ANO C
Jo 6,35-40
Comentário do Evangelho
A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou
O longo discurso ao pão da vida é uma catequese sobre a eucaristia. No ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, há uma sede, um anseio de vida e de Deus. Jesus, o Cristo, realiza esse desejo profundo do coração do homem. Pão e água, comer e beber, são essenciais para a nossa existência terrestre. Do mesmo modo, a vida enraizada no Senhor é fundamental para que homem e mulher experimentem plenamente a vida que vem de Deus (ver: Jo 4,1-42). Para chegar à fé em Jesus é preciso outro olhar capaz de ultrapassar o imediatamente oferecido à visão. Por isso Jesus diz: “… me vistes, mas não credes” (v. 36). A razão da vida de Jesus é o Pai que o enviou. A razão de sua descida do céu é fazer a vontade de Deus (cf. v. 38). A vontade de Deus é que todos os que creem em Jesus, Filho de Deus, sejam salvos e não se submetam à morte eterna, mas ressuscitem com ele. O desejo do Pai é que nenhum ser humano se perca. Isso nos faz lembrar o último versículo da perícope de Zaqueu: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Fonte: Paulinas em 17/04/2013
Comentário do Evangelho
A vida dada pela fé em Jesus Cristo
O longo discurso sobre o pão da vida é uma catequese sobre a Eucaristia na qual o povo de Deus é sustentado com o alimento espiritual. A vida do ser humano não se reduz ao seu bem-estar material. No ser humano criado por Deus há uma sede, um anseio de vida plena e de Deus. Se pão e água são essenciais para a existência do ser humano, eles não podem dar à vida do homem sentido nem fazer com que experimente a vida em plenitude. No agradecimento depois da Eucaristia, a Didaqué sugere a seguinte oração: “Tu, Senhor Todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa do teu Nome e deste aos homens o prazer do alimento e da bebida, para que te agradeçam. A nós, porém, deste uma comida e bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do teu Servo” (Didaqué, X, 3). Para chegar à fé em Jesus é preciso não se deixar deter pelas aparências; é preciso o olhar do coração purificado pela ação do Espírito Santo. Noutras palavras, é indispensável “nascer do alto”. Somente nessa vida nova é que se pode reconhecer que a missão de Jesus é fazer a vontade do Pai que o enviou (v. 38). A vontade do Pai é que todos possam aceitar participar da vida divina, a vida eterna. Essa vida é dada pela fé em Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Fonte: Paulinas em 07/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna
Jesus é o enviado do Pai para a salvação deste mundo. Quem nele crê tem a vida eterna e ressuscitará no último dia. Estamos no Tempo da Páscoa, tempo da ressurreição do Senhor e da nossa. Se ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Cremos nele, por isso ressuscitaremos no último dia. O último dia é o dia da ressurreição de todos. O último dia marcará o fim dos tempos, o fim deste mundo.
O fim para todos ainda não aconteceu e não sabemos como será. Sabemos, porém, que há um último dia para a nossa vida aqui nesta terra. Sabemos que um dia vamos adormecer e logo despertar diante da face do Senhor. “Ao despertar, me saciará vossa presença”, diz o salmista. E assim esperamos com a certeza que nos é dada pela palavra do Senhor ressuscitado.
A certeza da morte pode nos entristecer, mas a promessa da imortalidade nos consola. Nossa vida não será tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, recebemos no céu um corpo que não perece. Esta garantia nos é dada por aquele que é o “pão da vida”. Quem come deste pão viverá eternamente. Ele é a salvação do mundo, ele é a vida dos homens e das mulheres, ele é a ressurreição dos mortos.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 17/04/2024
Vivendo a Palavra
O Pai, querendo estar próximo de nós, envia seu Filho Unigênito, que se torna humano e nos ensina a metáfora do pão. Fruto da terra e do trabalho do homem, o pão sintetiza o universo e a humanidade, lugares onde Deus se manifesta – portanto, o seu Corpo. Comungar significa fazer-se Um com esse Corpo de Deus e participar do seu jeito de se comunicar.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2013
Vivendo a Palavra
O Evangelho de João desvenda o inefável Mistério: a Vida Eterna é ver e acreditar no Filho de Deus. Jesus oferece aos discípulos – que hoje somos nós! – nada menos do que o seu próprio Corpo – o Pão da Vida. Este é o alimento para seguirmos o Mestre pelas estradas da vida, juntos como irmãos.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
Um texto de profunda Esperança que deveríamos ter gravado em nossos corações: o desejo de Deus – a Sagrada Vontade do nosso Pai Misericordioso! – é que nenhum de nós, que fomos dados ao seu Filho Unigênito, nos percamos, pois seremos todos ressuscitados no último dia.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/04/2018
VIVENDO A PALAVRA
O Pai, desejando estar próximo de nós, envia seu Filho Unigênito, que assume a natureza humana e nos ensina a metáfora do Pão da Vida: fruto da terra e do trabalho do homem, o pão sintetiza o universo (a terra) e a humanidade (o trabalho), lugares onde Deus se manifesta – portanto, o seu Corpo. Comungar significa fazer-se Um com esse Corpo de Deus e participar do seu jeito de se comunicar.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2019
VIVENDO A PALAVRA
Amado Pai, nós Te oferecemos o Pão – fruto da terra de do trabalho dos homens. Transforma-o em Pão da Vida! Alimentados por Ele, nós nos incorporamos ao Universo criado e nos unimos a toda a humanidade, que trabalha pelo alimento. Assim saciados, glorificamos o Autor da Vida, Criador do Universo e Pai Misericordioso de todos nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/04/2020
VIVENDO A PALAVRA
Um texto de Esperança que deveríamos ter gravado em nossos corações: o desejo de Deus – a Sagrada Vontade do nosso Pai Misericordioso! – é que nenhum de nós, que fomos dados ao Cristo, seu Filho Unigênito, se perca, mas que sejamos todos ressuscitados no último dia para a Vida Eterna!
Fonte: Arquidiocese BH em 21/04/2021
Reflexão
A fé em Jesus Cristo é fundamental para a compreensão da eucaristia e para que se possa desfrutar deste sacramento, fundamental para a nossa vida espiritual, uma vez que ele é fonte de vida eterna. A vontade do Pai, ao enviar Jesus, é que todas as pessoas acreditem que Jesus é o seu enviado, o seu Filho amado, para que possam ser salvos por ele, e assim não se perca nenhum dentre os seus filhos e filhas. E, para que ninguém se perca, o Pai concede a quem vê e crê no seu Filho a vida eterna. É preciso que as pessoas vejam Jesus, creiam nele, participem da eucaristia, o sacramento do penhor da vida eterna, para que Jesus as ressuscite no último dia.
Fonte: CNBB em 17/04/2013 e 07/05/2014
Reflexão
Os contemporâneos de Jesus veem o milagre da multiplicação dos pães e peixes (alimento material), mas não acreditam nele, não aceitam o dom de sua pessoa: “Vocês me viram e não acreditam”. No entanto, ele afirma de si mesmo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Ao dizer “Eu sou”, Jesus assume o nome do Deus libertador do Antigo Testamento (cf. Ex 3,14). Ele é o dom de Deus para a vida da humanidade. Jesus fala de uma vida definitiva, que ele quer transmitir. A condição para receber essa vida definitiva não é a aceitação intelectual de verdades e doutrinas. Trata-se de adesão profunda à pessoa de Jesus que nos comunica vida plena. A salvação só estará completa com a ressurreição.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 18/04/2018
Reflexão
Jesus é o grande canal de ligação entre Deus e o povo. Existe um projeto de amor e salvação para todos, e Jesus é o encarregado de levar a termo esse projeto: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. Acreditar em Jesus é aderir à sua pessoa, é considerá-lo como o mensageiro do Pai e como fonte inesgotável de vida: “Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Quem acredita em Jesus não se perderá; ao contrário, terá garantida sua ressurreição no último dia. Então viverá na glória de Deus para sempre. Cumpre-se desse modo a vontade do Pai, isto é, que não se perca nenhum de seus filhos e filhas espalhados pelo mundo inteiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 08/05/2019
Reflexão
Os contemporâneos de Jesus veem o milagre da multiplicação dos pães e peixes (alimento material), mas não acreditam nele, não aceitam o dom de sua pessoa: “Vocês me viram e não acreditam”. No entanto, ele afirma de si mesmo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Ao dizer “Eu sou”, Jesus assume o nome do Deus libertador do Antigo Testamento (cf. Ex 3,14). Ele é o dom de Deus para a vida da humanidade. Jesus fala de uma vida definitiva, que ele quer transmitir. A condição para receber essa vida definitiva não é a aceitação intelectual de verdades e doutrinas. Trata-se de adesão profunda à pessoa de Jesus, que nos comunica vida plena. A salvação só estará completa com a ressurreição.
Oração
Ó Jesus, pão da vida, queremos unir-nos cada vez mais a ti, que disseste: “Desci do céu… para fazer a vontade daquele que me enviou”. Disseste também: “A vontade daquele que me enviou é que eu não perca nenhum dos que ele me tem dado, mas que eu ressuscite a todos no último dia”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 29/04/2020
Reflexão
O Evangelho retoma o último versículo de ontem. Daqui até o fim do capítulo, o evangelista procura apresentar Jesus como o pão da vida, como ele mesmo se define: “Eu sou o pão da vida”. Muitos, porém, não o acolhem, pois não acreditam nas suas palavras e em seus sinais. Não basta simplesmente ver: mais importante é crer, mesmo não tendo visto. Jesus acolhe todos aqueles que o Pai lhe confia, cumprindo, assim, a vontade de Deus, o qual quer que ninguém se perca e que tenham a vida eterna, vida abundante para todos. O evangelista transcende a fome biológica e mostra que Jesus sacia todo tipo de fome: de justiça, de solidariedade, de compromisso. Crer no Mestre é se comprometer com ele e assumir sua proposta em favor da vida. Quem crê em Jesus une-se a ele e forma com ele uma só coisa, e assim tem, desde agora, a vida eterna.
Oração
Ó Jesus, pão da vida, queremos unir-nos cada vez mais a ti, que disseste: “Desci do céu… para fazer a vontade daquele que me enviou”. Disseste também: “A vontade daquele que me enviou é que eu não perca nenhum dos que ele me tem dado, mas que eu ressuscite a todos no último dia”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 21/04/2021
Reflexão
Jesus continua instruindo a multidão e afirma que ele é o pão da vida. Acreditar em Jesus é garantir a vida eterna e a certeza da ressurreição. Dito dessa forma, tudo parece muito fácil; contudo, o caminho proposto por Jesus, como já mencionado anteriormente, exige de nós fé que amadurece à medida que caminhamos. Ao falar para a multidão sobre o pão, Jesus está falando sobre algo conhecido de todos, uma realidade básica e bastante compreensível. A partir daquilo que a multidão conhece, Jesus acrescenta novas camadas, pois ele mesmo se intitula o “pão da vida”. Jesus é, portanto, aquele que garante não somente os bens dessa existência, mas também da eternidade. Não se trata aqui de magia ou algo do gênero, mas de vida orientada segundo o projeto de Deus. Esse caminho proposto por Jesus será plenamente vivenciado por nós, se for plenamente compreendido.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 04/05/2022
Reflexão
Jesus é o grande canal de ligação entre Deus e o povo. Existe um projeto de amor e salvação para todos, e Jesus é o encarregado de levar a termo esse projeto: “Desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. Acreditar em Jesus é aderir à sua pessoa, é considerá-lo como o mensageiro do Pai e como fonte inesgotável de vida: “Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Quem acredita em Jesus não se perderá; ao contrário, terá garantida sua ressurreição no último dia. Então viverá na glória de Deus para sempre. Cumpre-se desse modo a vontade do Pai, isto é, que não se perca nenhum de seus filhos e filhas espalhados pelo mundo inteiro.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 26/04/2023
Reflexão
Os contemporâneos de Jesus veem o milagre da multiplicação dos pães e peixes (alimento material), mas não acreditam nele, não aceitam o dom de sua pessoa: “Vocês me viram e não acreditam”. No entanto, ele afirma de si mesmo: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Ao dizer “Eu sou”, Jesus assume o nome do Deus libertador do Antigo Testamento (cf. Ex 3,14). Ele é o dom de Deus para a vida da humanidade. Jesus fala de uma vida definitiva, que ele quer transmitir. A condição para receber essa vida definitiva não é a aceitação intelectual de verdades e doutrinas. Trata-se de adesão profunda à pessoa de Jesus, que nos comunica vida plena. A salvação só estará completa com a ressurreição.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 17/04/2024
Reflexão
«Aquele que vem a mim, não terá fome»
Fr. Gavan JENNINGS
(Dublín, Irlanda)
Hoje, vemos o quanto preocupa a Deus nossa fome e nossa sede. Como poderíamos continuar pensando que Deus é indiferente diante de nossos sofrimentos? Mais ainda, muito frequentemente "recusamos a crer" no amor terno que Deus tem por cada um de nós. Escondendo-se a Si mesmo na Eucaristia, Deus mostra a incrível distância que Ele está disposto a percorrer para saciar nossa sede e nossa fome.
Mas, de que se trata a nossa "sede" e a nossa "fome"? Definitivamente, são a fome e a sede da "vida eterna". A fome e a sede físicas são somente um pálido reflexo de um profundo desejo que cada homem tem diante da vida divina que somente Cristo pode alcançar-nos. «Esta é a vontade do meu Pai: que todo aquele que veja ao Filho e creiam Nele, tenha vida eterna» (Jn 6,39). E o que devemos fazer para obter esta vida eterna tão desejada? Algum fato heroico ou sobre-humano? Não! É algo muito mais simples. Por isso, Jesus diz: «Aquele que vier a mim não o expulsarei» (Jn 6,37). Nós só temos que buscá-lo, ir a Ele.
Estas palavras de Cristo nos estimulam a aproximar-nos a Ele cada dia na Missa. É a coisa mais simples no mundo!: Simplesmente, assistir à Missa; rezar e então receber seu Corpo. Quando o fazemos, não somente possuímos esta nova vida, mas que ademais a irradiamos sobre outros. O Papa Francisco, então Cardeal Bergoglio, em uma homilia do Corpus Christi, disse: «Assim como é lindo despois de comungar, pensar nossa vida como uma Missa prolongada na que levamos o fruto da presença do Senhor ao mundo da família, do bairro, do estudo e do trabalho, assim também nos faz bem pensar em nossa vida cotidiana como preparação para a Eucaristia, na que o Senhor toma tudo o que é nosso e o oferece ao Pai».
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Senhor, fazei de mim o que Vos aprouver. Não coloco qualquer impedimento ou restrição perante Vós, pois Vós sois todo o meu deleite e o amor da minha alma. E eu, do mesmo modo, derramo perante Ti a torrente das minhas confidências» (Santa Faustina Kowalska)
- «Só aquele que é Deus, vê Deus, e esse é Jesus. Ele fala realmente desde a visão do Pai, a partir do diálogo permanente com o Pai, um diálogo que é a sua vida» (Bento XVI)
- «O Filho de Deus,
descido do céu, não para fazer a sua vontade mas a do seu Pai, que O enviou´ (Jo 6,38),
diz, ao entrar no mundo: (...) Eis-me aqui, (...) ó Deus, para fazer a tua vontade´. E em virtude dessa mesma vontade, é que nós fomos santificados, pela oferenda do corpo de Jesus Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 606)Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 26/04/2023 e 17/04/2024
Reflexão
«Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus apresenta-se como o pão da vida. À primeira vista, causa curiosidade e perplexidade a definição que dá de si mesmo; mas, quando aprofundamos, damo-nos conta de que nestas palavras se manifesta o sentido da sua missão: salvar o homem e dar-lhe vida. «E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia» (Jo 6,39). Por esta razão e para perpetuar a sua ação salvadora e a sua presença entre nós, Jesus Cristo fez-se para nós alimento de vida.
Deus torna possível que acreditemos em Jesus Cristo e nos aproximemos dele: «Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou» (Jo 6,37-38). Aproximemo-nos, pois, com a fé Àquele que quis ser nosso alimento, nossa luz e nossa vida, «já que a fé é o princípio da verdadeira vida», como afirma Santo Inácio de Antioquia.
Jesus Cristo convida-nos a segui-lo, a alimentarmo-nos dele, dado que isto é o que significa vê-lo e crer nele, já que nos ensina a realizar a vontade do Pai, tal como Ele a leva a cabo. Ao ensinar aos discípulos a oração dos filhos de Deus, o Pai-Nosso, colocou seguidos estes pedidos: «Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje». Este pão não se refere apenas ao alimento material, mas a si mesmo, alimento de vida eterna, com quem devemos permanecer unidos um dia atrás de outro com a coesão profunda que nos dá o Espírito Santo.
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 26/04/2023 e 17/04/2024
Reflexão
João 6: Jesus é o “Pão de Vida” porque revela o Pai
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, Jesus revela que é o verdadeiro "Pão" porque conhece eternamente o Pai e descendeu para dar-nos a conhecer. A chave decisiva para a imagem de Jesus no Evangelho de João está na afirmação conclusiva do Prólogo: «Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou» (Jo 1,18).
Só quem é Deus, vê a Deus, e este é Jesus. Ele fala realmente a partir da visão do Pai, a partir do diálogo permanente com o Pai, um diálogo que é sua vida. Se Moisés pôde nos mostrar só as costas de Deus, Jesus, ao contrario, é a Palavra que procede de Deus, da contemplação viva, da unidade com Ele.
—Os dois grandes dons de Moisés a Israel —a revelação do Nome de Deus («Eu sou o que sou») e a Torá— em Cristo adquirem sua forma definitiva: Ele é o Filho; Ele é o Caminho.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 17/04/2024
Reflexão
A vontade de Deus
Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus apresenta-se como o "pão da vida". O sentido da sua missão manifesta-se nessas palavras: salvar o homem e dar-lhe a vida. E para perpetuar a sua ação salvadora e a sua presença entre nós, Jesus fez-se para nós alimento de vida.
Jesus Cristo convida-nos a segui-Lo, a alimentar-nos Dele, pois isto é o que "vê-Lo" e "crer" Nele significa, e ao mesmo tempo ensina-nos a realizar a vontade do Pai, tal como Ele o faz. Ao ensinar o "Pai Nosso" colocou duas petições seguidas: "Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje". Este pão não se refere somente ao alimento material, mas a Si próprio, alimento da vida eterna, com quem devemos permanecer unidos, com a coesão profunda que nos dá o Espírito Santo.
—Aproximemo-nos com fé Daquele que quis ser nosso alimento, nossa luz e nossa verdadeira vida.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 17/04/2024
Recadinho
O que você mais admira em Jesus? - Quando Jesus se mostrou amável? (Cite um fato). - Sua comunidade cuida bem da casa de Deus, a igreja? - Você respeita seu próximo como templo de Deus? - Você procura ser atencioso e amável com todos ou se irrita facilmente?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 07/05/2014
Meditação
Comer e beber são necessidades básicas de vida para nós, indispensáveis. Igualmente prementes são as necessidades de nossa alma, fome e sede de felicidade, de verdade e de amor. Jesus apresenta-se como quem pode, aliás, como o único que pode saciar essa nossa fome e sede. Basta que o acolhamos com fé, entregando-nos totalmente a Ele, e teremos a vida para sempre.
Oração
Permanecei, ó Pai, com vossa família e, na vossa bondade, fazei que participem eternamente da ressurreição do vosso Filho aqueles a quem destes a graça da fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 26/04/2023
Meditação
O Pai, que nos ama, quer fazer-nos felizes para sempre, também agora, mas principalmente com a felicidade plena depois. Essa afirmação de Jesus enche-nos de alegria e esperança. Somos amados gratuitamente, escolhidos e chamados para a vida nova. Em nós não podemos confiar, mas no amor do Pai sim. Só nós podemos impedir que seu amor infinito nos salve.
Oração
PERMANECEI, SENHOR, com vossa família e na vossa bondade concedei àqueles a quem destes a graça da fé, ter parte na herança eterna pela ressurreição do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 17/04/2024
Comentário sobre o Evangelho
Jesus diz aos discípulos: "Quem crê em mim tem a vida eterna"
Hoje, Jesus volta a dizer que Ele é o “pão da vida”. Deus é o nosso criador e salvador: se somos seus amigos, nada temos a temer e teremos paz. Mesmo se tivermos algum sofrimento, estamos contentes porque nos lembramos de que Cristo padeceu por nosso amor e para nos levar para o céu.
- A vida eterna com Jesus e os nossos seres queridos, quer dizer, o céu: no fim da vida é o único que importa.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 17/04/2024
Meditando o evangelho
A VIDA NOS VEM POR JESUS
Jesus procurava explicar o sentido de sua vida e de sua presença na história humana. Ele se sabia enviado, com uma missão bem precisa em relação a toda a humanidade. Todos os que lhe foram confiados pelo Pai deveriam ser salvos e ter acesso à vida. Portanto, o objetivo primordial de sua missão era o de saciar a fome e a sede de vida eterna existentes no coração de cada ser humano. Ninguém deveria ser privado deste benefício supremo da ação de Jesus.
A Ressurreição despontou na existência de Jesus como prova de que ele, de fato, estava em condições de levar, a bom termo, a vontade do Pai. Se a caminhada de Jesus tivesse sido concluída com o fato de sua morte, seria difícil acreditar que dele pudesse nascer a vida. Mas, como a verdade última de sua existência foi a Ressurreição, Jesus pode tornar-se fonte de vida para quem nele crê. A pessoa de fé está destinada a entrar no mesmo processo vivificador que o Pai reservou para Jesus. Assim, quem acolhe o Mestre na fé e dá à vida a mesma impostação que ele deu à sua, está destinado a ressurgir para a vida eterna.
O Ressuscitado acolhe a todos, sem exceção, com o desejo de comunicar-lhes vida. Tudo dependerá da coragem do ser humano em crer e permitir que a fé fermente o seu agir.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, vieste ao mundo para comunicar-me vida. Acolhe-me como teu discípulo e não permitas que eu me separe de ti.
Fonte: Dom Total em 08/05/2019
Meditando o evangelho
O PÃO DA VIDA
Ao afirmar ser o pão da vida, Jesus estava evocando um fato importante da história de Israel, o êxodo do Egito e a longa travessia pelo deserto, onde o povo, faminto e sedento, foi saciado pela Providência divina. Aliás, jamais o povo viu-se privado de pão e água, naquela circunstância delicada de sua história, pois Deus caminhava com ele.
Da mesma forma, a Providência divina jamais deixou de agir em favor da humanidade. Sua bondade manifestou-se, de forma grandiosa, ao saciar, definitivamente, a fome e a sede da humanidade, por meio de seu Filho Jesus. Quem dele se acerca, não terá mais fome nem sede. Antes, poderá estar certo de ter forças para alcançar à meta da caminhada.
A evocação do êxodo oferece uma perspectiva particular para considerar quem, na fé, adere ao Ressuscitado. O cristão faz parte do verdadeiro povo de Deus, a caminho para a casa do Pai. É o êxodo definitivo, durante o qual defronta-se com toda sorte de desafios, correndo o risco de não perseverar até o fim.
Sabendo-se saciado pelo alimento celeste - Jesus -, o cristão recobra as forças, e não se deixa abater pelos reveses da vida. A Eucaristia sacramentaliza esta experiência de fé. Alimentando-se com o pão eucarístico os cristãos revigoram sua fé no Senhor ressuscitado. É o alimento verdadeiro. Engana-se quem imagina poder enfrentar o deserto do mundo, sem contar com ele.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que sacia nossos anseios profundos, guia-me ao Ressuscitado, junto do qual não terei mais fome nem sede.
Fonte: Dom Total em 07/05/2014, 18/04/2018, 29/04/2020, 21/04/2021 e 04/05/2022
Oração
Permanecei, ó Pai, com vossa família e, na vossa bondade, fazei que participem eternamente da ressurreição do vosso filho aqueles a quem destes a graça da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 07/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Quem vê o Filho e nele crê tem a vida eterna
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus é o enviado do Pai para a salvação deste mundo. Quem nele crê tem a vida eterna e ressuscitará no último dia. Estamos no Tempo da Páscoa, tempo da ressurreição do Senhor e da nossa. Se ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Cremos nele, por isso ressuscitaremos no último dia. O último dia é o dia da ressurreição de todos. O último dia marcará o fim dos tempos, o fim deste mundo. O fim para todos ainda não aconteceu e não sabemos como será. Sabemos, porém, que há um último dia para a nossa vida aqui nesta terra. Sabemos que um dia vamos adormecer e logo despertar diante da face do Senhor. “Ao despertar, me saciará vossa presença”, diz o salmista. E assim esperamos com a certeza que nos é dada pela palavra do Senhor ressuscitado. A certeza da morte pode nos entristecer, mas a promessa da imortalidade nos consola. Nossa vida não será tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, recebemos no céu um corpo que não perece. Esta garantia nos é dada por aquele que é o Pão da vida. Quem come deste pão viverá eternamente. Ele é a salvação do mundo, ele é a vida dos homens e das mulheres, ele é a ressurreição dos mortos.
Fonte: NPD Brasil em 18/04/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Jesus, O Senhor!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Jesus fez várias afirmações como esta para que creiamos Nele: Eu sou: a luz do mundo, a porta, o bom pastor, a ressurreição e a vida, o caminho, a verdade e a vida, a videira verdadeira. É uma linguagem simbólica, mas que revela a sua verdadeira pessoa, usando imagens tradicionais de Israel.
A frase "Eu sou" coloca Jesus como objeto do crer. E acreditar em Jesus significa adesão a ele, e não apenas assimilação de uma doutrina. Eu posso saber na ponta da língua toda a mensagem deixada por Jesus Cristo, e posso até ensiná-la a outras pessoas. Mas se eu não a por em prática, eu serei candidato ao fogo do inferno. Foi o próprio Jesus quem o disse mais ou menos assim: “Afastai-vos de mim ide para o fogo eterno pois não vos conheço...”
E nós podemos estar nesta situação lamentável! E vamos responder: Mas nós evangelizamos, até expulsamos demônios em teu nome... não vos conheço vós que pratiqueis a iniquidade... Gente, a coisa é séria. Às vezes sinto-me tão seguro de mim mesmo, que até me esqueço desta afirmação de Cristo. Porque, ser cristão dentro da igreja é fácil. Difícil é ser cristão no emprego, na rua, ou até mesmo em casa ou em qualquer lugar principalmente quando somos injustiçados. A gente se esquece de sorrir como Jesus sorriu, e partimos para cima do injusto com toda razão, e nossa desculpa é que estamos combatendo uma injustiça, em vez de combater o irmão injusto.
Jesus é o pão da vida, que quantas vezes já comemos indignamente. Ou o pior, muito indignamente. “se tiveres levando uma oferta e te lembrares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti deixa tua oferenda no lugar e vai reconciliar-te primeiro com o teu irmão...” Que dureza! Aqui Cristo jogou pesado! Veja que Ele não disse: Se você tem alguma mágoa do teu irmão, mais sim se o teu irmão tem algo contra ti. Isso por que se o meu irmão está zangado comigo, alguma coisa injusta eu devo ter feito contra ele. Então eu sou culpado, e culpado não pode comer o pão da vida.
2. Eu o ressuscitarei!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus disse: “Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora”. Jesus veio fazer a vontade do Pai. O Pai não quer que Jesus perca nenhum daqueles que ele lhe deu. O Pai quer que Jesus os ressuscite no último dia. Quem vê o Filho e nele crê tem a vida eterna e ressuscitará no último dia. O Pai dá pessoas ao Filho. Essas pessoas, crendo no Filho, ressuscitarão e terão a vida eterna. Estamos ouvindo Jesus falar da obra da graça. Deus age de graça. Ele é livre no que faz e não o faz porque somos merecedores. Tudo é graça. Ele atrai para o Filho quem ele quer. Crer também é um dom, que não depende da nossa boa vontade. São Paulo nos ajuda a traduzir na prática o que estamos lendo em São João. Escrevendo aos coríntios ele disse: “Pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça a mim dispensada não foi estéril. Ao contrário, trabalhei mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo”. Santo Inácio de Loyola ensinava que devemos fazer o que temos que fazer como se tudo dependesse de nós, sabendo, em última análise, que tudo depende de Deus. Caminhamos com nosso esforço no caminho traçado por Deus.
Fonte: NPD Brasil em 08/05/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Eles viam Jesus como um grande profeta
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Às vezes quando vamos a alguma festa de poucos convidados, nunca comemos à vontade e quando chegamos em casa, pode até ser tarde da noite se for um Jantar, acabamos assaltando a geladeira porque por vergonha comemos pouco e não saciamos a fome. Quando vou a uma festa assim, e tenho liberdade de brincar com meus anfitriões, costumo dizer à saída “Vou embora que ainda tenho de jantar”.
As lideranças religiosas do Judaísmo viam Jesus como um grande profeta; reconheciam o seu Carisma de ensinar de uma maneira renovada, mas não tinham Fé suficiente para romperem com toda e qualquer segurança Religiosa, e aderirem somente a Ele. Valorizavam somente as suas tradições e as Palavras de Jesus acabavam caindo no vazio em seus corações. Não se saciavam do banquete que ele oferecia e preferiam um “Lanche rápido” das suas tradições Mosaicas.
Não conseguiam entender que nos Patriarcas e nos Santos Profetas, entre eles Moisés, que tanto veneravam, Deus tinha só mandado um recado, e que agora em Jesus de Nazaré, o Verbo Encarnado, o próprio Deus lhes falava, sem intermediários.
O mais incrível é que Jesus lhes falava às claras. Não inventou outro deus desconhecido deles, não revogou a Lei antiga, manteve-se fiel a Religião de Israel submetendo-se á Lei, como diz o apóstolo, em suma, era um deles mas que tinha em si a Plenitude que Deus Pai havia prometido na Aliança Antiga a todo Povo de Israel.
Não havia outra Verdade a ser anunciada: Jesus é a própria Verdade anunciada pelos Homens Santos que o precederam, porém, um Deus assim tão humano, que desceu do céu, era demais para os Guardiães da Tradição e da Lei, que acreditavam em um Deus muito bondoso e poderoso, onipotente e onipresente, três vezes Santo, mas tão Santo que jamais iria se misturar ao Ser Humano.
O Pai o enviara com a missão de ganhar a toda humanidade, o Pai o enviara para que diante dos homens Jesus fosse o modelo de homem Novo, fiel e submisso á Vontade Divina. Em um primeiro momento nem precisaria imitá-lo, bastava apenas ter Fé em quem Ele era, manifestando a Fé, Jesus Cristo lhes comunicaria a sua Graça Santificante e Operante. E o mais inédito e espetacular, o Verbo Encarnado acabaria com a ideia do Xeol, de uma Mansão dos Mortos onde a Vida humana terminava melancolicamente sem nenhuma perspectiva.
Todo aquele que vê o Filho e nele crê tem a Vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Eis uma promessa que nenhum ser humano jamais havia feito. Somente o Deus da Vida poderia fazê-lo. Notem o verbo ter no presente “Tem” e não “Terá”. Essa Vida Nova com a qual Israel tanto sonhou em sua história de alegrias e tragédias, Jesus a oferecia naquele momento. Mas a falta de uma Fé mais madura e menos infantil, os impedia de enxergarem e compreenderem tudo aquilo. Essa Realidade já está presente em nossa mente e alma, ou ainda como Marta, a irmã de Lázaro, achamos que somente no último dia é que tomaremos posse dela?
2. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede - Jo 6,35-40
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Quem não se alimenta acaba morrendo de fome. São Maximiliano Kolbe morreu de fome na prisão nazista juntamente com outros companheiros condenados à morte. Devemos comer, nem demais nem de menos, mas com moderação para manter-nos vivos e com boa saúde. A nossa vida cristã também deve ser alimentada, e o alimento que a mantém viva e sadia é Jesus. Como podemos nos alimentar da pessoa de Jesus? Deixando que ele se apodere de nossa vida. Ele mesmo toma a iniciativa, aproxima-se de nós e nos pega. São Paulo diz aos filipenses que foi agarrado por Cristo Jesus e que agora ele também tenta agarrar Jesus Cristo. Jesus faz a sua parte do seu jeito e nós fazemos a nossa do nosso jeito. Há pessoas com as quais nos sentimos muito bem, cuja presença nos torna felizes. Assim será o nosso relacionamento com Jesus, de pessoa a pessoa. Além disso, nós o temos vivo nas Escrituras Sagradas. Podemos ler e meditar a Bíblia, sobretudo os Evangelhos. Jesus está presente no próximo, sobretudo nos menos amados. Alimentando-nos assim de Jesus Cristo, nossa vida humana, divina, material, espiritual, nossa vida, enfim, se fortificará de tal forma que nunca morrerá. Nós ressuscitaremos!
Fonte: NPD Brasil em 29/04/2020
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Religião e Fé.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Esta semana o evangelho de São João vem nos questionando sobre que tipo de Religião é a nossa, qual é na verdade a prática da nossa Fé. Ter e se viver uma Religião é ter um relacionamento com Deus e a reflexão tem seu enfoque justamente nesse ponto: como é o nosso relacionamento com Deus e como deveria ser. O evangelho não é uma lição de moral que Jesus no passado deu a um grupo do Judaísmo que o rejeitava, mas é uma palavra atualizadíssima para a nossa vida. Muitas vezes, por orgulho e prepotência, ou por comodismo, meditamos o evangelho e pensamos “Puxa, meu vizinho, meu marido, minha esposa, meu colega de serviço tinha que ler isso...” Mas não é no vizinho, no filho ou filha, esposo ou esposa, que o Espírito Santo quer aprofundar a palavra de Deus, mas sim em nós que o refletimos.
Havia um grupo de Judeus que estavam seguindo Jesus, quase convictos de que ele era o Messias, é a este grupo que em toda esta semana Jesus vem fazendo uma ampla catequese sobre a sua pessoa e missão. Era difícil para este grupo romper com a tradição de Israel e ficar só com a Fé em Jesus Cristo. A mesma dificuldade tem hoje muitas pessoas que são indiferentes à Fé Cristã, ou olham o cristianismo com desconfiança. Talvez nosso erro como evangelizadores e missionários, é falar ás vezes de maneira excessiva sobre o nosso Movimento ou Pastoral, ou sobre a instituição da Igreja, e muito pouco sobre quem é Jesus e a sua ação libertadora que conduz o homem a Salvação.
A Instituição vai passar, o Movimento e as Pastorais também passarão, mas o Reino de Deus do qual Jesus é o anunciador e Edificador no meio dos homens, esse é perene. Jesus ao falar de si, que desceu do Céu, promete algo inédito para quem Nele crer: a Ressurreição no último dia e a Vida Eterna! A Instituição com todos os seus rituais e Sacramentos, sua organização hierárquica, deve ser sempre um sinal desta Vida Nova, os Sacramentos sinalizam, indicam, mostram, motivam, fortalecem mas precisam ser assumidos, vividos e celebrados por todos os que creem em Jesus Cristo.
Eis o grande problema daquele grupo de Judeus radicais e tradicionalistas: Viam Jesus, sua pessoa, suas ações a favor da Vida das pessoas, mas não acreditavam que ele trazia algo mais forte e poderoso do que a Velha Instituição do Judaísmo. A pessoa de Jesus, sua missão e modo de agir, está sempre em conformidade com a Vontade do Pai, nossas ações, gestos, atitudes e palavras, devem sempre estar de acordo com o Evangelho, em comunhão com Cristo e segundo a Vontade de Deus. Qualquer estrutura, até mesmo religiosa, se não estiver nessa linha do serviço e da Fé genuína no seu Senhor que é Jesus, corre sim o risco de ser opressora.
2. Eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou - Jo 6,35-40
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus afirma que ressuscitará no último dia quem nele crê. Esta é a vontade do Pai, que não se perca nenhum daqueles que ele deu a Jesus. Esta é a vontade do Pai, que quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna e ressuscite no último dia. Enquanto o último dia não chega, o que fazemos? Vamos a Jesus, que é o pão da vida, sabendo que ele é o alimento da vida eterna, sabendo que serão saciados os que têm fome e sede de justiça. E a fome e sede sentidas pelo corpo que necessita de alimentos para manter-se vivo? Quem dá de comer a tantas pessoas famintas e sedentas no mundo de hoje? Crendo em Cristo, participando da Eucaristia e esperando a ressurreição procuramos estar em tudo atentos às necessidades uns dos outros. Se falamos em partilhar o alimento, falamos também em não desperdiçar. Se falamos em partilhar, falamos também em não desviar. Não ressuscitará para a vida quem desvia para si mesmo o que se destina à moradia, à saúde, à educação de todos. O que é de todos não é só meu. “Queres honrar o Corpo de Cristo?”, pergunta São João Crisóstomo. “Não permitas que seja desprezado nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm o que vestir.”
Fonte: NPD Brasil em 21/04/2021
HOMILIA
O PÃO DA VIDA
A nossa salvação é o maior desejo do coração de Deus. Foi o próprio Jesus que nos revelou isto, ao dizer: “É esta a vontade daquele que me enviou: ‘Que eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia’”! Jesus Cristo veio fazer a vontade do Pai e é muito bom saber que a nossa vida está entregue nas mãos Dele e que o nosso futuro é promissor, pois está assegurado nas Suas Palavras. Crer em Jesus Cristo é, portanto, deixar-se entregar à Sua ação salvífica e nunca duvidar do Seu domínio sobre a nossa vida e a nossa morte. Jesus não veio apenas nos propor a vida eterna depois da morte, mas também nos assegura uma vida terrena fortalecida pela Sua presença, no pão que alimenta o nosso espírito, o pão do Céu. A Palavra de Deus é via de amor e fortifica a nossa caminhada aqui na terra. A Eucaristia é a presença do Deus vivo correndo nas nossas veias regenerando e purificando o nosso corpo e a nossa alma. Quem come a carne e bebe o sangue de Jesus tem a vida eterna. Esta é, portanto, a vontade do nosso Pai que está nos céus! Reflita – Você tem percebido a ação da Palavra de Deus na sua vida? – Em que a Palavra tem lhe modificado? – Qual a sua percepção sobre a Eucaristia? – Se você crê nas palavras de Jesus você então, tem o seu futuro garantido.
A Eucaristia é um mistério, uma realidade salvífica. As suas riquezas somente são acessíveis a quem acolher palavra reveladora de Jesus. Escutemos, então, o próprio Jesus, que quis revelar a verdade e a beleza deste mistério da fé. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.
A partir do que Jesus está falando a mim e a você precisamos acatar de uma voz por todas que a vida nos vem do Pão que desceu do céu. E esta vida é Jesus que se faz presente na história humana e nos dá o sentido pleno da vida, e sacia a fome e a sede de vida eterna.
Portanto, faça da Eucaristia que comunga todos os dias o Pão dos fortes e da sua vida uma missão entre os homens, seus irmãos anunciando-lhes a salvação que Cristo o Pão da Vida nos trouxe. Seja instrumentos de alegria, da paz, da justiça, do amor, e da vitória de Deus na vida dos seus. É o próprio Jesus quem está falando isso para ti meu irmão e minha irmã: Pois a vontade do meu Pai é que todos os que veem o Filho e creem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei. Portanto, acredite e tenha fé no Pão da vida. Você e os seus viverão eternamente.
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de teu Filho Jesus, de modo que a tua vontade seja o centro de minha existência, e eu experimente, já na Terra, a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 07/05/2014
REFLEXÕES DE HOJE
QUARTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 07/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Quem come o pão do céu assimila o amor de Jesus Cristo
Postado por: homilia
abril 17th, 2013
Após a partilha do pão, Jesus num discurso se descreve como sendo o pão que dá a vida eterna: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Aqui vemos uma expressa declaração de Jesus do que realmente Ele é para nós! Diferente do maná que os nossos pais no deserto comeram e morreram.
Jesus revela-se como dom do Pai, ou melhor, como pão do Pai: «É o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu, pois o pão de Deus é aquele que veio do Céu e dá vida aos homens», vimos em Jo 6,32-33.
Portanto, Jesus define-se a si próprio como pão da vida que é necessário comer mediante a fé: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede» (Jo 6,35). Ele reafirma com insistência a sua identidade como pão da vida oferecido para ser comido, não obstante a murmuração dos judeus perante as suas palavras.
Jesus afirma: «Eu sou o pão que desceu do Céu» (Jo 6,41) e também revela o significado desta expressão quando explicita o que Ele é: «Eu sou o pão que dá vida… Este é o pão que desceu do Céu; se alguém comer dele, não morrerá. Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu».
A vontade do Pai, ao enviar o Filho, é que quem vê o Filho – suas palavras e ações – e n’Ele crê, seguindo seus passos, tenha a vida eterna.
Para nós, cristãos, comer o pão do céu significa assimilar o seu amor e seu exemplo de serviço, de partilha e dom da vida. Acolhamos e comamos, pois, deste pão do céu para que venhamos a ressuscitar no último dia para a vida eterna.
Pai, transforma-me em discípulo autêntico de seu Filho Jesus, para que possa enxergar, receber e me transformar n’Aquele que recebo em Comunhão e assim experimente já o céu aqui na terra.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 17/04/2013
HOMILIA DIÁRIA
A eternidade é a presença de Deus no meio de nós
Que tudo aquilo que nós somos: corpo, alma e espírito, seja inteiramente saciado pela presença maravilhosa do Senhor entre nós!
”Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6, 40)
Por meio desta catequese maravilhosa que Jesus faz a nós sobre o pão da vida, sobre o que esse pão da vida realiza em nós, Ele, hoje, nos introduz na eternidade, nos dá a vida e concede a ela [à vida] um sentido mais pleno, um sentido eterno. Qualquer alimento que nós comemos nessa Terra pode até nos fazer mais fortes e mais saciados, mas não existe nenhum alimento que nos sacie para a eternidade, não existe nenhum alimento que gere a eternidade dentro de nós.
Quando nós nos alimentamos de Jesus e de Sua Palavra e fazemos d’Ele o alimento da nossa vida, a vida d’Ele resplandece em nós. A vida do Senhor Jesus acontece dentro de nós, e assim como Jesus ressuscitou e não morre mais, a eternidade é presente, é perene n’Ele. Cristo nos sacia, nos convida e nos introduz e nos faz participar da eterna bem-aventurança, que o Pai preparou para nós.
É um engano nosso acharmos que a eternidade é a realidade depois da morte. A eternidade é a presença de Deus em nós, que jamais se acaba e jamais terá fim. Mesmo em meio aos sofrimentos, ao vale de lágrimas, mesmo em meio às coisas perecíveis da Terra, nós já somos introduzidos na eternidade quando nós levamos a vida em Deus e Ele passa ser um em nós.
O que a Eucaristia faz em nós, primeiro, é nos ajudar a vencer o medo da morte, o drama da morte que nos causa inquietações, dúvidas, incertezas, sentimentos que geram um vazio no coração de tantas pessoas. A morte é que causa tristeza para muitos, em Deus ela é apenas uma passagem, é apenas o prêmio: assumir plenamente aquilo que o Senhor sempre nos prometeu, porque, quando nós nos saciamos de Jesus, nós já começamos a fazer parte dessa eternidade feliz.
A promessa de Jesus, para nós, é justamente esta: primeiro nos fazer participar da eternidade, e depois ainda que o nosso corpo pereça, seja aniquilado, destruído, ainda que a terra sugue todo o nosso corpo físico, o Senhor, no dia final, promete nos ressuscitar. A Eucaristia, a presença de Jesus entre nós, não é um alimento só para a nossa alma ou só para o nosso espírito (ainda que alma contenha todo o nosso ser); pois até nosso corpo é saciado com esse sacramento, porque ele também vai participar da eternidade em Deus.
Que tudo aquilo que nós somos: corpo, alma e espírito, seja inteiramente saciado pela presença maravilhosa do Senhor entre nós! Que nós sejamos saciados pela eternidade com o corpo de Nosso Senhor!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 07/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é o alimento que sacia a nossa fome
É preciso nos “alimentar” de Jesus para saciarmos essa “sede” profunda de eternidade que todos nós temos
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6,35)
Jesus continua nos formando a respeito do Pão da Vida. Quando falamos do Pão da Vida, o nosso olhar deve voltar-se para Jesus, porque é Ele quem diz: “Eu sou o Pão da Vida”.
Tiremos o nosso olhar das abstrações que fazemos, até do simbolismo escancarado em tantas outras coisas que não sejam diretamente o próprio Jesus.
Precisamos nos “alimentar” de Jesus, recebê-Lo, permitir que Ele esteja em nós e não olhemos o pão apenas como alimento material, porque aí está o perigo do materialismo, que nos faz olhar as coisas somente no sentido material e não nos transcende para o espiritual. O espiritual não pode ser algo distante da nossa vida real, porque o espiritual transfigura a nossa vida material e traz a eternidade para junto de nós.
Jesus diz: “Eu sou o Pão da Vida. Quem vem a mim […]”, por isso, nós vamos ao encontro de Jesus para saciara nossa fome. Quem já passou fome sabe a dureza que é; como aquilo desequilibra a vida física e psicológica de uma pessoa. É uma fome gritante na alma, é uma fome de eternidade, de sentido da vida; é uma fome de se encontrar com a razão da existência. Quando não encontramos, nos saciamos com os alimentos deste mundo.
Por isso alguns se refugiam nos alimentos, outros se refugiam nas drogas, outros se refugiam numa vida afetiva desregrada, outros se refugiam em filosofias, concepções de vida que trazem um consolo psicológico para alma fugaz e errada quando o único que preenche verdadeiramente essa fome e sede que a alma tem é Jesus.
Precisamos nos alimentar d’Ele, permitir que Ele alimente os pensamentos da nossa alma, os sentimentos que temos no nosso coração, as razões que não temos. É preciso nos alimentar de Jesus para que saciemos essa sede profunda de eternidade que todos nós temos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/04/2018
HOMILIA DIÁRIA
O único alimento que sacia nossa alma é Jesus
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (João 6,35)
Jesus é o pão da vida, e todos nós sabemos a importância que o pão tem na vida humana. O pão é o símbolo dos alimentos em geral. Na verdade, todos nós temos necessidade de nos alimentar, e o pão é o alimento mais antigo que a natureza humana conhece.
Em todas as culturas, o pão serviu e serve, de diversas formas, para nos alimentar. O pão nos sacia, e se nos enchermos de pão, ficaremos até empanturrados, porque nos enche e, às vezes, até nos incha, porque, comendo demais, ele vai nos engordando mais do que podemos imaginar.
O pão pode nos saciar, mas ele não pode nos dar a eternidade, ele não pode trazer luz para os nossos problemas nem direção para a nossa vida. Aliás, ele até pode nos dar mais problema; e quando o comemos em demasia, quando comemos de forma errada, sabemos que nos enchemos demais do pão e o que ele causa em nós.
Precisamos do pão que nos alimenta verdadeiramente, que nos sacia e nos preenche por dentro e por fora. Esse pão se chama Jesus, e Ele não despreza o pão da Terra, tanto que o multiplicou.
Jesus é o primeiro e o mais importante alimento da alma humana, do coração de cada um de nós
Jesus veio para dizer que Ele é o alimento, Ele é o primeiro e o mais importante alimento da alma humana, do coração de cada um de nós. Quem vai até Jesus não tem mais fome. Então, a primeira coisa que precisamos fazer é irmos ao encontro d’Ele, porque o encontro só acontece se as partes dão os passos. Deus deu Seus passos, e os passos mais longos que poderia ter dado. Deus desceu por meio de Jesus até nós, agora, é preciso que nós demos o nosso passo e façamos o nosso esforço. É preciso dizer que o pão está ali, mas se levante para o buscar. Se uma padaria está dando pão de graça, ela não vai bater à porta da sua casa e dizer: “Vim lhe entregar o pão”.
Somos nós que precisamos ir atrás de Jesus, porque Ele já veio, está se entregando todos os dias por nós, mas se não O buscarmos, não nos saciamos. Uma vez que buscamos, precisamos crer n’Ele sobre todas as coisas, porque crendo n’Ele não teremos mais sede.
A água sacia a nossa sede, mas depois voltamos a ter sede novamente. Entretanto, Jesus nos sacia da sede de Deus, da sede de eternidade e de amor que todos nós carregamos em nós.
Permitamo-nos ser alimentados por Deus que nos deu Seu Filho, para que todo aquele que n’Ele crê tenha a vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 08/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
A eternidade começa para quem vive a vida em Jesus
“Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6,40)
O que é a vontade de Deus para a minha vida? Que eu veja o Seu Filho e creia n’Ele, que eu leve a vida em nome de Jesus e que Ele seja tudo na minha vida.
Não podemos colocar a nossa confiança, a nossa esperança, a nossa vida e a nossa fé em mais nada, a não ser em Jesus. Estamos diante do limite da vida humana, experimentando quão frágil e limitada ela é. Tocar na fragilidade da vida humana é uma realidade que muitos de nós queremos ignorar, não queremos pensar nem encarar.
Se não encararmos agora [a fragilidade humana], vamos encará-la depois, mas termos consciência dela é importante. Não é para nos sentirmos fracassados, pelo contrário, é para termos a certeza e a convicção de que somente Aquele que nos deu a vida é capaz de dar sentido pleno a essa vida, e que Ele pode nos dar a vida eterna.
A eternidade começa agora para quem entrega a sua vida a Jesus
A vida terrena foi dada a todos que estão nela, mas a vida eterna só é dada àquele que crê em Jesus, o Filho de Deus.
Jesus é a vida, e todo aquele que n’Ele crê não perece, mas sua vida se torna plena. Podemos até tocar na morte ou a morte nos tocar, mas Ele há de nos ressuscitar.
A Ressurreição do último dia, na verdade, corresponde à Ressurreição do primeiro dia, porque foi no primeiro dia da semana que Jesus ressuscitou. Aquilo que seria para nós o último dia, o fim das coisas ou o fim dos tempos, torna-se, hoje, o primeiro dia da nossa vida, o primeiro dia da eternidade.
É por isso que, a cada celebração Pascal, a cada domingo, celebro a minha eternidade, porque Aquele que eu creio ressuscitou, e ninguém mais pode Lhe tirar a vida; e quando estou n’Ele, eu participo da eternidade. Não preciso esperar morrer para estar com Jesus, pois a eternidade começa, agora, para quem entrega a sua vida a Ele, para quem vive a sua vida em Jesus, para quem coloca n’Ele a sua confiança, a sua esperança e o seu coração.
Tenhamos a vida de Deus em nós, porque Ele está no meio de nós, dando-nos a vida e levando-nos para viver a eternidade com Ele a cada dia.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/04/2020
HOMILIA DIÁRIA
Jesus veio para que nossa vida seja eterna
“Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6,40)
A vontade do Pai é que tenhamos vida, porque Deus nos criou para ela, e não foi para a morte. A morte não pertence a Deus, ela não vem de Deus, o que vem d’Ele é a vida.
Se a morte entrou no mundo por causa do pecado, se ela entra em nossa vida por causa do pecado, permitamos que o Filho de Deus, o Senhor da Vida, Aquele que veio para dar a vida, destrua o poder da morte em nós. Destruamos, primeiro, o pecado que nos conduz para a morte, e alimentemo-nos do Senhor, porque Ele é o Pão da Vida.
A expressão: “Jesus, Pão da Vida” é rica em significados e direção para nós, porque se Ele é o Pão da Vida, quem d’Ele comer tem a vida.
Disseram-me que muitos cientistas têm se dedicado a descobrir como tornar a vida do ser humano na Terra eterna, ou como eliminar a morte da vida do ser humano. É uma perda de tempo, porque aquilo que os cientistas vão se debruçar para tentar descobrir e nunca irão chegar, Aquele que é o Senhor da Vida já nos deu, Ele nos deu a vida eterna, a vida plena, deu-nos a vida repleta de significado e grandeza.
A vontade do Pai é que tenhamos vida, porque Deus nos criou para ela
Todo aquele que está em Jesus tem a vida eterna, e mesmo que esteja morto, o Senhor está dizendo: ele irá ressuscitar. Por isso, é preciso trazer um significado a nossa vida.
É triste ver quando alguém crê que a vida termina quando a pessoa morre, quando a pessoa diz: “Chegou o fim dos meus dias”, “Chegou a plenitude da minha vida”, “Chegou a razão da minha existência”.
Não há morte para aquele que crê, há transformação no sentido de viver, e a vida assume um significado eterno que ninguém mais pode roubar ou tirar, porque Aquele que nos deu uma vida, que se tornou limitada no caminhar terreno, agora se torna eterna na eternidade feliz que Deus criou para nós.
Se temos alguns momentos de felicidade na Terra, se temos períodos em que temos o sabor de viver, saiba que Deus quer nos saciar com o sabor eterno de viver, com o gosto da eternidade para nunca mais morrer.
Coloquemos em Jesus a razão da nossa vida, para termos uma vida rica de significados aqui e saboreá-la para sempre na presença de Deus. Ele veio para que a nossa vida seja plena e eterna!
Deus abençoe você!
Padre Roger Arújo
Fonte: Canção Nova em 21/04/2021
HOMILIA DIÁRIA
Qual é a vontade de Deus para a sua vida?
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: ‘Esta é a vontade d’Aquele que me enviou: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e n’Ele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia’.” (João 6, 39-40)
Qual é a vontade de Deus para mim? Qual é a vontade de Deus para você? Que eu não me perca, que você não se perca, que encontre a verdade, que encontre a Cristo; que você encontre o sentido da sua vida. Em primeiríssimo lugar, você precisa ter consciência disso. É claro que, pouco a pouco, cada um de nós vai se encaminhando na vida, vai descobrindo a sua vocação, a sua realidade específica, o seu modo de glorificar a Deus — sendo padre, sendo casado, sendo consagrado, vivendo a realidade do mundo do trabalho, sendo fermento no meio do mundo com as pessoas —, cada um vai descobrindo o seu lugar. Mas, hoje, o Evangelho quer nos revelar essa vontade primeira, a vontade de Deus primeira para todos nós: que ninguém se perca; que ninguém fique desorientado na vida, que ninguém perca o sentido de viver, que nenhum de nós perca a vontade de dar a sua vida por amor às pessoas.
O Evangelho quer nos revelar a vontade primeira para todos nós: que ninguém se perca
Jesus veio para que todos nós nos reencontrássemos, porque, realmente, de fato, nós estávamos perdidos. Por causa da experiência de Adão e Eva, nossos primeiros pais, nós ficamos desorientados porque nos afastamos de Deus, porque nós pretendemos a nossa vida de uma forma independente. E, quando nos afastamos de Deus, nos desorientamos; mas quando estamos perto de Deus, mesmo no meio da dúvida, das tribulações, nós sabemos o nosso caminho, o nosso destino.
Mas isso — a missão de Jesus de nos fazer reencontrar — , aciona dentro de nós aquele mecanismo da liberdade, justamente porque Jesus não “força a barra”; Jesus não nos obriga a nada, até para escolher um inferno nós somos livres. É forte essa expressão, porém, até para escolher viver uma situação de inferno entra em jogo a nossa liberdade. Jesus não quer jamais, e Deus não quer jamais, que nós vivamos em situação de inferno ou escolhamos o inferno, mas Ele nos deixa livres.
Eu posso ser livre porque Jesus já me deu uma outra alternativa: o caminho d’Ele, que é me reencontrar. Por isso, eu posso escolher. Porém, é interessante que Jesus, ao fazer isso, se arriscou muito, porque eu e você podemos escolher o contrário, mas é assim: o amor se arrisca. E Jesus se arriscou muito, mas se arriscou para nos dar a segunda possibilidade. A possibilidade de viver perto d’Ele, a possibilidade de estar no seu caminho constantemente, de nos orientar a partir da sua Palavra para que Ele nos ressuscite no dia final.
Justamente é o que está no Evangelho: “Eu o ressuscitarei no último dia”, para que a nossa vida aqui, na terra, possa, depois, ter uma continuidade na vida eterna com o Senhor. Por isso, hoje, Ele precisa encontrar dentro de mim, dentro de você, esse desejo, Ele precisa encontrar dentro de nós essa escolha certa, para que a nossa vida realmente tenha rumo. Jesus não quer que nós percamos o rumo da nossa vida, e sim que nós nos reorientemos a partir da sua Palavra.
Que, hoje, a Sua graça possa chegar até o seu coração. Oriente a sua vida para Cristo, e Ele levará todos nós de volta para o coração do Pai, na vida eterna.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 04/05/2022
HOMILIA DIÁRIA
Jesus sacia a sua fome e sede de eternidade
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei.” (João 6,35-37)
Duas necessidades básicas que temos para vivermos são as necessidades de comer e de beber. Sem comer e beber nós enfraquecemos e podemos até correr o risco de perder a própria vida.
Sabendo de algo essencial para a nossa existência aqui, neste mundo, Jesus nos faz compreender que só será possível alcançar a vida eterna aquele que se alimentar e beber da fonte da vida eterna, que é Ele. Jesus é o Pão da vida, quem se alimenta desse Pão nunca mais terá fome; e quem crê n’Ele não terá mais sede.
Existe dentro de nós, meus irmãos, essa fome e essa sede que nada neste mundo vai nos preencher, vai nos saciar, vai nos alimentar. Podemos buscar nos bens materiais, podemos buscar nas pessoas e nos prazeres que este mundo nos oferece, mas nada disso será suficiente para sanar a fome e a sede que existe no nosso interior.
Jesus é o Pão da vida, quem se alimenta desse Pão nunca mais terá fome
Só Deus pode nos satisfazer, só Ele pode preencher o nosso interior, pode preencher a nossa vida. Porque nós fomos criados para a eternidade, somente aquilo que vem da eternidade pode, de fato, preencher o nosso coração, pode nos alimentar e nos sustentar. E é esse o verdadeiro alimento que nos fortalecerá e nos dará coragem para enfrentar as dificuldades, os desafios e as provações desta vida, sem perdermos a esperança de alcançarmos a vida eterna.
Jesus é o alimento que nos torna resistentes para continuarmos a fazer a Sua vontade e, acima de tudo, para permanecermos unidos a Ele. Jesus nos prometeu que todo aquele que ver o filho e n’Ele crer terá a vida eterna (cf. João 3,15).
Jesus não quer, meus irmãos, que nós percamos a coragem diante dos contratempos dessa vida. Por isso, Ele está, constantemente, na Eucaristia, para que o nosso coração possa repousar n’Ele e esteja bem seguro com o nosso olhar para o Céu, enquanto caminhamos aqui, nesta terra.
Busquemos esse alimento! Jesus Cristo é o alimento que quer nos fortalecer para caminharmos para a eternidade.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 26/04/2023
HOMILIA DIÁRIA
Não nos percamos diante dos nossos pecados
Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. (João 6,38-39)
Meu irmão, minha irmã, isso é uma afirmação da própria boca de Jesus, daquilo que Deus Pai tem em relação a nós: que ninguém se perca. Então, é um sacrifício, meu irmão, um sacrifício minha irmã, do próprio Jesus passar pela calúnia como Ele passou, passar pelo sofrimento como Ele passou, e passar tudo isso de forma que Ele não abrisse a boca, como diz Isaías: “O cordeiro que sobe ao matadouro sem abrir a boca”.
Mas para quê? Para que eu e você pudéssemos ter a vida eterna, ou seja, para que nós não nos perdêssemos diante dos nossos pecados que são inúmeros. Mas meu irmão, minha irmã, neste tempo que nós vivemos, onde o relativismo coloca em cheque a verdade, onde ninguém mais sabe distinguir o que é certo do que é errado, isso tem levado muitos a se perderem, por isso o esforço da Igreja, hoje, neste tempo Pascal que nós estamos vivendo.
Este é o mandado de Jesus para a Igreja: que ninguém se perca. Por isso, hoje, como sacerdote, eu trago um lema sacerdotal do dos documentos do Monsenhor Padre Jonas Abib que diz: a pessoa é o mais importante. E por que eu estou falando do meu lema sacerdotal – a pessoa é o mais importante –, que o Padre Jonas colocou dentro dos regimes internos da Canção Nova? Para dizer justamente isso: “O pai me enviou para que ninguém se perca”. E por que o pai enviou para que ninguém se perca? Porque todos somos importantes aos olhos de Deus, mesmo que nós possamos estar enlameados no pecado.
Este é o mandado de Jesus para a Igreja: que ninguém se perca
Deus vai, por meio do Seu Filho e através de cada um de nós, fazer o possível para que você chegue à salvação. Qual é o objetivo de Deus ter enviado Jesus à Terra? Para que você seja salvo por meio d’Ele, para que você seja alcançado pela misericórdia do Pai, para que você renuncie e seja curado de todo pecado. O Pai não quer que ninguém se perca. Olha o amor misericordioso de Deus: “que ninguém se perca”.
Eu estava, meu irmão, no estádio futebol no Maracanã no Rio de Janeiro. E eu quis, por opção, andar só de preto com o clergyman – e onde eu vou, eu vou dessa forma. Quando eu entrei no estádio de futebol, com 70 mil pessoas, um jovenzinho me viu na arquibancada e gritou: “Padre, eu posso lhe dar um abraço?”. Eu disse: “Pode”. Ele veio, foi pulando as arquibancadas e chegou perto de mim. Ele estava bêbado, estava cheirando cerveja, estava, desde cedo, naquele estádio! E quando ele se aproximou de mim, disse: “Eu posso mesmo dar um abraço no senhor?”. Eu estava com um perfume cheiroso, e aquele menino fedendo a cerveja, mas eu só me lembrei: como Jesus abraçaria aquele menino? E quando eu ouvi isso de Jesus, abracei aquele menino, misturei o meu perfume com a cerveja dele, e dei aquele abraço como Jesus daria. E quando o menino terminou aquele abraço, ele sorriu e disse: “Eu posso tirar uma foto com o senhor?” Eu falei: “Pode!”. Ele disse então: “Vamos tirar!”. E eu perguntei: “Por que você quer tirar foto com o padre?”. Ele respondeu: “Minha mulher é católica, e ela não gosta que eu venha ao estádio de futebol. Agora, ela vai ver um padre que vem ao estádio, e não vai mais reclamar que eu venha ao estádio de futebol”. Ah! Esperto você!
Mas por que eu estou trazendo isso? Meu irmão, minha irmã, para dizer aquilo que o Evangelho diz: Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos cheguem à salvação. E aquele menino, naquele abraço do próprio Senhor, foi encontrado por Deus. Que o Senhor o encontre também no dia de hoje.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 17/04/2024
Oração Final
Pai Santo, que o teu Espírito nos conscientize de que receber o Pão Eucarístico significa nossa adesão ao Cristo Jesus em sua missão de manifestar aos homens e mulheres o teu Amor e a chegada do teu Reino já nesta terra, ainda que não em sua plenitude. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 17/04/2013
Oração Final
Pai Santo, que nos deste teu Filho Unigênito como alimento para a Vida Eterna, infunde-nos sincera veneração pelo Mistério de Amor que é a Eucaristia. Sim, Pai amado, se foi grande tua generosidade, dando-nos teu Filho, maior foi a entrega dele por nós – a sua própria vida. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 07/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, alimenta-nos com o Pão da Vida! Que o Sinal que recebemos na Eucaristia, assimilado por nosso corpo, signifique e ajude a nos sentirmos unidos e integrados à Natureza e à Humanidade para glorificar-Te, mais do que como Criador, como nosso Pai Misericordioso. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/04/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que o teu Espírito nos conscientize de que receber o Pão Eucarístico significa nossa adesão ao Cristo Jesus em sua missão de manifestar aos homens e mulheres o teu Amor e a chegada do teu Reino já nesta terra, ainda que não em sua plenitude. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 08/05/2019
ORAÇÃO FINAL
Amado Pai, nós Te oferecemos o Pão – fruto da terra de do trabalho dos homens. Transforma-o em Pão da Vida! Alimentados por Ele, nós nos incorporamos ao Universo criado e nos unimos a toda a humanidade, que trabalha pelo alimento. Assim saciados, glorificamos o Autor da Vida, Criador do Universo e Pai Misericordioso de todos nós.
Fonte: Arquidiocese BH em 29/04/2020
ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, mostra-nos o teu Amor e nos dá a tua Salvação! Alimenta-nos com o Pão da Vida! Que o Sacramento – Sinal que recebemos na Eucaristia – assimilado por nosso corpo, nos dê sabedoria, força e coragem para nos sentirmos unidos à Natureza, aclamando-Te como Criador, e à Humanidade, amando-Te como Pai Misericordioso. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/04/2021
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