ANO C
Jo 6,22-29
Comentário do Evangelho
É preciso procurar o Senhor pelo Senhor
A multidão, saciada de pão, procura ansiosamente Jesus. No entanto, Jesus revela sua verdadeira motivação, pois não é a ele propriamente que procuram, mas o que ele pode dar: “... estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados” (v. 26). É preciso procurar o Senhor pelo Senhor. A vida do ser humano não pode se reduzir ao material, ao que perece, mas deve ser sustentada pelo alimento não perecível, que introduz na vida eterna e que é dom do Filho. O Filho é, por assim dizer, autenticado pelo Pai (cf. v. 27). Daí que a “obra de Deus”, o desejo de Deus, é a fé em Jesus, que ele enviou por amor ao mundo.
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, leva-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Fonte: Paulinas em 15/04/2013
Comentário do Evangelho
O pão que dá a vida
Depois do episódio dos pães, em que a multidão comeu à saciedade, e ante a tentativa de proclamá-lo rei, Jesus se retira, sozinho, ao monte (Jo 6,15). Jesus rejeita terminantemente qualquer tentativa de compreender ou reduzir a sua missão a uma dimensão estritamente político-social (cf. Mt 4,3-4; Lc 4,3-4). Por isso, se recolhe ao monte para rezar. À multidão que o procura insistentemente, Jesus declara o equívoco dela: não o procura porque o que ele faz remete ao mistério de Deus; procuram-no somente para satisfazer suas necessidades corporais (v. 26). No entanto, a vida do ser humano não se reduz ao bem material. O alimento que o Senhor oferece é de outra natureza, não perecível e que introduz na vida eterna. Mais adiante, Jesus afirmará que o pão que dá a vida é ele mesmo (Jo 6,48). Mas, para receber esse alimento, é preciso crer em Jesus, enviado do Pai. É pela fé em Jesus que se recebe esse alimento de vida eterna. A “obra de Deus”, o fazer exigido, é crer em Jesus, “imagem do Deus invisível”. Ademais, é preciso procurar o Senhor pelo Senhor, e não por aquilo que nos possa dar. Essa gratuidade se impõe a quem queira ser sustentado pelo “pão descido do céu".
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, leva-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Fonte: Paulinas em 05/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Creiais naquele que ele enviou
As pessoas que ficaram do outro lado do mar tomaram os seus barcos e foram procurar Jesus. Queriam saber como e quando ele tinha chegado a Cafarnaum. Uma curiosidade natural. Jesus não responde a essa questão, mas lhes faz uma observação. Jesus sabia que o procuravam, não por causa dele, e sim por causa do pão que tinham comido. Ele lhes diz que trabalhem para ter o alimento que não se perde e que será dado por Jesus. Fazem-lhe então outra pergunta: “O que devemos fazer para praticar as obras de Deus?”. Falam das obras, no plural, e Jesus responde no singular: “A obra de Deus é acreditar em Jesus”. As obras manifestam a fé que existe antes que as obras sejam feitas.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 15/04/2024
Vivendo a Palavra
A presença ou ausência de Jesus deixava curiosa a multidão, que se fixava na materialidade dos sinais que Ele realizava. Mas o Mestre deseja que seus discípulos mergulhem mais fundo e descubram para onde apontam os sinais: para que creiam que Ele, Jesus de Nazaré, é o Cristo – o Enviado do Pai.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2013
Vivendo a Palavra
Fazer a obra de Deus é acreditar naquele que Ele enviou. Parece tão simples... Mas ‘acreditar’ não é fácil. Significa ‘dar o coração’. Converter-se, mudar o rumo da vida, adotando a direção indicada pelo Enviado – Jesus de Nazaré. É guardar no coração e direcionar a existência conforme o Caminho, a Verdade e a Vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
A obra de Deus é acreditar em seu Enviado, disse Jesus de Nazaré. Mas devemos entender que ‘acreditar’ não é uma atitude mental isolada, mas deve nos encharcar e se refletir em todos os atos existenciais da nossa vida: as nossas relações com nós mesmos, com o próximo, com a natureza e com o Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2018
VIVENDO A PALAVRA
A presença ou ausência de Jesus deixava curiosa a multidão, que se fixava na materialidade dos sinais que Ele realizava. Mas o Mestre deseja que seus discípulos mergulhem mais fundo e descubram para onde apontam os sinais: para que creiam que Ele, Jesus de Nazaré, é o Cristo – o Enviado do Pai para a salvação da humanidade.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2019
VIVENDO A PALAVRA
Parece simples fazer a obra de Deus: basta acreditar… Mas ‘acreditar’ é uma opção radical, que significa ‘dar o coração’. A fé infundida em nós pelo Espírito transforma a nossa vida. Entramos pelo caminho que não tem volta – o caminho da conversão – e procuramos moldar nossas relações com a nossa própria pessoa, com os irmãos, com a natureza e com o Pai, pelo exemplo de Jesus.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/04/2020
Reflexão
Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. Porém, esse caminho exige de todos nós uma postura de fé diante dele e uma abertura para as realidades que estão além da materialidade. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele.
Fonte: CNBB em 15/04/2013 e 05/05/2014
Reflexão
As multidões vão à procura de Jesus do outro lado do lago. Ele vai ao encontro delas e, sem rodeios, lhes diz: “Eu lhes garanto: Vocês estão me procurando, não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos”. Acorrem ao milagreiro, não ao enviado de Deus. Tinham visto, de fato, a partilha abundante de pães e peixes, tanto que desejavam fazê-lo rei. Queriam ter alguém que, de maneira fácil, lhes desse comida e resolvesse sozinho o problema da fome da humanidade. Não é esta a missão de Jesus. Sua missão é convidar as pessoas a tomar uma decisão radical: “Esta é a obra de Deus: que vocês acreditem naquele que ele enviou”. Isto significa aderir a Jesus e à sua proposta de vida plena para todos.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 16/04/2018
Reflexão
Há intenso movimento de multidões em busca de Jesus, depois que ele saciou a fome dos cinco mil homens. Finalmente o encontram. Então Jesus os faz refletir: Por que realmente estão indo atrás dele? Só por benefícios materiais? Todo o esforço de Jesus consiste em fazer as pessoas descobrirem o verdadeiro sentido espiritual dos sinais que ele realiza. Ele não é um milagreiro, mas é o Filho de Deus que entrega a si mesmo para saciar a humanidade que procura mais vida. Quando as pessoas perguntam a Jesus quais são as obras que agradam a Deus, certamente estão pensando nos inúmeros preceitos e tradições que os doutores da Lei e os fariseus impunham sobre o povo. O mais importante é acolher a pessoa de Jesus com seu ensinamento. A única obra é acreditar naquele que o Pai enviou.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 06/05/2019
Reflexão
As multidões vão à procura de Jesus do outro lado do lago. Ele vai ao encontro delas e, sem rodeios, lhes diz: “Eu lhes garanto: Vocês estão me procurando, não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos”. Acorrem ao milagreiro, não ao enviado de Deus. Tinham visto, de fato, a partilha abundante de pães e peixes, tanto que desejavam fazê-lo rei. Queriam ter alguém que, de maneira fácil, lhes desse comida e resolvesse sozinho o problema da fome da humanidade. Não é essa a missão de Jesus. Sua missão é convidar as pessoas a tomar uma decisão radical: “Esta é a obra de Deus: que vocês acreditem naquele que ele enviou”. Isso significa aderir a Jesus e à sua proposta de vida plena para todos.
Oração
Ó Mestre, as multidões te procuravam porque tinham sido alimentadas de pão e peixe. Viam apenas o aspecto material da partilha. A todos nós ensinas que devemos buscar não o pão que perece, mas a tua própria pessoa: “Esta é a obra de Deus: que vocês acreditem naquele que ele enviou”. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 27/04/2020
Reflexão
A presença de Jesus encanta e fascina; ao mesmo tempo, essa presença desperta interesses que devem ser bem discernidos. A multidão, ao procurar Jesus, busca satisfazer sua necessidade imediata que é o pão; este pão, de fato, é importante e necessário, mas Jesus convida o povo que o segue a dar um passo a mais e, dessa forma, buscar o pão que não perece. Ele, Jesus, é esse pão que não se perde; contudo, para percebê-lo como pão de Deus, é preciso ter fé; sem a fé, que é dada por Deus, corremos o risco de permanecermos na esfera superficial da vida e seguirmos sempre em busca de quem nos satisfaz imediatamente. É possível que lancemos um olhar ao nosso redor e busquemos perceber, hoje, como se estabelece nossa relação com Jesus: é uma relação de fé, de conversão ou se trata de uma relação interesseira?
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 02/05/2022
Reflexão
Há intenso movimento de multidões em busca de Jesus, depois que ele saciou a fome dos cinco mil homens. Finalmente o encontram. Então Jesus os faz refletir: Por que realmente estão indo atrás dele? Só por benefícios materiais? Todo o esforço de Jesus consiste em fazer as pessoas descobrirem o verdadeiro sentido espiritual dos sinais que ele realiza. Ele não é um milagreiro, mas é o Filho de Deus que entrega a si mesmo para saciar a humanidade que procura mais vida. Quando as pessoas perguntam a Jesus quais são as obras que agradam a Deus, certamente estão pensando nos inúmeros preceitos e tradições que os doutores da Lei e os fariseus impunham sobre o povo. O mais importante é acolher a pessoa de Jesus com seu ensinamento. A única obra é acreditar naquele que o Pai enviou.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 24/04/2023
Reflexão
As multidões vão à procura de Jesus do outro lado do lago. Ele vai ao encontro delas e, sem rodeios, lhes diz: “Eu lhes garanto: Vocês estão me procurando, não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos”. Acorrem ao milagreiro, não ao enviado de Deus. Tinham visto, de fato, a partilha abundante de pães e peixes, tanto que desejavam fazê-lo rei. Queriam ter alguém que, de maneira fácil, lhes desse comida e resolvesse sozinho o problema da fome da humanidade. Não é essa a missão de Jesus. Sua missão é convidar as pessoas a tomar uma decisão radical: “Esta é a obra de Deus: que vocês acreditem naquele que ele enviou”. Isso significa aderir a Jesus e à sua proposta de vida plena para todos.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 15/04/2024
Reflexão
«Trabalhai (…) mas pelo alimento que permanece até à vida eterna»
Rev. D. Jacques FORTIN
(Alma (Quebec), canad)
Hoje depois da multiplicação dos pães, a multidão põe-se em busca de Jesus e na sua busca chega até Cafarnaum. Ontem como hoje, os seres humanos procuraram o divino. Não é uma manifestação de esta sede do divino a multiplicação das seitas religiosas, o esoterismo?
Mas algumas pessoas quiseram someter o divino a suas próprias necessidades humanas. De fato, a história nos revela que algumas vezes tentou-se usar o divino para fins políticos ou outros. Hoje a multidão deslocou-se para Jesus. Por quê? É a pergunta que faz Jesus afirmando: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados» (Jo 6,26). Jesus não se engana. Sabe que não foram capazes de ler os sinais do pão multiplicado. Anuncia-lhes que o que sacia o homem é um alimento espiritual que nos permite viver eternamente (cf. Jo 6,27). Deus é o que dá esse alimento, o dá através de seu Filho. Tudo o que faz crescer a fé Nele é um alimento ao que temos que dedicar todas nossas energias.
Então compreendemos porque o Papa nos anima a esforçar-nos para ré evangelizar nosso mundo que frequentemente não acode a Deus pelos bons motivos. Na constituição “Gaudium et Spes” (A Igreja no mundo atual”) os Padres do Concílio Vaticano II nos lembra: “só Deus, a quem Ela serve, satisfaz os desejos mais profundos do coração humano, que nunca se sacia plenamente só com alimentos terrestres". E nós, por que ainda seguimos Jesus? O que é o que nos proporciona a Igreja? Lembremos o que disse o Concílio Vaticano II! Estamos convencidos do bem-estar que nos proporciona este alimento que podemos dar ao mundo?
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A Sagrada Comunhão é para nós uma prenda eterna, de tal forma que nos assegura o céu; estes são os depósitos que o céu nos envia como garantia de que um dia será a nossa casa» (São Joao Mª Vianney)
- «O pão milagrosamente multiplicado lembra-nos o milagre do maná no deserto e, indo além dele, assinala ao mesmo tempo que o verdadeiro alimento do homem é o Verbo eterno, o sentido eterno de onde viemos e na expectativa de que vivemos» (Bento XVI)
- «Jesus não revela plenamente o Espírito Santo enquanto Ele próprio não for glorificado pela sua Morte e Ressurreição. No entanto, sugere-o pouco a pouco, mesmo no seu ensino às multidões, quando revela que a sua carne será alimento para a vida do mundo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 728)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 24/04/2023 e 15/04/2024
Reflexão
«A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou»
Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera
(Ripollet, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos os resultados da multiplicação dos pães, resultados que surpreenderam a toda aquela multidão. Eles desceram da montanha, ao dia seguinte, até beira do lago, e ficaram ali vendo Cafarnaúm. Ficaram ali porque não havia nenhum barco. De fato, só havia um: aquele que na tarde anterior havia partido sem levar Jesus.
A pergunta é: Onde está Jesus? Os discípulos partiram sem Jesus, e, sem dúvida, Jesus não está lá. Onde está então? Felizmente, as pessoas podem subir nas barcas que vão chegando, e zarpam em busca do Senhor a Cafarnaúm.
E, efetivamente, ao chegar do outro lado do lago, o encontram. Ficaram surpreendidos com a sua presença ali, e lhe perguntam: «Rabi, quando chegaste aqui?» (Jo 6,25). A realidade é que as pessoas não sabiam que Jesus havia caminhado em cima das águas milagrosamente e ,Jesus não dá respostas diretas às perguntas que lhe fazem.
Que direção e que esforço nos levam a encontrar a Jesus verdadeiramente? Nos responde o próprio Senhor: «Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo» (Jo 6,27).
Atrás de tudo isso continua estando a multiplicação dos pães, sinal da generosidade divina. As pessoas insistem e continuam perguntando: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (Jo 6,28). «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou» (Jo 6,29).
Jesus não pede uma multiplicação de obras boas, e sim que cada um tenha fé naquele que Deus Pai enviou. Porque com fé, o homem realiza a obra de Deus. Por isso designou a mesma fé como obra. Em Maria temos o melhor modelo de amor manifestado em obras de fé.
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 24/04/2023 e 15/04/2024
Reflexão
João 6: o verdadeiro “pão” é a “Torá”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, Jesus chama a atenção sobre o fato de não terem entendido a multiplicação dos pães como um "signo", senão que todo seu interesse centrava-se em saciar-se. Entendiam a salvação desde o ponto de vista meramente material, e com isso rebaixavam o homem e, na realidade, excluíam a Deus. Mas, se olhavam o maná somente desde o ponto de vista de saciar-se, há de considerar que o maná não era pão do céu, senão pão da terra. Mesmo que viesse do "céu" era alimento terrenal.
O verdadeiro pão do céu, que alimenta a Israel, é exatamente a Lei, a palavra de Deus. Na literatura sapiencial, a sabedoria, que se faz presente na Torá, aparece como "pão" (Pr 9,5). Israel reconheceu cada vez com maior claridade que a palavra de Deus é dom fundamental e duradouro de Moisés.
—O que realmente distingue a Israel é que —na Lei— conhece a vontade de Deus e, assim sendo, o reto caminho da vida.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 15/04/2024
Reflexão
Somente Deus é Deus. A Lei natural
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, atônitos, vemos Jesus-Deus caminhando sobre as águas. Antes, milagrosamente, —superando as leis da natureza— com apenas uns poucos pães alimentou uma multidão. Agora as pessoas, ao encontrá-lo em Cafarnaum, perguntam-se como Ele chegou até esse local. O Senhor realizou signos para “preparar” o caminho da nossa fé (nunca os realizou em beneficio próprio).
Deus é o Senhor: é Criador e Autor da natureza que nos deu, com leis de crescimento que não devemos obviar sem grave prejuízo: “Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a natureza nunca”. O homem “moderno”, deslumbrado por causa dos seus descobrimentos científicos, tende a prescindir de Deus, chegando até negá-lo e, inclusive, suplantá-lo (forçando as leis da natureza). Mas... só Deus é Deus.
—Senhor meu e Deus meu: recebo minha natureza e suas leis como um presente Teu. Nela vejo a tua infinita Sabedoria. Dá-nos a humildade de aceitar com simplicidade que só Tu és Deus.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 15/04/2024
Recadinho
Você coloca as coisas de Deus em primeiro lugar? - Você pede bens espirituais a Deus ou é daqueles que só sabem pedir coisas materiais? - Você se alimenta sempre da Eucaristia? - Sua comunidade se preocupa com as coisas materiais e espirituais? - O que você faz por sua comunidade?
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 05/05/2014
Meditação
Ao ver os pães e peixes multiplicados, o povo entusiasmou-se por Jesus. Ele disse que não o deviam procurar só porque os alimentara; deviam antes estar atentos aos sinais que o apresentavam com Salvador. Não deviam correr só à procura dos bens da terra, mas procurar em primeiro lugar os bens superiores, uma salvação que dure por toda a eternidade. Isso é que Ele lhes oferecia.
Oração
Ó Deus, vós que mostrais a luz da verdade aos que erram para que possam voltar ao bom caminho, concedei a todos os que se gloriam da vocação cristã rejeitem o que se opõe a este nome e abracem quanto possa honrá-lo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 24/04/2023
Meditação
“Vós me procurais não porque compreendestes os sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados.” Jesus falava aos que o foram procurar depois do milagre dos pães. Dizia-lhes que não entenderam o que tinha acontecido. Viram que os pães se multiplicaram, mas não perceberam que o Pai lhes estava dizendo que Jesus era para eles a vida, o Salvador, que lhes poderia dar o pão da vida eterna. Deviam compreender e aceitar que fora de Jesus não existiria salvação para eles.
Oração
CONCEDEI-NOS, DEUS TODO-PODEROSO, que, despojando-nos do velho homem com suas tendências, vivamos em comunhão com Jesus Cristo, de cuja natureza nos fizestes participantes pelos sacramentos pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 15/04/2024
Comentário sobre o Evangelho
Jesus fala aos discípulos sobre o pão da vida eterna
Hoje, as pessoas procuram Jesus. Pouco antes, o Senhor tinha-lhes dado de comer a todos: com alguns pães e peixes, saciou a fome de muitos milhares de homens, mulheres e crianças. Todos O procuram! Mas agora Jesus fala-lhes do “pão para a vida eterna”. O que é esse pão? Jesus referia-se à Eucaristia e à Comunhão…
- Mas, acima de tudo, o que nos alimenta, o que nos faz crescer de verdade, é amar e obedecer a Deus.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 15/04/2024
Meditando o evangelho
O ALIMENTO IMPERECÍVEL
Tendo sido procurado por interesses particulares, Jesus exorta o povo a buscar o alimento imperecível, que dura para a vida eterna. Mais importante que o pão material, necessário para matar a fome física, é o alimento que só o Filho do Homem pode oferecer.
Estas palavras de Jesus podiam dar margem a mal-entendidos. Seus ouvintes corriam o risco de pensar em algo misterioso, conhecido só pelo Mestre, que tinha o poder mágico de substituir o alimento material.
Entretanto, Jesus referia-se a algo muito mais simples: ele mesmo era o alimento que haveria de propiciar vida eterna a quem se dispusesse a acolhê-lo. Suas palavras deveriam ser tomadas num sentido espiritual-existencial. Alimentar-se de Jesus significa acolhê-lo como o Senhor de nossa própria existência. E isto resultará numa espécie de identificação da vida do discípulo com a do Mestre, passando por um processo de transformação. O parâmetro da ação do discípulo será o amor e a solidariedade. Os pobres e marginalizados serão objeto privilegiado de sua atenção. Por estar radicado em Deus, será livre para servir ao próximo, sem qualquer distinção.
Este modo de viver terá como desfecho a vida eterna. É a obra de Jesus em nós!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, leve-me a buscar sempre o alimento imperecível – teu Filho Jesus – que me dá vida eterna e verdadeira e me abre para o amor e a solidariedade.
Fonte: Dom Total em 16/04/2018 e 27/04/2020
Meditando o evangelho
A FÉ EM JESUS
Não foi fácil para Jesus levar o povo a estabelecer com ele um relacionamento correto. Muitas vezes, seus gestos poderosos despertavam sentimentos inoportunos, com os quais não ele estava de acordo. Jamais o Mestre se deixava aliciar!
A multiplicação dos pães prestou-se para mal-entendidos. Depois de ter sido alimentada, a multidão foi, novamente, ao encalço de Jesus. Não por reconhecer sua qualidade de enviado do Pai, mas por ter comido e se saciado, interessada na repetição do milagre.
No entanto, não interessava a Jesus ser procurado na qualidade de milagreiro. Ele esperava ser reconhecido como Filho do Homem, portador de um alimento especial para a humanidade, penhor de vida divina. O seu era um pão diferente: ele próprio.
A apropriação deste pão dar-se-ia por meio da fé, ou seja, da adesão a Jesus. Ao aderir a ele, o discípulo afasta de si tudo quanto gera morte, e assimila o dinamismo vital que o animava, cuja fonte era o próprio Pai.
Jesus estava interessado em saciar, em primeiro lugar, não a fome física, mas uma outra muito mais fundamental. Saciado com o pão do céu, o discípulo estaria apto para promover a partilha do pão material que sacia a fome do povo.
A fé em Jesus não se expressa num intimismo estéril. Pelo contrário, ela deve ser expressa através de gestos, à semelhança daqueles realizados por Jesus. Também o discípulo é chamado a multiplicar os pães.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de adesão, transforma minha fé numa assimilação sincera da vida do Ressuscitado, que me leve a transmitir esta mesma vida a quem está faminto de Deus.
Fonte: Dom Total em 05/05/2014, 06/05/2019 e 02/05/2022
Oração
Ó Deus, vós que mostrais a luz da verdade aos que erram para que possam voltar ao bom caminho, concedei a todos os que se gloriam da vocação cristã rejeitem o que opõe a este nome e abracem quanto possa honrá-lo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 05/05/2014
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. Jesus: Esperança de Vida Nova
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A multiplicação dos pães teve uma grande repercussão. A popularidade crescia com a fama de Jesus e os seus discípulos. Um Deus que supre as necessidades do ser humano, inclusive a fome, é único e verdadeiro. Por essa razão, aonde vai Jesus e seus discípulos a multidão de famintos e necessitados vai atrás. É o que ocorre nesse evangelho refletido junto as comunidades Joaninas, oitenta a noventa anos após a morte-ressurreição de Jesus.
Que olhar de Esperança temos para com Jesus? A perspectiva de uma Vida Nova que vem pela Salvação que Ele realiza, ou nossa esperança Nele se limita as necessidades desta Vidinha Terrena que um dia vai terminar?
O Evangelista convida suas comunidades a mudar o enfoque, e a reflexão é para todos nós, que muitas vezes somos Cristãos atrelados as coisas da Terra e temos pouca ou nenhuma expectativa para com as coisas do Céu. O próprio Jesus procura orientar seus seguidores e o povão que o procurava nessa circunstância. As pessoas não querem ir direto ao assunto, e em vez de indagarem se ele vai fazer ali um daqueles milagres espetaculares, como as multiplicações do pão preferem perguntar quando foi que ele chegou ali.
Jesus não faz rodeios e vai direto ao assunto “Vocês me procuram, não porque viram os milagres, mas porque comeram o pão e ficaram saciados”.
Ver os milagres, no evangelho de João, significa ver o “Sinal” e aderir a Jesus, o que ele tem a oferecer é infinitamente superior a qualquer milagre. Em outras palavras Jesus está dizendo que aquelas pessoas não sabem quem é ele e o que tem a oferecer, pois ficaram parados no milagre da multiplicação dos pães, e acham que isso é suficiente para acreditarem Nele e o seguirem. Não compreendem que o discipulado significa comprometimento com o seu evangelho e com a edificação do Reino Novo que ele inaugurou em meio a humanidade. Isso é bem típico do Cristianismo sem compromisso, religiãozinha que os espertalhões da pós Modernidade inventaram, para atender as necessidades do Homem que vê na Divindade um Posto de Autoatendimento, á serviço do homem, um Cristo do Consumismo, vendido em vitrines de luxo na grande Mídia onde o Céu é aqui mesmo, como sinônimo de riqueza, prosperidade, Felicidade terrena.
E acontece o mesmo que nesse evangelho, um Cristo assim atrai multidões...
2. Foram procurar Jesus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
São João não relata a instituição da Eucaristia. Em compensação, ele nos dá de presente um capítulo inteiro, o capítulo sexto, sobre o Pão da Vida. Jesus é o Pão da Vida, que alimenta a humanidade e que alimenta, de modo muito particular, com o Pão e o Vinho da Eucaristia, aqueles que nele creem. A multidão que seguia Jesus percebeu que ele tinha chegado em Cafarnaum sem ter entrado no barco dos discípulos. Alguma coisa extraordinária tinha acontecido. Jesus já tinha feito sinais que indicavam quem ele era e o que viera fazer neste mundo. As pessoas viam os sinais, mas não percebiam o seu alcance. Eram imediatistas e bem materialistas. Jesus tinha multiplicado os pães e os peixes, mas eles não perceberam a importância da partilha. Quiseram fazê-lo rei para terem pão sem muito esforço. Queriam pão para comer.
Fonte: NPD Brasil em 06/05/2019
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Jesus das nossas conveniências...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
A notícia da multiplicação dos pães logo espalhou por toda a região, a multidão dos que não tinham pão material, ouvindo falar desse milagre, foram em busca de Jesus e seus discípulos, mas não o encontraram. Veio a notícia de que eles estavam do outro lado do mar da Galiléia e logo organizaram uma Lotação e fizeram a travessia.
Solução miraculosa para problemas de ordem econômica sempre fez grande sucesso, e até hoje ainda lotam templos, de pessoas que vão em busca de carreira brilhante, sucesso financeiro, prosperidade, e é claro que há os intermediários entre Jesus e a sua distinta clientela.... Estes parecem ter exclusividade e além do mais, pregam um cristianismo bem a gosto do freguês, basta um pequeno "investimento mensal" e o sucesso é garantido, eles só não prometem devolver a grana, se a coisa der errado...
Jesus sabe por que aquele povo o procura, não acha ruim, pois ele veio para que todos tenham vida plenamente e isso supõe também as necessidades materiais, entretanto, quer levá-los ao entendimento de que ele têm algo muito melhor a lhes oferecer além do pão material, é a Vida Eterna, alimentada pelo Pão da Vida que é Ele mesmo, isso requer a Fé, para que a partir dela se faça as obras de Deus.
Portanto, ter Fé em Jesus Cristo requer comprometimento, o texto não quer dizer que apenas basta ter Fé Nele, mas sim que a Força da Fé é tão grande que vai desencadear naquele que crê, esse compromisso de construir e edificar o Reino de Deus inaugurado por Jesus.
Por outro lado o evangelho mostra a plenitude do Ser humano, que não é duas coisas separadas: corpo e alma, e que não pode ser visto assim, Jesus promete a Vida Plena a quem Nele crê, esta vida plena supõe também a materialidade, mas não significa que tudo cairá do céu, mas que será consequência de uma vida de comunhão e partilha, para que haja igualdade nas relações, e isso supõe o esforço humano, inclusive a bênção do trabalho, e uma organização social política, voltada para o Bem Comum.
2. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna - Jo 6,22-29
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
No Tempo Pascal, o sermão de Jesus sobre o Pão da Vida, no capítulo sexto de João, nos leva a afirmar que Jesus está vivo entre nós na sua Palavra e na Eucaristia. O sacramento da Eucaristia, para os cristãos que creem na presença real de Jesus no Pão e no Vinho consagrados, é o alimento que não perece e permanece até a vida eterna. Se quisermos praticar as obras de Deus, devemos acreditar naquele que ele enviou, em Jesus Cristo, que disse com o pão na mão: “Isto é o meu corpo”, e com o cálice de vinho: “Este é o cálice do meu sangue”. Acreditamos nas suas palavras. Aceitando o que ele nos ensina, aprendemos na mesa da Eucaristia a importância e a necessidade de saber partilhar o pão de cada dia com quem tem fome de alimento e fome de justiça.
Fonte: NPD Brasil em 27/04/2020
HOMILIA
QUE PÃO VOCÊ TEM TRABALHADO?
O convite que Jesus faz a você é que trabalhe para o pão que dura a vida eterna. Veja que no capítulo 6 do Evangelho de João, o tema central é o pão. Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna.
A partir da multiplicação dos pães, Jesus vai fazer uma longa catequese sobre o Pão da Vida. E começa, hoje, por criar em nós a fome de Deus, pela fé, pois que os sacramentos são sinais da fé. A multiplicação dos pães e dos peixes era também um sinal. Jesus tinha matado a fome àquela gente com o alimento que lhe multiplicara no monte. Mas, o alimento de que eles precisam e que devem esforçar-se por encontrar é Ele próprio, o Senhor, a quem alcançarão pela fé. Acreditar em Jesus e viver dessa fé é alimentar-se com o alimento que leva à vida eterna.
A graça de Deus é a causa da salvação e a fé é o meio. É claro que vários fatores ocasionam a salvação, como o próprio fato de estarmos perdidos, ou o fato de ouvirmos a mensagem do evangelho, mas tudo isto são causas imediatas, e por assim dizer, tornam-se meios. A causa primária é o próprio Deus, a sua graça, a sua vontade de salvar, o seu desejo e amor pela humanidade!
Em certo sentido podemos dizer que a graça é a parte de Deus e a fé é a parte do homem embora a fé também seja um dom de Deus. Deus oferece gratuitamente a salvação, mas o homem tem a responsabilidade de acreditar, confiar e recebê-la. Você precisa crer em Jesus e em sua palavra! Não sejas multidão tratado no Evangelho de hoje que pede ou exige de Jesus um sinal forte, um milagre espetacular. O povo estava querendo ou esperando um Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores romanos. E que lhe garanta o pão deste mundo, sem esforço e sem trabalhar. Notem que mais tarde Jesus vai dizer que “o meu reino não é deste mundo”.
E daí a reação de Jesus: Trabalhai pelo alimento que dura até à vida eterna. Qual é o alimento que dura até à vida eterna? Deve ser aquele que chega até lá. Jesus disse-nos que era Ele próprio. E o que é que significará trabalhar por Ele próprio, isto é, «pelo alimento que dura até à vida eterna»? Naturalmente, pôr em prática o 1º e 2º mandamentos. E trabalhar mais do que pela comida? Supondo que Jesus se refere ao trabalho pelo sustento. Há que trabalhar em mais quantidade e qualidade pelo alimento que dura até à vida eterna. Como é que o leitor faz isto?
Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem “qual era a de Jesus”. Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.
Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente. Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações. Porque aquele que se embebe de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante para se sentir bem. Conheci uma senhora solteirona e incrédula que quando entrava em depressão, se recuperava fazendo compras. Tem gente na mesma situação, que se vinga comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, e assim por diante. Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade. Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome, de querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.
Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n’Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.
Fonte: Liturgia da Palavra em 05/05/2014
REFLEXÕES DE HOJE
SEGUNDA
4 - Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna. Padre Queiroz
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Postado por: homilia
abril 15th, 2013
Toda pessoa sabe que se não comer morre. Há um ditado popular que diz: “Saco vazio não para em pé”. Sabe também que quem come muito pouco ou passa fome fica desnutrido, fraco e muito mais propenso às doenças e até à morte. Comer o pão e beber o vinho é, em primeiro lugar, viver. É fácil perceber o que o Senhor quis nos ensinar ao usar este símbolo: Assim como sem comida, até o mais forte dos corpos definha e morre, assim também até o maior dos santos, sem a Eucaristia, não consegue se sustentar.
Durante todo o Evangelho, podemos perceber a importância que Cristo dá às refeições. Várias vezes, Ele come com os fariseus, com os publicanos, com os pecadores.
Durante as refeições, o Senhor ensinava, exortava. Por isso, nada mais natural do que escolher uma refeição para nela instituir a Eucaristia (Jo 13,2). A palavra “Koinonia” significa “comunhão”. São pessoas que estão juntas, partilhando, comungando da mesma refeição.
Na família, o momento da refeição é de reunião, de troca, de colocar os assuntos em dia; nesses momentos, a união da família se solidifica. Quando queremos nos confraternizar numa festa, sempre existe refeição para se partilhar. Quando queremos aumentar nossa intimidade com alguém, nós os convidamos para comer juntos. Se isto tudo é verdadeiro para simples refeições diárias, quanto mais será para a refeição eucarística compartilhada! É nessa mesa do Pão vivo que se opera a unidade real e misteriosa da Igreja. (cf. ICor 10,16-17).
A Eucaristia é o sacramento da unidade. Ela une a Igreja em torno de Cristo, de Seu sacrifício. A Igreja “comunga” com Ele, torna-se o corpo de Cristo, unindo-se como células que recebem o mesmo alimento e são purificadas pelo mesmo sangue. Assim como o pulmão é diferente na sua anatomia e função do intestino, mas ambos são essenciais e pertencentes ao mesmo corpo, nós também, embora sendo diferentes uns dos outros, somos partes de Cristo pelo batismo. Uma só fé, um só batismo, um só Espírito. Esta é a essência da unidade, operada e mantida pela comunhão do corpo e sangue de Cristo.
Pelo conhecimento que o Senhor nos dá do valor da Eucaristia, puro dom de Deus para a nossa salvação, possamos participar dela com novo ânimo de maneira a sermos curados, libertos e restaurados. E, assim comprometidos, partilhá-la com os nossos irmãos.
Por tudo quanto disse, posso concluir e afirmar – sem medo de errar – que a Eucaristia é vida e compromisso. É partilha e serviço.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 15/04/2013
HOMILIA DIÁRIA
Só Cristo pode saciar a nossa sede de vida eterna!
A sede e a fome que nós temos de coisas profundas e eternas só podem ser saciadas por Jesus Cristo! O Senhor sacia tudo aquilo que em nós está inquieto, perturbado e em busca de respostas!
”Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará.” (João 6, 24)
Nós continuamos a refletir sobre a Palavra de Deus, que vimos na semana passada, a respeito da multiplicação dos pães. Como aquela multidão ficou saciada com o que Jesus fez: de cinco pães e alguns peixes multiplicados e uma multidão inteira foi saciada. E depois que Jesus atravessou o outro lado do mar, eles vão atrás d’Ele, andam distâncias e alguns chegam e dizem: ”Rabi, Mestre, estávamos procurando o Senhor!”. E o Senhor, de forma serena, olha para eles e diz: “Vocês não estavam me procurando por causa de minhas palavras, vocês estão me procurando por causa do pão que vocês comeram e ficaram saciados”.
E daí o Senhor nos ensina a grande lição da vida: esforcem-se e lutem não só pelo alimento que um dia se vai, mas lute por aquele alimento que permanece até a vida eterna, é esse alimento que o Filho do Homem nos dará.
Sabem, meu irmãos, nós pedimos, muitas vezes, que o Senhor nos dê o pão de cada dia, o pão que sacia a nossa fome, o pão que sacia a nossa sede. Nós trabalhamos para colocar o pão dentro de casa, para que não falte o alimento cotidiano na mesa dos nossos, mas não devemos ficar satisfeitos ou saciados porque a nossa mesa está cheia, porque temos o que comer todos os dias, porque não nos falta o alimento ou porque comemos bem, e temos o necessário, e assim por diante. Os nossos olhos, a nossa vida e a nossa existência não devem se voltar somente para o alimento terreno, para o pão do cotidiano. É verdade e é óbvio que ele é necessário; precisamos dele para ficar de pé, para subsistir, mas, nós não podemos esquecer que existe um pão que nos alimenta para a eternidade: um pão que nos sacia da sede e da fome que nós temos de coisas profundas e eternas, esse pão é o próprio Jesus. Só Ele pode saciar a nossa fome! É por isso que Ele mesmo está nos dizendo: ”é o pão que eu darei, esse pão que há de nos saciar eternamente!”.
Como precisamos nos esforçar para que espiritualmente sejamos alimentados por esse pão, sejamos nutridos por este pão que vem do céu! É preciso ter fome de Deus, sede d’Ele e buscar lá na fonte que nos sacia, mesmo que não tenhamos condições de comungar todos os dias. Para alguns talvez a comunhão seja algo mais difícil; por isso não nos esqueçamos de que nós também comungamos esse Deus maravilhoso pela Sua Palavra, pela adoração Eucarística em qualquer lugar que estamos e, sobretudo, na Sua presença no Santíssimo Sacramento do Altar, e quando podemos comungá-Lo participando da Santa Missa. No entanto, a comunhão significa, sobretudo, ter a alma, o coração e o espírito na sintonia de Deus, na comunhão de Deus!
Quando nós adoramos a Jesus, quando nós nos alimentamos do Corpo e Sangue do Senhor, quando nós O adoramos onde nós estamos ou nas igrejas e capelas, nós nos rendemos a Ele, nós entregamos o nosso espírito, a nossa alma, para que esta entre na mesma sintonia de Deus! Jesus sacia tudo aquilo que em nós está inquieto, perturbado e em busca de respostas!
Que hoje nossa alma e nosso coração sejam saciados pela presença do Deus vivo no meio de nós!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
A Eucaristia é o alimento para a vida eterna
Devemos buscar este alimento que é a Eucaristia
“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vós dará. Pois este é quem o Pai marcou com o seu selo.” (Jo 6, 22-29)
Todo esforço e trabalho humano é para ter o pão de cada dia; o esforço do pai que trabalha para colocar o pão na mesa dos filhos; e o da mãe que dá o melhor de si para que a sua casa seja sustentada. Ninguém é digno de passar fome, e de não ter o alimento cotidiano para poder saciar-se e sustentar-se nessa vida.
Mas, o nosso esforço, trabalho e dedicação não podem ser apenas para adquirir o alimento aqui. Têm duas coisas: primeiro, o excesso de alimento nos deixa doentes: comer demais, a gula e tudo aquilo que nós já sabemos que são consequências para a nossa saúde. A vida humana, muitas vezes, está durando menos porque nos alimentamos mal ou em excesso. E, segundo, cuidar (…), mas não somente do alimento que vai perecer (fisicamente falando), e sim, do alimento que nos sustenta para a eternidade e nos faz ter comunhão com ela, o alimento que permite a eternidade entre nós.
Trabalhemos, esforcemos, e nos dediquemos para alimentarmos d’Aquele que é o Pão da Vida, porque nós, muitas vezes, comemos o Pão da Vida ou desta vida, ou seja, as carnes, as comidas, e assim, ficamos apenas saciados humanamente e não saciados pelo Espírito Santo.
Deixemos ser alimentados pelo Senhor e nos alimentemos do Senhor, mas aqui é preciso um esforço para conseguir o “Pão” de cada dia. É um trabalho suado, esforço e dedicação, para que não deixemos de buscar, de ir atrás, de ter sede e fome de buscar o Pão do Céu.
Não basta receber a Eucaristia, muitas vezes recebemos a Eucaristia enquanto Sacramento, mas não nos esforçamos para termos comunhão com Deus.
Eucaristia não é um alimento mágico; ela é um alimento que entra em nós; é a graça de Deus que vem a nós. Mas, se não nos esforçamos para gerar comunhão, a Eucaristia que deveria e deve ser a graça para nós, pode até ser desgraça na nossa vida.
Há pessoas que não podem se aproximar da Eucaristia por motivos diversos, mas se esforçam para viver uma vida de comunhão com Deus, então, Ele faz comunhão com elas e as deixam iluminadas e transformadas pela Sua presença.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 16/04/2018
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é o alimento que nos dá a vida eterna
“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.” (João 6,27)
A verdade é que a vida humana é se levantar até o sol se pôr para trabalhar e conseguirmos o pão de cada dia, o pão que conquistamos com o suor do nosso rosto, do nosso trabalho e da nossa dedicação.
O que é a vida humana senão o esforço para trazer para dentro de casa o pão da subsistência, o pão que alimenta, e trazer condições para que a nossa vida humana seja cada vez mais digna e melhor?
Abençoado seja Deus e você pelo trabalho que realiza para conquistar o pão de cada dia. Não se esforce somente por esse alimento que depois perece. O alimento que você comprou ontem, serviu só para ontem, alimentou-o, colocou-o de pé. O pão que comi hoje me serviu para hoje e, às vezes, nem dá para o dia inteiro; comemos de manhã, e mais tarde temos de comer de novo para permanecermos de pé. Porém, com muito mais esforço, com muito mais empenho e amor, devemos nos dedicar pelo alimento que permanece até a vida eterna.
Sejamos bons trabalhadores, mas sejamos também bons cristãos. Sejamos realmente bons naquilo que fazemos, mas sejamos, acima de tudo, discípulos do Mestre Jesus, por isso trabalhemos com todo o nosso coração para termos em nós o alimento que Ele nos dá.
Com muito mais esforço e amor, devemos nos dedicar pelo alimento que permanece até a vida eterna
Que alimento é esse? Ele é o próprio alimento que vem alimentar a nossa vida, Ele é o alimento da nossa alma, do nosso espírito, da nossa mente e da nossa vontade. A verdade é que precisamos trabalhar mais para nos alimentarmos mais de Jesus, porque nós temos engordado, nos alimentado, temos nos saciado fisicamente, mas estamos muito raquíticos na fé.
Olhemos para as nossas casas, para as nossas famílias, para os nossos filhos. Estamos enchendo as crianças de biscoitos, refrigerantes etc. Estamos enchendo os nossos filhos de brinquedos, de parafernálias, mas o alimento de Jesus é somente um pouquinho de ração, e por isso os filhos estão desfalecendo na fé. Também estamos desfalecendo na fé, por isso fraquejamos tanto, caímos e nos decepcionamos tanto, porque trabalhamos tanto pelo alimento e pela vida humana, terrena, mas não nos alimentamos do pão que dá a vida eterna.
Não nos alimentamos de Jesus somente para um dia irmos para o Céu, nós nos alimentamos do Senhor para que a vida d’Ele esteja em nós, é por isso que precisamos nos esforçar. A palavra e o verbo são esforço, luta, dedicação e empenho.
Como não lembrar que minha mãe trabalhou com todo amor do mundo para garantir um arroz, um feijão e um ovinho dentro de casa! E, às vezes, uma vez por mês, um pedaço de carne. Que esforço ela fez para ter isso, mas que esforço ela também fez para que nos alimentássemos de Deus.
Precisamos parar de fazer “corpo mole” no que diz respeito à fé, à oração e, sobretudo, ao alimentar-se de Deus. Ou nos esforçamos ou pereceremos por falta do pão que nos dá a vida em Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
Trabalhemos com ardor para alcançarmos a vida eterna
“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.” (João 6,27)
Precisamos trabalhar para ter o pão de cada dia, precisamos do nosso trabalho, e não podemos negar isso a ninguém, ainda que tenhamos que fazer esforços, como estamos fazendo. Todos nós, no mundo inteiro, temos de nos prevenir de um mal maior, mas do nosso jeito, obedecendo às leis civis, unindo-nos em torno de um ideal maior, cuidando da nossa saúde, até para que possamos trabalhar depois, porque sem saúde ninguém vai trabalhar, ninguém terá o seu sustento de cada dia.
Não tenhamos medo do que é preventivo. Aliás, o medo e a inquietação estão em nós, porque o nosso esforço é sempre pelo alimento material, pelo alimento que nos leva a perecer.
O pão do qual nos alimentamos – o arroz, o feijão, a nossa comida de cada dia – é para que o nosso físico se sustente. Não sejamos mundanos, não tenhamos aquela mentalidade mundana de achar que precisamos nos alimentar apenas do alimento cotidiano e ordinário.
Precisamos trabalhar com mais ardor pelo alimento que permanece até a vida eterna. O pão que comemos, aqui, leva-nos a perecer aqui mesmo, mas quando nos alimentamos da Palavra de Deus e de Jesus, quando alimentamos a nossa vida espiritual, estamos semeando a eternidade em nós.
Aquele que investe a sua vida em Deus permanece até a vida eterna
Os homens estão buscando fórmulas para que a vida aqui se multiplique, dure mais; e alguns querem ser até eternos aqui, mas não vão, porque a vida é perecível. Isso é do próprio organismo humano, que vai se decompondo, vai encontrando a sua contingência com o passar do tempo.
Podemos cuidar bem da nossa saúde, mas não podemos negar que pereceremos. Aquele que se alimenta do alimento eterno, que se alimenta para a eternidade nem se preocupa com essa vaidade da vida que vem e que vai, porque ele investe a sua vida na eternidade.
É óbvio que quem só olha a vida do ponto de vista material sofre e perece com mais facilidade, porque Aquele que nos deu a vida material também a leva de volta, mas aquele que investe a sua vida em Deus permanece até a vida eterna.
É em Jesus e na vida eterna que queremos investir a nossa vida e cuidar do nosso espírito. Façamos isso no tempo que temos e até no tempo que, muitas vezes, não temos. Não nos dediquemos somente para trabalhar e ter, porque chega um tempo que não vamos ter nada, e somente a vida em Deus será suficiente para permanecermos eternamente.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/04/2020
HOMILIA DIÁRIA
Jesus quer nos conduzir para o coração do Pai
Naquele tempo, quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. Quando o encontraram, do outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?”. (Jo 6,24-25)
Existe uma busca por Jesus, uma procura, embora muitos não saibam o que estão buscando, embora muitos troquem o nome d’Ele por outras realidades, muitos O confundem ou busquem por Ele em lugares errados. Mas existe essa busca, e realmente essa multidão expressa o desejo do coração de cada ser humano por Deus, a busca por Ele, essa inquietude do coração do ser humano. Porque as multidões querem estar com Jesus, querem vê-Lo, aproximar-se d’Ele. Eu e você também buscamos o Senhor. Muitas vezes, nós também buscamos Jesus de uma maneira errada, de uma forma inconsciente, até mesmo ignorante. Mas o Senhor, na Sua bondade e misericórdia, Ele se deixa encontrar, Ele permite que nós nos aproximemos d’Ele.
Dentro do nosso coração e da nossa alma, existe aquele grito de socorro, aquela necessidade de encontrar o Senhor
Por isso o grito escondido por Jesus, muitas vezes, em outras realidades. Quantas pessoas estão procurando Jesus, e acabam buscando por Ele nas práticas orientais, através dos gurus, no esoterismo. Mas é porque, lá dentro do coração e da alma, existe aquele grito de socorro, aquela necessidade de encontrar o Senhor. O perigo é que, muitas vezes, é mais fácil esconder Jesus atrás de uma entidade, atrás de alguns fenômenos, porque assim, eu posso continuar a minha vida errada, porque Jesus “não vai me pedir nada”. Posso continuar bebendo, posso continuar me drogando, traindo a minha esposa, vivendo no adultério, fazendo coisas erradas; e muitas vezes vou continuando a vida, mas não encontro aquele Jesus que exige de mim uma mudança de vida, uma conversão sincera. Eu imagino que, praticando todas essas coisas erradas, depois, basta acender uma vela para o Senhor e “está tudo bem”. Não é assim!
A luz de Cristo brilhou na nossa vida justamente para nos trazer de volta. O amor de Jesus nos seduziu justamente para que nós ficássemos do lado d’Ele para sempre. Nós precisamos estar perto d’Ele para sempre. Por isso, a busca por Jesus tem a necessidade de uma direção.
Veja, essa multidão estava perdida, não sabia onde encontrar o Senhor. Os discípulos, pouco a pouco, foram educando essas pessoas para que elas encontrassem Jesus. Aqui, entra o nosso papel, porque nos também precisamos direcionar as pessoas para que elas encontrem Jesus, vivam a experiência com Ele e possam ter as suas vidas transformadas.
Nós precisamos ajudar as pessoas a entender que a vida com Jesus não é um bem-estar para nossa vida, pois estar com Ele não é só isso. Ele é uma forma de vida, um estilo de vida, um jeito de se comportar, de se colocar no mundo. Jesus Cristo é exigente, a vida de Jesus é exigente, porque Ele quer nos conduzir para o coração do Pai. Jesus não nos quer para as coisas da terra, não nos quer para as coisas de baixo. Ele nos quer para as coisas do alto, e para o alto exige subida, exige esforço, exige sacrifício, renúncia e conversão.
Busquemos o Senhor, de todo o nosso coração, e O encontremos definitivamente.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Fonte: Canção Nova em 02/05/2022
HOMILIA DIÁRIA
Jesus é o único alimento capaz de saciar a sua alma
“‘Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo’. Então perguntaram: ‘Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?’ Jesus respondeu: ‘A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou’.” (João 6,26-29)
Depois de Jesus ter saciado a fome da multidão com a multiplicação dos pães, muitas pessoas começaram a procurar Jesus. A fama de Jesus se espalhou por toda aquela região e muitas pessoas foram em busca d’Ele. Porém, nem todos procuravam Jesus com a reta intenção de conhecer o Seu Reino e de viver uma sincera conversão. Muitos O procuravam por interesse pessoal ou então por uma vã curiosidade de conhecer aquela pessoa cuja fama estava se espalhando.
E Jesus, conhecendo a intenção daqueles que O procuravam, os surpreende com essa afirmação: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos”.
Ele é o verdadeiro Pão, verdadeiro alimento que não se perde, alimento que permanece para a vida eterna
Meus queridos, Jesus pode sim realizar grandes milagres a nosso favor. Ele pode aliviar os nossos sofrimentos, curar as nossas enfermidades, saciar a nossa fome, mas essa não deve ser a nossa única intenção em procurá-Lo, essa não deve ser a nossa única motivação em irmos até o Senhor.
Não podemos procurar Jesus somente para termos as nossas necessidades satisfeitas ou para querer satisfazer as nossas necessidades. A motivação principal de procurar Jesus deve ser porque Ele é a razão da nossa vida.
Ele é o verdadeiro Pão, verdadeiro alimento que não se perde, alimento que permanece para a vida eterna. Por isso, o nosso amor por Jesus precisa ser um amor desinteressado, um amor que nos ensine a realizar as obras do Seu Reino, um amor que nos ajude a conhecê-Lo em profundidade, em saber que Ele é o Filho de Deus, Ele é o próprio Deus que veio para nos alimentar e, com esse alimento, nos sustentar com a vida eterna.
Devemos pedir a Deus a graça de amá-Lo e, amando-O, conhecê-Lo melhor e em profundidade. Devemos nos esforçar em conhecer Jesus por uma vida de conversão, por uma vida de mudança, uma vida que já realize aqui o Seu Reino de paz e de amor. E, conhecendo Jesus, nos abrir à Sua graça porque Ele veio para nos dar a vida eterna.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 24/04/2023
HOMILIA DIÁRIA
Esforçai-vos para buscar a vida eterna
“Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará.” (João 6,27)
Amados irmãos e irmãs, primeira pergunta que eu lhes faço: o que você tem procurado quando você vai ao encontro de Jesus? Somente ser curado fisicamente? Somente pedir a Deus um emprego, uma casa, um namorado, uma namorada? Um casamento? Jesus está falando, neste Evangelho, algo muito importante para nós: “Esforçai-vos” não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.
Por que eu trouxe essas realidades materiais, humanas? Para dizer que isso não é o mais importante! Quando nós vamos ao encontro de Jesus, nós cristãos, muitas vezes, caímos nesse erro de só pedir, só pedir coisas para Ele. É errado, padre? Não é errado. Mas o Evangelho de hoje está nos dizendo: isso se perderá! Isso não trará felicidade ao seu coração – humanamente, até traz, mas é parcial e vai se acabar.
O que Jesus quer falar para nós? Esforçai-vos. Como você se esforça em buscar o Reino dos céus, em buscar a vida eterna? Porque isso jamais vai acabar, e, muitas vezes, nós estamos construindo, neste mundo, algo que vai perecer. Ou você acha que vai ficar neste mundo para sempre?
Nós temos, neste mundo, um fim, que é a morte, mas a morte que nos leva para aquilo que Jesus fala, para aquilo que não se perde, ou seja, o Céu. Nós, contudo, temos colocado toda a nossa força, todo o nosso entendimento, toda a nossa inteligência naquilo que se perde, naquilo que é perecível, efêmero.
Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna
Jesus está prevenindo a mim e a você a não buscar isso, a não colocar as nossas energias, as nossas forças nessas realidades, no dinheiro, no poder, no prazer. Isso vai passar. Pode perceber que, quando nós vivemos momentos de alegria, de lazer, de uma paixão, isso é bom, é agradável, isso nos alegra. Mas, lá no fundo, isso não sacia. Aquilo que nós buscamos é Deus, e Deus é a plena felicidade, e só Ele pode nos preencher de fato.
Por isso Jesus está dizendo: Cuidado, não se esforce em buscar aquilo que o mundo lhe oferece! Existe uma música do cantor Eugênio Jorge que diz assim: “Lá está o teu tesouro, lá onde não há choro, onde todos viveremos juntos, onde todos vamos rir juntos. Então, é lá que você precisa buscar, é lá que está o seu tesouro”.
De que adianta, meu irmão, você engordar a sua conta bancária, mas ser acometido por uma doença, aquilo o consumir e você perder tudo! Volto a dizer: não tem problema você juntar dinheiro, não tem problema você ter as coisas, não tem problema você se esforçar para ter um carro, mas o seu coração não pode estar nisso, porque isso vai se perder.
Por isso, neste tempo Pascal que nós estamos vivendo, eu quero dizer para você, meu irmão e minha irmã, aquilo que Jesus nos alertou hoje no Evangelho: “Esforçai-vos não em buscar o alimento que perece, mas buscar aquilo que nos leva para a vida eterna”.
A multidão que nós escutamos, neste Evangelho, foi atrás de Jesus porque eles queriam ser tocados, curados, libertos. Jesus fez tudo isso, mas Ele só tinha um único objetivo: atingir o coração das pessoas. Quando o coração é atingido pela graça, pela Palavra de Deus, nós não colocamos mais o nosso olhar nas coisas deste mundo.
A própria Palavra de Deus nos diz: “Estamos neste mundo, mas não pertencemos a este mundo”. O nosso lugar é aquele que o Padre Léo falou na sua última pregação na Canção Nova, no Hosana Brasil: “Buscai, esforçai-vos para buscar as coisas do alto. Lá, meu irmão, está o vosso Tesouro!” É ali [no Alto] que você deve buscar, que você deve colocar todo o seu coração, naquilo que não passa, a vida eterna. E que Deus derrame sobre você a graça do Espírito Santo, para que tenha força e continue buscando aquilo que Deus tem para você.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Ricardo Rodolfo
Padre Ricardo Rodolfo é brasileiro, nascido em 15 de junho 1982. Natural de São José dos Campos (SP), é membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova desde 2009 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 15/04/2024
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a perceber que a tua Presença amorosa em nós se manifesta nas coisas simples do cotidiano. Que jamais busquemos sinais extraordinários, mas que vejamos na vida e na fé que nos proporcionas os sinais de teu Amor de Pai que também é Mãe. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 15/04/2013
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a fazer a opção radical de vida pelo Caminho de Jesus. Que nós vençamos os desafios e seduções do mundo para adotarmos uma vida simples, relações fraternas com os companheiros, cuidando de modo especial dos irmãos carentes e sofredores. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que tenhamos sempre presente o desejo de realizar as tuas obras. A receita nós sabemos de cor: acreditar no teu Filho Unigênito, que nos enviaste. Só nos resta ter coragem para segui-lo no Caminho que nos levará à Verdade e ao Abraço de Vida Eterna com que Tu nos esperas na Morada Celeste. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 16/04/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a perceber que a tua Presença amorosa em nós se manifesta nas coisas simples do cotidiano. Que jamais busquemos sinais extraordinários, mas que vejamos na vida e na fé que nos proporcionas, os sinais de teu Amor de Pai que também é Mãe. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/05/2019
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós damos graças pelo Pão da Vida com que nos alimentas. Faze, amado Pai, que essa comida nos torne sábios, fortes e ousados, ao mesmo tempo que humildes e agradecidos, para vivermos desde agora em teu Reino de Amor e anunciá-lo aos peregrinos, companheiros de caminhada nesta terra abençoada. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/04/2020
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