sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/12/2016

Ano A



Lc 1,67-79

Comentário do Evangelho

Aliança Abraâmica

O hino de Zacarias, ou o Benedictus, é um cântico tipicamente judeu. Trata-se de um hino pré-lucano. O motivo do hino é a visita salvífica de Deus (cf. v. 68). O acento é posto sobre a Aliança abraâmica (v. 73), fundamento da história da salvação, e sobre as testemunhas desta Aliança. João é dito “profeta do Altíssimo”, cuja missão é preparar os caminhos do Senhor (v. 76). O batismo de conversão proposto por João encontra no Benedictus o seu fundamento: “... dando a conhecer a seu povo a salvação, com o perdão dos pecados” (v. 77).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me, como João Batista, a serviço de teu Messias, Jesus Cristo, tornando-me teu profeta, anunciador da libertação a ser realizada em favor da humanidade.
Fonte: Paulinas em 24/12/2013

Vivendo a Palavra

Nesta véspera da chegada da Luz, contemplamos a figura de João Batista. Que a sua vida, plena de força e da graça do Senhor, nos prepare para recebermos o grande Dom do Pai Misericordioso – o seu Filho Unigênito, que se fez carne em Jesus de Nazaré para nos libertar da escravidão do pecado.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/12/2013

Vivendo a Palavra

João Batista e Jesus: a Antiga Promessa cede lugar à Nova e Eterna Aliança. A nossa admiração por João deve se manifestar no seguimento de Jesus, que veio alargar os horizontes da Lei, trazendo a novidade do Amor. Este é o Evangelho – a Boa Notícia – que anunciamos aos irmãos com o testemunho de nossa vida.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg05.php

Reflexão

João Batista é o precursor do Messias, aquele que veio para dar testemunho da verdadeira luz que ilumina todo homem que vem a este mundo, expulsando as trevas do erro, do pecado e da morte, para dar a todos a vida nova, a vida em abundância. Zacarias, no seu canto, nos mostra não apenas este fato, mas também que o nosso Deus é o Deus da misericórdia, que vem ao nosso encontro para nos trazer a salvação, nos libertar de todo poder do inimigo e fazer de todos nós um povo santo, que vive na sua graça e que é destinado à vida eterna.
http://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2016&mes=12&dia=24

Recadinho

O Anjo disse aos pastores que estava anunciando uma grande alegria. O Natal de Jesus é de fato para mim uma grande alegria? - Traz alegria à minha alma ou uma alegria tão somente mundana e vazia? Deixo que o Espírito Santo possa agir em mim e me fazer renascer para as coisas de Deus? Como comemoro o Natal do Senhor? - Sou profeta que anuncia a libertação em Cristo?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 24/12/2013

Meditando o evangelho

AS PROMESSAS SE CUMPRIRAM

A profecia de Zacarias consiste numa releitura da missão de Jesus e da missão de João Batista, estabelecendo-se uma íntima relação entre ambas.
No tocante a Jesus, Zacarias reconhece que seu nascimento corresponde à tão esperada visita de Deus a seu povo. Em conformidade com as antigas promessas feitas à casa de Davi, Jesus haveria de salvar e libertar o povo, resgatando-o das mãos de seus inimigos e opressores.
Este era um evidente sinal da misericórdia divina, que desejava formar um povo livre e santo, justo e confiante, para servi-lo. Competia a Jesus concretizar este anseio divino. Portanto, toda a sua açã
o deveria canalizar-se nesta direção, de modo a preparar para o Pai um povo que fosse digno dele.
No tocante a João Batista, Zacarias proclama que sua tarefa de profeta do Deus Altíssimo consiste em "preparar os caminhos" do Messias libertador, anunciando a salvação vindoura, adquirida pelo perdão dos pecados. Desta forma, o Messias Jesus seria "o amor do coração do nosso Deus" visitando a história humana, iluminando-a com uma luz tão brilhante, como a do Sol nascente. Por isso, a quem se acha nas trevas e vaga nas sombras da morte, será oferecida uma luz que o guie pelos caminhos da paz.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia_diaria.php)
Oração
Espírito de obediência a Deus, como Jesus e João Batista, torna-me submisso ao querer do Pai, a fim de que eu me coloque totalmente a serviço da missão que ele me confia.
http://www.domtotal.com/religiao-meu-dia-com-deus.php?data=2016-12-24

Oração Final
Pai Santo, neste advento nós nos preparamos para a vinda do Salvador. Que a alegria de sua chegada não nos faça esquecer duas coisas: que teu Filho voltará um dia em sua glória, e que continua presente entre nós na pessoa dos irmãos, especialmente nos mais pobres. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
http://www.arquidiocesebh.org.br/mdo/pg06.php

Missa da Vigília Natal

Lc 2,1-14

Jesus nasceu para ser o nosso Rei e Salvador

Postado por: homilia - dezembro 24th, 2012

O Evangelho de Jesus nos diz que sua vida e morte testemunham a natureza inigualável de sua realeza e Reino. Mas o que seu nascimento nos diz? Jesus é o único qualificado para ser Rei.
Mateus traça a linhagem de Jesus através de José (Mt 1,1-17), um descendente de Davi (Mt 1,6), uma vez que somente um filho de Davi poderia reinar como Messias (Salmo 89,3-4). Lucas traça do mesmo modo a linhagem de Maria até Davi (Lc 3,23-31), assim qualificando duplamente Jesus para ser o Messias. Contudo, o Messias precisa também ser o Filho do Céu (Salmo 2,7). Pela virgindade de sua mãe, Jesus nasceria como o único Filho de Deus. O anjo Gabriel assegurou a Maria que o “poder do Altíssimo” (Lc 1,35) lhe daria a capacidade de conceber sendo virgem (Mt 1,20). E, “por isso, o ente santo” poderia ser “chamado Filho de Deus” (Lc 1,35).
O nascimento de Jesus demonstra Sua divindade. Anjos disseram a Maria (Lc 1,26-38) e a José (Mt 1,18-23) que seu “Filho do Altíssimo” era mais do que apenas um filho. Antes, ele seria o Filho unigênito de Deus (Jo 3,16), chamado apropriadamente “Emanuel”, ou seja, “Deus-conosco” (Is 7,14; Jo 1,14).
E Jesus reinaria sobre a casa de Jacó reconstruída (Lc 1,33; At 15,16-18). Desde que Ele receberia quem quer que o temesse e fizesse o que é reto (At 10,35), essa casa consistiria de judeus e de gentios. Ele concederia a todos os seus cidadãos uma igualdade e comunhão que o mundo jamais tinha conhecido (Gl 3,28), pois Ele seria boa nova “para todo o povo” (Lc 2,10).
Todavia, Jesus não reinaria como um tirano, mas como Salvador. Ele salvaria “seu povo dos pecados deles” (Mt 1,21), trazendo a eles a maior paz de todas: a paz com Deus (Rm 5,1). Ele salvaria, não subjugaria. Desde que seu Reino também traz salvação (At 2,23-24), Ele não poderia ser Rei se não fosse Salvador (Zc 6,12-13; Hb 1,3). Portanto, desde que Ele salva, Ele na verdade tem que reinar (At 2,33-36).
O modo de Seu nascimento mostra como Ele é inigualável. A maioria dos reis nascem no luxo e na riqueza. Porém, não este. Suas faixas não foram de fina púrpura nem seu berço de ouro. Em vez disso, uma manjedoura serviu como sua cama. Esse Rei humilde fez uma entrada quieta e não pretenciosa para aquelas pessoas de humildade incomum que seriam Seus cidadãos.
Os anjos não anunciaram o nascimento d’Ele aos poderosos e prestigiados, mas aos pastores. Eles, humildemente, vieram “apressadamente” para encontrar “a criança deitada na manjedoura”. Encontrando-o, eles glorificaram e louvaram a Deus. Para os corações que respondem, como os desses pastores, em fé confiante nas Palavras de Deus, Jesus seria Rei.
Entretanto, esse Rei seria tanto “para ruína como para levantamento” (Lc 2,34). Porque a maioria rejeita Sua mensagem (Jo 1,11), eles caem enquanto outros sobem a “lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2,6) pela obediência à Sua vontade (Mt 5,19). Até mesmo seus pais representam o tipo de cidadãos que pertenceriam ao seu Reino: justos, amorosos, puros e obedientes.
Seguindo a estrela até Herodes, homens sábios do Oriente aprenderam com o profeta Miquéias que o Messias nasceria em Belém. Eles entraram na casa (não estábulo) e viram o menino (não o recém-nascido) (cf. Mt 2,11). Portanto, esses homens possivelmente viram Jesus antes de Seu segundo ano de idade, em vez de vê-Lo na manjedoura, porque Herodes informou-se com os homens sábios “quanto ao tempo em que a estrela aparecera” (Mt 2,7) e, mais tarde, matou crianças de dois anos para baixo (Mt 2,16).
Até mesmo os visitantes do Oriente tipificam os cidadãos do Reino. Dispostos a fazer uma viagem longa e árdua só para vê-lo, eles O adoraram (Mt 2,11). Eles trouxeram dádivas adequadas a um rei: ouro, uma dádiva comum à realeza (1 Rs 10,14-22); incenso, frequentemente ligado com adoração a Deus (Lv 2,1-16); e mirra, uma especiaria tipicamente cara usada na adoração (Êx 30,23-33), na aromaterapia (Salmo 45,8) e no embalsamamento (Jo 19,39).
Nós também precisamos chegar alegremente ao nosso Rei e oferecer nossos corpos “por sacrifício vivo, santo, que é o vosso culto racional” (Rm 12,1). Seu nascimento valida Seu direito ao trono de Davi, Sua divindade, Seu domínio internacional e até a natureza de Seu Reino. Mas o que os pais, os pastores e os homens sábios demonstram é que nada menos do que corações submissos e vidas obedientes são suficientes para esse Rei, que eleva corações humildes à glória, no Reino dos Céus.
Pai, dá-me um coração de pobre que me permita contemplar o nascimento de Seu Filho Jesus, que viveu pobre para ser solidário com os pobres.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 24/12/2012

 

QUE O MENINO JESUS NASÇA

TODOS OS DIAS EM SEU CORAÇÃO.


Nenhum comentário:

Postar um comentário