quinta-feira, 8 de maio de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/05/2025

ANO C


Jo 6,35-40

Comentário do Evangelho

Jesus, o Pão da Vida: A Identidade Divina


Jesus se apresenta em sete momentos como “Sou eu”, trazendo à tona grandes símbolos bíblicos que não só revelam o conteúdo de sua missão, mas também mostram sua identidade divina. A expressão “Sou eu” evoca o nome de Deus, que foi revelado a Moisés, e sublinha a unidade entre Jesus e o Pai. Assim como o Pão da Vida, Ele oferece o verdadeiro alimento, que sacia a fome e a sede espiritual. Este “comer e beber” é um símbolo profundo de receber o ensinamento e a sabedoria que vêm de Deus, como está descrito em Provérbios 9,5-6.
Contudo, Jesus também denuncia a falta de fé dos judeus. No quarto evangelho, a dinâmica entre ver e crer é constante e essencial. Ver com os olhos, mas não crer, é permanecer na cegueira espiritual e não avançar na fé. Apesar disso, Jesus permanece acessível e acolhe a todos aqueles que lhe são confiados, para cumprir a vontade do Pai. Ele deseja que nenhum se perca, mas que todos vejam e creiam nele como o enviado do Pai, e, assim, alcancem a vida eterna. A vida eterna, mais que um prêmio, é a realização plena do ser humano que encontra felicidade ao se abrir à comunhão com Deus.
https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-o-pao-da-vida-a-identidade-divina/

Comentário do Evangelho

Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna


Esta é uma das sete vezes em que Jesus se autoproclama “Sou eu”, seguido de grandes símbolos bíblicos que apontam para o conteúdo e a realização de sua missão. A expressão lembra o nome de Deus revelado a Moisés e manifesta a identidade divina de Jesus. Afinal, ele e o Pai são um. Comer e beber denotam o ensinamento e a sabedoria que vêm de Deus (Pr 9,5s). Por isso, quem os busca em Jesus, Pão da Vida, não terá fome nem sede. O Mestre ainda denuncia a incredulidade dos judeus. A dinâmica do ver e crer perpassa todo o quarto evangelho. Aponta para um profundo conhecimento que gera fidelidade no seguimento ao Senhor. Quem vê e não crê permanece na cegueira; não dá um passo decisivo na fé. Mesmo assim, Jesus está aberto a acolher todos os que lhe foram confiados, para então cumprir a vontade do Pai. Não quer jogar fora nem perder ninguém. Deseja que todos o vejam e creiam nele como enviado do Pai e, assim, ganhem a vida eterna. Mais que um prêmio, ela é a realização do ser humano que encontrou a verdadeira felicidade por se abrir à comunhão com o próprio Deus.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/07-05-2025

Reflexão

A perseguição aos primeiros cristãos era muito intensa, tanto por parte dos judeus quanto dos romanos. Após o martírio de Estêvão, muitos outros se seguiram, mas ninguém temia, pois estavam convictos das palavras de Cristo: “Quem quer que veja o Filho e acredite nele tenha vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. Assim como Jesus veio ao mundo para realizar a vontade do Pai, os cristãos são chamados a realizar a vontade de Cristo, revelada em suas ações e palavras. Nenhum dos que o seguirem será abandonado. Ao contrário, seremos capazes de realizar milagres e ressuscitaremos com ele no último dia.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/7-quarta-feira-10/

Reflexão

«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.
«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?
«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Na nova aliança, temos um pão celestial e uma bebida de salvação que santificam alma e corpo. Porque do mesmo modo que o pão é conveniente para a vida do corpo, assim o Verbo o é para a vida da alma» (São Cirilo de Jerusalém)

- «O homem tem fome de algo mais que do maná do deserto. Como os que escutavam a Jesus seguiam sem o entender, Ele o repete de um modo inequívoco: “Eu sou o pão da vida. O que vem a mim não passara fome, e o que acredita em mim não passara nunca sede” (Jo 6,35)» (Bento XVI)

- «O dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Baptismo, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo; e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, “o verdadeiro Pão do céu” (Jo 6,32)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1094)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-06

Reflexão

João 6: A Lei se fez Pessoa

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje volta a ressoar o “Eu sou” de Jesus. Ele termina de pedir-lhes que se apressem pelo alimento que permanece para a vida eterna. O homem, em realidade tem fome de algo mais que do maná do deserto. O dom que alimente ao homem enquanto homem deve ser superior, deve de estar a outro nível.
É a Torá esse outro alimento? Através dela, o homem pode de algum modo fazer da vontade de Deus o seu alimento. Sim, a Torá é “pão” que vem de Deus; mas só nos mostra, por assim dizer, a sombra de Deus. «O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo» (Jo 6,33). Como os que lhe escutavam seguiam sem entendê-lo, Jesus lhes repete de um modo inequívoco: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede» (Jo 6,35).
—A Lei fez-se Pessoa!
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-06

Comentário sobre o Evangelho

Jesus é o pão vivo que desceu do céu


Hoje, as pessoas pedem a Jesus um milagre para acreditarem n’Ele. No tempo de Moisés o povo judeu alimentou-se no deserto durante anos com o “maná” (uma espécie de pão muito fino que aparecia no chão todas as manhãs). Mas o Senhor responde-lhes que quem dá o verdadeiro “pão do céu” é o Pai.
- Quem é o pão que desceu do céu? É o próprio Jesus, enviado pelo Pai. Por isso, se estás com Jesus nunca mais terás fome: terás paz e alegria.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-06

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

A vida eterna é o desejo de Deus para todos! Jesus revelou, no Evangelho, essa vontade do Pai. Vida eterna não deve ser só desejo de Deus para nós, mas compromisso nosso com Ele.
A primeira leitura nos relatou a perseguição que começou a acontecer contra a Igreja após a morte de Estêvão. Porém, mesmo na perseguição, a mensagem do Reino continuou sendo anunciada e a Igreja foi crescendo. Ninguém para o que é de Deus! Isso é tão verdade que até mesmo Saulo, que, naquele momento, era um dos perseguidores, fez sua experiência com Jesus e passou a ser um dos perseguidos. O Saulo que perseguia brutalmente, agora evangeliza incansavelmente.
Toda mudança se dá pela abertura do coração. Por isso, no Evangelho, Jesus nos sensibiliza para acolher a vontade do Pai: vida eterna para todos! Se, de fato, abrirmos o coração, seremos capazes de grandes mudanças, (conversões), em nossas vidas, como aconteceu na vida de Saulo.
Oração
PERMANECEI, SENHOR, com vossa família e na vossa bondade concedei àqueles a quem destes a graça da fé, ter parte na herança eterna pela ressurreição do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=07%2F05%2F2025&leitura=meditacao

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