quarta-feira, 6 de outubro de 2021

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 06/10/2021

ANO B


Lc 11,1-4

Comentário do Evangelho

A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus.

O modo como Jesus vive a sua vida e, em particular, a sua relação com o Pai provoca os discípulos, pois eles são chamados a se identificarem com o seu Mestre (cf. Lc 6,40; Mt 10,24-25). Constantemente, Lucas apresenta Jesus em oração (3,21; 5,16; 6,12; 9,29). Por isso, depois da sua oração, os discípulos apresentam este pedido: “... ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos” (v. 1). O que Jesus ensina é o que, hoje, nós chamamos de Pai-Nosso. A versão de Lucas é mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-13). Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A atitude de escuta (cf. 10,30-42) deve caracterizar a oração do discípulo. Tantas vezes nós atropelamos Deus com nossas muitas palavras e nossa ansiedade. A oração do Pai-Nosso é o que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ela exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial diante do Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado na armadilha do mal.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo.
Fonte: Paulinas em 09/10/2013

Vivendo a Palavra

O Mestre nos ensina a buscar o essencial em nossa oração. Sem muitas palavras, de forma simples e direta, somos conduzidos pelo caminho luminoso da santificação do Nome do Pai; do desejo de que o seu Reino venha a nós; do compromisso de sermos agradecidos pelo pão de cada dia e de perdoarmos sempre os nossos irmãos. Uma norma de vida!
Fonte: Arquidiocese BH em 09/10/2013

VIVENDO A PALAVRA

O Mestre ensina a simplicidade na oração. Nada de muitas palavras, de lembretes ao Pai para que atente para pormenores da nossa vida que talvez Ele esteja se esquecendo… Apenas o essencial: que glorifiquemos o seu Nome Santo; que acolhamos o seu Reino – ele já está dentro de nós! –; que sejamos agradecidos pela vida, pelo pão; e nos comprometamos a perdoar sem limites.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/10/2017

Reflexão

Jesus ensinou seus discípulos a rezar, mas isso não quer dizer que Jesus os ensinou a decorar um monte de palavras e a imitarem papagaio, repetindo as palavras que aprenderam. A oração era uma prática constante da vida de Jesus, e muito mais importante do que as palavras que os discípulos deveriam dizer é imitar a atitude de encontro filial de Jesus com o Pai e uma série de valores que deveriam ser conhecidos e experimentados, de modo que a oração expresse uma forma de vida segundo valores do Reino, como a fraternidade, a partilha, o perdão e a própria presença de Deus no coração e na vida das pessoas, e expresse também a nossa atitude filial diante de nosso Deus, que também é nosso Pai.
Fonte: CNBB em 09/10/2013

Reflexão

Jesus é homem de oração constante. Seu testemunho desperta nos discípulos o desejo de aprenderem a rezar. Jesus ensina uma oração de poucas palavras, porém impregnadas do essencial. Primeiramente, podemos chamar a Deus de Pai, e pedir que ele seja santificado, isto é, respeitado, que seu nome não seja profanado. E que seu reinado se estabeleça no mundo: seja de fato Deus a reger a história humana. Em segundo lugar, pedimos o pão de cada dia, o suficiente para viver. Depois, pedimos que Deus perdoe os nossos pecados, e lhe damos a garantia de que nós também perdoamos os que nos ofendem. Não nos deixe desviar do caminho que conduz a Deus, isto é, o caminho da fraternidade e da paz, já que somos, a todo instante, tentados pela sociedade que nos cerca a adotar as práticas da injustiça.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 09/10/2019

Reflexão

Jesus é homem de oração constante, e seu testemunho desperta nos discípulos o desejo de aprender a rezar. Jesus ensina uma oração de poucas palavras, porém impregnadas do essencial. Em primeiro lugar, podemos chamar a Deus de Pai e pedir que ele seja santificado, isto é, respeitado, que seu nome não seja profanado, e que seu reinado se estabeleça no mundo: seja de fato Deus a reger a história humana. Em segundo lugar, pedimos o pão de cada dia, o sufi ciente para viver. Depois, pedimos que Deus perdoe os nossos pecados e lhe damos a garantia de que nós também perdoamos os que nos ofendem. Pedimos também que não nos deixe desviar do caminho que conduz a Deus, isto é, o caminho da fraternidade e da paz, já que somos, a todo instante, tentados pela sociedade que nos cerca a adotar as práticas da injustiça.
Oração
Ó Mestre Jesus, a oração que nos ensinaste contém poucas palavras, porém densas de sentido. Por ela, colocamos o Pai, misericordioso e doador da vida, como centro absoluto. Depois, pedimos pelas nossas necessidades materiais e espirituais: o pão cotidiano, o perdão e a fidelidade aos planos de Deus. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

Meditação

Como santificamos o nome de Deus? - Pense numa parábola em que Jesus se refere ao Reino de Deus. - Quando somos perdoados de nossos pecados? - Será que realmente perdoamos nosso próximo? - E o pão nosso não falta? E o dos outros?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 09/10/2013

Meditando o evangelho

QUANDO REZAREM, DIGAM ...

A oração era um elemento importante no dia-a-dia de Jesus. Os Evangelhos observam seu costume de rezar, por exemplo, nos momentos-chaves de seu ministério, quando deveria dar passos decisivos.
Vendo o seu Mestre rezar, os discípulos interessaram-se também pela prática da oração. O testemunho de Jesus impele-os a pedir-lhe orientações a respeito do modo mais conveniente de buscar a intimidade com Deus. Foi a prática de Jesus, e não uma bela teoria sobre a oração, que motivou os discípulos.
A oração ensinada pelo Mestre deveria ter como efeito inculcar, nos seus seguidores uma série de atitudes. Em relação ao Pai: o esforço para santificar-lhe o nome, ou seja, superar toda idolatria e pôr em prática as exigências do Reino, de modo que a história humana fosse regida pela vontade divina. Em relação ao próximo: criar o sentido da partilha fraterna dos bens, superando a tentação de reter tudo para si; viver o perdão e a reconciliação, sem dar lugar ao ódio e à violência; não se deixar levar pelas sugestões do espírito mau, cuja ação principal consiste em desviar o ser humano da vontade de Deus.
Por conseguinte, a oração cristã é um caminho de compromisso e comunhão, um projeto de vida. Ela consiste na busca de conformação da própria vida com o querer divino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Espírito de intimidade com o Pai, dá-me a graça da oração, pela qual descubro o caminho do compromisso e da comunhão, como projeto de vida.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Senhor, ensina-nos a orar
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

O início da segunda etapa da viagem se dá num clima de oração. Do elogio a Maria, a discípula que sabe ouvir, Jesus passa a ensinar os discípulos a rezarem, de forma simples, sem complicação. Um discípulo pediu-lhe que os ensinasse a rezar como fazia João Batista com os seus discípulos. Jesus ensina o Pai-Nosso. A versão de Lucas contém cinco petições. A de Mateus, sete. Mateus acrescenta: “Seja feita a vossa vontade e livrai-nos do mal”. Rezamos sempre a versão de Mateus. Oração simples e completa. Poucas palavras e palavras essenciais. Foi assim que Jesus ensinou a rezar. Podemos expandir o ensinamento de Jesus e rezar de maneiras diversificadas com o dom das línguas, com o dom das lágrimas ou sem nenhum dom. Sem se afastar, porém, do ensinamento de Jesus. A “religião” de Jesus é simples e clara. Ele não multiplica seres sem necessidade, mas entende que nós temos nossas necessidades e que nossos sentidos necessitam de bons estímulos. Qualquer pessoa que tenha um pouco de sensibilidade de filho pode dizer ao Pai as palavras do “Pai-Nosso”. Reze o Pai-Nosso e ensine muitas pessoas a rezá-lo. Mostre a beleza de cada frase e tire dela o seu sentido profundo. O Pai e sua vontade, o Reino, o Pão, o perdão, o mal e a tentação. A santificação do Nome, a vinda do Reino, o pão de cada dia, o perdão dos pecados, ser preservado da tentação.
Fonte: NPD Brasil em 11/10/2017

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Uma Oração que compromete
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

No tempo de Jesus havia dois modos de se rezar, um que era a mais pura ostentação, rezava porque "se achava" justo, piedoso, modelo de pessoas, quem rezava, se orgulhava de ser bom, e louvava a Deus por isso, tudo bem que eles observavam a Lei de MOISÉS, que Deus tinha dado, mas acontece que achavam isso suficiente para a salvação e aí estava o grande problema...
Mas havia também naquele tempo, como também há hoje, uma oração muito ingênua, conseqüência de uma Fé infantil que quer tudo "mastigado" e reza para que Deus os atenda desse modo. Os discípulos percebiam que Jesus rezava diferente, não era uma oração nem só de pedidos e muito menos de ostentação, pois em sua oração Jesus louvava o Pai do Céu e não a si próprio.
O que Jesus ensina aos discípulos é a oração do compromisso, pede-se o Reino, mas ao mesmo tempo se compromete em fazê-lo acontecer. O Pai Nosso é a oração universal de todos os que se dizem, cristãos, mas desde que estejam comprometidos com a construção do Reino, ou seja, em uma linguagem mais simples, comprometer-se com o Reino é refletir a imagem de Deus para com o próximo, em uma relação pautada sempre pela misericórdia, amor, compreensão e perdão, só isso já é o suficiente para dar uma visibilidade ao Reino que Jesus inaugurou.
Podemos nessa vida cair em tentação sim, a tentação de ignorar nosso compromisso com o Reino, deixando tudo por conta de Deus, e a proteção Divina nesse sentido vai se fazendo sentir em nossa vida, quando Ele coloca-nos diante de situações onde temos que fazer nossas escolhas e tomar decisões. Deus sinaliza o Reino, nas pessoas que conosco convivem, nos acontecimentos da nossa vida, crer nele e estabelecê-lo como parâmetro, é algo que compete a cada pessoa, lembrando sempre que o Reino de Deus é de todos e para todos, e nesse sentido a oração nos compromete também com as pessoas, por isso somos comunidade e dizemos Pai Nosso, e não Pai Meu.

2. Senhor, ensina-nos! - Lc 11,1-4
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Os discípulos querem aprender a rezar, e Jesus lhes ensina o Pai-Nosso. Há duas edições do Pai-Nosso: a de São Mateus e a de São Lucas. A de São Mateus tem sete pedidos. A de São Lucas, cinco. O texto básico seria o de Lucas. Mateus acrescentou duas petições: que a vontade de Deus seja feita e que ele nos livre do maligno. Hoje em dia usamos a fórmula de São Mateus com sete petições. Com Lucas pedimos a santificação do nome do Pai e que o seu Reino venha até nós. Não nos falte o pão de cada dia. Que os nossos pecados sejam perdoados porque também perdoamos os nossos devedores. E que Deus não nos deixe cair em tentação. Com Mateus acrescentamos que a vontade de Deus seja feita e que ele nos livre do maligno. Mateus fala do perdão das dívidas. Lucas fala do perdão dos pecados e dos devedores. Os Evangelistas se baseiam em fontes comuns, mas conservam sua liberdade de redação. Não há erros nem contradições nas Escrituras. Fica, no entanto, a pergunta: O que Jesus mesmo teria dito? Os primeiros discípulos ouviram e anotaram o que Jesus dizia e fazia. Alguns elaboraram pequenos textos, que outros ampliaram. Consultaram fontes comuns e também fontes próprias conhecidas pelo escritor e, pensando em suas comunidades para as quais tinham uma mensagem de fé a transmitir, redigiram os seus livros, inspirados pelo Espírito.
Fonte: NPD Brasil em 09/10/2019

Liturgia comentada

Pai... (Lc 11,1-4)
No dia em que a Liturgia nos recorda a oração ensinada por Jesus, o Filho, é preciso reavivar nosso chamado à filiação divina, chamando a Deus de “Pai”.
Ousados? Pode ser. Pelo menos, sempre o reconhecemos, a cada missa, quando a assembleia dos fiéis se prepara para rezar o Pai-Nosso: “instruídos pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer”...
E pensar que, em todo o mundo, esses milhões de fiéis muçulmanos – piedosos e reverentes diante de Alá, o Único, o Verdadeiro, o Absoluto – jamais ousarão chamar a Deus de “Pai”... E pensar que, ao mesmo tempo, os filhotes dos cristãos assim o reconhecem desde os primeiros passos, ou ainda no colo da mãe que aponta e identifica: - “É o Papai do Céu”...
E é exatamente isso que nós somos: os filhos de um Pai que nos ama. Afinal, Deus é Amor (1Jo 4,8). E uma “prova” cabal e definitiva desse Amor que Ele é, foi nossa ADOÇÃO como filhos de Deus. “Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato.” (1Jo 3,1)
Não somos filhos por natureza. Somos filhos por adoção. Por natureza, ao contrário, éramos “filhos da ira divina” (Ef 2,3b). E sem merecimento – puro dom gracioso da misericórdia divina – fomos adotados como filhos num duplo movimento: 1) Jesus Cristo assume a nossa “carne” e se faz nosso irmão. 2) Recebemos em Pentecostes (e em nosso Batismo individual) o mesmo Espírito de Jesus, pelo qual nos reconhecemos filhos.
Não é o que escreve o apóstolo Paulo? “A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: ‘Abbá’, Pai!” (Gl 4,6)
E João, o evangelista das intimidades com Jesus, tem termos diferentes para distinguir a Jesus – o Filho único, o Unigênito, Filho de Deus por natureza divina – de nós outros, filhos adotivos. No seu grego, São João chama Jesus de “Hyiós”; a nós outros, chama de “tékna” (as crianças).
Mas isso em nada diminui o amor de Deus Pai por nós, seus filhos de adoção. Afinal, não entregou Deus o seu Filho “natural” à morte, para que tivéssemos a Vida, seus filhos “adotivos”?
A vida que vivemos dá testemunho de nossa filiação?
Orai sem cessar: “Tu és meu Pai, meu Deus!” (Sl 89,27)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 09/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

Você aprendeu a se relacionar com o Pai?

Na escola de Jesus, um ensinamento fundamental é aprender a orar, a se relacionar com Deus nosso Pai.

Um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (cf. Lc 11,1).

Na escola de Jesus, um ensinamento fundamental é aprender a orar, a se relacionar com Deus nosso Pai. Os discípulos de Jesus observaram que Ele fazia isso com muita frequência: levantava cedo e colocava-se num período longo de oração, em sintonia com Seu Pai. Fazia isso durante o dia, ao cair da tarde.
Enfim, os discípulos observaram que Jesus tinha um modo muito singular de orar. Por outro lado, eles também sabiam que João Batista tinha ensinado seus discípulos a orar. Por isso, eles fazem o pedido de que o Senhor ensine-os a rezar. Esse deve ser um pedido particular de cada um de nós.
Humildemente reconhecemos que somos fracos na oração, além de não sabermos orar como convém de uma forma agradável a nós, a Deus, a quem estamos nos relacionando. Muitas vezes fazemos da nossa oração uma coisa “pesada”, de difícil acesso entre nós e o Senhor.
Jesus, hoje, não está nos ensinando a rezar o Pai Nosso, a repetir uma fórmula de oração. Ele está nos ensinado uma fórmula de nos relacionarmos com Deus. Primeiro, chamando-o de Pai, chamando esse Pai que é de todos nós, glorificando o Seu nome, exaltando-o no céu, bendizendo, louvando e adorando esse Deus que é maravilhoso. Clamando para que o Seu Reino se faça presente no meio de nós, que nós vivamos aqui na Terra as graças reservadas aos que já participam do Reino Celeste.
Que esse Deus maravilhoso nos conceda o pão necessário, o pão para o nosso sustento. Pedimos o pão para todos, pois o mesmo Deus que é “Pai Nosso”, é o mesmo Deus que nos dá o “pão nosso”, o pão para nosso sustento, para nossa sobrevivência e o pão que vamos repartir uns com os outros.
Que Deus nos perdoe por nossos inúmeros pecados, da mesma forma que nós abrimos o nosso coração para perdoar a quem nos tem ofendido. E não podemos deixar de pedir que Ele não nos permita cair na tentação. É só Ele que pode nos segurar pela mão, e não nos permitir cair nas diversas tentações que durante o dia visitam o nosso coração.
Que a nossa relação com o Pai seja a nossa fórmula de orar de uma forma contínua em nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 09/10/2013

HOMILIA DIÁRIA

A oração é atitude de relação com Deus

A oração começa pela vontade e pela decisão de orar, pela atitude de nos colocarmos em oração na presença de Deus

“Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’” (Lucas 11,1).

A súplica desse discípulo, pedindo ao Mestre Jesus que nos ensine como devemos orar, é a súplica do coração de cada um de nós e da nossa alma. Queremos nos relacionar com Deus, queremos falar com Ele, queremos escutá-Lo, mas, muitas vezes, não sabemos orar como convém e caímos numa prática que se tornou comum, simplesmente repetimos fórmulas, fazemos orações que já estão prontas. É claro que todas elas têm seu valor, sua importância, e são orações que nós aprendemos. Oração é, acima de tudo e antes de tudo, atitude de relação com Deus, é a decisão de um coração de um discípulo que quer falar com o Pai, que quer relacionar-se com Ele.
Os discípulos de Jesus viram como Ele se relacionava e falava com Seu Pai, como entrava em comunhão com Deus. Ele se dirigia ao Pai e o Pai a Ele. Os discípulos queriam aprender a fazer a mesma coisa! Nós, discípulos de Jesus, precisamos também querer buscar essa graça da oração, a graça de ter comunhão com Deus.
Podemos rezar e não fazer comunhão com Deus, porque, se na oração nos deixamos levar ou simplesmente cumprimos o que está escrito, os pensamentos não se elevam a Deus. É preciso, acima de tudo, deixar que o coração se eleve, que o coração saia das excitações do cotidiano, da vida presente, para colocar, diante do Sagrado, essa presença maravilhosa de Deus no meio de nós.
Toda oração começa dessa forma: “Pai, santificado seja o seu nome”. Na oração, santificamos Aquele que já é santo; elevamos, glorificamos e exaltamos, na nossa vida, o nome do Senhor Nosso Deus, glorificamos Aquele que é nosso Pai. A oração é, acima de tudo, uma atitude de deixar que Deus seja o primeiro, que Ele seja glorificado e exaltado na nossa vida e no nosso coração.
Chamar Deus de Pai é uma grande graça! Não é um título, mas, na verdade, a relação de um filho que se aproxima do seu pai e fala com Ele.
Irmãos e irmãs, oremos, peçamos ao Senhor a graça de nos dar um espírito orante, de comunhão com Deus, para que toda nossa vida seja direcionada na vontade de Deus, seja direcionada na relação com Ele. Não podemos ter outro caminho para nos relacionar com Deus a não ser pela oração.
A oração começa pela vontade e pela decisão de orar, pela atitude de nos colocar em oração na presença de Deus.
Cada vez que nos empenhamos em orar, mais a nossa comunhão com Deus cresce. Não há problema se não sabemos rezar, precisamos pedir a Jesus que nos ensine e, a cada dia, o Mestre nos coloca no caminho do Pai, no coração d’Ele, para nos relacionarmos com Ele.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

HOMILIA DIÁRIA

A oração é a grande graça da nossa vida

Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos’” (Lucas 11,1).

A prece, a súplica muito sincera desse discípulo deve ser também a nossa prece, a nossa súplica e o anseio da nossa alma. Até queremos rezar, mas não sabemos, e só quem pode nos ensinar é Aquele que é o modelo da nossa oração.
Jesus, um homem orante, colocava-se na presença do Pai,  dia e noite, para viver essa comunhão de fé, de amor e comunhão intrínseca entre o Pai e o Filho. Já que Ele nos tornou filhos de Deus por adoção, que Jesus também nos ensine a viver a comunhão que viveu com seu Pai, porque, se não vivemos a comunhão com Deus, nos perdemos no meio do mundo, das agitações, das tribulações e de todas as ocupações que temos.
Precisamos aprender a ter comunhão com Deus, e quem pode nos ensinar é Jesus. Precisamos querer rezar, porque a oração é a atitude de alma, do coração, é, inclusive, uma atitude corporal. É decisão de vida querer orar.
Quando decidimos orar, Jesus nos dá o Espírito orante, o Espírito Santo, o Espírito que ora em nós até quando não sabemos orar. Por isso, toda oração é dirigida ao nosso Pai, aquele que é o Pai de cada um de nós.

A oração é atitude de alma, de coração, é, inclusive, atitude corporal. É decisão de vida querer orar

Não podemos deixar de nos colocar nos braços de Deus, no colo do Pai, pois temos essa relação afetiva, filial, amorosa e terna com o nosso Pai. É tudo que precisamos, termos uma relação verdadeiramente amorosa com o nosso Pai.
Engrandecer, santificar, exaltar o nome d’Aquele que é o Senhor Nosso Deus, pedir que o seu Reino esteja entre nós, suplicar, sobretudo, que, a cada dia, possamos viver o perdão, a misericórdia e a reconciliação. Pedir a esse Pai que nos dê o pão necessário, mas esse pão que pedimos ao Pai que não é nosso, não é somente para mim ou para os meus, mas para todos nós.
O Pai nos ensina a partilhar e a perdoar. É esse Pai que nos dará forças para não cairmos e sucumbirmos na tentação que temos na vida.
Supliquemos o dom da oração ao Senhor Nosso Deus. Jesus pede ao Pai por nós. Jesus, dê-nos do Pai um espírito orante, para que façamos da oração a grande graça da nossa vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Oração Final
Oremos, como Jesus nos ensinou: “Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de amanhã, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação.”
Fonte: Arquidiocese BH em 09/10/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, envia o teu Espírito sobre nós e nos faz humildes para que nos entreguemos docilmente em suas mãos. Ele, presente em nós e por nós, conduzirá nossa oração de gratidão e louvor, especialmente pelos dons da vida e da fé que nos ofereces. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 11/10/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário