HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 05/05/2025
ANO C

Jo 6,22-29
Comentário do Evangelho

A princípio, após alimentar a multidão com cinco pães e dois peixes, Jesus passou a ser procurado com insistência. As pessoas o seguiam encantadas por suas ações extraordinárias. No entanto, ainda não compreendiam que esses feitos não eram apenas milagres, mas sinais – manifestações que revelavam a presença de Deus e indicavam realidades mais profundas.Em primeiro lugar, é essencial entender que, no evangelho de João, os milagres de Jesus são chamados de sinais. Eles não se limitam ao plano físico. Pelo contrário, são convites à fé verdadeira, aquela que transforma e conduz à adesão ao Reino de Deus. Jesus, o pão do céu, é um desses sinais maiores, pois se oferece não apenas como alguém que alimenta, mas como Aquele que sacia plenamente a alma.Entretanto, muitos ainda viam Jesus apenas como um milagreiro, alguém que poderia resolver suas necessidades imediatas. O povo de Cafarnaum, por exemplo, o buscava após a multiplicação dos pães, desejando mais benefícios materiais. Contudo, o Cristo os chama à maturidade espiritual. Mais que comida, é preciso desejar o alimento eterno: o próprio Jesus, o pão que desce do céu.Então, Jesus propõe uma mudança de perspectiva. Ele afirma que o pão terreno tem valor, mas que há um alimento superior – o pão que vem do céu. Este, sim, permanece e conduz à vida eterna. Assim, Ele não apenas oferece algo, mas oferece a si mesmo. Isso se realiza plenamente na Eucaristia, quando se faz presente como alimento que une, transforma e fortalece.Logo depois, ao se apresentar como o pão da vida, Jesus estabelece um vínculo profundo entre Ele e os que creem. Na Eucaristia, não recebemos apenas um símbolo, mas a própria presença do Senhor. Tornamo-nos com Ele “um só corpo e um só espírito”, numa comunhão que ultrapassa qualquer necessidade momentânea. É a resposta de Deus à fome mais profunda do ser humano: a fome de sentido, de amor e de eternidade.Sobretudo, Jesus afirma que crer nele é a verdadeira obra que Deus espera de nós. Quando acreditamos, deixamos que sua graça transforme nossa existência. A fé autêntica transborda em ações, ilumina o mundo e revela o rosto misericordioso do Pai. Assim, o seguimento de Cristo vai além de um entusiasmo passageiro: é uma adesão constante ao seu projeto de salvação.Por fim, Jesus convida a cada um a olhar para além do visível. Mesmo que tenhamos necessidades materiais, Ele nos ensina a não nos perder nelas. O milagre da multiplicação dos pães não é fim em si mesmo, mas um chamado à fé no Filho de Deus. Quem se alimenta Dele jamais terá fome de verdade. Essa é a promessa: Jesus, o pão do céu, é fonte de vida eterna.https://catequisar.com.br/liturgia/jesus-o-pao-do-ceu-que-conduz-a-vida-eterna/
Comentário do Evangelho
Trabalhai não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará e que Deus Pai marcou com seu selo

Depois de ter saciado a multidão com a distribuição dos cinco pães e dois peixinhos, Jesus é buscado insistentemente, até ser encontrado em Cafarnaum. As pessoas se encantam com suas obras, mas ainda não percebem que são de Deus e que apontam para uma realidade mais profunda. Por isso são chamadas de sinais no evangelho de João. Devem suscitar a fé no Cristo e na Boa-Nova do Reino, a ponto de aderirem ao seu projeto e assim se tornarem seus discípulos. Entretanto, Jesus, na visão da multidão, ainda é o milagreiro ou um messias que pode corresponder às suas necessidades mais urgentes, voltadas para o plano terreno. O Cristo os adverte para verem além. Mesmo que o pão da terra seja importante, é preciso voltar-se ao pão do céu, o alimento que permanece e que conduz à vida plena e eterna. Mais que comida, ele mesmo se dá como alimento na Eucaristia, para que nos tornemos com ele “um só corpo e um só espírito”. Crer nele já é realizar as obras de Deus, porque a experiência com o Cristo faz transbordar sua graça ao mundo.Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Fonte: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/05-05-2025
Reflexão
As multidões vão ao encontro de Jesus, mas o Mestre questiona a verdadeira motivação de tal procura: buscam-no simplesmente para matar a fome ou de fato têm vontade de seguir o Mestre e mudar de vida? As palavras de Jesus nos provocam e, ao mesmo tempo, motivam no trabalho de construção do Reino. Ditas depois do milagre da multiplicação, tais palavras alertam os presentes para uma necessidade maior que a busca de pequenos milagres. Além do pão material, devemos buscar em Cristo o pão da verdade, que ilumina nossa vida e aproxima-nos de Deus. O alimento que dura para a vida eterna é o pão da Eucaristia, através do qual desejamos que ele se forme cada vez mais em nós. E quanto mais vivermos deixando que Cristo se forme em nós, mais seremos capazes de um testemunho fiel.(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/5-segunda-feira-10/
Reflexão
«Trabalhai (…) mas pelo alimento que permanece até à vida eterna»
Rev. D. Jacques FORTIN(Alma (Quebec), canad)
Hoje depois da multiplicação dos pães, a multidão põe-se em busca de Jesus e na sua busca chega até Cafarnaum. Ontem como hoje, os seres humanos procuraram o divino. Não é uma manifestação de esta sede do divino a multiplicação das seitas religiosas, o esoterismo?Mas algumas pessoas quiseram someter o divino a suas próprias necessidades humanas. De fato, a história nos revela que algumas vezes tentou-se usar o divino para fins políticos ou outros. Hoje a multidão deslocou-se para Jesus. Por quê? É a pergunta que faz Jesus afirmando: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados» (Jo 6,26). Jesus não se engana. Sabe que não foram capazes de ler os sinais do pão multiplicado. Anuncia-lhes que o que sacia o homem é um alimento espiritual que nos permite viver eternamente (cf. Jo 6,27). Deus é o que dá esse alimento, o dá através de seu Filho. Tudo o que faz crescer a fé Nele é um alimento ao que temos que dedicar todas nossas energias.Então compreendemos porque o Papa nos anima a esforçar-nos para ré evangelizar nosso mundo que frequentemente não acode a Deus pelos bons motivos. Na constituição “Gaudium et Spes” (A Igreja no mundo atual”) os Padres do Concílio Vaticano II nos lembra: “só Deus, a quem Ela serve, satisfaz os desejos mais profundos do coração humano, que nunca se sacia plenamente só com alimentos terrestres". E nós, por que ainda seguimos Jesus? O que é o que nos proporciona a Igreja? Lembremos o que disse o Concílio Vaticano II! Estamos convencidos do bem-estar que nos proporciona este alimento que podemos dar ao mundo?
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «A Sagrada Comunhão é para nós uma prenda eterna, de tal forma que nos assegura o céu; estes são os depósitos que o céu nos envia como garantia de que um dia será a nossa casa» (São Joao Mª Vianney)
- «O pão milagrosamente multiplicado lembra-nos o milagre do maná no deserto e, indo além dele, assinala ao mesmo tempo que o verdadeiro alimento do homem é o Verbo eterno, o sentido eterno de onde viemos e na expectativa de que vivemos» (Bento XVI)
- «Jesus não revela plenamente o Espírito Santo enquanto Ele próprio não for glorificado pela sua Morte e Ressurreição. No entanto, sugere-o pouco a pouco, mesmo no seu ensino às multidões, quando revela que a sua carne será alimento para a vida do mundo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 728)https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-05
Reflexão
«A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou»
Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera(Ripollet, Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos os resultados da multiplicação dos pães, resultados que surpreenderam a toda aquela multidão. Eles desceram da montanha, ao dia seguinte, até beira do lago, e ficaram ali vendo Cafarnaúm. Ficaram ali porque não havia nenhum barco. De fato, só havia um: aquele que na tarde anterior havia partido sem levar Jesus.A pergunta é: Onde está Jesus? Os discípulos partiram sem Jesus, e, sem dúvida, Jesus não está lá. Onde está então? Felizmente, as pessoas podem subir nas barcas que vão chegando, e zarpam em busca do Senhor a Cafarnaúm.E, efetivamente, ao chegar do outro lado do lago, o encontram. Ficaram surpreendidos com a sua presença ali, e lhe perguntam: «Rabi, quando chegaste aqui?» (Jo 6,25). A realidade é que as pessoas não sabiam que Jesus havia caminhado em cima das águas milagrosamente e ,Jesus não dá respostas diretas às perguntas que lhe fazem.Que direção e que esforço nos levam a encontrar a Jesus verdadeiramente? Nos responde o próprio Senhor: «Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo» (Jo 6,27).Atrás de tudo isso continua estando a multiplicação dos pães, sinal da generosidade divina. As pessoas insistem e continuam perguntando: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (Jo 6,28). «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou» (Jo 6,29).Jesus não pede uma multiplicação de obras boas, e sim que cada um tenha fé naquele que Deus Pai enviou. Porque com fé, o homem realiza a obra de Deus. Por isso designou a mesma fé como obra. Em Maria temos o melhor modelo de amor manifestado em obras de fé.https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-05-05
Reflexão
João 6: o verdadeiro “pão” é a “Torá”
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, Jesus chama a atenção sobre o fato de não terem entendido a multiplicação dos pães como um "signo", senão que todo seu interesse centrava-se em saciar-se. Entendiam a salvação desde o ponto de vista meramente material, e com isso rebaixavam o homem e, na realidade, excluíam a Deus. Mas, se olhavam o maná somente desde o ponto de vista de saciar-se, há de considerar que o maná não era pão do céu, senão pão da terra. Mesmo que viesse do "céu" era alimento terrenal.O verdadeiro pão do céu, que alimenta a Israel, é exatamente a Lei, a palavra de Deus. Na literatura sapiencial, a sabedoria, que se faz presente na Torá, aparece como "pão" (Pr 9,5). Israel reconheceu cada vez com maior claridade que a palavra de Deus é dom fundamental e duradouro de Moisés.—O que realmente distingue a Israel é que —na Lei— conhece a vontade de Deus e, assim sendo, o reto caminho da vida.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-05
Reflexão
Somente Deus é Deus. A Lei natural
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, atônitos, vemos Jesus-Deus caminhando sobre as águas. Antes, milagrosamente, —superando as leis da natureza— com apenas uns poucos pães alimentou uma multidão. Agora as pessoas, ao encontrá-lo em Cafarnaum, perguntam-se como Ele chegou até esse local. O Senhor realizou signos para “preparar” o caminho da nossa fé (nunca os realizou em beneficio próprio).Deus é o Senhor: é Criador e Autor da natureza que nos deu, com leis de crescimento que não devemos obviar sem grave prejuízo: “Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a natureza nunca”. O homem “moderno”, deslumbrado por causa dos seus descobrimentos científicos, tende a prescindir de Deus, chegando até negá-lo e, inclusive, suplantá-lo (forçando as leis da natureza). Mas... só Deus é Deus.—Senhor meu e Deus meu: recebo minha natureza e suas leis como um presente Teu. Nela vejo a tua infinita Sabedoria. Dá-nos a humildade de aceitar com simplicidade que só Tu és Deus.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-05-05
Comentário sobre o Evangelho
Jesus fala aos discípulos sobre o pão da vida eterna
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Hoje, as pessoas procuram Jesus. Pouco antes, o Senhor tinha-lhes dado de comer a todos: com alguns pães e peixes, saciou a fome de muitos milhares de homens, mulheres e crianças. Todos O procuram! Mas agora Jesus fala-lhes do “pão para a vida eterna”. O que é esse pão? Jesus referia-se à Eucaristia e à Comunhão…- Mas, acima de tudo, o que nos alimenta, o que nos faz crescer de verdade, é amar e obedecer a Deus.https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-05-05
Meditação
A Palavra: dos ouvidos ao coração!
Somos provocados pela liturgia de hoje a pensarmos sobre o querer de Deus para nós e sobre nossa resposta para o querer de Deus. É verdade que, muitas vezes, nos tornamos egoístas e buscamos a Deus apenas nas horas de dificuldade, como se Ele tivesse obrigação de atender ao nosso querer. Mas, na verdade, nós precisamos entender que o querer de Deus é o melhor para nós, por isso, se aceitamos o querer de Deus, teremos muito mais alegria de viver.Jesus, no Evangelho, pede para que trabalhemos pelo pão que dura até a vida eterna, ou seja, que aceitemos a Ele como nosso alimento e fortaleza. Seu querer é a Redenção para a humanidade. Quem não o aceita como alimento e vida, acaba agindo como aqueles que perseguiram Estêvão. Eles não entenderam nem aceitaram Jesus e, com sua arrogância, começaram a produzir os primeiros mártires da Igreja.OraçãoCONCEDEI-NOS, DEUS TODO-PODEROSO, que, despojando-nos do velho homem com suas tendências, vivamos em comunhão com Jesus Cristo, de cuja natureza nos fizestes participantes pelos sacramentos pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=05%2F05%2F2025&leitura=meditacao
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