quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 16/02/2023

ANO A


Mc 8,27-33

Comentário do Evangelho

Jesus deixa interrogações sobre sua identidade

Com o trecho de hoje, chegamos ao centro do evangelho segundo Marcos. O segundo evangelho é uma “catequese mistagógica” em cujo centro está a pergunta cristológica por excelência: Quem é Jesus? O pano de fundo da dupla pergunta de Jesus a seus discípulos é a incompreensão e a incredulidade tanto da parte das pessoas, em particular os escribas e fariseus (cf. Mc 8,11-13), como também dos seus próprios discípulos (cf. Mc 8,14-21). É um momento de crise, entenda-se, de discernimento, de tomada de decisão para que a missão recebida do Pai seja levada a termo. Cesareia de Filipe é um vilarejo ao norte do mar da Galileia, lugar onde nasce o rio Jordão. Havia aí um santuário para culto pagão de Pan; mais tarde, Herodes construiu um templo de mármore branco dedicado a Augusto. É exatamente aí que Pedro exprime o reconhecimento de Jesus como Messias, como o verdadeiro e único Salvador (cf. v. 29). Mas, mesmo reconhecendo o messianismo de Jesus, essa profissão não impedirá os discípulos, representados por Pedro, de se oporem ao modo como esse messianismo é exercido (cf. vv. 32-33), passando, inclusive, pela paixão e pela morte (cf. vv. 31-32).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, revela-me a verdadeira identidade de Jesus, servo fiel, cuja vida esteve totalmente entregue em tuas mãos. E dá-me a graça de, como ele, ser fiel a ti.
Fonte: Paulinas em 20/02/2014

Vivendo a Palavra

Em Israel, a expectativa era que o Messias viria como um rei poderoso, um chefe guerreiro que resgataria a liberdade do povo, então dominado pelo Império Romano. Jesus surpreende com suas revelações: anuncia o Reino que já estava entre eles – melhor, estava dentro do coração de cada um, como tesouro a ser descoberto e conquistado.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2014

VIVENDO A PALAVRA

Pedro não imaginava que a reação do mundo à chegada do Reino do Céu pudesse ser violenta. Por isso reagiu quando Jesus anunciou a sua própria morte precedida de rejeição e sofrimento. Mas o exemplo do Mestre lhe ensinou e, mais tarde, ele mesmo sentiu na carne a perseguição e a morte. O Evangelho nos leva, como Igreja de Jesus, a refletir sobre as dificuldades que enfrentamos para anunciar o Reino de Deus, que já está em nós!
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2019

Reflexão

A resposta que damos à pergunta que Jesus faz aos discípulos e a cada um de nós no Evangelho de hoje mostra principalmente o significado que ele tem em nossas vidas e exige coerência no relacionamento que nós temos com ele. Para Pedro, Jesus é o Messias, o enviado de Deus, o Ungido, o Salvador, mas Pedro é incoerente no relacionamento, pois não quer submeter-se a ele e aceitar os caminhos da salvação. Assim também acontece conosco: dizemos que Jesus é amor, mas não amamos; que é Deus, mas não o servimos; que é o enviado do Pai, mas não o ouvimos; que é nosso irmão, mas não criamos fraternidade.
Fonte: CNBB em 20/02/2014

Reflexão

Jesus levanta a questão: O que o povo e os discípulos pensam a respeito dele? O povo tem dúvidas, confunde-o com algum dos antigos profetas. Pedro, em nome dos discípulos, responde: “Tu és o Messias”. Jesus não corrige a resposta. Está certa, mas incompleta ou distorcida. Ainda pensam num Messias nacionalista e poderoso, capaz de expulsar os ocupantes estrangeiros. Jesus então lhes apresenta o perfil do verdadeiro Messias, que se identifica com o Servo Sofredor descrito por Isaías: ele vai sofrer e morrer nas mãos de autoridades nacionais e estrangeiras. Mas ressuscitará. Chegará à glória. Antes, porém, sofrendo a paixão e a morte. Pedro não concorda e repreende Jesus, que responde ao apóstolo, chamando-o de Satanás, isto é, adversário, alguém que se posiciona contra os planos de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 21/02/2019

Reflexão

Jesus levanta a questão: O que o povo e os discípulos pensam a respeito dele? O povo tem dúvidas, confunde-o com algum dos antigos profetas. Pedro, em nome dos discípulos, responde: “Tu és o Messias”. Jesus não corrige a resposta. Está certa, mas incompleta ou distorcida. Ainda pensam num Messias nacionalista e poderoso, capaz de expulsar os ocupantes estrangeiros. Jesus então lhes apresenta o perfil do verdadeiro Messias, que se identifica com o servo sofredor descrito por Isaías: ele vai sofrer e morrer nas mãos de autoridades nacionais e estrangeiras. Mas ressuscitará. Chegará à glória. Antes, porém, sofrendo a paixão e a morte. Pedro não concorda e repreende Jesus, que responde ao apóstolo, chamando-o de Satanás, isto é, adversário, alguém que se posiciona contra os planos de Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)

Reflexão

«Quem dizem as pessoas que eu sou? (…) E vós, quem dizeis que eu sou?»

Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)

Hoje continuamos a ouvir a Palavra de Deus com a ajuda do Evangelho de São Marcos. Um evangelho com uma inquietação bem clara: descobrir quem é este Jesus de Nazaré. Marcos foi nos oferecendo, com os seus textos, a reação de diferentes personagens perante Jesus: os doentes, os discípulos, os escribas e fariseus. Hoje nos pede diretamente a nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Mc 8,29).
Certamente, os que nos chamamos cristãos temos o dever fundamental de descobrir a nossa identidade para dar testemunho da nossa fé, dando bom exemplo com a nossa vida. Este dever urge-nos para poder transmitir uma mensagem clara e compreensível aos nossos irmãos e irmãs que podem encontrar em Jesus uma Palavra de Vida que dê sentido a tudo o que pensam, dizem e fazem, mas este testemunho deve começar sendo nós próprios conscientes do nosso encontro pessoal com Ele. João Paulo II, na sua Carta apostólica “Novo millennio ineunte”, escreveu-nos: «O nosso testemunho seria enormemente deficiente se não fossemos os primeiros contempladores do seu rosto».
São Marcos, com este texto, oferece-nos um bom caminho de contemplação de Jesus. Primeiro Jesus pergunta que dizem as pessoas que Ele é; e podemos responder como os discípulos: João Batista, Elias, uma personagem importante, bom, atraente. Uma resposta boa, sem dúvida, mas ainda longe da Verdade de Jesus. Ele pergunta-nos: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Mc 8,29). É a pergunta da fé, da implicação pessoal. A resposta apenas a encontramos na experiência do silencio e da oração. É o caminho da fé que recorre Pedro, e o que devemos também nós fazer.
Irmãos e irmãs, experimentemos desde a nossa oração a presença libertadora do amor de Deus presente nas nossas vida. Ele continua fazendo aliança conosco com signos claros da sua presença, como aquele arco posto nas nuvens prometido a Noé.

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Era Necessário que o Filho de Deus padecesse por nós? Era-o, certamente, por duas razões fáceis de deduzir: uma, para remediar os nossos pecados; e a outra, para nos dar o exemplo de como devemos obrar» (Santo Tomás de Aquino)

- «Ao longo dos séculos, os cristãos devem ser continuamente instruídos, pelo Senhor, para que assim, sejam conscientes do seu caminho que não é o da gloria nem o do poder terreno mas, o “caminho da cruz”» (Benedito XVI)

- «É o «amor até ao fim» (Jo 13,1) que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. (...) Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tornar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos (...)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 616)

Recadinho

Quem é Jesus para você? - Esforça-se realmente para seguir seus ensinamentos? - Procura se informar sobre os ensinamentos da Igreja? - Serve a Deus presente nos irmãos? - Quais os melhores momentos para me encontrar com Deus, estar com Ele?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 20/02/2014

Meditação

Os discípulos acreditavam que Jesus era o Salvador prometido, mas pensavam que seria rei glorioso e de muito poder. O Mestre começou a ensinar-lhes que não seria como esperavam. Voltou a dizer isso mais vezes, mas não adiantou. Eles ficaram desorientados e desiludidos quando o viram condenado e pregado na cruz. Antes de condená-los, será que não continuo pensando como eles? A verdade não morre jamais e perpetua seus frutos.
Oração
Ó Deus, que realizastes a obra da redenção humana pelo mistério pascal de vosso Filho, concedei que, proclamando a morte e a ressurreição de Cristo, confiantes nos sinais do sacramento possamos colher cada vez mais os frutos da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Comentário do Evangelho

TU ÉS O MESSIAS

A pessoa de Jesus não se enquadrava nas categorias da época e era interpretada de formas variadas. Seu modo de ser austero e a maneira incisiva de sua pregação levavam alguns a confundi-lo com João Batista ou com Elias. Pensava-se que Jesus fosse uma espécie de revivescência destas figuras. A postura de Jesus era também identificada com as dos profetas do passado, cujas vidas pareciam servir-lhe de inspiração.
Jesus quis saber a opinião dos discípulos a seu respeito, por não estar seguro da exatidão do modo como o consideravam. A resposta foi dada por Pedro, em nome do grupo, de maneira correta e convenceu Jesus. Ele, de fato, era o Messias.
Entretanto, Jesus se sentiu na obrigação de oferecer aos discípulos pistas para a correta compreensão de sua condição messiânica. Seu messianismo o faria confrontar-se com a rejeição por parte das autoridades e com a morte violenta. Mas, isto não seria tudo. Ele estava também destinado à ressurreição. O Messias Jesus enfrentaria a cruz.
Os discípulos tiveram que fazer um esforço gigantesco para introduzir o sofrimento na sua concepção messiânica. As expectativas em voga giravam em torno de um futuro Messias revestido de glória e poder. Jamais se esperava um Messias sofredor, como Jesus se proclamava ser. Os discípulos viram-se, pois, na obrigação de refazer seus esquemas.

Oração
Senhor Jesus, faz-me compreender que tu escolheste o caminho da cruz e do sofrimento para realizar a missão recebida do Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 20/02/2014

Meditando o evangelho

O MESSIAS SOFREDOR

O processo de compreensão da pessoa e da missão de Jesus foi paulatino. As opiniões desencontradas a respeito da identidade do Messias vindouro impediam que as pessoas se aproximassem dele com objetividade. Com muita facilidade eram projetados em Jesus os preconceitos messiânicos, em voga na religiosidade popular.
Havia quem pensasse ser ele João Batista reencarnado. Sua liberdade diante do poder político e religioso, a concentração de multidões em torno dele, sua vida pobre e despojada podem ter motivado essa interpretação. Outros julgavam-no ser Elias que voltara após ter sido levado para o céu numa carruagem de fogo. E tinham motivos para isso. Como Elias, Jesus fizera da Galiléia seu campo de atuação: realizava milagres, combatia um tipo de religião que excluía Deus e denunciava as injustiças. Por não ter experimentado a morte, o povo julgava que Elias voltaria no fim dos tempos. Isto teria acontecido na pessoa de Jesus. Outros consideravam-no como a reencarnação de um dos antigos profetas.
O que Jesus pensava de si mesmo era bem diferente. Ele, de fato, era o Messias. Contudo, espelhava-se na figura do Servo Sofredor. Sua fidelidade a Deus haveria de causar-lhe sofrimento, rejeição e morte. O Pai, porém, mostraria seu amor por seu Filho, ressuscitando-o. Afinal, sua vida, apesar dos sofrimentos, estava nas mãos de Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, revela-me a verdadeira identidade de Jesus, servo fiel, cuja vida esteve totalmente entregue em tuas mãos. E dá-me a graça de, como ele, ser fiel a ti.
Fonte: Dom Total em 21/02/2019

HOMILIA

A AFIRMAÇÃO DE PEDRO

Neste episódio, Pedro expressa o sentimento que há no coração de todo homem: há momentos em que nós percebemos claramente o pensamento de Deus e falamos as coisas que Ele nos segreda aos ouvidos. Outras vezes nós somos levados pela nossa humanidade fraca e débil, a expressarmos o pensamento do mundo: rejeitamos o sofrimento e repudiamos tudo o que possa vir para nós como mudança de planos. Nunca aceitamos ser humilhados e o nosso orgulho logo se exaspera quando alguém nos acena com esta perspectiva. No entanto, Jesus tinha consciência da sua missão e sabia que não seria fácil conquistar a nossa salvação. Ele tinha idéia de que deveria sofrer e ser rejeitado pelas autoridades e até mesmo pelo povo, porém o que O fazia permanecer firme era a certeza de que o Pai O ressuscitaria no último dia. Saber esperar o dia certo deveria ser para nós uma motivação, porém, ao contrário, queremos ter tudo nas mãos e com muita facilidade. Não admitimos a dificuldade. Por isso, Jesus repreendeu a Pedro, e hoje, também nos exorta.
Existem pessoas que não conseguem ouvir alguém falar e permanecer em silêncio. Era o caso de Pedro. E nesse ímpeto de falar o que lhe vem à cabeça, ele às vezes acertava e às vezes errava feio. Nesta mesma passagem do Evangelho Pedro agiu movido pelo Espírito Santo, e após alguns minutos agiu movido pelo inimigo. E veja só: quando Pedro repreendeu Jesus por ter falado que deveria sofrer, morrer e ressuscitar, Pedro deve ter expressado o que muitos dos outros discípulos estavam pensando, mas não tinham coragem de dizer. Da mesma forma que no lava-pés, e na transfiguração de Jesus. Pedro é aquele, dentre os discípulos, que sempre vai receber as críticas e os elogios primeiro, pois é a partir das suas falas que os outros vão aprender, inclusive nós!
Como mestre, Jesus sabia que alguém como Pedro era muito bom para se ter como discípulo, pois Pedro era aquele que interagia, pro bem ou pro mal... mas por não ficar calado, abria outra oportunidade para Jesus dar outro ensinamento! E essa era a especialidade de Jesus: aproveitar todas as situações para evangelizar.
A lição de hoje é para todos aqueles que se sentem incomodados quando são questionados perante um público... Façamos como Jesus, aproveitemos a oportunidade para evangelizar, educar, ensinar, aprender, abençoar.
Você admite que, passar por sofrimentos e dificuldades é próprio da missão do homem? - Você percebe quando fala o pensamento de Deus e quando fala o pensamento do mundo? – Você é uma pessoa paciente diante das dificuldades? – Qual é o objetivo da sua vida? – O que você estará disposto (a) a passar para alcançá-lo?
Pai, revela-me a verdadeira identidade de Jesus, servo fiel, cuja vida esteve totalmente entregue em tuas mãos. E dá-me a graça de, como ele, ser fiel a ti.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 20/02/2014

REFLEXÕES DE HOJE

QUINTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 20/02/2014

HOMILIA DIÁRIA

Para todos a reposta de Cristo é uma só: a ressurreição gloriosa

Sigamos a Cristo em Sua Paixão, assim poderemos segui-Lo em Sua glória.

“Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias.” (Marcos 8,31)

No evangelho de hoje, vemos a profissão de fé do apóstolo Pedro. É ele quem professa que Jesus é o Messias: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Cristo é o Messias, Ele é o filho do Deus vivo. E, o que não podemos querer é separá-Lo da Sua Cruz; não podemos separar a vida humana do mistério da Cruz, presente na vida de cada um de nós.
Cristo não fala do Messias glorioso, Ele fala do Messias servo e sofredor. Aquele que veio assumir a nossa humanidade e carregar todos os nossos sofrimentos com Ele e n’Ele. Jesus disse que o Filho do Homem devia sofrer muito. E quanto sofrimento há na vida humana! Há pessoas que sofrem até demasiadamente. Por isso, Jesus se associa àqueles que sofrem muito na sua humanidade. Ele carrega todo o sofrimento humano n’Ele.
Cristo Jesus é rejeitado. A rejeição é outra característica da Cruz, da existência humana. Somos rejeitados por várias situações da vida, quando não somos acolhidos, amados. E quantas pessoas são rejeitadas do convívio social! Seja por preconceito, discriminação; seja por não serem amadas ou devido a sociedade ser mesmo seletiva. E nós, muitas vezes, nos tornamos pessoas seletivas até na fé, e acabamos rejeitando a outras pessoas.
Cristo é Aquele que acolhe a todos os rejeitados, e a rejeição humana paira sobre Ele. A rejeição provoca chagas, dores, é um sofrimento terrível para a alma humana. A dor da rejeição é uma das dores mais cruéis, só quem sofre o preconceito e a discriminação sabe o quanto dói toda espécie de rejeição.
O Filho do Homem deve ser morto. A morte é uma condição inerente à existência humana. Todos nós queremos, de uma forma ou de outra, fugir dela, mas Cristo, não. Pois, Ele abraça a morte como aquela que é a porta para a vida. Ele sabe que muitos sofrem ou morrem de forma indigna, de forma cruel, de forma desumana; e muitos morrem porque outros provocam a morte deles. A morte de Cristo, também, é provocada; ela é imputada a Ele. Muitas pessoas, também, são imputadas a morrerem nos hospitais; por falta de cuidados; crianças que morrem cedo; e Cristo abraça a todos aqueles que morrem e sofrem.
Mas para todos, sejam àqueles que sofrem muito, os rejeitados; sejam para os que morrem nas diversas situações da vida, a resposta de Cristo é uma só: a ressurreição gloriosa. Assim como Ele ressuscitou, Ele nos diz que tudo o que sofremos, passamos, não é para finalizar na morte ou no sofrimento e, menos ainda, na rejeição. O capítulo final daqueles que são discípulos de Cristo é a ressurreição gloriosa. Então, sigamos a Cristo em Sua Paixão, para que possamos, também, segui-Lo em Sua glória.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 21/02/2019

Oração Final
Pai Santo, abre as portas do nosso coração para receber a Boa Notícia do teu Reino de Amor, sempre novo e surpreendente, muito além das pobres expectativas que sonhamos. Dá-nos discernimento para sintonizar os sinais da Tua Presença junto a nós na caminhada que fazemos neste mundo encantado. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 20/02/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, nós Te pedimos que o exemplo de Pedro nos dê força e coragem para proclamar que Jesus Nazareno é o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão. E mais, amado Pai, que o heroísmo da morte de Jesus, mais tarde seguido por Pedro, nos incentive a segui-los, ainda que perseguidos ou ameaçados. Pelo mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 21/02/2019

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