HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 28/11/2024
ANO B
Lc 21,20-28
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
A destruição de Jerusalém
Estamos terminando o mês de novembro e o ano litúrgico. Já vamos começar o sagrado Tempo do Advento. Na última semana do ano litúrgico e na primeira semana do Advento, olhamos para cima e vemos o Filho do Homem vindo na nuvem, com grande poder e glória. Nossa libertação está próxima. É este o Messias que os apóstolos e os discípulos imaginaram e desejaram, o Jesus que vem com poder e glória. Eles conheceram a criança frágil de Belém e o homem macerado do Calvário. Onde estava o Rei da Glória? A descrição do fim dos tempos, feita a partir das imagens da destruição de Jerusalém e em linguagem apocalíptica, não é para assustar. Maior é o poder daquele que vem.Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/a-destruicao-de-jerusalem/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/destruicao-do-templo-e-fim-do-mundo-28112024
Reflexão
A primeira parte anuncia a destruição de Jerusalém, entre os anos 66 e 70 de nossa era. A cidade foi “cercada de exércitos”, e os sobreviventes foram “levados presos para todas as nações”. A história registra que, de fato, muitos judeus foram vendidos como escravos. Depois da queda de Jerusalém, a história continua. É o tempo da pregação a todas as nações (cf. Lc 24,47). É uma nova fase, em que todos são convidados a formar o povo de Deus. A segunda parte faz referência ao Julgamento Final, que Jesus realizará por sua morte e ressurreição e pelo testemunho dos cristãos no mundo. Todos os poderes alicerçados na injustiça serão abalados, porque Jesus Cristo e os cristãos farão emergir a verdade e vão revolucionar a sociedade mediante a prática da justiça.(Dia a dia com o Evangelho 2024)https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/28-quinta-feira-9/
Reflexão
«Levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, ao ler este santo Evangelho, como não ver o reflexo do momento presente, cada vez mais cheio de ameaças e mais tingido de sangue? «Na terra, as nações ficarão angustiadas, apavoradas com o bramido do mar e das ondas. As pessoas vão desmaiar de medo, só em pensar no que vai acontecer ao mundo» (Lc 21,25b-26a). A segunda vinda do Senhor tem sido representada, inúmeras vezes, pelas mais aterrorizadoras imagens, como parece ser neste Evangelho; sempre sob o signo do medo.Porém, será esta a mensagem que hoje nos dirige o Evangelho? Fiquemos atentos às últimas palavras: «Quando estas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima» (Lc 21,28). O núcleo da mensagem destes últimos dias do ano litúrgico não é o medo; mas sim, a esperança da futura libertação, ou seja, a esperança completamente cristã de alcançar a plenitude da vida com o Senhor, na qual participarão, também, nosso corpo e o mundo que nos rodeia. Os acontecimentos narrados tão dramaticamente indicam, de modo simbólico, a participação de toda a criação na segunda vinda do Senhor, como já participou na primeira, especialmente no momento de sua paixão, quando o céu escureceu e a terra tremeu. A dimensão cósmica não será abandonada no final dos tempos, já que é uma dimensão que acompanha o homem desde que entrou no Paraíso.A esperança do cristão não é enganadora, porque quando essas coisas começarem a acontecer —nos diz o próprio Senhor— «Então, verão o Filho do Homem, vindo numa nuvem, com grande poder e glória» (Lc 21,27). Não vivamos angustiados perante a segunda vinda do Senhor, a sua Parusia: meditemos, antes, nas profundas palavras de Santo Agostinho que, já no seu tempo, ao ver os cristãos temerosos frente ao regresso do Senhor, se pergunta: «Como pode a Esposa ter medo do seu Esposo?».Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Espera, espera, não sabes quando chegará o dia ou a hora. Vigia atentamente, pois todas as coisas passam rapidamente» (Santa Teresa de Jesus)
- «Os elementos cósmicos passam, enquanto que a Palavra de Jesus é o verdadeiro "firmamento" sob o qual o homem pode permanecer» (Bento XVI)
- «(...) Até que tudo Lhe tenha sido submetido (cf. 1Cor 15,28), `enquanto não se estabelecem os novos céus e a nova terra´, em que habita a justiça, a Igreja peregrina, nos seus sacramentos e nas suas instituições, que pertencem à presente ordem temporal, leva a imagem passageira deste mundo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 671)https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-11-28
Reflexão
Profecia e apocalíptica no "Discurso Escatológico"
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje analisamos este discurso entretecido com palavras do Antigo Testamento (particularmente do “Livro de Daniel”). Jesus fala do futuro com antigas palavras proféticas, mas imprimindo-lhes um novo sentido e mais profundo. Aquilo que é novo é que a figura do “Filho do Homem” (profetizada por Daniel) está aí falando em presente.As palavras apocalípticas de antanho adquirem um “caráter personalista”: no centro da pessoa de Jesus Cristo. O verdadeiro “sucesso” é a Pessoa que, apesar do transcurso do tempo, continua estando realmente presente. Ao centrar as imagens cósmicas numa Pessoa atualmente presente e conhecida, esse contexto cósmico converte-se em algo secundário e a questão cronológica perde importância: no desenvolvimento das coisas fisicamente mensuráveis, a Pessoa “é” (“permanece”) e a sua Palavra é mais real e duradoura do que todo o universo material.—Esta relativização do cósmico, ou melhor, a sua concentração no pessoal, manifesta-se em que “o Céu e a terra passarão, mas minhas Palavras não passarão”: os elementos cósmicos passam, enquanto a Palavra de Jesus é o verdadeiro “firmamento” sob o qual o homem pode permanecer.https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-11-28
Comentário sobre o Evangelho
Jesus prevê a destruição de Jerusalém e os tempos finais
Hoje escutamos duas “lições”. A primeira, de história: os cristãos lembrarão as palavras do Senhor e, efetivamente, quando as tropas romanas se aproximavam de Jerusalém, já nenhum discípulo ficava na cidade… «Cumprir-se-á tudo o quanto está escrito»: Cumpriu-se!Segunda lição: conversão («fugir para os montes»), ou dizer, rejeitar o mal e subir ao monte da santidade.—«Quando começarem a suceder estas coisas, cobre ânimo…». A terrível destruição de Jerusalém foi outra coisa para a difusão do Evangelho... Para os filhos de Deus, “não há mal que para bem não venha”.https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-11-28
Meditação
Da destruição de Jerusalém, Jesus passa a falar do final dos tempos. Para descrever ambos os fatos, o evangelista usa linguagem bíblica tradicional. Jerusalém já foi destruída e não temos possibilidade de saber quando virá o final da humanidade. O importante é a atitude que devemos ter: não temer o que acontece ou acontecerá, pois sabemos com certeza que a vitória final será de Cristo.OraçãoLEVANTAI, SENHOR, nós vos pedimos, o ânimo dos vossos fiéis, para que, fazendo frutificar com solicitude a obra da salvação, recebam maiores auxílios de vossa paternal bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=28%2F11%2F2024&leitura=meditacao
Nenhum comentário:
Postar um comentário