domingo, 1 de julho de 2018

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/07/2018

ANO B


SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS
SOLENIDADE

Ano B - Vermelho

“Eles eram um só coração e uma só alma.”

Mt 16,13-19

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebramos hoje a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Desde o século III que a Liturgia une na mesma celebração estas duas colunas da Igreja. Mestres inseparáveis de fé e de inspiração cristã pela sua autoridade, simbolizam todo o Colégio Apostólico. Em ambos, quer na vida, quer no martírio, prolongam-se a vida, a paixão, morte e ressurreição de Cristo. Hoje é também o “Dia do Papa”. Queremos manifestar nossa estima e obediência ao sucessor de Pedro, sinal da unidade da Igreja e da comunhão na fé e na caridade.

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, hoje a Igreja triunfante e a peregrina unem-se num só coro para louvar e bendizer ao Senhor pela vocação e ministério dos dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo. Movidos por um só e intenso amor por Cristo, ambos, de diferente formas, abraçaram a causa de Jesus, o Reino de Deus, e fizeram dela o sentido de suas vidas. Como colunas da Igreja, fundaram comunidades cristãs, unidas pelo Espírito Santo. Nós, hoje, alegres, cantamos a Deus nosso hino de louvor por tão grandes testemunhas, enquanto elevamos nossas preces pelo Papa Francisco, que hoje é o sucessor de Pedro e elo de unidade de toda a Igreja.

INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Depois de termos celebrado o nascimento de São João Batista, festejamos a solenidade de São Pedro e São Paulo, duas colunas da Igreja Católica. Pedro é o fundamento visível da unidade, e Paulo, o símbolo da missão universal. Por isso hoje é o "Dia do Papa ", que, por um lado, é o sucessor de Pedro e pastor de toda a Igreja, e, por outro, é responsável em garantir que a obra de Cristo chegue aos confins da terra e que os cristãos se mantenham unidos por meio dos sacramentos.

A TRADIÇÃO DOS APÓSTOLOS

Os dois apóstolos, Pedro e Paulo, celebrados juntos hoje, têm enorme importância e significado para nós. Eles são como colunas da Igreja, edificada sobre o fundamento de Cristo, mas em contínua construção a partir do testemunho dos apóstolos. Esses dois grandes discípulos de Cristo derramaram seu sangue no martírio, em Roma, por Cristo e pelo Evangelho.
Pedro, reconhecido como o primeiro bispo de Roma, foi destacado pelo próprio Jesus no grupo dos apóstolos. Embora impulsivo e inconstante, Pedro era animado por grande generosidade e um enorme amor pelo Mestre. Jesus lhe deu o “poder das chaves”, que representa a autoridade suprema sobre a Igreja. É autoridade dada para servir e amar a Igreja.
Paulo, chamado de maneira surpreendente quando ainda era perseguidor dos cristãos e de Cristo, converteu-se inteiramente ao Mestre e para anunciar o Evangelho aos irmãos. Também Paulo amou a Cristo loucamente, reconhecendo que foi muito perdoado por Deus: “Ele me amou e por mim se entregou na cruz!” - escreveu ele. E procurou retribuir a esse amor mediante a sua dedicação ao Evangelho de Cristo: “agora o meu viver é Cristo”.
Pedro tem a missão de manter a Igreja unida e fiel a Cristo, sem se desviar do caminho Evangelho. Paulo é o missionário que busca os irmãos “até os extremos da terra”. Em Pedro e Paulo, a Igreja reconhece sua dupla missão: viver a unidade da fé e do testemunho na caridade, levar o Evangelho ao mundo inteiro mediante a ação missionária.
A missão de Pedro é desempenhada pessoalmente pelo Papa, sucessor de Pedro na sede de Roma; mas também é missão dos bispos, do clero e de todos os batizados. A missão de Paulo envolve a todos. Pelo Batismo, fomos feitos missionários de Cristo e testemunhas do Evangelho. E todos somos encarregados de zelar para que essa tradição apostólica não se perca, mas permaneçamos fiéis a Cristo e ao Evangelho transmitido a nós pelos apóstolos.
Hoje, rezemos especialmente pelo Papa Francisco. Desde a era apostólica, é costume que a Igreja reze “por Pedro”, como fazemos sempre na Missa. E a coleta das missas de hoje é “para o Papa”. Com este gesto concreto, ajudamos o Papa a desempenhar bem a sua missão e a socorrer a Igreja onde ela mais necessita.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Comentário do Evangelho

Tão diferentes um do outro, mas unidos no mesmo amor incondicional pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo.

A festa de São Pedro e São Paulo é a festa da Igreja: festa do que a Igreja é chamada a viver e do que a Igreja é. A Igreja é testemunha do Cristo, testemunha da ressurreição de Jesus Cristo, testemunha da vitória do Senhor sobre o mal e sobre a morte. Todos nós somos chamados a viver como testemunhas do Cristo Ressuscitado, testemunhas de sua vitória, da qual todos somos, por graça de Deus, herdeiros. Somos chamados a viver desta fé, nesta confiança, como viveram Pedro e Paulo.
Ao colocarmos num único dia a memória de Pedro e Paulo, que deram as suas vidas por amor a Cristo e aos irmãos, celebramos a riqueza da diversidade da Igreja. Tão diferentes um do outro, mas unidos no mesmo amor incondicional pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Um foi alcançado pelo olhar do Senhor sobre as margens do Mar da Galileia, o outro, Paulo, foi iluminado pelo Senhor no caminho de Damasco, enquanto perseguia implacavelmente a Igreja, Corpo de Cristo; uma luz tão intensa o alcançou que, num primeiro momento, o cegou, para que percebesse que seu passado, sem o Senhor, era uma grande cegueira, uma forte escuridão. Desse encontro com o Ressuscitado que ele perseguia, passou a ter uma nova luz; foi descortinado para ele o como caminho da salvação, não mais a Torá, mas o próprio Cristo.
Enquanto Pedro estava na prisão, a Igreja permanecia unida na oração por ele (At 12,5), para que sua fé não esmorecesse. Devemos permanecer unânimes na oração para que nossa fé não esmoreça diante da perseguição ou da morte. Era a oração da Igreja que sustentava Pedro. É a súplica da Igreja que sustenta a nossa fé. Esta fé inabalável de Pedro, sobre a qual nós estamos fundados (cf. Mt 16,13-19), é que permitirá a Pedro reconhecer que foi o Senhor quem o tirou da prisão. Quem está na origem da libertação, seja lá qual for a prisão, é Deus. É o Senhor, qual uma luz, que ilumina o nosso caminho para que possamos sair de todo aprisionamento que nos impede de ser testemunhas de Cristo. É esta mesma luz e força de Deus que sustentou Paulo, tantas vezes preso e perseguido, e tanta vezes “libertado da boca do leão” (2Tm 4,7). É nele que Paulo espera confiante: “O Senhor me livrará de todo o mal…” (v. 8). Então, quem pode aprisionar a Palavra de Deus? Quem pode arrancá-la de nós? Quem pode nos separar do amor de Cristo?
A fé que nós recebemos dos apóstolos, nós a carregamos como um tesouro em vaso de argila. Que a nossa fé seja a nossa alegria!
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.
Fonte: Paulinas em 30/06/2013

Vivendo a Palavra

Pedro proclamou em palavras o que já proclamava por opção de vida: Jesus é o Messias, o Filho de Deus vivo. Seu exemplo não é só para ser admirado, mas para ser seguido por nós. Construamos una Igreja que seja, já nesta terra encantada, sinal do Reino do Pai Misericordioso que um dia alcançaremos em plenitude.
Fonte: Arquidiocese BH em 30/06/2013

VIVENDO A PALAVRA

Jesus não escolheu anjos para a missão, mas homens, falíveis como toda a humanidade. Pedro, a quem atribuiu a firmeza da rocha, teve medo e foi capaz de negá-lo. Paulo, era um perseguidor terrível até ser chamado no caminho de Damasco. Nós, que compartilhamos com os dois seus momentos de fraqueza humana, peçamos ao Espírito que nos faça capazes de amar como eles amaram.

Meditação

Que importância tem Jesus em sua vida? - Você sabe reconhecer Jesus como filho de Deus? - Como você encara o papel da hierarquia da Igreja? - Você se sente feliz por poder servir a Igreja? Como serve? - Tem facilidades para buscar maior instrução religiosa? Que meios emprega?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário em 30/06/2013

Reflexão

Essa página é como que o centro do Evangelho de Mateus: ponto de chegada da primeira parte da atividade de Jesus e ponto inicial da segunda parte, que conduz e culmina no mistério pascal. Jesus estabelece um diálogo com seus discípulos, querendo sabe o que o povo e eles dizem a respeito dele. Porta-voz do grupo, Pedro formula a profissão de fé em Jesus Messias, o Filho de Deus, e recebe a missão de conduzir na unidade a comunidade. Jesus, portanto, transfere para a comunidade o compromisso de dar continuidade à missão que ele iniciou. E conclama Pedro e a comunidade para a responsabilidade de abrir as portas para que as pessoas tenham acesso ao Reino de Deus. A pergunta de Jesus continua ecoando ainda em nossos dias: quem sou eu? Ele não espera uma resposta doutrinal, mas uma resposta de compromisso e adesão ao Reino. Ele não nos pede uma opinião, mas nos questiona sobre nossa atitude, que transparece principalmente em nosso seguimento concreto a ele. É, portanto, apelo a um “modo de vida cristão”.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Meditando o evangelho

O BEM-AVENTURADO PEDRO

A figura de Pedro foi importante na articulação da comunidade primitiva. Ele foi escolhido para ser o fundamento dessa comunidade reunida pela fé na pessoa de Jesus. Foi-lhe dada autoridade em vista da ação que iria desenvolver. Foi-lhe assegurado que, sob sua liderança, as poderosas forças do mal seriam incapazes de suplantar a Igreja de Cristo.
A terminologia usada por Jesus evoca a parábola das duas casas, uma construída sobre uma rocha firme, ao passo que a outra, sobre a areia. Não é necessário muito esforço para compreender o destino de cada uma, ao sobrevirem as chuvas e as tempestades.
A troca do nome de Simão para Pedro é, por isso, carregado de simbolismo. Nele se concentravam as expectativas do Mestre, a respeito da futura comunidade de discípulos. E, também, era uma clara demonstração da confiança que nele depositava. Mesmo conhecendo o caráter impetuoso de Pedro, e sua tendência a vacilar nos momentos de dificuldade, Jesus o escolheu para guia da comunidade. Sobre ele podia ser edificada, com firmeza, a Igreja!
A confiança que Jesus depositou em Pedro decorreu do fato de ter sido objeto da predileção divina. Sua confissão de fé - "Tu és o Cristo!" - não resultou de sabedoria humana, nem tampouco do empenho pessoal para reconhecê-lo. Foi, sim, obra da revelação do Pai. E ele, na certa, continuará a inspirá-lo e revelar-lhe a identidade do Messias Jesus.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total).
Oração
Espírito de fé no testemunho apostólico, como Pedro, faze-me sensível para acolher a revelação do Pai e reconhecer Jesus como "o Cristo de Deus".

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. FÉ E MISSÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).

A missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma explicitação de sua fé. Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios.
Se tivesse Jesus na conta de um Messias puramente humano, correria o risco de transformar a comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino acontecer.
Se o considerasse um dos antigos profetas reencarnados, transformaria a Boa-Nova do Reino numa proclamação apocalíptica do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer.
Se a fé de Pedro fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal que perdeu seu sabor, ou uma luz posta no lugar indevido.
Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o "Messias, o Filho do Deus vivo", foi-lhe confiada a tarefa de ser "pedra" sobre a qual seria construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre muitos percalços, esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o seu testemunho com a própria vida, demonstração suprema de sua fé. Portanto, sua missão foi levada até o fim.
Oração
Pai, consolida minha fé, a exemplo do apóstolo Pedro que, em meio às provações, soube dar, com o seu martírio, testemunho consumado de adesão a Jesus.
Fonte: NPD Brasil em 30/06/2013

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. A FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

A Festa de São Pedro e São Paulo, que celebramos nesse domingo, nos faz pensar na origem de nossas comunidades. Como tudo começou? Quando foi a primeira celebração, quem fez? Como é que a comunidade cresceu e se desenvolveu para chegar aos dias de hoje? Uma coisa é muito certa: o fundador ou fundadores devem ter feito uma experiência muito profunda com Jesus Cristo, pois sem isso, a comunidade não teria um alicerce, alguém em quem apoiar-se para poder crescer e cumprir a sua missão.
Comecemos a falar primeiro de Paulo, cuja teologia, isso é, o modo como ele começou a pensar as coisas de Deus, depois do encontro com Jesus no caminho para Damasco, foi tão marcante na vida das comunidades, que esse apóstolo é mencionado como o segundo fundador da nossa Igreja. De fato, seria difícil pensarmos em uma igreja universal, presente no mundo inteiro, em outras culturas e nações, sem nos lembrar de Paulo, aquele que pregou aos gentios que eram pessoas de outra cultura. Paulo não ficou só na mística, se assim o fizesse, teria fundado uma outra religião e arrastaria milhares de adeptos, porém, sistematizou alguns pontos doutrinários importantes, organizou as comunidades que havia iniciado, e o mais bonito, mesmo pensando um pouco diferente do Chefe dos Apóstolos, manteve-se firme em comunhão com ele e os irmãos da Igreja de Jerusalém, com quem aliás, sempre foi solidário , ao organizar coletas que levava para a Igreja mãe.
São Paulo é o modelo fiel do cristão autêntico, que faz a experiência com Jesus, se encanta com o seu ensinamento, desfaz o seu projeto de vida por causa dele e torna-se um fiel seguidor do evangelho, dando por ele a própria vida como aconteceu em seu martírio.São Paulo sempre acreditou nas comunidades, mesmo quando havia indícios de desunião, problemas internos, contendas e divisões, acreditava nas pessoas e mantinha com elas uma boa relação, mesmo que se tratasse de Pedro, que tinha uma linha mais tradicionalista, causa de algumas divergências bastante sérias entre ambos mas Paulo nunca deixou de amá-lo por causa disso. Ele mesmo manifestava essa sua flexibilidade, quando afirmava que se fazia um com todos e não tinha dificuldade de conviver com as pessoas. Outra coisa importante na pessoa de Paulo, é que ele promoveu uma ação evangelizadora em ambiente hostil á Cristo e ao seu evangelho, era corajoso e nunca teve medo de anunciar a Verdade.
Isso nos leva a pensar que muitas vezes somos negligentes, quando ficamos esperando que as pessoas venham procurar nossa pastoral ou movimento, parece que a gente não se sente seguro para falar do evangelho no meio do mundo, lá onde as pessoas precisam escutar esse anúncio, porque achamos que não vão gostar e que algumas vão ser contra. Se São Paulo pensasse assim, milhares de pessoas, ontem e hoje, não teriam conhecido a Jesus.
São Pedro é chamado o príncipe dos apóstolos, isso é, aquele que iniciou o apostolado, e vemos no evangelho de hoje, porque o próprio Cristo o constituiu chefe da sua igreja. Ele conseguiu enxergar em Jesus algo muito mais do que se falava, o povo via nele um Messias Profeta, comparável a João Batista ou a Elias, outro grande profeta na História de Israel, mas esse pensamento era fruto de uma ideologia, e a era messiânica que todos aguardavam com ansiedade, representava uma nova política, uma inversão do quadro, o Messias era um libertador Político, enviado por Deus sim, porém, com uma missão terrena.
O apóstolo Pedro, que fala em nome do grupo, consegue fazer essa transição, do Messias Histórico e Ideológico, para o Messias Espiritual, ele não era enviado por Deus mas sim o próprio Deus. O que Jesus falava e fazia, todos viam, e a partir disso embalavam o sonho e a esperança de dias melhores para o povo de Israel, mas sempre em uma perspectiva terrena.
A confissão de Pedro manifesta pela primeira vez no meio do grupo, a Fé em uma Salvação que supera toda e qualquer realização humana, onde o homem atinge a plenitude do seu ser, divinizando aquilo que é humano. Cesaréia de Filipe é terra de pagãos, cercado por rochas sobre as quais há edificações habitadas pela elite do império romano. A igreja de Cristo está no meio do mundo, porém edificada sobre a fé professada por toda comunidade, que tem como base a fé professada por Pedro, naquele dia.
Como Pedro e Paulo, que sejamos nessa igreja um apoio seguro para os que ainda não crêem, porque não conhecem a Cristo e acima de tudo, nunca nos esqueçamos de que Jesus Cristo edificou o reino sobre pessoas como Pedro e Paulo, instrumentos aparentemente fracos, mas que pela ação da graça operante e santificante do Batismo que receberam, tornaram-se perenes, transpondo fronteiras e todas as barreiras que separa os homens, para anunciar Jesus Cristo, o Filho de Deus, aquele que plenificou o nosso existir. (São Pedro e São Paulo MATEUS 16, 13-19)
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com

2. E vós, quem dizeis que eu sou?
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - http://comeceodiafeliz.com.br/evangelho)

Espera-se dos discípulos que tenham uma visão exata de Jesus, que as palavras para dizer quem é Jesus tenham um significado correto e retratem de verdade o Messias prometido. O evangelista amplia a resposta de Pedro num diálogo com Jesus, estabelecendo os fundamentos da Igreja nascente. Pedro afirma que Jesus é o Messias, o Filho do Deus vivo.
De onde Pedro tirou tal afirmação? Ao dizer isso, não está ele equivocado? Não, porque foi o Pai que está no céu que revelou a Pedro quem é Jesus, para que ele o anuncie ao mundo com segurança. Pedro recebe de Deus a revelação. Ele terá as chaves do Reino para ligar e desligar, e com Pedro a Igreja de Jesus não será vencida pelo poder do inferno. Entendamos Pedro e pedra do jeito que quisermos. Jesus está falando de Pedro e da sua Igreja para aqueles dias e para todos os tempos. Pedro foi preso no dia dos pães ázimos, dia em que o povo saiu do Egito. A prisão foi o início do êxodo de Pedro. Soldados desempenharam importante papel na perseguição dos hebreus e soldados marcam presença na prisão de Pedro.
Quando a escuridão cobriu o Egito, as casas dos hebreus permaneceram iluminadas, como a cela de Pedro iluminada com a presença do Anjo. Um anjo precede o povo que sai do Egito e acompanha Pedro que sai da prisão. Tudo se faz às pressas. Cinto, sandálias são colocados. Assim Pedro, assim os hebreus na noite do Egito. Tudo aconteceu “naquela mesma noite”, a do êxodo. Pedro sai e vai para a casa da mãe de João Marcos e depois sai e vai para outro lugar, e não aparece mais. Vai para o lugar que Jesus lhe preparou. O demônio pediu licença a Deus para peneirar os apóstolos como se peneira o trigo, mas Jesus rezou por Pedro, para que a sua fé não falhasse, e uma vez convertido pudesse confirmar os seus irmãos. É assim que vemos o nosso Papa, sucessor de Pedro em nossos dias. Deus lhe dá a segurança da fé para que confirme a fé de todos os fiéis.
Ao falar de Pedro, pensamos em Paulo. São as duas oliveiras que adornam o candelabro. São as colunas da Igreja. Paulo correu o tempo todo até os confins da terra para anunciar o evangelho, e completou a corrida. Foi um bom combate que ele travou até o fim, e guardou a fé. A mensagem foi anunciada integralmente a todas as nações. Agora lhe resta receber a coroa. Chegou a hora da sua partida.

S. PEDRO E S. PAULO

MISSÃO A TODOS, NA UNIDADE

I. INTRODUÇÃO GERAL

A festa que hoje celebramos é popularmente reconhecida como o dia do papa, sucessor de Pedro. Mas não podemos esquecer que, ao lado de Pedro, é celebrado também Paulo, o apóstolo, o missionário por excelência. A figura de Pedro é destacada principalmente na primeira leitura e no evangelho; a de Paulo, na segunda leitura. Mas a primeira leitura cria um espaço para falar dos dois: mostra que Deus está com seus enviados. Baseando-se na compreensão popular dos dois santos, pode-se combinar, nesta celebração, a ideia da pessoa de referência para a unidade da Igreja, como foi Pedro, e a do incansável missionário, que foi Paulo. O lema que se pode repetir na pregação é: “Missão a todos, na unidade”.

II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

1. I leitura (At 12,1-11)

A primeira leitura, tomada dos Atos dos Apóstolos, narra o episódio da prisão e libertação de Pedro. Por volta de 43 d.C., o rei judeu, Herodes Agripa I, vassalo dos romanos, mandou executar o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu. Depois mandou aprisionar Pedro. Mas o “anjo do Senhor” o libertou, como libertou os israelitas do Egito. A comunidade recorreu à arma da oração: é Deus quem age, ele é o libertador. Assim, Pedro é libertado da prisão pelo anjo do Senhor. Este feito confirma sua missão especial na Igreja, ressaltada no evangelho. O significado desse episódio pode ser estendido à vida de Paulo, que, conforme At 16,16-40, viveu uma experiência semelhante, além de muitas outras situações de perigo e aperto (cf. 2Cor 11,16-33).

2. Evangelho (Mt 16,13-19)

O evangelho apresenta Pedro como a pedra ou rocha da Igreja. A situação é a seguinte: Jesus havia enviado os Doze em missão, e eles tomaram conhecimento das reações do povo diante de Jesus, além do acontecido com João Batista, decapitado por Herodes Agripa. Quando os discípulos voltam da missão, Jesus lhes pergunta quem o povo e quem eles mesmos dizem que ele é. Pedro responde pelos Doze e chama Jesus de Messias (em grego, Cristo: cf. Mc 8,29) e Filho de Deus (como diz Mt 16,16; cf. 14,33). Enquanto o relato de Marcos (Mc 8,27-30) é mais simples, o de Mateus mostra que Jesus reage à profissão de fé feita por Pedro em nome dos Doze com três observações. Primeiro, reconhece nela uma inspiração divina: “não foi um ser humano (literalmente, ‘carne e sangue’) que te revelou isso” (Mt 16,17). Além disso, muda o nome de Simão, chamando-o, com um jogo de palavras, de Pedro, porque “sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e o poder (literalmente, ‘as portas’) do inferno nunca poderá vencê-la” (Mt 16,18). Enfim, Jesus confia a Pedro o serviço de governar a comunidade (as “chaves” e o poder de ligar e desligar, ou seja, obrigar e deixar livre, poder de decisão), com ratificação divina (“será ligado/desligado no céu”, Mt 16,19).
Jesus dá a Simão o nome de Pedro, “Pedra”, que sugere solidez: Simão deve ser a “pedra” (rocha) que dará solidez à comunidade de Jesus (cf. Lc 22,32). Isso não é um reconhecimento de suas qualidades naturais, embora possamos supor que Simão deva ter sido um bom empresário de pesca! Pelo contrário, não se refere ao que Pedro foi, mas ao que será. Trata-se de uma vocação que o transforma. Muitas vezes, na Bíblia, a imposição de um novo nome significa que a pessoa recebe nova vocação e deverá transformar-se para corresponder. Na Bíblia, ser “rocha” é, antes de tudo, um atributo de Deus mesmo, o “Rochedo de Israel” (cf. Dt 32,4 etc.). Jesus, com certeza, não quer colocar Pedro no lugar do “Rochedo de Israel”, mas o incumbe, por assim dizer, de uma missão que tenha qualidade análoga. A firmeza e a proteção evocadas pela imagem da rocha não são algo que Simão Pedro tem em si mesmo (ele negará conhecer Jesus na hora em que deveria testemunhar), mas são a firmeza e a proteção de Deus das quais ele é constituído “ministro”, e essa “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: as “portas” (cidade fortificada, reino) do inferno não poderão nada contra a Igreja. Esse ministério está a serviço do reino dos céus (maneira de Mateus dizer o reino de Deus). Assim como as chaves das portas da cidade são entregues a seu prefeito (cf. Is 22,22), assim Pedro recebe o governo da comunidade que instaura o reino de Deus no mundo. Em Mt 18,18, autoridade semelhante é exercida pela comunidade, mas Pedro tem uma responsabilidade específica, unificadora, que dá solidez à Igreja.

3. II leitura (2Tm 4,6-8.17-18)

A segunda leitura evoca Paulo. Ele, que sempre trabalhou com as próprias mãos, está agrilhoado; na defesa, ninguém o assistiu. Contudo, fala cheio de gratidão e esperança. “Guardou a fidelidade”: a sua e a dos fiéis. Aguarda com confiança o encontro com o Senhor. Ofereceu sua vida no amor, e o amor não tem fim (cf. 1Cor 13,8). Seu último ato religioso é a oblação da própria vida (cf. Rm 1,9; 12,1). Sua vida está nas mãos de Deus, que a arrebata da boca das feras.
Sua vocação se deu por ocasião da aparição de Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, Paulo se transformou em apóstolo e realizou, mais do que os outros apóstolos, a missão de ser testemunha de Cristo até os confins da terra (At 1,8). Apóstolo dos pagãos, tornou realidade a universalidade da Igreja, da qual Pedro é o guardião. A segunda leitura que hoje ouvimos é o resumo de sua vida de plena dedicação à evangelização entre os pagãos, nas circunstâncias mais difíceis: a palavra tinha de ser ouvida por todas as nações (2Tm 4,17). A ninguém podia ficar escondida a luz de Cristo! O mundo em que Paulo se movimentava estava dividido entre a religiosidade rígida dos judeus farisaicos e o mundo pagão, entre a dissolução moral e o fanatismo religioso. Nesse contexto, o apóstolo anunciou o Cristo crucificado como a salvação: loucura para os gregos, escândalo para os judeus, mas alegria verdadeira para quem nele crê. Missão difícil. No fim de sua vida, Paulo pode dizer que “combateu o bom combate e conservou a fé”. Essa afirmação deve ser entendida como fidelidade na prática, tanto de Paulo como dos fiéis que ele ganhou. Como Cristo, o bom pastor, não deixa as ovelhas se perder, assim também o apóstolo, enviado de Cristo, as conserva nesse laço de adesão fiel, marca de sua própria vida.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO

Conforme o evangelho, Simão responde pela fé dos seus irmãos. Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que seja edificada sobre ele a comunidade dos que aderem a Jesus na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Essa “nomeação” vai acompanhada de uma promessa: o reino do inferno não poderá nada contra a Igreja, que é uma realização do reino do céu. A libertação da prisão, lembrada na primeira leitura, ilustra essa promessa. Jesus confia a Pedro “o poder das chaves”, o serviço de administrador de sua “cidade”, de sua comunidade. À medida que a Igreja é realização (provisória, parcial) do reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os papas, são “administradores” dessa parcela do reino. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que “responde” pelos Doze, administra ou governa as responsabilidades da evangelização (não a administração material). Quem exerce esse serviço hoje é o papa, sucessor de Pedro e bispo de Roma, cidade que, pelas circunstâncias históricas, se tornou o centro a partir do qual melhor se exercia essa missão. Pedro recebe também o poder de “ligar e desligar” – o poder da decisão, de obrigar ou deixar livre –, exatamente como último responsável da comunidade (a qual também participa nesse poder, como mostra Mt 18,18). Não se trata de um poder ilimitado, mas de responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.
Se Pedro aparece como fundamento institucional da Igreja, Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático. Transformado por Cristo em mensageiro seu (“apóstolo”), ele realiza, por excelência, a missão dos apóstolos de serem testemunhas de Cristo “até os extremos da terra” (cf. At 1,8). As cartas a Timóteo, escritas na prisão em Roma, são a prova disso, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. Paulo é o “apóstolo das nações”. No fim da sua vida, pode entregá-la como “oferenda adequada” a Deus, assim como ensinou (Rm 12,1). Como Pedro, ele experimenta Deus como o Deus que liberta da tribulação (cf. a primeira leitura).
Hoje, celebra-se especialmente o “dia do papa”. Isso enseja uma reflexão sobre o serviço da responsabilidade última. Importa libertar-nos de um complexo antiautoritário de adolescentes. Pedro e Paulo representam duas vocações na Igreja, duas dimensões do apostolado – diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias para que pudéssemos comemorar, hoje, os cofundadores da Igreja universal. A complementaridade dos dois “carismas” continua atual: a responsabilidade institucional e a criatividade missionária. Essa complementaridade pode provocar tensões (cf. Gl 2); por exemplo, as preocupações de uma “teologia romana” podem não ser as mesmas que as de uma “teologia latino-americana”. Mas tal tensão pode ser extremamente fecunda e vital para a Igreja toda. Hoje, sabemos que o pastoreio dos fiéis – a pastoral – não é exercido somente pelos “pastores constituídos” como tais, pela hierarquia. Todos os fiéis são um pouco pastores uns dos outros. Devemos conservar a fidelidade a Cristo – a nossa e a dos nossos irmãos – na solidariedade do “bom combate”.
E qual será, hoje, o bom combate? Como no tempo de Pedro e Paulo, a luta pela justiça e pela verdade em meio a abusos, contradições e deformações. Por um lado, a exploração desavergonhada, que até se serve dos símbolos da nossa religião para fins lucrativos; por outro, a tentação de largar tudo e dizer que a religião é um obstáculo à emancipação humana. Nossa luta é, precisamente, assumir a libertação em nome de Jesus, sendo-lhe fiéis; pois, na sua morte, ele realizou a solidariedade mais radical que podemos imaginar.
Johan Konings, sj
Fonte: Vida Pastoral em 30/06/2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO

TU ÉS PEDRA!

A passagem do evangelho de hoje nos convida à reflexão. Nela vemos Jesus afirmando que Pedro é a pedra. Desde o dia de nosso batismo, Jesus – de algum modo – também nos dirige este questionamento: “Tu és pedra, és fundamento?” Qual está sendo nossa atitude diante dessa pergunta? Será que sou fundamento de alguma boa nova em minha vida? Será que tenho a capacidade de sustentar alguma sólida iniciativa de promoção ao próximo na minha existência? Ou tenho sido até hoje uma espécie de areia movediça das coisas ou pessoas que se apoiaram em mim?
Podemos ser pedra no sentido bem concreto. Pois certamente, em nossa vida, pessoas já precisaram de nosso apoio, da mesma forma que a criança precisa do apoio de seus pais. Como muito bem sabemos, esta é a principal missão dos pais, ser apoio para os filhos, sejam adultos ou ainda pequenos. Apoio que se manifesta tanto no sustento material (roupa, comida, educação…) como no espiritual (oração, amizade, amor, esperança…). Todos os pais e mães, nesse sentido, assemelham-se a Pedro. De fato, há pedra melhor e mais consistente do que o pai ou a mãe sobre os quais nos apoiamos? Mas é claro que, quando esses pais são como uma pedra de sal, sem consistência e estrutura, os filhos também se desmontam.
Em nossas comunidades cristãs, ao lermos essa passagem evangélica, normalmente imaginamos que pedra é somente o papa, às vezes também o bispo e o padre, e descarregamos sobre eles todas as responsabilidades. Mas quando nos incluímos na situação, tudo muda. Já pensamos nisso?
Cada um de nós pode, na comunidade, ser pedra no sentido afetivo, psicológico. Até mesmo uma criança, às vezes, é na família uma pedra sobre a qual os pais se apoiam, principalmente nos momentos de dificuldade. Com efeito, muitos casamentos se solidificam graças à presença de uma criança na família.
E podemos continuar nos perguntando: será que nós, adultos, temos conseguido ser pedras para os adolescentes de hoje? Ao nos procurarem, têm eles encontrado em nós apoio e firmeza ou somente dúvidas e medo? Já imaginamos qual seria a situação de nossa comunidade caso decidíssemos abandoná-la? Por mais que pensemos ser uma pedra de pouca importância para a construção de nossa comunidade, a verdade é que cada um de nós é pedra fundamental, sem a qual a comunidade se torna mais frágil e sujeita à ruína.
É por isso que a fala de Jesus se dirige também para nós, chamando-nos à responsabilidade: Tu és pedra, “tu és Pedro”.
Jorge Alves Luiz, ssp
Fonte: Paulus em 30/06/2013

REFLEXÕES DE HOJE


01 DE JULHO-DOMINGO

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HOMILIA DIÁRIA

São Pedro e São Paulo, pilares da Igreja

Que maravilha podermos proclamar, celebrar, em uma só festa, esses dois apóstolos admiráveis! Essa é a graça que Deus dá à Sua Igreja, de celebrar esses dois pilares, essas duas colunas no início do Ministério Apostólico.
É com toda a alegria do nosso coração que celebramos os apóstolos Pedro e Paulo e também o Dia do Papa, porque ele é o Sucessor de Pedro.
Hoje, o Papa Francisco é Pedro para nós na Igreja. Mas que maravilha podermos proclamar, celebrar, em uma só festa, esses dois apóstolos admiráveis! Essa é a graça que Deus dá à Sua Igreja, de celebrar esses dois pilares, essas duas colunas no início do Ministério Apostólico.
É claro que conhecemos bem Pedro, porque os Evangelhos narram para nós como esse discípulo foi querido pelo Senhor, como ele foi próximo de Jesus. O Evangelho de hoje nos aponta como Jesus confiou ao apóstolo a Sua Igreja: “Porque tu és Pedro e sobre esta pedra eu edificarei a minha Igreja”.
Já nos diziam os Padres da Igreja: “Onde está Pedro aí está a Igreja de Cristo”. Olhamos, hoje, para a Igreja que tem o seu Papa de número 266. Ao longo de 2 mil anos, ela balançou, foi sacudida, perseguida, mas está firme e forte por causa da proclamação de fé do apóstolo Pedro, o qual disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Proclamemos essa mesma fé e olhemos para Pedro na certeza de que estamos no caminho do Senhor.
Paulo foi ardoroso na pregação do Evangelho, converteu-se depois, foi de perseguidor a perseguido por causa do amor de Cristo, e o Evangelho chegou às nações graças a Paulo.
Nós olhamos, então, para o carisma; olhamos para toda a pregação que Paulo fez, na fé, e dizemos que a Igreja precisa da unidade na figura de Pedro. Ela precisa ser missionária.
Que o Senhor nos ensine a olharmos para esses dois apóstolos e termos neles os nossos referenciais de fé.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo – Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova em 30/06/2013

Oração Final
Pai Santo, dá-nos sabedoria e força para vivermos de tal maneira que, ao final de nossa jornada nós possamos, unidos aos companheiros peregrinos desta terra, proclamar com a mesma alegria de teu apóstolo Paulo: Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese em 30/06/2013

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que entregando a Igreja a Pedro e Paulo mostraste que ela não deve ser feita de anjos, mas de homens e mulheres (e para acolher homens e mulheres!), envia sobre nós o teu Espírito e nos transforma em testemunhas do teu entranhado Amor de Pai que tem ternura materna. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.

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