de doutrina. Aos que estavam longe os instruía por
meio de cartas. Conservam-se 144 cartas escritas por São Leão Magno.
Morreu em 10 de novembro do ano 461.
São Leão Magno
| |
Nascimento | No ano 400 |
Local nascimento | Toscana (Itália) |
Ordem | Papa |
Local vida | Vaticano- Roma |
Espiritualidade | São Leão Magno ou Papa Leão I - 21 anos de pontificado -viveu em uma época dificílima para a Igreja, em controvérsias e incertezas daquele século sacudido por assaltos e incêndios, como um prelúdio em que o mundo ruía. Estabeleceu a doutrina católica contra os monofisistas e convocou o Concílio de Calcedônia, o IV Concílio com 660 bispos orientais, definindo a doutrina das duas natureza de Jesus Cristo: a divina e a humana. Dedicou os últimos seis anos de sua vida a reconstruir ruínas causadas pelos inúmeros saques de vândalos de Genserico obtendo, por diplomacia e humildade, que Roma não fosse incendiada e seus habitantes respeitados. Escreveu 96 sermões e 173 cartas que buscavam alimentar o lado espiritual das pessoas mais simples. Sua célebre "Epístola Dogmática a Flaviano" lida pelos delegados romanos que presidiam a assembléia, forneceu sentido e fórmulas de definição conciliar, criando assim uma efetiva unidade e solidariedade com a sede de Roma, caso único na história da Igreja, até hoje. |
Local morte | Roma |
Morte | 10 de novembro de 1461, aos 61 anos de idade |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Deus, nosso Pai, embora a Igreja seja formada de vários membros, em Cristo Jesus, vosso Filho, somos um. Pelo batismo fazemos parte da grande família dos filhos de Deus. Por isso, Senhor, inspirai-nos sentimentos de fraternidade, de cooperação, de serviço. São Leão Magno tudo fez para preservar a integridade da fé e a unidade da Igreja. Esforcemo-nos também para construir a unidade em nossas famílias, em nossa comunidade e em nossa nação. Em Cristo Jesus, somos sacerdotes, profetas e reis. Recebei, pois, Senhor Deus, nosso Pai, a oferta de nossa própria vida consagrada ao bem, à justiça e à verdade. Dai-nos o dom das profecias, para que anunciemos a vossa mensagem libertadora, e que o vosso nome seja bendito para sempre. Reinemos com vosso Filho, colocando-nos a serviço de nossos semelhantes, não nos omitindo diante tarefas urgentes de nosso tempo (1 Pedro 2,4ss.). |
Devoção | À doutrina Católica e reconstrução dos templos em ruínas |
Padroeiro | Dos tempos difíceis da Igreja |
Outros Santos do dia | André, Avelino (conf); Demétrio, Probo (bispos); Aniano (diác); Eustásio, Tobério, Modesto, Florência (márts); Trifena e Trifosd, Trifão e Respício (márts.); Noé (patr). Daniel (médico). FONTE: ASJ |
Nenhum comentário:
Postar um comentário