quarta-feira, 23 de julho de 2025

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 23/07/2025

ANO C


Mt 13,1-9

Comentário do Evangelho

A missão de semear o evangelho.


O Sermão das Parábolas, situado no capítulo 13 de Mateus, revela a essência do Reino dos Céus. Inicialmente, Jesus deixa a casa, um local mais reservado para os discípulos, e vai à beira do mar, onde encontra uma multidão. É nesse ambiente que ele decide falar-lhes por meio de parábolas. Essas histórias, tiradas do cotidiano, são projetadas para estimular os ouvintes a refletirem sobre suas próprias condutas ou tomarem decisões importantes. Contudo, para entender essas mensagens, é necessário se envolver profundamente e adentrar o mistério da fé.
A primeira parábola que Jesus compartilha é a do semeador, que inaugura seu discurso. Semear evoca a imagem de Deus como agricultor, cuidando de sua vinha, que é Israel. Os quatro tipos de terrenos que aparecem na parábola são comuns na Palestina e simbolizam diferentes receptividades ao evangelho. O fracasso das três primeiras semeaduras reflete como algumas sementes são destruídas, outras secam e algumas são sufocadas.
No entanto, após esses contratempos, a perseverança do semeador é recompensada, pois, ao final, as sementes que caem em boa terra crescem e se multiplicam em três proporções diferentes. Esse momento simboliza a missão de Jesus, e posteriormente a dos discípulos, de lançar as sementes do Reino. Mesmo sem saber o sucesso imediato da missão, a missão permanece: é necessário confiar e continuar semeando, independentemente de onde a semeadura se realize.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-missao-de-semear-o-evangelho/

Comentário do Evangelho

Saiu o semeador a semear


O sermão das parábolas, situado no capítulo 13 de Mateus, fala da essência do Reino dos Céus. Jesus parte da casa, local mais reservado aos discípulos, e vai à beira do mar, onde se depara com as multidões para falar-lhes em parábolas. Elas são histórias intrigantes tiradas do cotidiano, que estimulam os ouvintes a fazer juízo de si mesmos diante de uma conduta ou a tomar uma decisão. Para compreendê-las, faz-se necessário envolver-se e adentrar no mistério. Assim, a parábola do semeador inaugura o discurso de Jesus. Semear lembra a imagem de Deus como agricultor que cuida de sua vinha, Israel. Os quatro terrenos, comuns na Palestina, revelam o fracasso das três primeiras semeaduras, cuja uma parte das sementes é destruída, outra seca e uma terceira, sufocada. Posteriormente, o trabalho é compensado pela perseverança do semeador, que por fim fez crescer e multiplicar os grãos em três proporções diferentes em terra boa. Jesus e, futuramente, os discípulos devem lançar as sementes do Reino, independentemente do sucesso da missão. É preciso confiar e continuar semeando, seja onde for.
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/saiu-o-semeador-a-semear

Reflexão

As parábolas são um recurso pedagógico muito utilizado por Jesus, verdadeiro Mestre. Tratam de temas variados, mas normalmente aludem ao Reino de Deus, utilizando imagens próximas dos interlocutores, ou seja, palpáveis e compreensíveis, para expressar uma realidade transcendente. A parábola do semeador, que hoje lemos, descreve o dinamismo da palavra proclamada, as dificuldades que encontra em seu desenvolvimento e seu êxito final, caso cultivemos bem essa “semente”. A semente do Reino é sempre de boa qualidade, mas os resultados dependem do terreno em que é semeada, ou seja, do modo como é ouvida e acolhida. Muitos cristãos, hoje, sentem-se tristes porque não se deixam conduzir por Deus, não permitem que a semente lançada em seu interior produza frutos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-quarta-feira-11/

Reflexão

«O semeador saiu para semear»

P. Julio César RAMOS González SDB
(Mendoza, Argentina)

Hoje, Jesus – pela mão de Mateus – introduz-nos nos mistérios do Reino através desta forma tão característica de nos apresentar a sua dinâmica, por meio de Parábolas.
A semente é a palavra proclamada, e o semeador é Ele mesmo. Ele não procura semear no melhor dos terrenos para garantir a melhor das colheitas. Ele veio para que todos «tenham vida, e a tenham em abundância» (Jo 10,10). Por isso, é que não se poupa a espalhar mãos-cheias generosas de sementes, seja «à beira do caminho (Mt 13,4), seja no «terreno cheio de pedras» (v. 5), ou «no meio dos espinhos» (v. 7), e finalmente «em terra boa» (v.8).
Assim, as sementes espalhadas por mãos generosas produzem a percentagem de rendimento que as possibilidades “toponímicas” lhes permitem. O Concílio Vaticano II diz: «A palavra do Senhor é comparada à semente lançada ao campo: os que a ouvem com fé e pertencem ao pequeno rebanho de Cristo, acolheram o reino de Deus; e então a semente germina por virtude própria e cresce até ao tempo da ceifa» (Lumen gentium, n. 5).
«Os que a ouvem com fé», diz-nos o Concílio. Estamos habituados a ouvi-la, talvez a lê-la e talvez a meditá-la. Conforme a profundidade de escuta na fé, assim será a possibilidade de produzir frutos. Embora estes venham, de certa forma, garantidos pela potência vital da Palavra-semente, não é menor a responsabilidade que nos cabe na escuta atenta dessa Palavra. Por isso, «Quem tem ouvidos, ouça» (Mt 13,9).
Pede hoje ao Senhor o desejo do profeta: «Bastava descobrir as tuas palavras e eu já as devorava, as tuas palavras para mim são prazer e alegria do coração, pois a ti sou consagrado, Senhor, Deus dos exércitos» (Jr 15,16).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O semeador divino joga também agora a sua semente: convida-nos a difundir a mensagem divina, com a doutrina e com o exemplo» (São Josemaria)

- «O Senhor joga com abundância e gratuitamente a semente da Palavra de Deus. O semeador não desanima porque sabe que parte desta semente está destinada a cair em ‘terra boa’, isto é, em corações ardentes capazes de acolher a Palavra com disponibilidade, para o bem de muitos» (Bento XVI)

- «As parábolas são, para o homem, uma espécie de espelho: como é que ele recebe a Palavra? Como chão duro, ou como terra boa? Que faz ele dos talentos recebidos? Jesus e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 546)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-07-23

Reflexão

As parábolas são o “coração” da predicação de Cristo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje vemos a Jesus ensinando as pessoas mediante parábolas: estas são o coração da sua predicação. O tema mais profundo do anuncio de Cristo era o mistério do filho, no qual Deus se faz presente e cumpre a sua promessa: Jesus chegou e Jesus sempre será o que chega.
Na sua despedida, explica aos Apóstolos que até então lhes havia falado mediante comparações, mas já chegou a hora de falar-lhes claramente do Pai (assim o fez durante a sua Paixão). As parábolas falam ainda que escondidamente do mistério da Cruz, mais ainda, formam parte deste mistério. Precisamente porque deixam entrever o mistério divino do Filho (Jesus), suscitam contradição. Quando alcançam a máxima claridade (como na “parábola da vinha”) então se transformam em estações da “via sacra” (“lançaram o filho fora da vinha e o mataram”).
—Senhor, o teu ensinamento compromete-me para mudar a minha vida. Tu chamas-me suavemente e vens a recolher-me. Quero ter ouvidos para ouvir-te.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-07-23

Comentário sobre o Evangelho

Parábolas de Jesus: O semeador


Hoje muita gente deseja escutar a Jesus. Desde a beira o ouvem bem … E o jovem Mestre se adapta a este público tão amplo. Não os deixa tontos soltando-os numa cascada de leis que não há quem entenda. Fala-lhe da vida mesma…
—Deus é o bom semeador. Há semente abundante! Mas, se o terreno não estiver arado, a semente rebota e se perde. São profundos os sulcos de meu coração? Estão limpo de pedras?
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-07-23

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

O que celebramos hoje nos provoca a sermos gratos à ação de Deus em nossas vidas. O povo de Israel foi liberto das garras do Faraó e, ainda assim, se mostrou ingrato e com “saudades” da vida que tinha no Egito. Mesmo assim, Deus os atendeu em suas necessidades. Isso nos faz pensar sobre como acolhemos a graça de Deus e o quanto somos agradecidos pelos feitos de Deus a nosso favor.
No Evangelho, Jesus conta a parábola do semeador. A semente lançada na terra encontra várias adversidades até se abrigar em terreno fértil, que lhe dá a oportunidade de se desenvolver e frutificar. Só um terreno fértil é capaz de ter gratidão, uma vez que sabe acolher e reconhecer o fruto. Precisamos carregar gratidão no coração para valorizar as ações benevolentes do Senhor, nosso Deus, em prol da humanidade, tão amada por Ele.
Oração
SENHOR, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=23%2F07%2F2025&leitura=meditacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário