sábado, 7 de dezembro de 2013

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 07/12/2013

7 de Dezembro de 2013

ANO A


Mt 9,35–10,1.6-8

Comentário do Evangelho

Proximidade do Reino de Deus

O v. 35 é um sumário da atividade de Jesus. A vida de Jesus, o que ele ensina e faz, é proclamação e testemunho da proximidade do Reino de Deus. A compaixão (v. 36) leva Jesus ao encontro das pessoas e a se deixar encontrar por elas. É com este sentimento divino que os Doze são enviados e deverão realizar a missão que recebem do Senhor. Eles serão poucos, dadas as exigências da missão, por isso deverão pedir Àquele que tudo conhece (cf. Sl 139[138]) para que conceda a ajuda necessária e adequada (cf. v. 37).
O capítulo 10 é um dos muitos discursos de Jesus no evangelho segundo Mateus. É denominado “discurso missionário”. Para a missão Jesus concede aos Doze “poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença e enfermidade” (10,1). O poder concedido é o poder de Jesus, o Espírito Santo, “força do Alto” (cf. At 1,8). Os destinatários prioritários, não exclusivos, são as “ovelhas perdidas da casa de Israel” (v. 6; cf. 9,13; Lc 19,10). O objeto da proclamação é a proximidade do Reino dos Céus (cf. v. 7). Este anúncio deve ser acompanhado da ação que liberta as pessoas do mal que desfigura o ser humano e o faz experimentar-se distante de Deus (cf. v. 8a). O que é dado como dom por Deus aos apóstolos, o Espírito Santo, deve ser oferecido gratuitamente a tantos quantos eles encontrarem (cf. v. 8b).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre nós.

Vivendo a Palavra

Vale a pena repetir a nossa missão, ordenada pelo Cristo Jesus: “Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios. Vocês receberam de graça, dêem também de graça!” Nós, que queremos segui-lo, temos consciência dessa Missão? Tentamos cumpri-la?

Reflexão

Jesus é o bom pastor que vem ao encontro das ovelhas perdidas da casa de Israel, cumprindo assim as promessas feitas por Deus no Antigo Testamento. De fato, Deus disse pela boca do profeta Jeremias que daria ao seu povo pastores segundo o seu próprio coração e Jesus é o pastor segundo o coração de Deus. Ele disse também pela boca do profeta Ezequiel que ele mesmo apascentaria o seu rebanho, procurando a perdida, indo ao encontro da desgarrada, alimentando a faminta, curando a doente, procurando a perdida e estabelecendo o direito entre elas, e Jesus é o bom pastor, o próprio Deus que se encarna e vem ao encontro do seu rebanho para ser o seu pastor e enviar outros, os pastores da Nova Aliança, para que não haja mais ovelhas sem pastor.

Recadinho




Jesus convida seus discípulos a serem trabalhadores da messe. Posso considerar que trabalho pela Messe de Jesus? - Ao nosso redor, há tantas ovelhas sem pastor, abatidas, cansadas, desanimadas, sem esperança!
O que posso fazer por elas? - Podemos ser trabalhadores da messe de Cristo fazendo o que Ele fazia: Tudo por amor! A minha vida é assim? - Nosso testemunho, nossa vivência do amor, animará pessoas abatidas, cansadas e sem esperança!
Mas dou realmente testemunho de vida cristã verdadeira? - Será que não faço parte do grupo dos acomodados da vida?!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R

O MESSIAS COMPASSIVO

A característica da ação do Messias Jesus foi a compaixão. Por onde passava, seu olhar recaía sobre os doentes e sofredores, as vítimas da marginalização e dos preconceitos, e toda sorte de desprezados deste mundo. Tendo vindo para eles a fim de anunciar-lhes a libertação e a salvação, era natural que fossem os preferidos de sua ação.
Sua compaixão expressou-se no gesto concreto de convocar um grupo de discípulos e enviá-los para serem os continuadores de sua solidariedade com os excluídos. Daí ter-lhes dado "poder para expulsar os espíritos imundos, e curar toda doença e enfermidade". Em suma, ter-lhes dado poder para libertar os seres humanos de suas opressões a fim de restituir-lhes a dignidade, de modo a experimentarem a presença do Reino em suas vidasRessuscitando os mortos, os apóstolos proclamavam a vitória da vida sobre a morte. Purificando os leprosos, mostravam como o Reino se articula como reconstrução da vida, de maneira plena. Expulsando os demônios, indicavam o senhorio de Deus sobre a vida humana, a qual não mais estaria à mercê do poder do mal. Portanto, um indicador seguro do Reino acontecendo no seio da humanidade deve ser buscado ali onde a vida volta a fluir abundante pela ação dos discípulos do Reino. São eles os mediadores e continuadores da compaixão do Messias Jesus.
Oração
Pai, que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre nós.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)

Oração
Ó Deus, que fizestes o bispo santo Ambrósio doutor da fé católica e exemplo de intrépido pastor, despertai na vossa Igreja homens segundo o vosso coração, que a governem com força e sabedoria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


07 de DEZEMBRO - SÁBADO


Liturgia comentada

Ide às ovelhas desgarradas! Mt 9, 35- 10,1.6-8
Todo pastor sabe disso: as ovelhas costumam tresmalhar. Todo boiadeiro já passou por isso: um novilho desgarrar e se embrenhar no matagal, ou atolar-se no brejo. Mas nenhum pastor que se preze fica indiferente ao desastre. Como aquele do Evangelho – o que tinha cem ovelhas – e preferiu deixar as noventa e nove no ermo para sair em busca da que se perdeu.
Vivemos um tempo de ovelhas desgarradas. Sim, eu sei que o ser humano é errático: seu trilho neste mundo lembra de perto a rota das formigas, que parecem desconhecer a linha reta entre dois pontos. Homo viator, perpétuo peregrino, vagamos de lá para cá, em sufocantes engarrafamentos a cada feriado “enforcado”, sempre em busca de uma felicidade “que está sempre apenas onde a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos” (Vicente de Carvalho).
Mas isto não justifica nossa indiferença diante daqueles que saíram da estrada real e se perderam nas trilhas do erro e do mal. Somos todos responsáveis uns pelos outros. Os pais pelos filhos. Os mestres pelos alunos. Os médicos pelos pacientes. Os governantes pelo povo. Os pastores por suas ovelhas espirituais.
Quando Jesus andou pela Palestina, pôde contemplar o povo faminto de Deus, a multidão de párias pelas encruzilhadas, mendigos e leprosos, refugiados e sem-terra. E Jesus chorou sobre eles. Mas não se limitou a chorar: enviou ao povo os seus discípulos com um mandato bem específico: “Ide às ovelhas desgarradas!”
Esta missão inclui cuidados espirituais (anunciar o Reino que se fez próximo, expulsar demônios), mas também cuidados materiais (curar enfermos, reanimar mortos, limpar leprosos (cf. Mt 10, 8). Aquilo que recebemos como dom gratuito (fé, alegria, paz, saber, habilidades) deve ser levado àqueles que ainda jazem na descrença, mergulhados na tristeza e na ignorância.
E quando os desprezados deste mundo perceberem que alguém se interessa por eles, saberão que Deus não os esqueceu e enviou seus profetas para mostrar-lhes o Sol nascente. Naturalmente, um sistema baseado no lucro e na competição há de estranhar a “loucura” desses pastores, que abrem mão da própria terra, da própria cultura e – pasmem! – até mesmo de constituir uma família, porque seus filhos e irmãos são os pequeninos deste mundo!
E nós? Estamos cuidando das ovelhas que ele nos confiou?
Orai sem cessar: “Eis-me aqui, Senhor!” (Gn 22, 1)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br

Reflexão

Jesus é o bom pastor que vem ao encontro das ovelhas perdidas da casa de Israel, cumprindo assim as promessas feitas por Deus no Antigo Testamento. De fato, Deus disse pela boca do profeta Jeremias que daria ao seu povo pastores segundo o seu próprio coração e Jesus é o pastor segundo o coração de Deus. Ele disse também pela boca do profeta Ezequiel que ele mesmo apascentaria o seu rebanho, procurando a perdida, indo ao encontro da desgarrada, alimentando a faminta, curando a doente, procurando a perdida e estabelecendo o direito entre elas, e Jesus é o bom pastor, o próprio Deus que se encarna e vem ao encontro do seu rebanho para ser o seu pastor e enviar outros, os pastores da Nova Aliança, para que não haja mais ovelhas sem pastor.




HOMILIA
JESUS TEM PENA DO POVO Mt 9,35-10,1.6-8

Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas.
No tempo de Jesus, o Serviço de Assistência Médico-Hospitalar era péssimo. Somente a classe privilegiada podia ter uma assistência médica decente. O povo sofria nas mãos de uma sociedade que em nome de Deus marginalizava os leprosos, proibia que alguém fizesse o bem para os doentes e humilhava os enfermos que buscavam a cura na sinagoga.
Os líderes judaicos, ou seja, sacerdotes, fariseus, partidários de Herodes e chefes da sinagoga faziam o povo sofrer por falta de atendimento médico, saneamento básico e uma medicina preventiva.
Jesus tem muita pena desse povo sofrido e discriminado principalmente pelos líderes religiosos, e o acolhe com grande bondade, cura os enfermos os quais O seguem, por dias inteiros, até no deserto deixando a memória de que "Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os que estavam dominados pelo diabo" (At 10,38).
Jesus identifica-se com os pobres e com os enfermos tocando nos leprosos considerados impuros pelos fariseus que se diziam puros e santos. E você? O que tem feito pelos seus irmãos enfermos? Boa pergunta. Ou é a pergunta que pode decidir o futuro da sua alma. "Jesus faz bem todas as coisas. Faz os surdos ouvir e os mudos falar" ; "Nunca vimos uma coisa assim"; "Toda a multidão se alegrava com as maravilhas que Jesus fazia" (Lc 13,17).
Nos tempos atuais, também a medicina progrediu bastante, mas para o atendimento dos ricos, e da classe média alta, ou seja, para aqueles que podem pagar um Plano de Saúde. Porque a classe média baixa e os pobres que não podem pagar um Plano de Saúde, tem de ser atendidos no Pronto Socorro, ou tentar sobreviver pela automedicação, ou usando ervas medicinais que, por sinal, curam melhor que os remédios alopatas com seus efeitos colaterais.
Os médicos, preocupados com a automedicação, exigem a receita médica na compra do remédio. Mas isso acaba acarretando outro tipo de "efeito colateral", para não dizer que é uma faca de dois gumes. Porque se o pobre não tem assistência médica adequada, se não pode pagar uma consulta médica na qual obterá uma receita ou prescrição para comprar o remédio, o que ele vai fazer? Ele vai se automedicar! É claro!
Vivemos diante de uma medicina mercenária como nos tempos de Jesus. Quem pode, pode. Aqueles que não podem, como vão sobreviver?
Em nosso papel de cristãos atuantes, devemos sensibilizar todos os membros da comunidade cristã e estimular sua preocupação real e efetiva pelos doentes. Uma comunidade cristã que não conhece seus doentes, que não está a serviço deles, que não lhes dá lugar na comunidade, que não conscientiza os irmãos pobres sobre seus direitos, que não os ilumina no sentido de procurar cuidar da sua saúde e de seus filhos através de métodos de higiene, por exemplo, é uma comunidade que fez opção pelos poderosos, ao contrário de Jesus que fez sua opção pelos fracos e oprimidos.
Precisamos denunciar essas injustiças. Porque Jesus quer vida em abundância para todos. Ricos e pobres. E para se ter vida com saúde, a medicina precisa ser preventiva, e não curativa, com saneamento básico, e ensinamentos de normas de higiene para os menos esclarecidos. Porque se evitarmos a doença através da higiene, e de uma boa assistência-médica preventiva, não precisamos gastar com remédios e internações. Deixe os Planos de Saúde para aqueles que podem pagá-los.
Pai, que eu seja consciente de minha tarefa de levar a compaixão do Messias Jesus aos deserdados deste mundo, dando mostras de que o Reino se faz presente entre nós.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Combatamos os espíritos malignos que nos atormentam com fé
Reaja nesta graça que Deus nos deu: o batismo. Na vivência da Sua graça, para todos os dias, combatamos contra estes espíritos malignos!
“E, chamando os seus doze discípulos deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade” (Mt 10,1). 
O poder que Jesus conferiu aos Seus apóstolos e discípulos é o poder que Ele deseja que também tenhamos na nossa vida. Primeiro: o poder expulsar os espíritos malignos, pois há muitos espíritos do mal atormentando a nossa vida.
Não é assombração, não é fantasma, não! São esses espíritos que estragam a nossa vida, colocando-nos uns contra os outros. Quanto espírito de mentira, de fofoca, de calúnia, de divisão e de maledicência! Quanto espírito terrível! Esses espíritos vêm invadir os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e nós, muitas vezes, nos deixamos levar por eles.
Não, meu irmão! Reaja movido pelo poder de Jesus, reaja nesta graça que Deus nos deu: o batismo. Na vivência da Sua graça, para todos os dias, combatamos contra estes espíritos malignos, porque o que eles trazem para nossa vida é, justamente, o mal para nossa família, o mal para os relacionamentos, com o espírito de inimizade e de destruição.
Quanto espírito agindo no meio de nós para semear fofoca e discórdia! Nós conhecemos a graça do Senhor. Não podemos ser movidos por esses espíritos. O que nós devemos, na verdade, é na graça de Deus renunciar e expulsar esses espíritos! Digo mais: se o Senhor nos deu poder para expulsar estes espíritos malignos, Ele nos deu também poder para curar as doenças e as enfermidades. Porque muitas das doenças e enfermidades que temos provêm desses espíritos malignos. E nos deixam mal, tiram a nossa autoestima, nos colocam “para baixo” realmente – no sentido mais depressivo da palavra. Perdemos o gosto pela vida, porque as nossas energias se desgastam nesses entraves, nessas disputas, nessas discórdias, em todas essas coisas negativas.
Ao passo que, quando começamos a nos rebelar e a nos opor a esses espíritos malignos, nossa própria saúde é preservada. Nada contra os remédios, porque eles são medicina e são muito necessários para a vida, mas nós tomaríamos menos remédios e seríamos independentes de muitas coisas que tomamos se nos propuséssemos a verdadeiramente a combater os espíritos malignos, que tiram a paz da nossa mente, do nosso coração e também do nosso físico.
Que Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. Facebook Twitter
LEITURA ORANTE

Mt 9,35-10,1.6-8 - Jesus deu autoridade a seus discípulos



Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do AdventoÓ vem, Senhor, não tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!

  1.   Ó vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2.   Ó vem, como a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3.   Ó vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4.   Ó vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5.   Ó vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6.   Ó vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 9,35-10.1.6-8, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos: 
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita. 
Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. 
Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar
.

O grande missionário do Pai, Jesus cumpre sua missão “visitando todas as cidades e povoados”, ensinando nas sinagogas, anunciando o Reino e curando de todas as enfermidades. A multidão a que atendia era muito grande e ele sentiu necessidade de mais missionários. Primeiro, diz ao povo que deve pedir ao “dono da messe” mais operários. Deve orar. Depois, ele faz o chamado aos doze discípulos. Não diz o evangelista que Jesus lhes deu títulos, um uniforme, paramentos, nem certificados de teologia, carteirinhas ou documentos de identificação,  mas deu-lhes “autoridade” para anunciar e curar todas as enfermidades.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Fala de vocação, de chamado a colaborar com a construção do Reino. Em Aparecida, os bispos assim refletiram:
"O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). Na convivência cotidiana com Jesus e na confrontação com os seguidores de outros mestres, os discípulos logo descobrem duas coisas originais no relacionamento com Jesus. Por um lado, não foram eles que escolheram seu mestre foi Cristo quem os escolheu. E por outro lado, eles não foram convocados para algo (purificar-se, aprender a Lei...), mas para Alguém, escolhidos para se vincular intimamente a sua pessoa (cf. Mc 1,17; 2,14). Jesus os escolheu para “que estivessem com Ele e para enviá-los a pregar” (Mc 3,14), para que o seguissem com a finalidade de “ser d’Ele” e fazer parte “dos seus” e participar de sua missão. O discípulo experimenta que a vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é participação da Vida saída das entranhas do Pai, é se formar para assumir seu estilo de vida e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas." (DAp 131).
Sinto-me parte do grupo de Jesus?
Como participo de sua missão?
Meu estilo de vida e minhas motivações são as mesmas de Jesus Cristo?

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Faço minha oração pessoal e depois, ofereço o meu trabalho do dia:

Oferecimento do trabalho

Jesus Mestre,
eu vos ofereço o meu trabalho
com as mesmas intenções com que pregastes o Evangelho.
Seja tudo, só e sempre, para a glória de Deus e a paz dos homens
Jesus Verdade, que todas as pessoas vos conheçam!
Jesus Caminho, que as pessoas sigam vossas pegadas!
Jesus Vida, que todos vivam em vós!
Jesus Mestre, inspirai-me com a vossa sabedoria
para que eu possa transmitir palavras de salvação.
Que meus pensamentos se inspirem no Evangelho, e se tornem fontes de vossa luz
a iluminar as pessoas, nossos irmãos.
São Paulo, guiai-me!
Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos, que destes ao mundo o Verbo encarnado
abençoai esta minha missão. Amém.
(Bv. Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)  
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Jesus Mestre, colocando-me na sua equipe de evangelização.

Bênção
Bênção natalina 
Jesus Menino coloque sobre tua cabeça
a sua mãozinha e derrame sobre ti 
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
(bem-aventurado Alberione)
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faze-nos uma Igreja misericordiosa e compassiva. Que sintamos como nossa a dor dos nossos irmãos, especialmente dos mais pobres e discriminados pela sociedade consumista em que vivemos. Que sejamos para eles, fontes de esperança. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.

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