segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 02/12/2024

ANO C


Mt 8,5-11

Comentário do Evangelho

Fé que leva à adesão a Jesus

Esta narrativa envolvendo o centurião romano circulava nas primeiras comunidades cristãs em duas versões um pouco diferenciadas. Assim temos a versão de Mateus, no evangelho de hoje, e a de Lucas, próximas entre si, e a versão de João (cf. Jo 4,43-53) mais diferenciada. Na narrativa de Mateus há uma preocupação de destacar a fé que opera a cura à distância. É um estímulo ao fortalecimento da fé nas comunidades após a morte de Jesus, que não o têm mais visivelmente presente.
Fica também em destaque o universalismo do chamado de Jesus. A fé que leva à adesão a Jesus não está restrita aos que se submetem à Lei que regia o Templo e as sinagogas, mas está ao alcance de qualquer povo ou nação, sem exclusões.
Hoje tende a se consolidar uma fé ecumênica que une as diversas religiões e igrejas, com o objetivo comum da promoção da vida e da dignidade humana. É um caminho e uma fonte de esperança de um mundo novo fraterno e pacífico.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 03/12/2012

Comentário do Evangelho

Fé e confiança na pessoa de Jesus.

Este episódio está também presente em Lucas (7,1-10) e João (4,46-53). No centro do episódio está a fé do centurião na palavra de Jesus ou, o que é o mesmo, confiança na pessoa de Jesus. Essa fé o discípulo de Jesus deve imitar. Pela fé o centurião, um pagão, poderá experimentar o poder vivificante da palavra de Jesus, a qual realiza o que ela enuncia. Ao dizer-se indigno de receber Jesus em sua casa, aquele centurião anônimo reconhece a autoridade de Jesus. Para ele foi absolutamente suficiente a palavra de Jesus. É essa palavra que comunica o sopro da vida, o Espírito Santo que fez com que o servo do centurião fosse salvo e curado do seu mal. Tamanha fé o Senhor jamais havia encontrado em Israel; fé, como dissemos, a ser imitada, pois incondicional. A cura do servo do centurião serve para afirmar a universalidade da salvação. Não é somente a súplica do povo de Israel que o Senhor escuta, mas de todos os povos, igualmente. A salvação, dom da gratuidade de Deus, diz respeito não unicamente a um povo, mas a todos os povos, uma vez que Deus não faz distinção de pessoas.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a purificação da fé predisponha-me para ir ao encontro do Senhor. Como o homem pagão, quero manifestar uma fé imensa no poder salvífico de teu Filho Jesus.
Fonte: Paulinas em 01/12/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

SENHOR, NÃO SOU DIGNO DE QUE ENTREIS EM MINHA MORADA


Há um oficial romano: impuro, pois é pagão; colonizador, pois é romano. Ele, contudo, tem grande sensibilidade para com um empregado que está acamado. É uma quase morte. Jesus decide curá-lo. Ele se importa conosco e se compadece de nós. O oficial acredita em Jesus e crê, inclusive, na possibilidade de uma cura à distância, simplesmente pela fé no poder e na eficácia da palavra.
A frase, de tão marcante, entrou no rito da missa: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”. Apesar de sua posição, ele não é presunçoso. O oficial interpreta a relação de Jesus com a doença a partir de sua lógica militar: o superior dá uma ordem e o subalterno obedece. Jesus é superior ao mistério do mal.
Logo, basta dar uma ordem. Esse é um sinal da era messiânica: inaugura a vitória do Espírito sobre o império de Satanás, sobre a doença, o pecado e a morte. Jesus testemunha que não encontrou fé tão genuína em nenhum israelita. A salvação foi oferecida a todos os povos: um pagão inimigo pode tomar parte no Reino dos Céus.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 04/12/2023

Vivendo a Palavra

Pela fé, o oficial romano sabia que em Jesus de Nazaré estava encarnado o Messias prometido e esperado, onipotente e onipresente, capaz, portanto de já estar junto ao empregado doente e apto para curá-lo. A nossa fé chega a tal ponto? Ou ainda estamos pedindo sinais, milagres, para nos entregarmos?
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2012

VIVENDO A PALAVRA

A fé do oficial romano o iniciou no Mistério de Jesus Cristo – verdadeiro Homem e verdadeiro Deus. Bastaria que Jesus – humano e sujeito aos limites do espaço e do tempo – manifestasse o seu desejo ao Verbo de Deus que habitava nele – todo-poderoso e onipresente –, para que o servo fosse curado. O oficial acreditou e o sinal se realizou!
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2017

VIVENDO A PALAVRA

Pela fé, o oficial romano sabia que em Jesus de Nazaré estava encarnado o Cristo prometido e esperado pelo povo judeu: onipotente e onipresente, o Cristo era capaz de estar junto ao seu empregado doente e apto para curá-lo, mesmo sem a presença física do Nazareno. A nossa fé chega a tal ponto? Ou ainda estamos pedindo milagres, para nos entregarmos ao Senhor?
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2018

Reflexão

A presença de Jesus no meio dos homens significa a chegada dos tempos messiânicos e o pleno cumprimento de todas as profecias do Antigo Testamento. Os sinais que Jesus realiza atestam este fato. Mas para que as pessoas participem do Reino de Deus de modo a usufruir dos dons que lhes são oferecidos nestes tempos messiânicos, faz-se necessária a aceitação plena de Jesus e de sua palavra, assim como a adesão à causa do Reino de Deus. Não basta ser católico para participar das coisas do alto, é necessário assumir a fé e ter uma vida coerente com ela.
Fonte: CNBB em 03/12/2012 01/12/2014

Reflexão

Encarregado de manter a ordem social no país, o centurião está a serviço dos ocupantes romanos. No entanto, totalmente desarmado de qualquer preconceito, apresenta sentida súplica ao Senhor Jesus. Reconhece nele um poder superior. Jesus, por sua vez, não lhe pergunta nada. Não lhe fala de religião nem de preceitos morais. Dá ao centurião a certeza de que vai curar seu servo: “Eu irei, e o curarei”. Essa atitude nos faz lembrar a insistência do Papa Francisco para sermos uma Igreja em saída. Jesus não vai à casa do centurião porque este, com fé admirável, poupa esse esforço ao Mestre: “Basta que digas uma palavra e o meu servo ficará curado”. Jesus então engrandece a fé do centurião, que contrasta com a fé pequena de Israel.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 03/12/2018

Reflexão

Jesus circula pela região da Galileia pregando a Boa-Nova do Reino. Em Cafarnaum, defronta-se com um centurião (responsável por uma centúria, formada por cem soldados romanos), que pede ao Mestre ajuda para curar seu criado. O centurião sabe do poder da palavra criadora e restauradora de Jesus, por isso lhe faz esse pedido mesmo estando fisicamente distante. Assim como tem poder sobre seus criados, o centurião reconhece que Jesus tem poder sobre os sinais de dor e de morte. Ao mesmo tempo, tem consciência de sua limitação para curar seu servo, pois, apesar de todo o seu poder, necessita da palavra de outro para conseguir seu intento. O evangelista conclui elogiando a fé do centurião e alargando o horizonte da missão de Jesus: ele não veio somente para o povo judeu: é o Messias do Oriente e do Ocidente. Em outras palavras, a missão de Jesus é universal.
Oração
Ó Jesus, Mestre em hospitalidade, tens o coração aberto a todos os povos, por isso acolhes com benevolência o centurião que, cheio de fé, te suplica a cura do seu criado paralítico. Dá-nos, Senhor, a capacidade de receber qualquer pessoa que nos procura implorando ajuda, alívio e compreensão. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 29/11/2021

Reflexão

Duas virtudes se destacam de imediato na pessoa do oficial romano: a humildade e a fé. O oficial, chamado também de centurião, era responsável por cem soldados romanos. Portanto exercia importante cargo na sociedade. Mesmo assim, desapega-se de sua posição social e se dispõe a procurar Jesus para lhe pedir discretamente que venha em socorro do seu empregado enfermo. Embora não pertença ao povo de Israel, o centurião crê que Jesus é um enviado de Deus e tem poder de curar. Jesus não só atende ao seu pedido, curando-lhe o empregado, mas elogia a sua fé. O centurião é um dos primeiros de uma série de pagãos que vão se abrir para formar a nova família de Deus, os cristãos.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 04/12/2023

Reflexão

«Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cafarnaum é a nossa cidade e a nossa aldeia, onde há pessoas doentes, umas conhecidas, outras anônimas, frequentemente esquecidas por causa do ritmo frenético que caracteriza a vida atual: carregados de trabalho, vamos correndo sem parar e sem pensar naqueles que, por causa da sua doença ou de outra circunstância, ficam à margem e não podem seguir esse ritmo. Porém, Jesus nos dirá um dia: «todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40). O grande pensador Blaise Pascal recolhe esta ideia quando afirma que «Jesus Cristo, nos seus fieis, encontra-se na agonia de Getsemani até ao final dos tempos».
O centurião de Cafarnaum não se esquece do seu criado prostrado no leito, porque o ama. Apesar de ser mais poderoso e de ter mais autoridade que o seu servo, o centurião agradece todos os seus anos de serviço e tem por ele grande admiração. Por isso, movido pelo amor, dirige-se a Jesus e na presença do Salvador faz uma extraordinária confissão de fé, recolhida pela liturgia Eucarística: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Diz uma só palavra e o meu criado ficará curado» (Mt 8,8). Esta confissão fundamenta-se na esperança; brota da confiança posta em Jesus Cristo, e ao mesmo tempo, também do seu sentimento de indignidade pessoal que o ajuda a reconhecer a sua própria pobreza.
Só nos podemos [a] aproximar de Jesus Cristo com uma atitude humilde, como a do centurião. Assim poderemos viver a esperança do Advento: esperança de salvação e de vida, de reconciliação e de paz. Apenas pode esperar aquele que reconhece a sua pobreza e é capaz de perceber que o sentido da sua vida não está nele próprio mas em Deus, pondo-se nas mãos do Senhor. Aproximemo-nos com confiança de Cristo e, ao mesmo tempo, façamos nossa a oração do centurião.
Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Que pensamos que Jesus alabou na fé do centurião? A humildade. A humildade do centurião foi a porta por onde o Senhor entrou» (Santo Agostinho)

- «O Senhor maravilhou-se deste centurião. Maravilhou-se da fé que ele tinha. Por isso não somente encontrou ao Senhor, se não que sentiu a alegria de ter sido encontrado pelo Senhor. É muito importante!» (Francisco)

- Perante a grandeza deste sacramento [a eucaristia], o fiel só pode retomar humildemente e com ardente fé a palavra do centurião: « Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma [só] palavra e serei salvo» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1386)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 04/12/2023

Reflexão

Advento (“adventus”): movimento de Deus para a humanidade

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje a comunidade eclesiástica, enquanto se prepara para celebrar o grande mistério da Encarnação, está convidada a redescobrir e aprofundar sua relação pessoal com Deus. A palavra latina "adventus" se refere à vinda de Cristo e põe em primeiro plano o movimento de Deus para a humanidade, ao que cada um está chamado a responder com a abertura e adesão que apreciamos no centurião.
Ao igual que Deus é soberanamente livre ao revelar-se e entregar-se, porque só o move o amor, também a pessoa humana está livre ao dar seu consentimento, mesmo que tenha obrigação de dar: Deus espera uma resposta de amor. Durante estes dias a liturgia nos apresenta como modelo perfeito desta resposta à Virgem Maria.
—Santa Maria, tu melhor que ninguém podes guiar-nos a conhecer, amar e adorar ao Filho de Deus feito homem. Acompanha-me para que possa me preparar com sinceridade de coração e abertura de espírito a reconhecer em teu Menino de Belém ao Filho de Deus que veio para nos salvar.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 04/12/2023

Meditação

Jesus admirou a fé daquele oficial romano, comandante da guarnição de Cafarnaum. Era um pagão e talvez estivesse inclinado a aceitar o judaísmo. Apesar de gentio, podemos admirar muito seu interesse e seu cuidado com o servo doente. Fala dele como se fosse um amigo, quase alguém da família. Não podemos esquecer que o poder salvador de Cristo atinge a todas as pessoas. Quando há amor, Deus aí está.
Oração
SENHOR NOSSO DEUS, dai-nos esperar solícitos a vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar e bater à porta, nos encontre vigilantes na oração e exultantes em seu louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 04/12/2023

Comentário sobre o Evangelho

Jesus cura o servo do centurião, graças à sua fé


Hoje um chefe do exército de Roma nos dá exemplo de humildade e de fé. Mesmo que ele era uma pessoa importante, não se sente digno para que Jesus entre em sua casa. Jesus Cristo é o melhor médico: é Deus! Por isto o centurião complementou: «Basta que o diga de palavra e meu criado se curará». Assim foi!
—Natal: Deus nasce como uma criança. Se eu sou “pequeno” e rogo-lhe confiadamente, Ele me auxiliará. Para isso veio à Terra!
Fonte: Family Evangeli - Feria em 04/12/2023

Meditando o evangelho

A ACOLHIDA DO SENHOR

O oficial romano é um exemplo de disponibilidade para acolher o Senhor. Sendo um romano, não nutria a esperança na vinda do Messias, como o Povo de Deus. Era um chefe militar, sob cujas ordens estava uma centena de soldados. Tal condição colocava-o numa situação que, com muita facilidade, poderia tê-lo levado à soberba e ao autoritarismo. Exercendo seu cargo numa terra estrangeira, corria o risco de mostrar-se prepotente e opressor da população local.
Entretanto, ele não se deixou levar por nenhuma dessas tentações. O terrível sofrimento de um subalterno paralítico tocou fundo o seu coração. Seu amor solidário manifestou-se no interesse sincero de lutar para o seu servo obter a cura. Por isso, não receou suplicá-la a Jesus, nem lhe pareceu inconveniente colocar-se como subalterno e totalmente dependente do Mestre. Deste modo, ao amor pelo servo doente juntou-se uma fé entranhada a Jesus. Fé e amor permitiram, pois, ao homem pagão deixar a ação de Deus atuar em sua vida.
O mesmo acontece com o discípulo do Reino: será digno de acolher o Senhor, na medida em que a fé o amor forem os eixos de sua ação, levando-o a romper os limites do egoísmo e a sair de si, para encontrar Jesus que passa em sua vida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Senhor Jesus, dá-me fé e amor profundos para que, rompendo os laços do meu egoísmo, criem, no mais íntimo do meu ser, espaço para acolher-te.
Fonte: Dom Total em 01/12/201403/12/2018 29/11/2021

Oração
Senhor nosso Deus, dai-nos esperar solícitos à vinda do Cristo, vosso Filho. Que ele, ao chegar nos encontre vigilantes na oração e proclamando o seu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 01/12/2014

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Um Deus que ama e se comove com nossas súplicas
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Não dá dúvidas de que esse evangelho põe em evidência a Fé desse Centurião, o respeito e a humildade com que se aproximou de Jesus, chamando-o de “Senhor” e a oração de súplica que marcou esse encontro com Jesus.
Mas não podemos deixar de refletir também sobre o grande Amor Misericordioso de Deus que ali se manifestou em Jesus, primeiro na pessoa daquele Centurião, mas que é um sinal desse amor por toda a humanidade.
Note-se que Jesus não o interrogou para saber se ele tinha Fé, se tinha vontade de ser seu discípulo, se estava mesmo disposto a ser seu seguidor. Diante da oração de súplica, que, aliás, não pediu nada, mas apenas constatou a grave enfermidade do servo, a iniciativa foi de Jesus “Eu irei e o curarei”.
Pessoas ao nosso redor, muito queridas, e na maioria das vezes nós próprios, padecemos desse “mal” do pecado, que nos deixa paralíticos, porque impede-nos de viver o amor e de ajudar sinceramente as pessoas em nossas relações.
Nossas orações diante de Jesus devem ser iguais a essa oração do Centurião, para serem sinceras. Nos colocar diante dele com nossas misérias, fraquezas e limitações, em um Espírito contrito e orante, dando também a abertura no coração e na alma, para que Ele possa agir com o seu poder restaurador. A mesma dificuldade do Centurião é a nossa, pois não nos julgamos dignos de acolher em nossa vida a preciosa e valiosa Graça Operante e Santificante, que o Senhor cheio de misericórdia nos oferece, entretanto, tudo isso vem com a Palavra e isso nos basta para que o esperado “Milagre” aconteça. O Centurião reconhecia o poder dessa Palavra e estava aberto para acolhê-la, ciente de que ela produziria uma ação eficaz na Vida do seu servo. Exatamente por isso á sua Fé é enaltecida diante dos presentes.
Não são as nossas ações ou medidas rigorosas, de obediência a algum preceito, que nos libertam e nos curam de nossos “pecados” mas o Poder da Palavra do Senhor, manifestada claramente no Verbo Divino, Jesus de Nazaré, o Filho de Deus.

2. Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A cura do servo do centurião romano na primeira semana do Advento nos faz ver a mesa posta no futuro, quando o Senhor vier em sua glória. Foi posta a mesa do Reino dos Céus e muitos, vindos do Oriente e do Ocidente, a ela se assentarão com Abraão, Isaac e Jacó. Deus disse a Abraão que nele seriam abençoadas todas as nações da terra. Promessa que, segundo a carta aos Gálatas, não pode ser anulada pelo que veio depois, restringindo-a aos observantes da Lei. A promessa deixou aberta a porta do banquete celeste para os que virão do Oriente e do Ocidente. A esta mesa se sentará o centurião romano, que era um homem de fé. Era também humilde. Raciocina como um militar, que dá ordens e é obedecido, mostrando crer no poder de Jesus. E revela sua humildade quando diz não ser digno de que Jesus entre em sua casa. Jesus, porém, ultrapassa o obstáculo da Lei e se dispõe a ir até a casa do centurião. Com ele aprendemos a dizer à mesa da Eucaristia: “Senhor, eu não sou digno”.
Fonte: NPD Brasil em 03/12/2018

HOMILIA

A MOLA MESTRA DA NOSSA VIDA

“tudo acontece conforme a fé”
Jesus veio nos ensinar que a fé é a mola mestra da nossa vida espiritual e é ela quem sustenta a nossa esperança de que o que aguardamos irá acontecer. Ao se dirigir a Jesus, mesmo que estivesse apreensivo e sofrendo por causa da paralisia do seu empregado, o oficial romano já tinha convicção de que Jesus tinha poder para curá-lo. Apesar de ser uma autoridade e de ter também subalternos, ele não se arvorou da sua condição e reconheceu que só Jesus teria poder para resolver aquela situação. Ele não era judeu, portanto, não fazia parte do povo a quem Jesus viera chamar, no entanto se humilhou, reconheceu a sua indignidade e pediu a Jesus que pronunciasse apenas uma palavra para que o milagre acontecesse.
Uma só Palavra de Jesus basta para aquele que pede com fé e reconhece a sua própria limitação e o poder de Deus. Como o oficial romano, nós também dizemos: “Senhor, eu não sou digno… mas dize uma só palavra…” E Jesus diz também hoje para nós: “E seja feito como tu creste”. O Senhor também espera o nosso lamento, a nossa necessidade, Ele precisa ouvir dos nossos lábios o clamor do nosso coração para que o Seu Nome seja glorificado pelo grande e pelo pequeno.
A fé é, portanto, o termômetro que mede a capacidade para a realização das nossas reivindicações diante do Senhor. E mesmo que estejamos acamados como a sogra de Pedro ou desenganados no final da vida, não podemos perder a esperança, pois um simples toque de Jesus bastará para que a nossa saúde seja restaurada e recebamos novamente a vida. Jesus tomou sobre si as nossas dores e carregou as nossas enfermidades, portanto aquele que está deitado, desalentado, levante-se porque Jesus Cristo venceu o mundo.
Estes dois milagres, da cura do criado do centurião e da sogra de Pedro, integram um bloco de dez milagres coletados por Mateus, em preparação ao envio missionário que se segue no capítulo 10. O primeiro milagre destaca a fé de um gentio que supera a fé de Israel. No segundo, a casa, oprimida pelo sistema religioso, é libertada para ser o lugar de serviço e encontro das comunidades. Os possessos e doentes, humilhados pela dor física, e humana, vão a Jesus, na casa, e não ao Templo, buscando a libertação da dominação ideológica e das privações da exclusão.
Você já experimentou humilhar-se diante do Senhor, reconhecendo de coração o seu pecado? Você reconhece a sua indignidade diante de Deus? Você está precisando de cura? Você já sentiu dor no coração pelos pecados dos outros? Como está a sua solidariedade para com os doentes, reclusos, os pobres e abandonos ao deus dará? Peça a Jesus com fé. Porque com Jesus e pela força da oração, tudo pode ser mudado!
Pai, a solidariedade de Jesus com os doentes e sofredores foi exemplar. Faze-me também ser solidário com quem necessita ser libertado de suas opressões.
Padre BANTU SAYLA
Fonte: Liturgia da Palavra em 01/12/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEGUNDA

Fonte: Liturgia Diária comentada2 em 01/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

A Palavra de Jesus é sempre eficaz

Postado por: homilia
dezembro 3rd, 2012

O Evangelho de hoje é o de Mt 8,5-11. Estamos diante da narrativa do milagre que também aparece nos Evangelhos de Lucas e de João, com diferenças sensíveis entre si.
O milagre em favor de um pagão, excluído do povo de Deus, é prova de uma fé que não havia sido mostrada em Israel. Assim, Jesus o apresenta como um membro do novo povo de Deus que não mais será formado por aqueles que pertencem a uma raça (a de Abraão), mas por aqueles que têm fé como Abraão: “Em verdade vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé”.
Por isso, cabe dizer que o conteúdo principal da mensagem de Jesus neste Evangelho é a grande manifestação de fé de um gentio e a cura à distância, sem o toque direto d’Ele. A fé do gentio contrasta com a incredulidade dos israelitas. Com esta cura à distância, fica destacada a eficácia da Palavra de Jesus.
Além deste episódio com o centurião, a cura à distância se dá apenas com outra pagã: a mulher cananeia. Assim, é fortalecida a fé dos discípulos nas comunidades, em todo o mundo, que darão continuidade ao ministério de Jesus, sem a sua presença sensível.
Com Jesus, todos os povos de todos os tempos têm seu lugar à mesa de Deus, em comunhão com sua vida divina e eterna. Trata-se, portanto de uma refeição, um banquete aberto para todos os povos, nações, línguas, tribos e raças desde que tenham como elemento fundamental a fé na Palavra do Filho do Homem: “Senhor … dizei somente uma ‘Palavra’ o meu criado ficará curado”.
Foi a partir da fé deste centurião, que hoje – antes de comungarmos – professamos a nossa fé no Corpo e no Sangue de Jesus presentes na hóstia e no vinho consagrados: “Senhor, eu não sou digno de entreis em minha morada, mas dizei somente uma palavra e serei salvo”.
É comungando o Corpo e o Sangue de Jesus que o homem e a mulher se tornam fortes e comprometidos com a missão de anunciá-Lo aos seus irmãos. E, dentre este homens ilustres, a Santa Mãe Igreja nos faz hoje meditar nas qualidades de São Francisco Xavier. Homem de uma fé verdadeira e sincera, o maior missionário dos nossos tempos. Com a garra de um verdadeiro “facho ardente”, São Francisco Xavier levou o Evangelho de Cristo para junto das culturas orientais, adaptando-as ao seu modo de compreender a Palavra da Salvação.
Que São Francisco Xavier nos inspire o seu jeito certo de hoje evangelizar, tal como ele se inspirou em Cristo nosso Senhor.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 03/12/2012

HOMILIA DIÁRIA

As Palavras do Senhor transformam a nossa vida

O Reino de Deus é para todos aqueles que confiam no Senhor e se submetem a Sua Palavra. Basta uma Palavra para que a nossa vida assuma outro rumo e outra direção!

“Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado.” (Mateus 8,8)

O oficial romano se aproxima de Jesus e suplica pelo seu empregado que está de cama, sofrendo uma paralisia terrível. Veja, ele sabe, tem convicção de que Jesus pode fazer algo por seu empregado; ele sabe que a Palavra de Jesus tem poder, tem autoridade e faz nova todas as coisas. Cristo é a Palavra eterna do Pai, o Verbo encarnado no meio de nós, por isso Ele tem autoridade.
Sabe, meus irmãos, a Palavra de Deus tem poder de transformar a nossa vida, a nossa realidade. Se crêssemos, se acreditássemos, se colocássemos toda a nossa confiança n’Ele, bastaria uma Palavra Sua para que a nossa situação mudasse, para que a nossa vida fosse transformada.
Às vezes, levantamos de mau humor, com um pessimismo danado, tristes; e basta uma palavra negativa de alguém para nos deixar piores do que já estávamos; basta uma palavra que venha contra aquilo que pensamos, uma palavra para nos contrariar, que já ficamos para baixo. Mas, às vezes, basta uma palavra boa de alguém que nós já nos levantamos e ficamos melhor.
Agora, imagine se essa palavra for de Deus, imagine se esse toque vier do coração d’Ele! Que poder, que autoridade! Como a nossa vida não muda de situação, creiamos, em nosso coração, que basta uma Palavra do Senhor para que a nossa vida mude de direção. O Reino de Deus é para todos aqueles que confiam no Senhor e se submetem à Sua Palavra, se fazem servos, subordinados a ela.
A Palavra de Deus nos perdoa? Perdoa! A Palavra de Deus cura? Cura! A Palavra de Deus evita os perigos e os maus caminhos? Evita! Mas é preciso que creiamos, que coloquemos no Senhor a esperança e a confiança do nosso coração.
Se tivermos humildade e abertura do coração, bastará uma Palavra do Senhor para que a nossa vida assuma outro rumo e outra direção!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/12/2014

HOMILIA DIÁRIA

A fé nos leva a ter caridade no coração

Deus quer o nosso coração curado, e um coração curado é cheio de fé e misericórdia  com os necessitados

“Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado.” (Mateus 8,8)

Esse oficial romano está pedindo a Jesus pelo seu empregado, para que ele seja curado, porque ele foi tomado por uma paralisia terrível, essa tirou todos os movimentos do seu corpo. Esse oficial romano não vem pedir para si, mas pede por aquele que trabalha para ele.
Quem dera todos que têm pessoas trabalhando para eles, tivessem essa mesma atenção, a mesma diligência, esse mesmo amor e preocupação.
Esse oficial romano tem dois elementos fundamentais: a fé e caridade em seu coração. Muitas vezes nos dizemos cristãos, porém, nos falta a fé e, principalmente, a caridade com os outros, com aquele que está ao nosso lado.
É importante dizer que esse oficial romano era um pagão, ele não faz parte da religião oficial; ele não é judeu, mas dentro dele existe elementos que faltam em muitos corações religiosos.
Confiante ele vai à procura de Jesus, reconhece a sua indignidade: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa”. É como se ele dissesse: “Não sou digno por causa dos meus pecados, das minhas fraquezas. Eu não sou um religioso com tanta fé, mas eu creio que basta uma palavra da sua boca para que o meu servo fique curado”.
A fé conjuga-se com a humildade de reconhecer a nossa fraqueza, a nossa indigência, reconhecer que, por vezes, não somos dignos nem merecedores, mas, Deus por bondade e por graça nos concede.
Fé é atitude, eu busco, eu creio, coloco-me confiante e tenho a convicção de que o Senhor pode.
Quem crê implora, busca, vai atrás da graça que necessita; entretanto, essa fé precisa ser resguardada pela humildade que, muitas vezes, falta nas nossas atitudes.
A fé nos leva a ter caridade no coração. Não temos fé para buscar as coisas somente para nós, preocupamo-nos com o outro, vamos atrás da graça, do bem de Deus com aquele que está necessitado. É por isso que, Jesus atende o pedido e o clamor do coração desse oficial romano e, então, seu empregado ficou curado.
Deus quer o nosso coração curado, e um coração curado é cheio de fé e misericórdia com os necessitados.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 04/12/2017

HOMILIA DIÁRIA

A fé confiante e humilde nos aproxima do Senhor

Todos os povos, todas as pessoas são convidadas para participar da mesa do Senhor, mas é preciso ter fé confiante, orante e verdadeira

“Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó.” (Mateus 8,10-11)

Jesus está louvando com muita admiração a fé desse oficial romano. É muito importante prestar atenção neste detalhe: ele não é um judeu, não é um homem que frequenta a sinagoga, não é um homem de religiosidade ou que faz parte da religião oficial. Pelo contrário, ele faz parte do império romano, daquilo que é o domínio do império romano sobre Israel. Mas é um homem de fé e foi com essa fé que ele clamou a Jesus pela cura do seu empregado, pelo restabelecimento do seu empregado.
A fé desse homem tem muito a nos ensinar. Primeiro, é uma fé movida por um amor. Ele não vai ali buscar uma cura, um milagre para si, ele vai buscar para o seu empregado. Ele poderia ter recorrido à medicina, a todo dinheiro que ele tinha, mas recorre a fé, porque ele sabe quem é Jesus, ele sabe que Jesus pode curá-lo, sabe que Jesus pode por ele. Por isso, deposita toda a sua fé em Jesus. Não deposita na sua autoridade de oficial romano, não deposita no dinheiro que ele tem e nem no prestígio que ele pode ter enquanto oficial.
É uma fé confiante e humilde; é uma fé de súplica; é uma fé de quem acredita que Jesus pode fazer. Por isso, Jesus exclama: “Eu nunca encontrei em Israel alguém de tamanha fé”.
Ora, se em Israel o povo escolhido não teve tamanha fé em Jesus, um oficial pagão teve. Por isso, Jesus está afirmando que muitos virão do Oriente e do Ocidente para se sentarem com os nossos pais na fé, Abraão, Isaac e Jacó.
Abraão, Isaac e Jacó não são pais somente do povo de Israel, mas são os patriarcas de toda a fé espalhada pela face da Terra. Somos a feliz descendência de Abraão, por isso, todos aqueles que tem fé única, verdadeira, singular e sincera no Senhor, há de sentar-se à mesa do Reino dos Céus.
Todos os povos, todas as pessoas são convidadas para participar da mesa do Senhor, mas é preciso ter fé confiante, orante e verdadeira. Fé que faz desprender-se de si mesmo, do seu orgulho, da sua autossuficiência, da sua soberba, do confiar em si mesmo para confiar no Senhor e saber que Ele tudo pode. Que a fé do oficial romano nos ensine que independente do que somos e de onde viemos é no Senhor que está a nossa confiança.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 03/12/2018

HOMILIA DIÁRIA

Depositemos toda a nossa fé no poder de Deus

“Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé.” (Mateus 8,10)

A Palavra de Deus que nos é apresentada, hoje, na Liturgia, mostra a figura do oficial romano. Jesus, entrando em Cafarnaum, é o oficial que se aproxima d’Ele e suplica, humilha-se na presença d’Ele. E talvez você pudesse pensar como nós costumamos fazer: ele fez isso por causa dele? Ele fez isso por causa de algum parente dele? Não! Ele fez isso, ele colocou-se na presença do Senhor por causa do seu empregado que estava de cama em casa. Aquele empregado estava sofrendo uma terrível paralisia, e esse oficial romano não se entregou ao orgulho.
A patente que ele tinha era grande, elevada, era importante, ele que mandava e desmandava no seu exército. Ele podia mandar para lá e para cá, mas, na paralisia daquele seu soldado, ele não podia fazer nada, e ele reconheceu que só Deus, que só Jesus podia salvar, libertar, curar, podia realmente tirar da paralisia o seu empregado. Então, primeiro é uma verdadeira fé e confiança.

A fé não é privilégio de alguns, a fé é para quem se deixa conduzir por Deus

Fé é saber que não eu, mas Deus pode; fé é humilhar-se na presença de Deus, por isso que a fé é um dom dos humildes. Os orgulhosos até creem em Deus, mas ter fé é só para quem vence a sua própria soberba. Por isso, ele deixa cair por terra a importância humana que ele tem: o oficial de patente alta. O que é isso para Deus? Nada! Ele reconhece o seu nada, e por isso ele está ali se humilhando. Tamanha é a sua fé, que ele mesmo disse: “Eu não sou digno. Para os homens, posso parecer grande, mas reconheço que não são nada. Mando um: ‘Faça isso’, mando outro: ‘Faça aquilo’, e isso não cura. Mas basta uma palavra tua, Senhor, basta o Senhor dizer uma palavra, e o meu empregado ficará curado”.
Ele acreditou na Palavra de Deus, ele acreditou que Jesus era a Palavra Viva para curar seu empregado; e quando Jesus exclama que não encontrou tamanha fé em Israel, é porque Israel é o povo eleito, o povo escolhido. Ninguém foi, como esse homem, colocar-se aos pés de Jesus. Ele não era judeu, ele não era do povo de Israel, ele era um oficial romano. É por isso que a fé não é privilégio de alguns, a fé é para quem se deixa conduzir por Deus, para quem se submete a Ele, obedece-Lhe, confia em Deus, joga-se nos braços d’Ele e acredita: “Eu não sou nada, mas Deus é tudo”.
Esse oficial acreditou e, por isso, Deus curou seu empregado e fortaleceu aquilo que de mais precioso ele tinha. Não era a sua patente, não era o seu cargo, mas a fé que ele depositou no poder de Deus.
Meus irmãos, nada é mais precioso e substancioso para a nossa relação com Deus no tempo presente da nossa vida. Movidos pela fé, que ela nos cure.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 29/11/2021

HOMILIA DIÁRIA

Fortaleça sua fé e esperança no Senhor

“‘Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia’. Jesus respondeu: ‘Vou curá-lo’. O oficial disse: ‘Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele o faz. Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: ‘Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé’” (Mateus 8,6-10)

O tempo do Advento, que nós iniciamos no dia de ontem, é este tempo de vigilância, de conversão, de expectativa, mas não é tempo de ficarmos assustados e com medo — medo da segunda vinda de Jesus. Muito pelo contrário, o tempo do Advento é um tempo de preparação que deve gerar em nós a fé e a esperança. Esses são os elementos fundamentais que devem ser exercitados em nós neste tempo!
Elementos que podemos perceber, com clareza, no Evangelho de hoje. Vemos o testemunho de um homem que, embora, não pertencesse ao povo escolhido, reconheceu em Jesus Cristo o Senhor e Salvador; ele reconhece que não era digno que Jesus nem entrasse dentro de sua casa, porém, ele teve muita fé.

O tempo do Advento é um tempo de preparação que deve gerar em nós a fé e a esperança

Quando ele disse: “Senhor, não sou digno que entreis em minha casa, mas dize uma palavra e meu servo será curado”. Diante dessa palavra, diante desse testemunho de fé e de confiança em Jesus Cristo, Ele atende ao seu pedido. Porque a fé e a confiança estavam ali refletidos no seu modo de proceder. Ele disse: “Olha, os meus subordinados obedecem a minha voz”, então, Jesus percebeu naquele oficial alguém que estava preocupado com seus empregados, preocupado com o seu subordinado que estava enfermo e, ali, ele revela que era um homem que agia com justiça no seu encargo.
A fé desse homem foi tanta que ele reconheceu que a sua palavra tinha autoridade para mandar e desmandar nos seus empregados, então, muito mais autoridade teria a Palavra de Jesus Cristo; a Palavra de Jesus que tinha e tem autoridade para curar os enfermos.
E assim Jesus o fez, tocado por tão grande testemunho de fé e esperança, um testemunho tão impactante que, até hoje, em todas as santas missas, também dizemos ali no momento da Comunhão: “Senhor, não sou digno que entreis em minha casa, mas dize uma palavra e serei salvo”. Esse testemunho de fé é digno de ser imitado sempre!
Por isso, neste tempo que somos também motivados a crescer na fé e na esperança, que possamos seguir este exemplo: “Senhor, de fato, não sou digno que entreis em minha casa, mas dize uma só palavra e eu serei curado”.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 04/12/2023

Oração Final
Pai Santo, aumenta a nossa fé! Ainda que não compreendamos o Mistério da Encarnação do teu Verbo, dá-nos coragem para nos lançarmos confiantes em teus braços, proclamando ao mundo que o Reino de Amor já chegou, trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2012

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria e humildade para nos apaixonarmos pelo Mistério do Cristo Jesus. Que nós, dia e noite, sigamos o seu exemplo pelos caminhos deste mundo; e Ele, que viveu fazendo o bem a todos, inspire-nos no cuidado devido aos companheiros de jornada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 04/12/2017

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós queremos acreditar. Aumenta a nossa fé! Ainda que não compreendamos o Mistério da Encarnação do teu Verbo – o Filho Unigênito –, dá-nos coragem para nos lançarmos confiantes em teus braços, proclamando ao mundo que o Reino de Amor já chegou, trazido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 03/12/2018

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