HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 07/05/2025
ANO C

Jo 6,35-40
Comentário do Evangelho
Jesus, o Pão da Vida: A Identidade Divina

Jesus se apresenta em sete momentos como “Sou eu”, trazendo à tona grandes símbolos bíblicos que não só revelam o conteúdo de sua missão, mas também mostram sua identidade divina. A expressão “Sou eu” evoca o nome de Deus, que foi revelado a Moisés, e sublinha a unidade entre Jesus e o Pai. Assim como o Pão da Vida, Ele oferece o verdadeiro alimento, que sacia a fome e a sede espiritual. Este “comer e beber” é um símbolo profundo de receber o ensinamento e a sabedoria que vêm de Deus, como está descrito em Provérbios 9,5-6.Contudo, Jesus também denuncia a falta de fé dos judeus. No quarto evangelho, a dinâmica entre ver e crer é constante e essencial. Ver com os olhos, mas não crer, é permanecer na cegueira espiritual e não avançar na fé. Apesar disso, Jesus permanece acessível e acolhe a todos aqueles que lhe são confiados, para cumprir a vontade do Pai. Ele deseja que nenhum se perca, mas que todos vejam e creiam nele como o enviado do Pai, e, assim, alcancem a vida eterna. A vida eterna, mais que um prêmio, é a realização plena do ser humano que encontra felicidade ao se abrir à comunhão com Deus.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-o-pao-da-vida-a-identidade-divina/
Comentário do Evangelho
Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna
.jpg)
Esta é uma das sete vezes em que Jesus se autoproclama “Sou eu”, seguido de grandes símbolos bíblicos que apontam para o conteúdo e a realização de sua missão. A expressão lembra o nome de Deus revelado a Moisés e manifesta a identidade divina de Jesus. Afinal, ele e o Pai são um. Comer e beber denotam o ensinamento e a sabedoria que vêm de Deus (Pr 9,5s). Por isso, quem os busca em Jesus, Pão da Vida, não terá fome nem sede. O Mestre ainda denuncia a incredulidade dos judeus. A dinâmica do ver e crer perpassa todo o quarto evangelho. Aponta para um profundo conhecimento que gera fidelidade no seguimento ao Senhor. Quem vê e não crê permanece na cegueira; não dá um passo decisivo na fé. Mesmo assim, Jesus está aberto a acolher todos os que lhe foram confiados, para então cumprir a vontade do Pai. Não quer jogar fora nem perder ninguém. Deseja que todos o vejam e creiam nele como enviado do Pai e, assim, ganhem a vida eterna. Mais que um prêmio, ela é a realização do ser humano que encontrou a verdadeira felicidade por se abrir à comunhão com o próprio Deus.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/07-05-2025
Reflexão
A perseguição aos primeiros cristãos era muito intensa, tanto por parte dos judeus quanto dos romanos. Após o martírio de Estêvão, muitos outros se seguiram, mas ninguém temia, pois estavam convictos das palavras de Cristo: “Quem quer que veja o Filho e acredite nele tenha vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. Assim como Jesus veio ao mundo para realizar a vontade do Pai, os cristãos são chamados a realizar a vontade de Cristo, revelada em suas ações e palavras. Nenhum dos que o seguirem será abandonado. Ao contrário, seremos capazes de realizar milagres e ressuscitaremos com ele no último dia.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/7-quarta-feira-10/
Reflexão
«É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu»
Rev. D. Joaquim MESEGUER García(Rubí, Barcelona, Espanha)
Hoje, nas palavras de Jesus podemos constatar a contraposição e a complementaridade entre o Antigo e o Novo Testamento: o Antigo é a figura do Novo e, no Novo as promessas feitas por Deus aos pais no Antigo chegam a sua plenitude. Assim, o maná que os israelitas comeram no deserto não era o autêntico pão do céu, e sim a figura do verdadeiro pão que Deus, nosso Pai, nos deu na pessoa de Jesus Cristo, a quem enviou como Salvador do mundo. Moisés solicitou a Deus, a favor dos israelitas, um alimento material; Jesus Cristo, em troca, se dá a si mesmo como alimento divino que outorga a vida.«Eles perguntaram: «Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obra realizas?» (Jo 6,30), exigem incrédulos e impertinentes os judeus. Pareceu-lhes pouco o sinal da multiplicação dos pães e dos peixes feita por Jesus no dia anterior? Por que ontem queriam proclamar rei a Jesus e hoje já não acreditam nele? Que inconstante é frequentemente o coração humano! Diz são Bernardo de Claraval: «Os incrédulos andam em volta, porque naturalmente, querem satisfazer o apetite, e desprezar o modo de conseguir o fim». Assim sucedia com os judeus: submergidos em uma visão materialista, pretendiam que alguém lhes alimentasse e solucionasse seus problemas, mas não queriam acreditar; isso era tudo o que lhes interessava de Jesus. Não é esta a perspectiva de quem deseja uma religião cômoda, feita sob medida e sem compromisso?«Senhor, dá-nos sempre desse pão!» (Jo 6,34): que estas palavras, pronunciadas pelos judeus desde seu modo materialista de ver a realidade, sejam ditas por mim com a sinceridade que me proporciona a fé; que expressem realmente um desejo de alimentar-me com Jesus Cristo e de viver unidos a Ele para sempre.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Na nova aliança, temos um pão celestial e uma bebida de salvação que santificam alma e corpo. Porque do mesmo modo que o pão é conveniente para a vida do corpo, assim o Verbo o é para a vida da alma» (São Cirilo de Jerusalém)
- «O homem tem fome de algo mais que do maná do deserto. Como os que escutavam a Jesus seguiam sem o entender, Ele o repete de um modo inequívoco: “Eu sou o pão da vida. O que vem a mim não passara fome, e o que acredita em mim não passara nunca sede” (Jo 6,35)» (Bento XVI)
- «O dilúvio e a arca de Noé prefiguravam a salvação pelo Baptismo, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo eram figura dos dons espirituais de Cristo; e o maná do deserto prefigurava a Eucaristia, “o verdadeiro Pão do céu” (Jo 6,32)» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1094)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-06
Reflexão
João 6: A Lei se fez Pessoa
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje volta a ressoar o “Eu sou” de Jesus. Ele termina de pedir-lhes que se apressem pelo alimento que permanece para a vida eterna. O homem, em realidade tem fome de algo mais que do maná do deserto. O dom que alimente ao homem enquanto homem deve ser superior, deve de estar a outro nível.É a Torá esse outro alimento? Através dela, o homem pode de algum modo fazer da vontade de Deus o seu alimento. Sim, a Torá é “pão” que vem de Deus; mas só nos mostra, por assim dizer, a sombra de Deus. «O pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo» (Jo 6,33). Como os que lhe escutavam seguiam sem entendê-lo, Jesus lhes repete de um modo inequívoco: «Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede» (Jo 6,35).—A Lei fez-se Pessoa!https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-06
Comentário sobre o Evangelho
Jesus é o pão vivo que desceu do céu
.jpg)
Hoje, as pessoas pedem a Jesus um milagre para acreditarem n’Ele. No tempo de Moisés o povo judeu alimentou-se no deserto durante anos com o “maná” (uma espécie de pão muito fino que aparecia no chão todas as manhãs). Mas o Senhor responde-lhes que quem dá o verdadeiro “pão do céu” é o Pai.- Quem é o pão que desceu do céu? É o próprio Jesus, enviado pelo Pai. Por isso, se estás com Jesus nunca mais terás fome: terás paz e alegria.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-06
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
A vida eterna é o desejo de Deus para todos! Jesus revelou, no Evangelho, essa vontade do Pai. Vida eterna não deve ser só desejo de Deus para nós, mas compromisso nosso com Ele.A primeira leitura nos relatou a perseguição que começou a acontecer contra a Igreja após a morte de Estêvão. Porém, mesmo na perseguição, a mensagem do Reino continuou sendo anunciada e a Igreja foi crescendo. Ninguém para o que é de Deus! Isso é tão verdade que até mesmo Saulo, que, naquele momento, era um dos perseguidores, fez sua experiência com Jesus e passou a ser um dos perseguidos. O Saulo que perseguia brutalmente, agora evangeliza incansavelmente.Toda mudança se dá pela abertura do coração. Por isso, no Evangelho, Jesus nos sensibiliza para acolher a vontade do Pai: vida eterna para todos! Se, de fato, abrirmos o coração, seremos capazes de grandes mudanças, (conversões), em nossas vidas, como aconteceu na vida de Saulo.OraçãoPERMANECEI, SENHOR, com vossa família e na vossa bondade concedei àqueles a quem destes a graça da fé, ter parte na herança eterna pela ressurreição do vosso Filho. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=07%2F05%2F2025&leitura=meditacao
Nenhum comentário:
Postar um comentário