terça-feira, 11 de março de 2025

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 11/03/2025

ANO C


Mt 6,7-15

Comentário do Evangelho

Rejeição da hipocrisia

Na Quarta-Feira de Cinzas, nós ouvimos a seguinte recomendação geral de Jesus dirigida aos discípulos: "Cuidado! Não pratiqueis vossa justiça na frente dos outros, só para serdes notados" (Mt 6,1). A consequência prática desta recomendação para os discípulos é a rejeição da hipocrisia. É nesse contexto que se insere a oração que Jesus ensina aos seus discípulos. Não se trata de multiplicar palavras, pois Deus nos conhece profundamente (cf. Sl 139[138]) e sabe do que necessitamos. A oração do Pai-Nosso é a que o discípulo deve ter presente no seu relacionamento com Deus: em primeiro lugar, ele exprime, da parte do discípulo, seu engajamento filial face ao Pai; depois, a súplica por questões fundamentais da vida concreta do ser humano: pão e perdão das ofensas, como nós perdoamos aos que nos ofendem; finalmente, como o mal está presente no mundo, a súplica de não cair no poder da tentação, e de não ser enredado pelo mal.
Carlos Alberto Contieri,s
Oração
Pai, livra-me de reduzir a palavras vazias a oração que Jesus nos ensinou. Que eu saiba encontrar o sentido do pai-nosso, centrando minha vida na filiação divina e na fraternidade.
Fonte: Paulinas em 19/02/2013

Comentário do Evangelho

Como orar

Nós já comentamos este texto, grosso modo, na Quarta-Feira de Cinzas. Naquela ocasião, afirmávamos que a consequência prática das recomendações de Jesus era a rejeição a determinada hipocrisia, em que, por contraste, Jesus apresenta a verdadeira e a falsa piedade. Isso, evidentemente, vale para o texto de hoje do evangelho. Não é a oração que está em questão, mas o modo de fazê-la. Deus conhece o coração de cada um, antes mesmo que as palavras cheguem à boca (cf. Sl 138). Diante dele a multiplicação de palavras é inútil. Ademais, essa multiplicação de palavras é expressão da pressão exercida sobre Deus para conseguir algo dele. O que Deus concede ao seu povo é fruto de seu amor e de sua bondade, e não de merecimento de quem quer que seja. A oração do Senhor é, para o discípulo, referência no modo de relacionar-se com Deus. Essa oração exprime, em primeiro lugar, a centralidade de Deus e o engajamento filial do discípulo com relação ao Pai. Em seguida, o discípulo consciente de sua condição suplica pelo que deve sustentá-lo na vida cotidiana: pão e perdão. Por fim, como o mal está presente no coração do ser humano, o cristão pede para, pela graça de Deus, ser liberto de todo mal.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito do Pai, leva-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.
Fonte: Paulinas em 11/03/2014

Comentário do Evangelho

Deus conhece as nossas necessidades

A oração tipicamente cristã não se faz por muitas palavras; ela exige fundamentalmente escuta. As palavras devem traduzir o essencial da relação do ser humano com Deus. A vida em Cristo exige a renúncia da hipocrisia que, por sua vez, é um contratestemunho. Não é a oração que é posta em questão, mas o modo de fazê-la, uma maneira que faz dela expressão da vaidade humana. Deus conhece o coração de cada um, antes mesmo que as palavras cheguem à boca. Diante dele a multiplicação de palavras é inútil. Ademais, essa multiplicação de palavras é expressão da pressão exercida sobre Deus para conseguir algo dele. O que Deus concede ao seu povo é fruto de seu amor e de sua bondade, e não de merecimento de quem quer que seja. A oração do Senhor é, para o discípulo, referência no modo de relacionar-se com Deus. Essa oração exprime, em primeiro lugar, a centralidade de Deus e o engajamento filial do discípulo com relação ao Pai. Em seguida, o discípulo consciente de sua condição suplica pelo que deve sustentá-lo na vida cotidiana: pão e perdão. Por fim, como o mal está sempre diante do ser humano, o cristão pede, pela graça de Deus, para não ser envolvido pelo poder da tentação, mas liberto de todo mal.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Oração
Vinde, Espírito Santo, e dai-nos o dom da sabedoria, para que possamos avaliar todas as coisas à luz da Palavra de Deus e ler nos acontecimentos da vida os projetos de amor do Pai.
Fonte: Paulinas em 24/02/2015

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Pedi e vos será dado


Quaresma é tempo de oração. A oração que Jesus nos ensina é o Pai-Nosso. O caminho que Jesus nos propõe é simples e prático. Seu mandamento é o amor mútuo. Sua oração é o Pai-Nosso. Santificamos o Nome de Deus que está no céu, desejamos o seu Reino e realizamos a sua vontade. Pedimos o pão de cada dia e pedimos o perdão. Pedimos ainda para não cair na tentação do Maligno. Podemos rezar uma vez todo o Pai-Nosso e ao longo do dia repetir uma das suas frases: “Não nos deixeis cair em tentação”; “Livrai-nos do mal”; “Perdoai as nossas ofensas”, e assim por diante. Não precisamos de muitas palavras, diz o Evangelho. Não é preciso multiplicar as devoções. No entanto, como somos pessoas concretas, que vivemos em um tempo e em um espaço, convém participar dos exercícios da Quaresma e procurar momentos de oração silenciosa e meditação da Palavra de Deus nas Escrituras. A oração silenciosa em grupo diante do Santíssimo é unitiva. Une as pessoas que em suas diferenças se encontram olhando para o mesmo fim.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 20/02/2024

Vivendo a Palavra

Jesus ensina que devemos nos esmerar não na quantidade de palavras, mas na qualidade de nossa oração. E a qualidade se avalia pela coerência entre o que dizemos e o que vivemos. A oração ensinada pelo Mestre é um programa de vida e, quando a rezamos, nós nos comprometemos com o esforço para realizá-lo.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/02/2013

Vivendo a Palavra

Estamos diante do que muitos consideram a página mais gloriosa já escrita pela humanidade: a Oração por excelência – dos que se consideram Filhos do Criador, irmãos do Unigênito, o Cristo encarnado em Jesus de Nazaré. Toda a nossa vida seria curta demais para penetrarmos no mistério profundo dessas Palavras.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2015

VIVENDO A PALAVRA

Estamos diante da página mística mais profunda e fundamental para a nossa vida espiritual de cristãos – a Oração, como foi ensinada por Jesus. O tempo da nossa existência é muito pequeno para a grande viagem no interior destas tão breves palavras. Elas são Espírito e Vida. Resta-nos acolhê-las com humilde gratidão e alegria.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

O verdadeiro distintivo dos cristãos – portanto nosso, pois desejamos seguir a Jesus de Nazaré – é fazermos da oração que Ele nos ensinou o nosso roteiro de vida. Não são apenas palavras bonitas para serem decoradas, mas princípios para pautarmos neles, cheios de confiança e gratidão, tudo que devemos fazer, reconhecendo que o Pai onipotente e misericordioso é a nossa Fonte do perdão e de proteção.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/03/2019

VIVENDO A PALAVRA

Jesus alerta contra o excesso de palavras. Ele ensinou em toda sua vida o valor do silêncio, do espaço que abrimos dentro de nós para ouvir a Voz de Deus. Não um silêncio sonolento e preguiçoso, mas um tempo denso, na certeza de que estamos na presença viva e criativa do Pai Misericordioso. Diante dele, não precisamos palavras, só encantamento e gratidão.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Estamos diante da página mística mais profunda e fundamental para a nossa vida espiritual de cristãos – a Oração, tal como foi ensinada por Jesus. Os discípulos pediam (e esperavam) mais uma fórmula, uma ‘receita’ de oração, mas o Mestre lhes oferece um Programa de Vida. O tempo da nossa existência é muito pequeno para a grande viagem no interior destas palavras tão breves. Elas são Espírito e Vida. Resta-nos acolhê-las com humilde gratidão e profunda alegria.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2021

Reflexão

A eficácia da oração não é determinada pela quantidade de palavras nela presentes, pelo seu volume ou pela sua visibilidade, mas antes de tudo pela capacidade de estabelecer um relacionamento sério, profundo e filial com Deus. Quem fala muito, grita e fica repetindo palavras é pagão, que não é capaz de reconhecer a proximidade de Deus e ter uma intimidade de vida com ele. A oração também deve ter um vínculo muito profundo com o próprio desejo de conversão e de busca de vida nova, de modo que ela não seja discursiva, mas existencial e o falar com Deus signifique estabelecer um compromisso de vida com ele e para ele.
Fonte: CNBB em 19/02/201311/03/2014 24/02/2015

Reflexão

As crianças, mediante orações simples, surpreendem os adultos. Elas expressam, sem rodeios: “Papai do Céu, arrume um emprego  para o meu pai. Obrigado”. Dado que são sinceras e confiantes, serão atendidas. Jesus, nosso principal modelo de oração, não condena a insistência nos pedidos; ao contrário, a recomenda, conforme o faz na parábola do juiz e da viúva (cf. Lc 18,1ss). O que Jesus corrige é nossa tendência a multiplicar palavras (amontoar frases vazias) quando rezamos. Ao ensinar-nos a rezar, Jesus nos apresenta a essência da oração cristã. O pai-nosso contém uma invocação e sete pedidos, três em honra de Deus e quatro a favor do ser humano. Nossa oração só será eficaz se for acompanhada do perdão a quem nos ofendeu.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 20/02/2018

Reflexão

A oração de Jesus põe em destaque, antes de tudo, a familiaridade de chamar a Deus de “Pai”. Mostra também que Deus aprecia a simplicidade dos pedidos, sem longos discursos ou conclusões solenes. Afinal, ele conhece as necessidades mais profundas de cada filho ou filha. Depois, apresenta o conteúdo do que se deve pedir ao Pai: o seu nome, o seu reino, a sua vontade. Tudo isso antes de pedirmos por nossas necessidades cotidianas: o pão de cada dia, o perdão e a libertação do mal. O ensinamento de Jesus sobre a oração reforça ainda a necessidade de perdoar: sabendo que Deus nos perdoa e nos salva, também nós devemos perdoar as ofensas que outros nos fazem. O pai-nosso é oração breve, mas portadora dos elementos essenciais de nossa relação com Deus e com os irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 12/03/2019

Reflexão

As crianças, mediante orações simples, surpreendem os adultos. Elas expressam, sem rodeios: “Papai do Céu, arrume um emprego para o meu pai. Obrigado”. Dado que são sinceras e confiantes, serão atendidas. Jesus, nosso principal modelo de oração, não condena a insistência nos pedidos; ao contrário, a recomenda, conforme o faz na parábola do juiz e da viúva (cf. Lc 18,1ss). O que Jesus corrige é nossa tendência a multiplicar palavras (amontoar frases vazias) quando rezamos. Ao ensinar-nos a rezar, Jesus nos apresenta a essência da oração cristã. O Pai-nosso contém uma invocação e sete pedidos, três em honra de Deus e quatro a favor do ser humano. Nossa oração só será eficaz se for acompanhada do perdão a quem nos ofendeu.
Oração
Ó Jesus, mestre de oração, faze-nos compreender que rezar não é cair na repetição de palavras vazias. Rezar é entrar em comunhão com o Pai celeste, expressando-lhe nossos anseios profundos e essenciais, com a certeza de que nossa oração só será eficaz se for acompanhada com a atitude de perdão. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 03/03/2020

Reflexão

O texto do Evangelho nos apresenta o modelo de oração proposto por Jesus: o pai-nosso, que sintetiza todo seu ensinamento e conteúdo sobre a oração: rezamos ao Pai – como filhos e filhas – que está no céu e aqui junto a nós; santificamos seu nome, santificando-nos; pedimos que seu projeto de vida digna para todos se torne realidade; sempre atentos para cumprir sua vontade; pedimos o pão cotidiano para todos; devemos viver a reconciliação com todos; sempre atentos para não cair na tentação de fazer o mal aos outros. Por meio de palavras simples e sem muito palavrório, nos dirigimos a Deus não para curvá-lo à nossa vontade ou manipulá-lo, mas para descobrir sempre mais sua vontade amorosa e torná-la nossa. Como bom Pai, Deus conhece e compreende as necessidades de seus filhos e filhas.
ORAÇÃO
Ó Jesus, mestre de oração, faze-nos compreender que rezar não é cair na repetição de palavras vazias. Rezar é entrar em comunhão com o Pai celeste, expressando-lhe nossos anseios profundos e essenciais, com a certeza de que nossa oração só será eficaz se for acompanhada com a atitude de perdão. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 23/02/2021

Reflexão

Rezar pode ser muito simples e, ao mesmo tempo, muito complexo; algo fácil e, por vezes, difícil. Mais uma vez, Jesus é prático em suas orientações e adverte que não é necessário ficar repetindo palavras quando se reza, pois isso pode ser inútil. Deus conhece nossas necessidades desde sempre. A oração proposta por Jesus reconhece Deus como Pai e não um pai “meu”, mas “nosso”. Somos irmãos, estamos juntos nesse caminho que nos conduz ao Reino. Essa oração também fala do pão cotidiano, necessidade básica; do perdão que somos chamados a dar e pedir; e, por fim, roga-se pela proteção contra todo mal. Temos uma oração sintética e profunda que se torna modelo de oração para todos nós e em todos os tempos. Para que sejamos cristãos autênticos, a relação conosco, com Deus e com os irmãos precisa ser sempre cuidada.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 08/03/2022

Reflexão

A oração de Jesus põe em destaque, antes de tudo, a familiaridade de chamar a Deus de “Pai”. Mostra também que Deus aprecia a simplicidade dos pedidos, sem longos discursos ou conclusões solenes. Afinal, ele conhece as necessidades mais profundas de cada filho ou filha. Depois, apresenta o conteúdo do que se deve pedir ao Pai: o seu nome, o seu reino, a sua vontade. Tudo isso antes de pedirmos por nossas necessidades cotidianas: o pão de cada dia, o perdão e a libertação do mal. O ensinamento de Jesus sobre a oração reforça ainda a necessidade de perdoar: sabendo que Deus nos perdoa e nos salva, também nós devemos perdoar as ofensas que outros nos fazem. O pai-nosso é oração breve, mas portadora dos elementos essenciais de nossa relação com Deus e com os irmãos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 28/02/2023

Reflexão

As crianças, mediante orações simples, surpreendem os adultos. Elas expressam, sem rodeios: “Papai do Céu, arrume um emprego para o meu pai. Obrigado”. Dado que são sinceras e confiantes, serão atendidas. Jesus, nosso principal modelo de oração, não condena a insistência nos pedidos; ao contrário, a recomenda, conforme o faz na parábola do juiz e da viúva (cf. Lc 18,1ss). O que Jesus corrige é nossa tendência a multiplicar palavras (amontoar frases vazias) quando rezamos. Ao ensinar-nos a rezar, Jesus nos apresenta a essência da oração cristã. O Pai-nosso contém uma invocação e sete pedidos, três em honra de Deus e quatro a favor do ser humano. Nossa oração só será eficaz se for acompanhada do perdão a quem nos ofendeu.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 20/02/2024

Reflexão

«E, orando, não useis de vãs repetições, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário»

Rev. D. Joaquim FAINÉ i Miralpech
(Tarragona, Espanha)

Hoje, Jesus –que é o Filho de Deus- me ensina a me comportar como um filho de Deus. O primeiro ponto é a confiança quando falo com Ele. Mas o Senhor adverte: «Quando orardes, não useis de muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras» (Mt 6,7). Porque os filhos, quando falam com os pais, não usam raciocínios complicados, nem muitas palavras, mas com simplicidade pedem tudo aquilo que precisam. Sempre tenho a confiança de ser ouvido porque Deus –que é Pai- me ama e escuta. De fato, orar não é informar a Deus, mas pedir-lhe tudo o que preciso, já que «vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes» (Mt 6,8). Não seria um bom cristão se não oro, como não pode ser bom filho quem não fala habitualmente com seus pais.
O Pai Nosso é a oração que Jesus mesmo nos ensinou, e é um resumo da vida cristã. Cada vez que rezo ao Pai, nosso, deixo-me levar de sua mão e lhe peço aquilo que preciso cada dia para ser melhor filho de Deus. Preciso, não somente o pão material, mas —sobretudo— o Pão do Céu. «Peçamos que nunca nos falte o Pão da Eucaristia» Também aprender a perdoar e a ser perdoados: «Para poder receber o perdão que Deus nos oferece, dirijamo-nos ao Pai que nos ama», dizem as formulas introdutórias ao Pai Nosso da Missa.
Durante a Quaresma, a Igreja me pede para aprofundar na oração. «A oração é conversar com Deus, é o bem maior, porque constitui (...) uma união como Ele» (São João Crisóstomo). Senhor, preciso aprender a rezar e obter consequências concretas na minha vida. Sobretudo, para viver a virtude da caridade: a oração me da força para viver cada dia melhor. Por isso, peço diariamente que me ajude a desculpar tanto as pequenas chatices dos outros, como perdoar as palavras e atitudes ofensivas e, sobretudo, a não ter rancores, e assim poder dizer-lhe sinceramente que perdoo de todo coração a quem me tem ofendido. Conseguirei, porque em todo momento me ajudará a Mãe de Deus.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Que oração mais espiritual pode haver que a que nos foi dada por Cristo, por quem nos foi também enviado o Espírito Santo? Que oração mais verdadeira ante o Pai que a que brotou dos lábios do Filho?» (São Cipriano)

- «O “Pai Nosso” inicia com um grande consolo: podemos dizer “Pai”, porque o Filho é nosso irmão e nos revelou ao Pai; porque graças a Cristo temos volto a ser filhos de Deus» (Bento XVI)

- «Nós podemos invocar Deus como “Pai”, porque Ele nos foi revelado pelo seu Filho feito homem e porque o seu Espírito no-Lo faz conhecer. A relação pessoal do Filho com o Pai, que o homem não pode conceber nem os poderes angélicos podem entrever, eis que o Espírito do Filho nos faz participar dela, a nós que cremos que Jesus é o Cristo e que nascemos de Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n° 2780)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 28/02/2023 20/02/2024

Reflexão

O “Pai Nosso”: estrutura e conteúdo

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje analisamos o “Pai nosso”. É a oração do mesmo Jesus, e, por conseguinte trata-se de uma oração trinitária: com Cristo, mediante o Espírito Santo, oramos ao Pai. Consta de uma invocação inicial e sete petições. As três primeiras articulam-se em torno ao “Tu” e referem-se à causa mesma de Deus na terra; as quatro restantes giram em torno ao “nós” e tratam de nossas esperanças, necessidades e dificuldades.
Os dois tipos de petições podem-se comparar com a relação entre as tabulas do “Decálogo”, que em definitiva são explicações das duas partes do mandamento principal: o amor a Deus e o amor ao próximo. Também, o “Pai nosso” afirma, em primeiro lugar, a primazia de Deus, da qual deriva a preocupação pela maneira reta de ser homem.
—Antes de nada, eu devo sair de mim e abrir-me a Deus. Por isso, o “Pai nosso” começa com Deus e, a partir Dele, leva-me pelos caminhos do “ser homem”.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 20/02/2024

Reflexão

“Pai nosso, que estás no céu”

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje destacamos que o “Pai Nosso” começa com um grande consolo: podemos dizer “Pai”, porque o Filho é nosso irmão e nos revelou ao Pai; porque graças a Cristo voltamos a ser filhos de Deus. Em uma só palavra está toda a historia da redenção. O “amor que chega até o extremo”, que o Senhor consumiu na cruz orando por seus inimigos, nos mostra a natureza do Padre: este amor é Ele.
Ser filhos equivale a seguir a Jesus. A palavra “Pai” aplicada a Deus comporta o chamado a viver como filhos. “Ser filho” não significa dependência, e sim permanecer nessa relação de amor que dá sentido e grandeza à existência humana. E dizemos “Pai nosso” porque só no “nós” dos discípulos podemos chamar “Pai” a Deus, pois só na comunhão com Cristo Jesus nos convertemos verdadeiramente em “filhos de Deus”.
—A paternidade celestial une: derruba todos os muros e cria a paz. “Céu” significa essa outra altura de Deus da que todos viemos e para onde todos nos devemos encaminhar.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 20/02/2024

Recadinho

Conheço a palavra perdão? - Ela faz parte de minha vida? - Rezo o Pai Nosso? - Com que frequência? - Será que notei a grande “arapuca” que Jesus criou para nós aos nos ensinar a rezar o Pai Nosso? Estou de acordo que Deus me perdoe... assim como eu perdoo?!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 11/03/2014

Meditação

Oração é encontro com Deus para o adorar e o louvar, para lhe agradecer e pedir. Para isso, as palavras podem ajudar, mas não são necessárias, nem podem ser tantas que nos impeçam de escutar o que o Senhor tem a nos dizer. Indispensável é assumir diante dele a atitude conveniente de criaturas limitadas, pobres, pecadoras e necessitadas de ajuda. Que Jesus, pois, nos ensine a orar, bem do jeito dele, aprendendo isso em cada dia de nossa vida.
Oração
Olhai, ó Deus, vossa família e fazei crescer no vosso amor aqueles que agora se mortificam pela penitência corporal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 28/02/2023

Meditação

“Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.” Certamente que na oração do Pai-nosso ao dizer: “seja feita a vossa vontade”, pedimos que Deus nos ajude a aceitar sempre sua vontade. E, de vez em quando, até podemos ter medo de fazer esse pedido, que nos parece muito comprometedor. E nos esquecemos de outro sentido: que se cumpra sobre nós sua vontade de salvação, que todos tenhamos a felicidade que Ele quer para nós, a alegria que nos oferece. O Pai-nosso nos faz como que mergulhar no mistério de Cristo.
Oração
OLHAI, SENHOR, a vossa família e fazei que, interiormente mortificados pela penitência corporal, resplandeça sempre mais em nós a luz da vossa presença. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 20/02/2024

Comentário sobre o Evangelho

O Sermão da Montanha: Jesus nos ensina a rezar com o "Pai Nosso"


Hoje, Jesus Cristo ensina-nos a rezar como Ele faz: elevando o coração a Deus-Pai. Que bom é Jesus!: com o “Pai-Nosso” mete-nos na sua própria oração. Nós, os cristãos sabemos que somos filhos de Deus e, portanto, dirigimos as nossas petições ao Pai cheios de confiança.
- «Pai nosso»: é o Pai de Jesus, também teu Pai e Pai de todos nós.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 20/02/2024

Meditando o evangelho

REZAR COM SIMPLICIDADE

Os discípulos de Jesus foram orientados a não rezar como os gentios que pensavam poder convencer Deus e atrair seus favores, à custa de muito falar. Existia, também, os que se dirigiam a Deus em altos brados, como forma de se fazerem ouvir. Apesar de o Mestre ter atribuído esta forma de rezar aos pagãos, o que ele estava condenando, agora, era a forma acintosa de rezar, praticada por certos fariseus. Quem se vangloriava da própria prática religiosa, estava longe de rezar de maneira conveniente. Faltava-lhes rezar com simplicidade.
A oração que Jesus colocou nos lábios dos discípulos pode ser definida como a oração dos simples. Por um lado, ela é calcada na absoluta confiança no Pai, de quem se espera tudo, por saber ser ele a fonte de todos os bens. Por outro lado, suas palavras correspondem ao que é essencial na relação do ser humano com Deus, com o próximo e com os bens da criação, de modo especial, o pão cotidiano.
Seria um erro fatal confundir a oração ensinada por Jesus como escola de conformismo e alienação. O que o discípulo orante fala ao Pai é o que busca colocar em prática no seu dia-a-dia. Ele deve ser o primeiro a santificar o nome de Deus, a empenhar-se para que seu Reino aconteça, a fazer a vontade divina. Será sempre o primeiro a partilhar, a perdoar e a esforçar-se para não ser levado pelo espírito do mal.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, coloca nos meus lábios e no meu coração as palavras ensinadas por Jesus aos discípulos, pois elas são a melhor maneira de eu me dirigir a ti.
Fonte: Dom Total em 12/03/2019

Meditando o evangelho

A ORAÇÃO DO DISCÍPULO

A oração cristã consiste em estabelecer uma relação amorosa com Deus. Uma relação de amor dá-se num contexto de confiança, de transparência, de profundidade. Nem sempre o ser humano é capaz disto, quando se trata de relacionar-se com Deus, na oração. É comum a tentação de querer argumentar com ele, de transformá-lo em depósito de lamúrias e de considerá-lo solução para todas as pendências humanas.
Jesus denunciou certas tendências erradas no tocante à oração e indicou uma pista para fazê-la de maneira consistente. A oração é um diálogo com o Pai, que não se coloca na mesma altura do orante: ele é santo e está no céu, embora esteja muito perto de quem reza. Diante dele, exige-se uma atitude de reverência e humildade.
O anseio fundamental do orante deve ser de que o Reino do Pai aconteça na história humana e todas as pessoas se submetam a seu projeto. Por outro lado, ele sabe que tudo tem sua origem no Pai, inclusive o pão de cada dia, considerado fruto da preocupação paterna e materna de Deus pelo ser humano. O orante também tem consciência da paciência do Pai com suas fragilidades e pecados. O Pai está sempre disposto a perdoar e a confiar na sinceridade do arrependimento do pecador. Em contrapartida, este reconhece a importância de perdoar a fragilidade e o pecado de seu semelhante. Enfim, o grande desejo do orante é não se deixar levar pela maldade que o afasta do Pai e o leva a prescindir dele.

Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, coloca sempre em meus lábios orações que me abram para o Pai e, também, para o mundo que me rodeia.
Fonte: Dom Total em 24/02/2015, 20/02/2018, 03/03/2020, 23/02/2021 08/03/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. APRENDENDO A REZAR
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

O período quaresmal incentiva os cristãos a buscarem uma maior intimidade com Deus, mediante a oração. Neste contexto, é importante redescobrir a prática da oração na vida de Jesus, e recuperar as orientações dadas por ele a respeito da maneira correta de rezar.
O Pai-Nosso delineia os sete pontos essenciais da oração cristã, e, ao mesmo tempo, constitui um programa de vida. Na perspectiva de Jesus, oração e ação caminham sempre juntas.
A santificação do nome do Pai, o desejo da vinda de seu Reino e o anseio de que sua vontade seja feita, são mais do que simples palavras dirigidas a Deus. Estes três pedidos expressam esta disposição do cristão: lutar contra toda forma de idolatria, que deixa de lado o Deus verdadeiro, substituindo-o por falsas divindades.
A idolatria começa a ser combatida, quando os cristãos são capazes de repartir, fraternalmente, o pão cotidiano; quando perdoam e buscam a reconciliação; quando não se deixam levar pela tentação que os desvia do projeto de Jesus; quando são preservados de trilhar o caminho do mal e do pecado.
Estes quatro pedidos são já uma forma de pôr em prática os três primeiros. Não existe outra maneira de engrandecer o nome do Pai e combater a idolatria, a não ser fazendo frente ao pecado, que divide e destrói a humanidade. É isto que devemos pedir na oração.
Oração
Espírito do Pai, leva-me a transformar em vida a minha oração, e a descobrir, na oração, o sentido da minha vida.
Fonte: NPD Brasil em 19/02/2013

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Rezemos nesta Quaresma como Jesus nos ensinou. “Santificado seja o teu nome, não seja ele blasfemado por minha causa. Venha o teu Reino, e venha logo, que o dos homens está muito conturbado. Seja feita a tua vontade e não a minha e que eu aprenda a discernir o que te agrada. Não nos falte o alimento porque eu mesmo não produzi nada e não lutei para ter o que é de direito. Perdoa-nos de tudo e ensina-nos a perdoar, para que não fiquemos com dívidas. Livra- -nos do maligno tentador e provocador, e não sejas tu a me tentar e testar.” E, sobretudo, que saibamos perdoar. Precisamos sempre do perdão de Deus, que está ao nosso alcance. Um sincero arrependimento, uma boa confissão, uma correção de costumes, isso mostra o que queremos de fato, embora nem sempre consigamos aquilo que queremos. Não consigo mudar os outros, mas posso tentar mudar a mim mesmo. Devo começar em mim mesmo o que quero ver na vida dos outros. Que Deus nos livre das mágoas e dos rancores para termos uma vida alegre e sadia.
Fonte: NPD Brasil em 12/03/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Quando orardes, não useis de muitas palavras... - Mt 6,7-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

Hoje em dia se fala em “mantras”, pequenas frases que se repetem. Antigamente dávamos a elas o nome de jaculatórias, como pequenas setas dirigidas ao coração de Deus. Cada frase do Pai-Nosso pode ser um mantra a ser repetido muitas vezes durante o dia. “Seja feita a vossa vontade”, “Não nos deixeis cair em tentação”, “Livrai-nos do mal”. Depois de invocar o Pai, fazemos duas séries de pedidos. Falamos primeiro dele: o vosso nome, o vosso Reino, a vossa vontade. Depois, pensamos em nós: nosso pão, nossos pecados, nós mesmos. Nos três primeiros pedidos olhamos para Deus, a quem chamamos de nosso Pai, e olhamos para frente, para a vontade de Deus plenamente realizada no seu Reino por ele mesmo santificado. Olhamos para Deus com os pés firmes na realidade do nosso mundo. Que não nos falte o pão de cada dia, que o perdão embeleze os nossos relacionamentos e sejamos protegidos das tentações do Maligno. As palavras conclusivas reforçam a importância do perdão. Perdoe sempre. Você se sentirá melhor.
Fonte: NPD Brasil em 03/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A ORAÇÃO E SUA EFICÁCIA...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A comunicação verbal é extremamente importante, ela expressa o que pensamos, quem somos e até o que queremos fazer. Para conhecer as pessoas é preciso estabelecer com elas um diálogo, falar e ouvir, vamos sabendo quem são, onde moram, o que pensam, o que fazem na vida e até o que ainda pretendem fazer. Quanto mais conversamos mais vamos nos tornando íntimos daquela pessoa. Estar perto das pessoas não é suficiente para que as conheçamos e elas nos conheçam, sem essa comunicação verbal, é como se elas não existissem.
Por isso não dá para imaginar a vida de um Cristão sem a oração. Para muitos a oração é uma coisa chata e monótona, certas fórmulas repetitivas que até dá sono. Também a nossa conversa com uma pessoa pode ser chata, fútil e sem serventia alguma se eu não tiver com essa pessoa uma relação consistente. Com Deus é a mesma coisa, se a nossa Fé for infantil, ou a nossa relação com Ele for marcada pelo medo, as nossas orações de fato serão bem chatas e nos farão bocejar... O modo como rezamos revela quem somos e quem é Deus em nossa vida... Na encantadora fase do namoro, qualquer palavra que o amado ou a amada diz, é linda maravilhosa e se fala aos sussurros...
Conheci um gerente muito famoso, que era tão importante na cidade, pois naquele tempo tinha só uma indústria, e se dizia que era Deus no céu e ele na terra. Por duas vezes consegui chegar na temida sala da Gerência onde atrás de uma enorme mesa ficava o Gerente, franzino de corpo, mas imponente, prepotente e muito poderoso. Chegar diante dele em sua sala já era uma grande façanha, era como se a gente estivesse diante de um deus, ou de alguma Fada Madrinha, que poderia atender ao nosso desejo.
Pois nas duas vezes fiquei decepcionado, enquanto eu falava nervosamente sobre a minha necessidade dentro da empresa, ele de cabeça baixa fazia desenhos em um papel e quando silenciei ele perguntou "Terminou?". E eu dizendo que sim, ouvi a resposta seca, curta e grossa "Isso não posso e nem quero fazer..." A conversa terminou ali, levantei-me e saí, com o sangue fervendo, pelo pouco caso do deusinho tão temido por todos.
Nosso Deus não é assim, ele nos acolhe, ouve a nossa oração, responde-nos com carinho e amor, (precisamos ouvir Deus em nossas orações) conhece todas as nossas necessidades antes mesmo de as manifestarmos e sempre nos atende, (muitas vezes não do jeito que pedimos, mas do jeito dele, que é sempre o mais certo). Na oração falamos com Deus em pé de igualdade, não nos esqueçamos de que Ele é Homem como nós, e compreende as nossas súplicas e choramingos. Não nos atende com frieza e indiferença mas está ao nosso lado, caminhando junto passo a passo.
Jesus percebe que a oração dos pagãos era um palavratório sem fim, tem gente que acha que para falar com Deus é preciso fazer um discurso, com as palavras certas para convencê-lo. Uma coisa importante que precisamos saber é que nossas orações, mesmo aquelas feitas com muita Fé e desespero, não mudam o modo de pensar e de agir de Deus, ele não age de acordo com a cara do Freguês, então a oração tem como objetivo nos sintonizar com o seu desígnio, na oração Deus se dá a conhecer e se revela cada vez mais, mas não podemos querer manipulá-lo..
Por isso Jesus ensinou aos discípulos o seu jeito de rezar, é a oração de quem chama a Deus de Pai porque vive em seu amor, é a oração de quem sabe reconhece a Santidade do nome de Deus, é a oração de quem só que fazer a Vontade de Deus. Deus é Pão, é alimento, é o amor que perdoa generosamente, por isso a relação de quem crê e reza assim, deve ser um reflexo de quem é Deus, Ele é Amor e Perdão, sua imagem viva está em nós e por isso só o refletimos ao próximo quando vivemos neste amor.
Enfim, no Pai Nosso afirmamos nossa decisão de viver em comunhão profunda com Deus e os irmãos, tendo sempre por base o amor e o perdão, é a oração da igualdade porque o chamamos de Pai, reconhecendo que somos todos irmãos. É a oração onde fazemos um trato com Deus, Ele nos dá o seu Reino e nós nos comprometemos em fazer este reino acontecer em nossas relações fraternas com todos os homens.

2. Quando orardes, não useis de muitas palavras - Mt 6,7-15
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Quando orarem, não usem muitas palavras. Rezem o Pai-Nosso.” O ano todo é tempo de oração. Estamos o tempo todo unidos a Deus. Na Quaresma, queremos intensificar essa união. Não é preciso multiplicar exercícios, nem é preciso aumentar o tempo da oração. Podemos fazer uma coisa e outra se for bom para o seguimento de Jesus Cristo. Ele mesmo nos diz que não é preciso multiplicar palavras na oração. E nos ensina o Pai-Nosso, que será a nossa oração forte de cada dia. Não muitas palavras, mas palavras intensas. Tome uma das frases do Pai-Nosso e repita-a algumas vezes, ou muitas vezes, durante o dia. “Seja feita a vossa vontade” é um bom desejo. A vontade de Deus certamente é melhor do que a nossa. “Perdoa-nos as nossas dívidas” é um pedido condicionado. Que Deus me perdoe do mesmo modo como eu perdoo os outros. Que o nome de Deus não seja desonrado pelo nosso modo de viver e não nos falte o pão de cada dia. E com força insistente clamamos: “Livra-nos do mal e do maligno”. E ainda: “Não nos deixes cair em tentação”.
Fonte: NPD Brasil em 23/02/2021

HOMILIA

PAI NOSSO

Nas nossas orações, muitas vezes dizemos apenas palavras que saem da boca para fora e não do fundo do nosso coração. Assim sendo, nosso coração, nossos sentimentos e pensamentos estão distantes de Deus e de tudo o que apresentamos à Ele quer como gratidão quer como necessidade. Diante desta situação, Jesus nos ensina, de maneira muito simples, a nos dirigirmos ao Pai ensinando-nos a orar.
Esta oração, comum mente conhecida, por a Oração dominical ou simplesmente a Oração do Pai Nosso, é segundo Sto Tomás de Aguino, “a mais perfeita das orações... Nela não só pedimos tudo quanto podemos desejar corretamente, mas ainda segundo a ordem em que convém desejá-lo. De modo que esta oração não só nos ensina a pedir, mas ordena também todos os nossos afetos”.
Pai Nosso. Logo no início da Oração do Senhor nos é dada uma revelação essencial. Deus em seu infinito Amor nos adota como seus filhos. E nos ensina a rezar não só por nós mesmos, mas pelos nossos irmãos, por toda a comunidade. Pois nós não falamos "Meu Pai" e sim "Pai Nosso".
... que estás nos céus. Esta parte nos dá a entender que Deus não está especificamente em um lugar material, mas Ele está além de tudo. Ou seja, nos dá a ideia da transcendência de Deus.
Santificado seja o vosso Nome. Nesta passagem reconhecemos a Santidade de Deus, e queremos que todo o mundo o trate de maneira santa, como o Único que santifica e que é Santo por natureza. Para isto devemos igualmente caminhar no sentido de nossa santificação, pois como Ele mesmo disse: Sede santos, porque eu vosso Deus, sou santo (Lv19,2). Jesus também nos comunica isto em outra passagem: "Sede perfeitos, como o Pai celeste é perfeito".
Venha a nós o Vosso Reino. Aqui pedimos que o Reino de Deus, a volta de Cristo, no fim dos tempos, venha mais rápido. Pois nesse momento a Glória de Deus se manifestará a todos e os Justos verão a Sua Face. E da mesma forma que esperamos o fim dos tempos, tentamos realizar o Reino de Deus, pelo menos parcialmente, aqui na Terra; pois o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14,17).
Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. Nesta passagem, reconhecemos a superioridade da Vontade Divina e desejamos ardentemente que ela seja realizada. É importante ressaltar que devemos fazer este pedido com sinceridade e que realmente desejamos que Sua Vontade seja realizada em detrimento da nossa que é falha e nem sempre nos leva para o nosso bem. A Vontade de Deus é perfeita por mais que , às vezes, não compreendamos. A Vontade de Deus é que nos salvemos, por isso nos mandou seu Filho. E quer que nos amemos uns aos outros. Quer que amemos a Ele acima de todas as coisas e que obedeçamos os seus mandamentos. Confiando na Vontade Divina e não na nossa encontraremos o verdadeiro sentido da vida e o Caminho da Verdade.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Pedimos aqui com confiança filial, o alimento de cada dia. Pedimos que Deus nos dê o mínimo necessário para sobrevivermos dignamente, tanto bens materiais como espirituais. Basta que procuremos o Reino de Deus, e como diz Jesus, tudo o mais nos será dado em acréscimo. Disse isso para não nos preocuparmos excessivamente com as coisas deste mundo e com nosso sustendo. Não quer dizer com isso que devamos ser passivos e esperar que tudo caia de bandeja nas nossas mãos. Mas disse isto com o intuito de nos libertar da inquietação e preocupação. Este pedido também gera um compromisso com nossos irmãos necessitados, pois se queremos que se cumpra também devemos agir.
Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tem ofendido. Neste pedido, confessamos que somos pecadores e apelamos para misericórdia divina. Jesus Cristo veio ao mundo e morreu para permitir que nossos pecados fossem perdoados. Ele nos deu a possibilidade do perdão das nossas inúmeras faltas. Mas faz uma exigência. Que nós também perdoemos aqueles que nos ofendam. É necessária esta reciprocidade.
Não nos deixeis cair em tentação. Este sexto pedido está ligado de certa forma ao anterior, pois para alcançarmos o perdão dos pecados, devemos nos arrepender e não querer pecar novamente. A misericórdia de Deus não atinge os duros de coração, pois estes não a deixam penetrar. Como nós somos fracos, pedimos a Deus a força necessária para não sucumbirmos à escravidão do pecado. Como dizia São Paulo: "Posso tudo naquele que me fortalece"
Mas livrai-nos do Mal. Este pedido é uma referência bem específica ao Maligno. Satanás, aquele que é homicida desde o princípio, introduziu o pecado no mundo. Ele é o grande pecador, e já está condenado. Está condenado e afastado do convívio com Deus, e quer arrastar para perdição, junto com os outros anjos caídos, todos os seres humanos que for capaz. Ele usa de seus ardis para afastar-nos de Deus. Pedimos a Deus que nos afaste do tentador e nos mantenha junto de Seu Filho, que o venceu.
Amém. Significa "que assim seja".
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 24/02/2015

REFLEXÕES DE HOJE

TERÇA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 24/02/2015

HOMILIA DIÁRIA

A oração é um diálogo com o Pai

Postado por: homilia
fevereiro 19th, 2013

O tempo da Quaresma nos convida à mais profunda comunhão com Jesus em sua ousadia de viver o amor sem limites, promovendo a vida e vida em abundância.
Começo por dizer que o maior bem do ser humano é a vida. É a partir desse dom de Deus concedido ao ser humano, que o homem pode desenvolver suas capacidades e, sobretudo, a capacidade de amar.
O amor comunica vida e liberta. Contudo, suscita a repressão dos poderosos que se beneficiam da exploração dos oprimidos e empobrecidos. Doar-se no amor supõe mudança de vida e abandonar os esquemas de segurança e defesa oferecidos por este mundo, lançando-nos, em oração, nos braços do Pai. É neste âmbito que surge a “Oração do Pai Nosso” que Jesus ensina aos seus discípulos: “Quando rezardes dizei, Pai Nosso…” (Mt 6,7-15).
A oração cristã consiste em estabelecer uma relação amorosa com Deus. Uma relação de amor dá-se num contexto de confiança, de transparência, de profundidade. Nem sempre o ser humano é capaz disto, quando se trata de relacionar-se com Deus, na oração. É comum a tentação de querer argumentar com Ele, de transformá-Lo em “depósito” de reclamações, lamúrias e de considerá-Lo solução para todas as pendências humanas.
Jesus denunciou certas tendências erradas no tocante à oração e indicou uma pista para fazê-la de maneira consistente. A oração é um diálogo com o Pai, que não se coloca na mesma altura do orante: Ele é santo e está no céu, embora esteja muito perto de quem reza. Diante d’Ele, exige-se uma atitude de reverência e humildade.
O anseio fundamental de quem reza deve ser de que o Reino do Pai aconteça na história humana e todas as pessoas se submetam ao Seu projeto. Por outro lado, ele sabe que tudo tem sua origem no Pai, inclusive o pão de cada dia, considerado fruto da preocupação paterna e materna de Deus pelo ser humano.
Na oração, não vamos nos deter na multiplicidade de nossas necessidades. Em atitude filial diante do Pai, comprometemo-nos em testemunhar seu amor, em nos engajarmos com a instauração de seu Reino, dóceis à sua vontade. Embora frágeis, temos a iniciativa pessoal de perdoar, o que nos habilita a pedir o perdão. Mas, nesta mesma fragilidade, necessitamos de pedir a ajuda para vencer as provações (tentações) e pedir o afastamento do maligno. Pela oração fazemos nossas as opções de Jesus nas tentações logo após seu batismo.
O suplicante também tem consciência da paciência do Pai com suas fragilidades e pecados. Pois, o Pai está sempre disposto a perdoar e a confiar na sinceridade do arrependimento do pecador. Em contrapartida, este reconhece a importância de perdoar a fragilidade e o pecado de seu semelhante. Enfim, o grande desejo do orante é não se deixar levar pela maldade que o afasta do Pai e o leva a prescindir d’Ele.
Senhor Jesus, coloca sempre em meus lábios orações que me abram ao Pai e, também, ao mundo que me rodeia para que a cada dia se realize a vossa vontade: que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 19/02/2013

HOMILIA DIÁRIA

A oração é essencial para a nossa comunhão com Deus

A oração é essencial para que a nossa alma, para que o nosso espírito, tenha comunhão com Deus Nosso Pai.

”[Pai nosso, que estais nos céus] Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.” (Mt 6,12-13)

Um dos pilares desse tempo de graça que vivemos agora, chamado de Quaresma, é a oração o nosso modo de nos relacionarmos profundamente com Deus. A oração é essencial para que a nossa alma, para que o nosso espírito, tenha comunhão com Deus Nosso Pai.
Às vezes, as pessoas perguntam: “Mas como é que se faz oração? Como é que se ora, que se reza? Como é que se fala com Deus?” Foi a mesma pergunta que fizeram para Jesus e Ele, como nosso modelo, como o Homem orante por excelência, nos ensina a rezar. O Pai-Nosso não é uma fórmula para ser repetida; o Pai-Nosso é o jeito, a maneira, o modo como nós devemos orar;  é uma oração de conclusão das orações que nós fazemos.
No entanto, as nossas orações devem ter estes três elementos: Primeiro: é reconhecer que Ele é Pai de todos nós e, uma vez que reconhecemos que Ele é Pai meu, é Pai seu, é Pai nosso, nós exaltamos o nome do Nosso Pai, nós glorificamos e santificamos o nome do Senhor Nosso Deus.
Segundo: E  o modo de santificar, de glorificar e exaltar esse Deus é pedindo que a Sua presença se manifeste e se faça viva no meio de nós. Assim como nós pedimos que o Seu nome seja glorificado, nós pedimos também que Ele conceda a nós o pão de cada dia, mas não é pedir o pão para a “minha” casa, para a “minha” família, para a “minha” fome, mas sim pedir para que esse pão seja nosso! Porque se o Pai é Pai de todos, o pão que Ele nos dá é para todos nós.
E terceiro: pedimos ali de uma forma insistente ao coração de Deus: ”Quebre o nosso coração do egoísmo, das injustiças e nos ajude a partilhar o pão que nós temos em nossa mesa com aqueles que não têm!”. Ao mesmo tempo nós suplicamos ao coração de Deus: ”Perdoe, Senhor, perdoe os nossos pecados, perdoe porque nós somos frágeis!”.
Não fique nenhum dia, meu irmão, minha irmã, sem reconhecer a sua miséria, o seu pecado, a sua condição de pecador. E da mesma forma como nós pedimos a Deus que nos perdoe é que nós queremos perdoar uns aos outros. Só não perdoa o seu próximo, o seu irmão, quem é orgulhoso e não é capaz de reconhecer o seu próprio erro, a sua própria dívida para com Deus. Senão a nossa oração será uma oração injusta: nós queremos que Deus nos perdoe, mas nós não nos abrimos para perdoar a quem nos ofendeu.
Que a nossa vida seja uma vida de oração, mas que a nossa oração seja ao nosso ritmo e ao nosso modo de vida!
Que Deus abençoe você!

HOMILIA DIÁRIA

A oração nos leva ao coração de Deus

A oração nos leva ao coração de Deus. E o Espírito Santo vem em nosso auxílio para que nossa oração seja cada vez mais eficaz.

“De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará.” (Mateus 6, 14)

A oração é um elemento fundamental e essencial para o nosso encontro com Deus e para que tenhamos realmente força, motivação e luz para nos convertermos a cada dia.
E como deve ser a nossa oração nos ensina hoje Jesus: Primeiro, não é necessário usar muitas palavras. Sim, não pense que, para isso, serão necessárias palavras bonitas, não pense que serão necessárias a multiplicação, a intensidade e a força das palavras. Existem pessoas que para orar têm de gritar, falar muito alto. Não, isso não é necessário. Deve haver moderação, sobriedade e confiança na forma e na maneira de orarmos e de nos dirigirmos a Deus.
Quando eu quero pedir alguma coisa a alguém não preciso dizer a mesma coisa quinhentas vezes e achar que quanto mais eu falar tanto mais a pessoa vai me dar o que lhe pedi. Não preciso gritar com ela: “Escute, você vai me dar o que eu estou pedindo!?” Da mesma forma, não deve ser assim com Deus; deve haver a suavidade, a confiança mútua e a certeza de que estou conversando com Deus, que é meu Pai e que Ele há de me escutar.
Eu dirijo a Ele minhas palavras O honrando, O santificando, O louvando e Lhe agradecendo. É muito importante que as nossas orações sejam dirigidas ao nosso Pai, não devem ser dirigidas a Santo Expedito, não devem ser dirigidas a esse ou àquele santo. Eles são intercessores, mas o destino de nossa oração deve ser o coração do nosso Pai.
Quando Jesus está conosco orando ao Pai, o Espírito Santo vem em nosso socorro para que nossa oração seja cada vez mais eficaz. Ele é nosso advogado junto ao Pai. Os santos são intercessores: intercedem por nós, pedem por nós junto a Deus, mas quem nos atende e nos acolhe no Seu coração não é nenhum santo, mas sim Aquele que é o Santo dos Santos, o Senhor de todo o universo, o nosso Pai.
Por isso que, na oração, nunca pode ser deixado de lado a santificação e a exaltação do nome do Senhor. Que Ele manifeste entre nós Seu Reino de poder e glória, que Ele nos ajude a fazer aqui na Terra a Sua vontade, como aqueles que são santos e que estão na presença d’Ele no céu já o fazem!
Que não nos falte o pão de cada dia e que saibamos repartir o pão que é nosso com os nossos e com os outros. E um elemento fundamental na oração é o perdão. É difícil perdoar, não é simples perdoar! Por isso todos os dias peçamos ao Pai que nos ensine a perdoar assim como Ele, todos os dias, nos perdoa. Se nós não perdoamos aos outros, como é que podemos querer obter o perdão de Deus?
Que o Senhor não nos deixe cair em tentação, nos dê força e nos livre de todo mal!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/02/2015

HOMILIA DIÁRIA

Os homens precisam aprender a ter uma comunhão com Deus

A oração é a forma de diálogo dos homens com Deus

“De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vós perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.” (Mt 6, 7-15)

A comunhão com Jesus, com o Pai, com o nosso Deus acontece pela via da oração, porque ela não é repetição de palavras e as fórmulas oracionais que nós conhecemos, todas elas têm um sentido pedagógico bonito, maravilhoso e coloca em nossos lábios e no coração palavras santificadas e benditas, as quais, nos ajudam a crescer na relação com Deus. Essa comunhão com Deus acontece quando o meu coração e minha boca falam em conjunto. Muitas vezes nós “repetimos” palavras, mas o coração não segue o que falamos, por isso, a nossa oração e comunhão com Deus não pode acontecer só por orações, repetindo fórmulas oracionais.
Quero frisar que elas são importantes, mas são pedagógica, pois, nos conduzem a uma oração verdadeira e a uma comunhão com Deus. Muitas vezes não saímos da forma primária de oração e só sabemos repetir as palavras, e assim, não expressamos a Deus aquilo que sentimos.
Não podemos rezar o Pai-Nosso e dizer -“perdoai as nossas ofensas”- se não nos comprometermos em perdoar o irmão; ou não viver a misericórdia; e ainda não dizer “Senhor não me deixeis cair em tentação”, e quando a tentação vem nos entregamos a ela.
Oração é comprometimento, comunhão e relação com Deus. Oramos e entramos em comunhão com Deus, porque estamos nos relacionando com Ele. É falar com Deus como falamos como nossos irmãos e amigos, mas naquela sintonia de alma e de coração, e não como se o Senhor estivesse distante e nós aqui embaixo.
Meu Deus é tão próximo de mim, o nosso Deus é tão próximo de nós, e está muito perto de mim e de você. O que nós precisamos é fazer comunhão com Ele, permitir que a nossa a oração seja respaldo daquilo que é a nossa vida.
Tenho fraquezas e pecados; confesso e reconheço; mas quero louvar e louvo a Deus. Faço das orações a expressão da minha vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

HOMILIA DIÁRIA

Precisamos do perdão, a cada dia, para sermos bons cristãos

Aprendamos com o Pai como viver o perdão a cada dia da nossa vida pela força da oração

“De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.” (Mateus 6,14-15)

A Palavra de Deus vem, hoje, ao nosso encontro para nos ensinar a orar com a vida, mas não apenas refletindo palavras.
Corremos um risco e uma séria tentação de não rezarmos com o coração, deixar que a boca apenas repita as palavras, porque decoramos o Pai-Nosso e tantas outras orações que nos ensinaram.
Muitas vezes, a boca não segue o coração, nem o coração segue o que os lábios estão enunciando. Na oração, temos de estar compenetrados e envoltos na mesma sensibilidade que as palavras estão sendo ditas. A boca precisa dizer aquilo que o coração anseia dizer, clamar a Deus como nosso Pai, tê-Lo como nosso Pai, permitir que a presença d’Ele santifique a nossa vida, nossos atos, nossas escolhas e decisões.
É preciso que a oração seja também atitude, e a atitude fundamental de cada oração é perdoar. Dependemos e precisamos do perdão, a cada dia, para sermos melhores, bons cristãos e para crescermos na intimidade com Deus. É por isso que nos ajoelhamos e suplicamos o perdão d’Ele, porque precisamos do Pai para estar na comunhão com Ele. O que nós muito precisamos também é perdoar uns aos outros.
São tantas situações que vivemos na vida, que deixamos acumular mágoas e ressentimentos, aquilo vai entrando em nós e nos piorando. Deus nos quer melhores e santos.
Não há oração sem perdão, e não há perdão que consigamos dar de coração se não for na força da oração. Por isso, todas as vezes que nos dedicamos a orar, precisamos nos dedicar a perdoar e exercitar o perdão.
Ficamos ofendidos por pouca coisa, magoamo-nos e nos ressentimos com coisas insignificantes que se tornam verdadeiros tormentos em nossa vida. É preciso deixar que a oração vá penetrando em nosso interior e lapidando o nosso coração, o coração que foi se endurecendo, enrijecendo-se e tornando-se duro, a oração vai amolecendo, vai abrindo, vai criando a cavidade por onde a graça de Deus entra. Então, vamos liberando, dia a dia, o perdão.
Alguém me disse: “Padre, eu não sei perdoar”. Eu lhe respondi: “Eu também não, mas o meu Pai sabe perdoar e nos ensina a perdoar”. Por isso, aprendamos com Ele como viver o perdão a cada dia da nossa vida pela força da oração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 12/03/2019

HOMILIA DIÁRIA

A oração é a nossa comunhão com o Pai

“Quando orardes não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.” (Mateus 6,7)

Jesus nos ensina no que consiste verdadeiramente a oração, pois, a verdade é que muitos de nós não sabemos como orar. Humildemente precisamos admitir isso e aprender a orar de verdade, porque não podemos fazer a nossa oração como os pagãos a fazem, nós não podemos fazer a nossa oração como muitos a fazem.
A oração é expressão da nossa comunhão mais profunda com Deus, o “Pai-Nosso que estais no Céu”, pois é Ele a quem nos voltamos, é Ele a quem nos dirigimos. A oração é a nossa comunhão com o Pai.
Quando alguém me pergunta: “Como Deus se expressa a nós?”. No mais profundo silêncio. Olha como Deus é silencioso e como nós somos barulhentos; agitados. Então, na hora de rezar, nós também somos assim: falamos, falamos e falamos… Até criamos as fórmulas, as ladainhas que têm importância, mas não podem, de forma alguma, ocupar aquilo que é o essencial, ou seja, a oração precisa nos levar à comunhão com Deus; e a comunhão com Ele se faz pela via do silêncio: silenciar a alma, o coração, vencer a sede de falar.
A primeira necessidade é a de ouvir, pois, se nós não ouvirmos a Deus, nós não rezamos, não oramos nem fizemos comunhão com Ele. Como é que vamos ouvir, se não silenciarmos e não calarmos o nosso interior, a nossa alma e todo o nosso ser?
A comunhão com Deus se faz pela via do silêncio

Oração é despojamento da alma e do espirito; dos sentimentos, dos afetos e da razão. Oração é nos colocarmos “nus” na presença de Deus para que Ele possa nos despir  de tudo aquilo que o mundo tem nos revestido. Quantas coisas mundanas estão em nós… Quantos sentimentos estão expelindo dentro da nossa alma e dentro do nosso coração nos gritando, perturbando, agitando e criando todo esse complexo de ansiedade interior em que nós vivemos.
É preciso mergulhar a alma no mais inquieto silêncio. O silêncio é perturbador, mas é ele quem nos coloca em comunhão mais íntima com o Senhor, nosso Deus.
Hoje, como é difícil o silêncio! Até em nossa Igreja, como é difícil nos concentrarmos para rezar, porque as pessoas querem conversar, falar. Como é difícil nos sentarmos para orar porque estamos “borbulhando” com muita coisa para resolver, temos muitas ansiedades que nos inquietam, então, começamos a falar, falar e falar.
Silenciemos a alma, o coração e entremos em comunhão com o Pai para glorifica-Lo, exalta-Lo, santificar o Seu Nome e clamar pelo Seu Reino; para rendermos a nossa vontade e fazermos a vontade do Senhor; para vivermos a comunhão com o Pão, o Pão que não é meu, e sim que é nosso; o Pão que o Pai nos dá para partirmos e partilharmos uns com os outros.
A oração é quem nos faz mergulharmos na vivência mais dinâmica e verdadeira do perdão, pois, quem não perdoa não reza. E não há oração que não conduza a alma para o perdão, porque a primeira coisa é suplicar a Deus que é quem nos perdoa. Então, esse Deus que nos perdoa dá um balsamo à nossa alma que nós saímos impelidos a perdoarmos uns aos outros.
A oração que clama para nos livrarmos do mal, nos libertarmos do poder do mal, além disso, nos instalarmos, lutarmos e construirmos o Reino de Deus no meio e nós
Que a nossa alma mergulhe na profundidade da oração no coração do Pai.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/03/2020

HOMILIA DIÁRIA

A oração fortifica nossa relação com Deus

“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras.” (Mateus 6,7)

Neste tempo quaresmal, tempo de graça que estamos vivendo, não podemos perder o foco nem a meta, e a nossa meta é crescer na comunhão com o Senhor, a nossa meta é criarmos intimidade com o Senhor Nosso Deus, é caminharmos com Jesus na observância da Sua própria Quaresma, que foram Seus 40 dias no deserto. Por isso, a importância e o fundamento da oração.
Preciso enfatizar que temos de caprichar na nossa oração pessoal, dedicar mais tempo a ela e deixar de lado práticas e costumes. Precisamos deixar de lado, inclusive, aquilo a que temos nos dedicado há tanto tempo: às redes sociais, à internet, à televisão e a outros consumismos do tempo presente para nos dedicarmos à oração sóbria, direcionada, autêntica e verdadeira como nos ensina o Mestre Jesus.
Primeiro, não precisamos usar de muitas palavras, porque a oração é mais ouvir do que falar. Quando aprendemos a escutar, aprendemos a crescer na relação com Deus por via da oração.
Não se impressione achando que quanto mais falarmos, mais vamos orar. É o contrário, quanto mais escutarmos, quanto mais deixarmos Deus falar, mais mergulhados estaremos na oração.

Precisamos caprichar na nossa oração pessoal, precisamos dedicar mais tempo a ela

A oração é dirigida ao Pai, não a nós; a oração é dirigida Àquele que é o nosso Criador, por isso toda oração é para exaltar, glorificar e santificar o Pai, que é Pai de todos nós.
É por isso que, mesmo sozinho, na nossa oração pessoal, não dizemos: “Pai-Meu”, porque esse Pai é nosso, esse Pai é de todos nós. Por isso toda oração nos leva a santificar, exaltar, glorificar o nome do Senhor, leva-nos a cuidar do irmão, a nos preocuparmos para que o pão não seja “meu”, para que tudo que temos não seja “meu”, mas seja nosso.
A oração tem o poder de transformar, ela quebra o nosso orgulho, o nosso egoísmo, as nossas vaidades e transforma a nossa mentalidade. Muitas vezes, oramos para que as coisas aconteçam do nosso jeito, oramos para ter conquistas, para que as coisas se façam do jeito que queremos.
“Seja feita a Vossa vontade.” Não tem graça maior do que se submeter à vontade de Deus. Muitas vezes, não a compreendemos, por isso a tememos, mas para quem está em Deus não há temor, não há medo, porque temos um Deus que cuida de nós. Aprendamos a ser cuidados por Deus pela via da oração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 23/02/2021

HOMILIA DIÁRIA

Faça uma nova experiência com a oração do Pai-Nosso

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais’.” (Mateus 6,7-8)

Meus irmãos, estamos na vivência deste tempo quaresmal. E, hoje, como tema principal da Liturgia, temos: a oração. Que coisa preciosa é a oração na nossa vida! A oração é o ato mais humano que nós temos e também pode ser o ato mais desumano que nós podemos experimentar. Quando a oração é falsificada, quando a oração toca o fingimento, quando a oração é alienante ou ela é desencarnada. Por isso, Jesus ensinou aos Seus discípulos e deu muita atenção à oração e quer também nos ensinar a importância desse ato humano porque a oração é o diálogo com o Pai.
A palavra “diálogo” tem dois termos do grego: “dia” e “logos”, quer dizer: é a conversa, é o colóquio entre duas pessoas. Então, nesse diálogo nosso com o Pai acontece a oração. A oração é estar diante (totalmente) do outro, que é Deus; a oração não é estar diante de uma coisa, podemos fazer uma meditação diante de uma árvore, podemos fazer uma oração bem “zen”, podemos utilizar as coisas da natureza, mas isso não seria oração, isso poderia ser um repouso para a mente e para o corpo, mas oração não! A oração é estar diante de uma pessoa, é estar diante de alguém, é fazer o nosso diálogo diante de Deus, falar com Ele e escutá-Lo porque é importante.

Saboreie cada uma das invocações, cada palavra do Pai-Nosso porque ali é diálogo com Deus

A oração não é uma forma de bem-estar para nós, seria muito cômodo porque, muitas vezes, no diálogo, o outro vai dizer coisas para nós que, talvez, nos incomode, por isso, a oração também é desafiadora porque temos que estar dispostos a ouvir de Deus ordens e coisas que, no momento, não nos agrade. Então, a oração não tem nada a ver com bem-estar, a oração é estar diante de uma pessoa.
Eu posso e devo me perguntar: “Quando eu rezo, estou diante de quem?”, “Estou diante de mim mesmo?”, “Estou diante das minhas preocupações?”, “Estou diante das minhas distrações?”. Por isso, Jesus recomenda no Evangelho: “Não façais como os pagãos”. Por que? Porque os pagãos, você sabe uma pessoa pagã é quem não conhece a Deus, e por não conhecerem a Deus, queriam na oração dobrar a Deus, convencê-Lo de alguma coisa. Mas nós não precisamos porque sabemos que Deus é Pai, e se Ele é Pai, terá sempre o melhor para nós, mesmo que, talvez, naquele momento, a resposta não seja a que nós pretendemos ou esperamos.
Então, eu e você não rezamos como os pagãos, porque não queremos convencer Deus a nada, sabemos que Deus é nosso Pai e Ele cuida de nós. Então, hoje, faça uma experiência totalmente nova com a oração do Pai-Nosso, reze em família essa oração que o Senhor mesmo nos ensinou, saboreie cada uma das invocações, cada palavra do Pai-Nosso, porque ali é diálogo com Deus, é diálogo com o nosso Pai.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Heleno Ferreira

HOMILIA DIÁRIA

Busque, por meio da oração, o amor do Pai

“Disse Jesus aos seus discípulos: ‘Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. Vós deveis rezar assim: Pai nosso’.” (Mateus 6,7-9)

Logo no início deste tempo quaresmal, foi apresentado a nós três elementos importantes que colaboram, de modo muito eficaz, para esse nosso processo de conversão: o jejum, a esmola e a oração. Nos últimos dias, tivemos a oportunidade de refletir sobre o jejum e a esmola. E, hoje, a Liturgia da Palavra nos convida a refletir sobre esse ponto tão importante que é a oração.
Catecismo da Igreja Católica, quando vai nos ensinar sobre a oração, usando de uma frase de Santa Teresa do Menino Jesus, vai dizer que “A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria. A oração é a elevação da alma para Deus” (CIC 2558-2559).

Deus é um Pai amoroso, que sabe dar o melhor para os Seus filhos

Meus irmãos, quando oramos, elevamos a nossa alma para Deus. E algo que deve sempre permear essa atitude de elevar a nossa alma para Deus é a confiança de que Ele sempre ouve a nossa oração. Por menor e mais simples que ela seja, Deus ouve a nossa oração. Ele sempre ouve a oração daqueles que se reconhecem dependentes d’Ele e daqueles que têm confiança n’Ele.
E, ouvindo a nossa oração, precisamos confiar que Deus sempre tem o melhor para nós. Porque, hoje, nós aprendemos no Evangelho que Deus é Pai, e é um Pai amoroso, um Pai que sabe dar o melhor para os Seus filhos. Se o nosso pai terreno, nosso pai aqui, deste mundo, sabe nos dar coisas boas, quanto mais o Pai do Céu!
Jesus, no Evangelho de hoje, nos ensina a termos essa confiança de uma criança com o seu pai, criança que confia no pai. E Ele nos ensina a fazer da nossa oração esse diálogo simples, concreto e confiante, com poucas palavras, de um filho para com o seu pai.
Para quem tem confiança, não há necessidade de muitas palavras, porque o Pai sabe identificar até o suspiro dos Seus filhos, um Pai sabe reconhecer um clamor por menor que seja dos Seus filhos. Ainda que a nossa oração seja apenas um suspiro, apenas esse elevar do nosso olhar para Deus que é Pai, tenhamos confiança, meus irmãos, Deus compreende a sua oração, Ele compreende o seu suspirar a Ele.
Desça sobre você a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antônio
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 28/02/2023

HOMILIA DIÁRIA

Que a sua oração seja um ato de confiança em Deus

“Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará.” (Mateus 6,7-14)

Já no início deste tempo quaresmal, foi apresentado a nós três importantes elementos que colaboram com o nosso crescimento, com a nossa conversão. São eles: o jejum, a esmola e a oração.
Nesses últimos dias, tivemos a oportunidade de refletir sobre o jejum e a esmola, e hoje a Palavra de Deus nos leva a refletir sobre a oração, que é esse ponto tão importante também que nos ajuda a nos convertermos à oração.
O Catecismo da Igreja Católica, quando vai nos ensinar sobre a oração, até usa uma frase de Santa Terezinha que vai dizer que “a oração é esse impulso do coração, é esse simples olhar que lançamos para o Céu, um grito de gratidão e amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.
Não podemos viver sem oração. Se a oração é esse suspirar da alma, quem não reza, a alma falece, morre. Quem é que vive sem respirar? Ninguém consegue viver sem respirar.

Ouvindo a nossa oração, precisamos confiar que Deus sempre tem o melhor para nós

A oração que o Senhor nos pede é muito simples. O Senhor não nos pede que gastemos muitas palavras, palavras rebuscadas, palavras bonitas. Não! O Senhor deseja que rezemos com a nossa própria vida, com a nossa simplicidade, do nosso modo, mas que a nossa oração seja esse ato de confiança em Deus, esse ato manifestado por meio de palavras e gestos — até o nosso olhar elevado ao Céu se torna oração —, mas que seja uma demonstração que temos confiança em Deus.
Meus irmãos, Deus sempre ouve a nossa oração, por menor que ela seja, por mais simples que ela seja, ainda que seja esse suspirar. Às vezes, vivemos situações que não conseguimos expressar em palavras, mas, às vezes, suspiramos ou nos colocamos diante de Deus, e Ele atende a oração daquele que se volta para Ele.
Nenhuma oração é em vão, nenhuma oração fica sem ser ouvida pelo Senhor. Ouvindo a nossa oração, precisamos confiar que Deus sempre tem o melhor para nós.
Hoje, aprendemos, no Evangelho, que Deus é Pai, e é um Pai amoroso, é um Pai que sabe o que é o melhor para os seus filhos. Deus sabe o que é o melhor para você. Confie, reze, espere e aguarde em Deus! Se ainda não aconteceu, se você ainda não foi atendido na sua oração, tenha confiança. Deus sabe o que é o melhor para você.
Talvez o que você esteja pedindo não seja o melhor. Deus vê além, Ele enxerga além. Deus sabe de todas as nossas necessidades, porque Ele é Pai!
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 20/02/2024

Oração Final
Pai Santo, Pai nosso! Pai de todos os homens e mulheres desta terra, o que nos torna irmãos, envia-nos o teu Espírito para que façamos da prece ensinada pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão Maior, o roteiro da nossa caminhada em busca da plenitude do Reino de Amor, que já sentimos em tua Presença.
Fonte: Arquidiocese BH em 19/02/2013

Oração Final
Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/02/2015

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que estás no céu, o teu nome é Santo; o teu Reino vem; a tua Vontade se cumpre na terra como é cumprida no céu. Tu nos dás o nosso pão todos os dias; Tu nos perdoas, para que também nós perdoemos aos que nos devem. Tu nos proteges quando estamos em tentação e nos livras do Mal. Pois teus são o Reino, o Poder e a Glória, para sempre. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós queremos realizar em nossas vidas o desejo expresso na Oração que teu Filho ensinou: glorificar o teu Nome Santo; fazer a tua Vontade nesta terra com a mesma alegria com que Ela é feita no Céu; desejar o teu Reino, certos de que Ele vem! Pois Tu nos dás o nosso pão de cada dia e nos perdoas, para que também nós perdoemos aos irmãos; Tu nos preservas quando estamos em tentação e nos livras do mal – o único mal que conta é nos afastarmos de Ti.
Fonte: Arquidiocese BH em 12/03/2019

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, comunica-nos o dom da oração. Faze-nos compreender a lição de Jesus: Ele nos ensinou que não precisamos muitas palavras, mas apenas a expressão simples e pura do nosso sentimento e o silêncio ávido de ouvir a tua Palavra. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai nosso, que estás no Céu e estás em nós, o teu Nome é Santo. O teu Reino vem. A tua Vontade se cumpre na terra como é cumprida no Céu. Tu nos dás o nosso pão todos os dias. Tu nos perdoas, para que também nós perdoemos aos que nos devem. Tu nos proteges quando estamos em tentação e nos livras do Mal – do único mal que conta, que é perder a Esperança no teu Amor. Pois teus são o Reino, o Poder e a Glória, eternamente!
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2021

Nenhum comentário:

Postar um comentário