ANO C
3º DOMINGO DA PÁSCOA
Ano C - Branco
“Simão, filho de João, você me ama?”
Jo 21,1-19
Ambientação
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: “Tudo está consumado!”, ele proclamou ter cumprido a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser feito. A missão, agora, é confiada aos discípulos que, reanimados pelo Cristo ressuscitado, serão suas testemunhas.
Fonte: Diocese de Apucarana - Pulsadinho em 01/05/2022
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: “Tudo está consumado!”, ele proclamou ter cumprido a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser feito. A missão, agora, é confiada aos discípulos que, reanimados pelo Cristo ressuscitado, serão suas testemunhas.
Fonte: Diocese de Apucarana - Pulsandinho em 05/05/2019
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, fomos convocados pelo Senhor Ressuscitado para nos reunirmos em torno do altar e celebrar sua Páscoa, em ação de graças ao Pai, na força e no poder do Santo Espírito. Ele hoje nos convida a cear com Ele e a segui-lo com a disponibilidade do serviço que só experimenta quem ama de verdade.
Fonte: Arquidiocese de SP - Folheto Povo de Deus em 05/05/2019
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A grande liturgia do céu, que constitui o modelo ideal da liturgia cristã no dia de domingo, é celebrada diante do trono de Deus e do seu Espírito por vinte e quatro anciãos e quatro seres vivos (símbolo da humanidade e das forças cósmicas). As primeiras aclamações dirigidas à Deus são sucessivamente atribuídas ao Cristo que aparece como "cordeiro", vivo, mas com os sinais de sua paixão. O coro de louvor, que inclui as criaturas espirituais do céu e todos os seres vivos e inanimados do cosmos, reconhece ao "Cordeiro Imolado" as próprias prerrogativas de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 05/05/2019
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar até os confins da terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera, mas era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se árvore frondosa. A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Seguindo o exemplo dos apóstolos, todos nós somos chamados a pregar o nome de Cristo sem medo, mesmo em meio às adversidades e perseguições do mundo. Peçamos a Deus, nesta Missa, a graça de confiar sempre; de confiar sem medo; de confiar sem limites; lançando as redes em nome de Cristo, com a certeza de que faremos um mundo melhor e uma sociedade mais justa.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Neste domingo celebramos o encontro de Cristo ressuscitado com os Apóstolos e seu convite para lançarem as redes nas águas profundas da missão. Também nós somos convocados a atrair discípulos para Cristo. Nesse sentido, rezemos pela XXXI Jornada Mundial da Juventude, de 26 a 31 de julho de 2016, em Cracóvia, na Polônia, cujo lema e: “Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A grande liturgia do céu, que constitui o modelo ideal da liturgia cristã no dia de domingo, é celebrada diante do trono de Deus e do seu Espírito por vinte e quatro anciãos e quatro seres vivos (símbolo da humanidade e das forças cósmicas). As primeiras aclamações dirigidas à Deus são sucessivamente atribuídas ao Cristo que aparece como "cordeiro", vivo, mas com os sinais de sua paixão. O coro de louvor, que inclui as criaturas espirituais do céu e todos os seres vivos e inanimados do cosmos, reconhece ao "Cordeiro Imolado" as próprias prerrogativas de Deus.
Fonte: http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0234.htm (10.04.2016)
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Neste terceiro domingo de Páscoa, a Igreja nos ensina a ter confiança. A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão recebida do Pai. Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar até os confins da terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera, mas era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se árvore frondosa. A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Seguindo o exemplo dos apóstolos, todos nós somos chamados a pregar o nome de Cristo sem medo, mesmo em meio às adversidades e perseguições do mundo. Peçamos a Deus, nesta Missa, a graça de confiar sempre; de confiar sem medo; de confiar sem limites; lançando as redes em nome de Cristo, com a certeza de que faremos um mundo melhor e uma sociedade mais justa.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Neste domingo comemoramos a aparição de Cristo ressuscitado aos Apóstolos, no contexto em que uma pesca milagrosa simboliza a missão que lhes foi confiada. Também nós somos convocados a lançar as redes, a fim de atrair discípulos para Cristo.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A grande liturgia do céu, que constitui o modelo ideal da liturgia cristã no dia de domingo, é celebrada diante do trono de Deus e do seu Espírito por vinte e quatro anciãos e quatro seres vivos (símbolo da humanidade e das forças cósmicas). As primeiras aclamações dirigidas à Deus são sucessivamente atribuídas ao Cristo que aparece como "cordeiro", vivo, mas com os sinais de sua paixão. O coro de louvor, que inclui as criaturas espirituais do céu e todos os seres vivos e inanimados do cosmos, reconhece ao "Cordeiro Imolado" as próprias prerrogativas de Deus.
Fonte: NPD Brasil em 14/04/2013
É O SENHOR!
No Evangelho de hoje, o Apóstolo João é um importante protagonista. É ele que reconhece Jesus nas margens do Lago da Galileia, onde o Senhor vai à procura deles, e onde acontece a pesca milagrosa.
Com efeito, depois do período passado com Jesus nos importantes momentos da seu percurso: paixão, morte, ressurreição, os discípulos voltam, como que um pouco desiludidos à sua faina de pescadores. E passaram uma noite no lago sem pescar nada. Jesus apresenta-se então a eles, mas ele não o reconhecem.
No entanto obedecem à sua sugestão de lançar as redes à direita do barco. Resultado; uma pesca incrivelmente abundante. E eis então que João diz a Pedro: “É o Senhor!”. Nessa exclamação: ‘é o Senhor!’ está todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e estupor, que contrasta fortemente com a confusão, o desconforto, o sentido de impotência que se tinham acumulado no ânimo dos discípulos.
Aquela rede vazia era como que o balanço da experiência dos discípulos com Jesus: tinham-no conhecido, tinham abandonado tudo para o seguir, cheios de esperança. E agora?. Mas aquela aparição de Cristo ressuscitado no Lago da Galileia e o milagre da pesca, muda de novo tudo para eles, para os cristãos.
A presença de Jesus ressuscitado transforma tudo: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se novamente frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono dá lugar a nova vivacidade e à certeza de que ele está conosco.
Esses sentimentos animam desde então a Igreja, a Comunidade do Ressuscitado. Às vezes pode parecer que o mal, as trevas, o cansaço prevaleça, mas a Igreja tem a certeza de que sobre aqueles que seguem o Senhor Jesus, resplandece a luz da Páscoa que jamais se esconde.
A certeza de que Cristo ressuscitou realmente, infunde nos corações dos crentes uma íntima alegria e uma esperança invencíveis. E a Igreja continua a fazer ressoar este festivo anúncio e todos são chamados a comunicá-lo.
Todos nós cristãos somos chamados a comunicar esta mensagem de ressurreição àqueles que encontramos, especialmente a quem sofre, a quem está só, a quem se encontra em condições precárias, aos doentes, aos refugiados, aos marginalizados. A todos, façamos chegar um raio da luz de Cristo ressuscitado, um sinal da sua potência misericordiosa.
Que Deus renove em todos a fé pascal e torne-os conscientes da missão ao serviço do Evangelho e dos irmãos. Que Nossa Senhora interceda a favor de todos da Igreja, para que possa proclamar a grandeza do amor de Cristo e da sua misericórdia.
Papa Francisco - Angelus
Fonte: NPD Brasil em 05/05/2019
“É O SENHOR!”
Papa Francisco - Angelus, 10 de abril de 2016
O Evangelho de hoje narra a terceira aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos, nas margens do lago da Galileia, com a descrição da pesca milagrosa. A narração é inserida no âmbito da vida diária dos discípulos, que voltaram à sua terra e ao seu trabalho de pescadores, depois dos dias perturbadores da paixão, morte e ressurreição do Senhor. Para eles era difícil compreender o que tinha acontecido. Mas, quando tudo parecia ter terminado, é ainda Jesus quem “procura” de novo os seus discípulos. É Ele que os vai procurar. Desta vez encontra-os junto do lago, onde passaram a noite nos barcos sem pescar nada. As redes vazias são, num certo sentido, como que o balanço da sua experiência com Jesus: conheceram-no, tinham deixado tudo para o seguir, cheios de esperança... e agora? Sim, tinham-no visto ressuscitado, mas depois pensavam: «Foi embora e deixou-nos... Foi como que um sonho...».
Mas eis que ao alvorecer Jesus se apresenta na margem do lago; e eles não o reconhecem. Àqueles pescadores, cansados e desiludidos, o Senhor diz: “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Os discípulos confiaram em Jesus e o resultado foi uma pesca incrivelmente abundante. A este ponto João, dirigindo-se a Pedro, diz: “É o Senhor!”. Imediatamente Pedro lança-se à água e nada até à margem, na direção de Jesus. Naquela exclamação: “É o Senhor!”, há todo o entusiasmo da fé pascal, cheia de alegria e de admiração, que contrasta em grande medida com a desorientação, o desânimo, o sentido de impotência que se tinham acumulado no ânimo dos discípulos. A presença de Jesus ressuscitado transforma todas as coisas: a escuridão é vencida pela luz, o trabalho inútil torna-se de novo frutuoso e prometedor, o sentido de cansaço e de abandono deixa lugar a um novo impulso e à certeza de que Ele está conosco.
A partir de então, estes mesmos sentimentos animam a Igreja, a Comunidade do Ressuscitado. Todos nós somos a comunidade do Ressuscitado! Se por vezes, à primeira impressão, pode parecer que as trevas do mal e a fadiga do dia a dia têm a supremacia, a Igreja sabe com certeza que sobre quantos seguem o Senhor Jesus já resplandece a luz da Páscoa que não conhece ocaso. O grande anúncio da Ressurreição infunde nos corações dos crentes uma alegria íntima e uma esperança invencível. Verdadeiramente Cristo ressuscitou! Também hoje a Igreja continua a fazer ressoar este anúncio jubiloso: a alegria e a esperança continuam a escorrer nos corações, nos rostos, nos gestos, nas palavras. Todos nós, cristãos, estamos chamados a comunicar esta mensagem de ressurreição a quantos encontramos, sobretudo a quem sofre, aos que estão sozinhos, a quantos se encontram em condições precárias, aos doentes, aos refugiados, aos marginalizados. A todos façamos chegar um raio da luz de Cristo ressuscitado, um sinal do seu poder misericordioso.
Fonte: Diocese de Apucarana - Pulsandinho 05/05/2019 e 01/05/2022
Comentário do Evangelho
Jesus se dá a conhecer pela fé
O capítulo 21 do evangelho segundo João é um acréscimo posterior. Estamos diante de mais um relato da aparição do Cristo Ressuscitado. Agora, às margens do mar de Tiberíades. Aparição, aqui, não deve nos induzir a erro, pois não é o órgão da visão que é exigido, mas a fé. Por isso, ao ouvir ou ler “aparição”, devemos compreender que “ele se dá a reconhecer”. Depois da morte e ressurreição do Senhor, a vida dos discípulos continua. É na lida do dia a dia que o Senhor se faz sentir (alguns dos discípulos saem para pescar – cf. v. 3) e oferece os sinais de sua presença. Simão Pedro, que ao longo de todo o quarto evangelho não é propriamente o homem da fé, porque depende do “discípulo que Jesus amava”, será quem alguns versículos adiante dirá: “É o Senhor!” (v. 7). O diálogo de Jesus com Simão Pedro (vv. 15-19) adquire, então, toda importância, pois se trata de fundar a missão de Pedro como “primeiro entre iguais” num mandato do Senhor: “Apascenta minhas ovelhas (cordeiros)” (vv. 15.16.17); “Segue-me” (v. 19). Porque essa missão lhe é confiada pelo Senhor, será necessário que Pedro o ame mais do que tudo. É nesse sentido que deve ser compreendida a pergunta de Jesus: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” (v. 15).
Carlos Alberto Contieri,sj
Oração
Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
Fonte: Paulinas em 14/04/2013
Comentário do Evangelho
Pedro, Tomé e Natanael comem com o Ressuscitado, que revela em Pedro o amor. O Evangelista narra a pesca milagrosa juntamente com a refeição pós-pascal na praia. Continuando a narrativa o evangelista introduz uma nova cena, a da conversa, a última, de Jesus com Pedro na mesma praia. Conversa pessoal, contato íntimo, conversa pastoral. Não são dois gerentes de uma grande firma, nem o proprietário e seu sucessor, ou sócio fundador. É a conversa do único mestre com o aluno. O discípulo é aquele que segue o Mestre, e é esta a última palavra de Jesus para Pedro: “Segue-me”.
Pedro, o primeiro Papa, discípulo com os discípulos na escola de Jesus, o Mestre. Conhecemos as perguntas de Jesus a Pedro: Tu me amas mais do que estes? Tu me amas? Tu me amas? Sim, tu sabes tudo, sabes que te amo. Então, apascenta o rebanho, cuida dos cordeiros e das ovelhas. Tu me amas? Eu te amo! Então, cuida do rebanho. A condição para se ter qualquer função na comunidade de Jesus é amar. Pedro recebe de Jesus uma função de primazia, que é um serviço de pastoreio, e recebe tal função porque ama o Senhor Jesus.
A grandeza de Pedro não está no nome nem na função, mas nas obras do pastoreio, como cuida, como apascenta. Não falte ao pastor nem o exemplo nem a ciência necessária, porque um dia, Pedro, alguém te amarrará e te levará para onde não queres ir. Será o momento do puro testemunho, sem honra nem privilégios. Quem escreveu sabia que Pedro já estava morto.
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas)
Fonte: NPD Brasil em 10/04/2016
Vivendo a Palavra
A Pedro, que O negara três vezes, Jesus concede – também por três vezes – a oportunidade de confessar o seu amor. Fica para nós, discípulos evangelizadores, o conforto da possibilidade do perdão que nos será concedido sempre que, humildes e conscientes de nossa fragilidade, o pedirmos ao Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2013
Vivendo a Palavra
Pedro, que por três vezes O negara, tendo confessado, também por três vezes, o seu amor a Jesus, recebe a missão de cuidar de suas ovelhas. Era o Mestre, já apresentando sua despedida e se certificando que sua Igreja estaria pronta para promover a paz, a concórdia e a fraternidade entre os seguidores do Caminho percorrido por Ele neste mundo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/04/2016
VIVENDO A PALAVRA
A Pedro, que O negara três vezes, Jesus concede – também por três vezes – a oportunidade de confessar o seu amor. Fica para nós, discípulos evangelizadores, o conforto da possibilidade do perdão que nos será concedido sempre que, humildes e conscientes de nossa fragilidade, o pedirmos ao Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2019
Reflexão
CRISTO É A NOSSA LUZ
Nós anunciamos em janeiro que a cada mês proporíamos breve reflexão para ajudar na vivência do Ano da Fé. Não nos faltarão estímulos e orientações para um reencontro pessoal com Jesus Cristo, cabeça da Igreja.
Na carta apostólica Porta Fidei, com a qual o papa Bento XVI convoca a celebração do Ano da Fé,ele nos adverte de que, normalmente, “os cristãos sentem maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando-a como um pressuposto óbvio da sua vida diária” (PF 2). Já não se verifica mais a fé como um dado compartilhado no tecido cultural da nossa época.
O papa deseja que essa iniciativa seja um tempo de particular reflexão para redescobrir a fé. Como já o fizera Paulo VI em 1967, é uma convocação para que toda a Igreja retome “uma autêntica profissão da mesma fé”, a ser confirmada de modo “individual e coletivo, de forma livre e consciente, interior e exterior, humilde e franca”.
Sabemos que o conteúdo da fé que professamos é a pessoa de Jesus Cristo e a sua obra de salvação, realizada pela sua paixão, morte e ressurreição. É a Páscoa a grande e insuperável luz que dá sentido à vida do crente. É assim que professamos, durante a celebração da sua memória na eucaristia de cada dia: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda”.
Converter-nos ao Senhor é o convite central do Ano da Fé. Ele, o único salvador, que no mistério da sua morte e ressurreição manifestou o amor infinito do Pai. Por ele fomos introduzidos na vida nova que deve dar sentido a toda nossa existência.
Que a celebração do tempo pascal, marcante neste mês, nos ajude a colocar Jesus outra vez como referência da nossa vida.
D. Geraldo Majella Agnelo – Cardeal Arcebispo Emérito de Salvador
Fonte: Paulus em 14/04/2013
Reflexão
Segundo os estudiosos, o capítulo 21 do Evangelho de João é um acréscimo posterior. Não podemos tomar este texto (e outros) como uma crônica jornalística. O autor quer informar sobre a experiência que os apóstolos fizeram do Ressuscitado. O texto de hoje é claramente dividido em duas partes: a pesca abundante e a missão de Pedro. O relato da pesca pode demonstrar a crise que a comunidade está passando: pesca infrutífera numa noite. Com o amanhecer de um novo dia (alusão à nova realidade a partir da ressurreição de Jesus), os apóstolos descobrem a presença do Mestre e, em obediência à sua palavra, conseguem realizar uma pesca abundante. Sem a presença do Ressuscitado, a missão da Igreja está destinada ao fracasso. O fruto da missão depende da presença e da adesão à palavra de Jesus: “Joguem a rede no lado direito da barca”. A exemplo dos discípulos, também nós não percebemos facilmente a nova realidade da presença do Ressuscitado. Mas é justamente ela que dá sentido à missão da comunidade. Além disso, para conhecer e seguir fielmente o Mestre e conduzir a comunidade, é indispensável o amor: Pedro, você me ama? Hoje essa pergunta é dirigida a cada um de nós. Ela nos lembra que a questão da fé não é algo apenas intelectual, mas de amor a Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 05/05/2019
Reflexão
Segundo os estudiosos, o capítulo 21 do Evangelho de João é um acréscimo posterior. Não podemos tomar este texto (e outros) como uma crônica jornalística. O autor quer informar sobre a experiência que os apóstolos fizeram do Ressuscitado. O texto de hoje é claramente dividido em duas partes: a pesca abundante e a missão de Pedro. O relato da pesca pode demonstrar a crise que a comunidade está passando: pesca infrutífera numa noite. Com o amanhecer de um novo dia (alusão à nova realidade a partir da ressurreição de Jesus), os apóstolos descobrem a presença de Jesus e, a seu mando, conseguem grande pesca. Sem a presença do Ressuscitado, a missão da Igreja pode estar destinada ao fracasso. O fruto da missão depende da presença e da adesão à palavra de Jesus, que os convida a jogar a rede. Como para os discípulos, para nós também nem sempre é fácil perceber a nova realidade da presença do Ressuscitado. A partir da percepção da sua presença, nossa vida terá sentido e nossa missão dará resultados. Para conhecer e seguir fielmente o Mestre e conduzir a comunidade, é indispensável o amor. A pergunta a Pedro – você me ama? – hoje é dirigida a cada um de nós. O amor é o que nos identifica como cristãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 01/05/2022
Recadinho
- Alguma vez você se lembra de rezar às refeições? - Não reza por respeito humano ou por esquecimento? E ao se levantar e ao se deitar? - Você oferece seus trabalhos, suas atividades a Deus? - Você faz alguma coisa específica pelas vocações sacerdotais e religiosas?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 10/04/2016
Meditando o evangelho
CUIDA DAS MINHAS OVELHAS
A morte de cruz encerrou o ministério terreno de Jesus. Ao exclamar: "Tudo está consumado!", ele proclamou ter levado a termo a missão recebida do Pai.
Todavia, restava muito a ser feito. O Evangelho deveria ser anunciado a todos os povos, e a salvação chegar até os confins da Terra. A sementinha do Reino não podia ficar infrutífera. Era preciso fazê-la desabrochar para tornar-se uma árvore frondosa.
A missão, agora, seria tarefa dos discípulos. Com que condições? A primeira delas consistia em estar unido ao Senhor por um amor entranhado, numa proximidade tal que lhes permitisse assimilar a vida do Mestre. Esta centralidade de Jesus na vida do discípulo seria garantia de sua presença no decorrer da missão. A segunda consistia em estar consciente de ter sido encarregado de uma missão recebida do Senhor. O discípulo atuaria como servidor dessa missão, e não como dono do rebanho!
Ao ser três vezes interrogado, Pedro confessou seu amor a Jesus. Este, então, confiou-lhe o encargo de cuidar de suas ovelhas. O rebanho não é propriedade do discípulo, e a relação entre ambos deve ser permeada pelo amor do Senhor.
O ministério, portanto, teria três pólos: Jesus que confia a missão - o discípulo que a executa, por amor - e o rebanho a ser conduzido pelos caminhos do Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito de dedicação, que eu cuide, com total generosidade, do rebanho a mim confiado pelo Senhor, sabendo conduzi-lo com amor.
Fonte: Dom Total em 10/04/2016, 05/05/2019 e 01/05/2022
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O Homem da praia...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Um grande amigo que acompanha atentamente as reflexões, me alertou sobre o evangelho desse terceiro Domingo da Páscoa: “Olha Diácono, é aquele evangelho onde o “Pedrão”, joga a toalha e vai pescar..” “Pedrão” é o jeito carinhoso que ele chama São Pedro, eu não o censuro porque, de fato, a primeira impressão que se tem é essa: Que o apóstolo Pedro desistiu de tudo e voltou á vidinha antiga, indo pescar. O mais interessante, é que a sua reestréia na profissão de pescador, foi uma lástima: lidou a noite inteira com a sua equipe de trabalho, e não pescaram nada, pelo que diz o texto.
Depois, um fato mais estranho aconteceu: Jesus, que era carpinteiro e não pescador, aparece na praia, pede alimento e depois dá palpite na atividade pesqueira de Pedro e dos outros pescadores experientes, mandando jogar a rede do lado direito. Dá para imaginar a cara de “poucos amigos” que Pedro fez, com aquele palpite de um estranho.
Por que, vamos e convenhamos, que diferença faz, jogar a rede do lado esquerdo ou direito da barca? Aquele estranho não entende nada de pesca.
Entretanto, seguindo exatamente a sua palavra orientadora, aconteceu uma pesca milagrosa, e as duas barcas ficaram tão cheias de peixes graúdos, que por pouco não afundaram. Antes que alguém diga que isso mais parece lorota de pescador, deixa-me informar que essa história é absolutamente verdadeira, mas... É claro que não se trata de peixes...
Quando Jesus chamou Pedro, Thiago e João, um belo dia á beira mar, prometeu que daquele dia em diante, iria fazer deles, pescadores de homens. Não se pode também, imaginar que Pedro decidiu sair pelos lugarejos, fazendo uma pregação meio louca, da sua própria cabeça, e que daí as coisas não deram certo. Mas o evangelista se reporta aos primeiros tempos da comunidade primitiva. Que dureza tentar cumprir a missão, sem Jesus por perto! A primeira sensação é realmente de um grande fracasso, em nossas comunidades a gente experimenta muito isso, a própria vida da comunidade, ás vezes se acha comprometida e parece que todo trabalho não vai dar em nada.
Os apóstolos sabiam muito bem qual era a missão que o Senhor lhes havia confiado, nós também nos dias de hoje, já estamos até carecas de saber qual é a missão primária da igreja, e o que compete a cada batizado fazer, para que o anúncio do evangelho aconteça, mas o problema são os métodos que nós utilizamos, será que estão corretos, será que são os mais adequados, será que não estamos querendo fazer as coisas do nosso jeito?
Há os que confundem o evangelho com ideologias políticas, ou com uma Filosofia de vida, há os que pensam que o evangelho não tem nada a ver com a nossa vida e a nossa história, com a realidade onde estamos inseridos, e pensando desta forma, lá se vão noites e noites de uma pescaria infrutífera, trabalhos pastorais, reuniões cansativas e desgastantes, projetos que não saem das gavetas, catequese “arroz com Feijão”, normas e regras na Vida dos Sacramentos, que não agregam nada. As pessoas chegam, procurando alimento, e vão embora esfomeadas, esta é uma grande verdade.
Tudo isso porque falta ás vezes o essencial, o reconhecimento de Jesus presente em nossa lida comunitária, aqui um detalhe extremamente importante: para reconhecê-lo, só a fé não basta, é preciso uma relação amorosa com Deus presente em Jesus, por isso João, o discípulo que Jesus amava, exclama feliz, ao constatar o resultado surpreendente da “pescaria” “É o Senhor!”. Jesus jamais será percebido na comunidade se faltar aquilo que é essencial: a relação de amor para com ele. Há os que o buscam somente na razão, outros o buscam e pensam tê-lo encontrado na emoção, qualquer um desses caminhos não será válido, se faltar essa relação amorosa.
Mas o coitado do Pedro quase morreu de vergonha quando escutou falar que aquele homem na praia era Jesus, e correu vestir-se porque estava nu. Sem a consciência de que Jesus caminha conosco na igreja, a gente não se reveste da graça santificadora, quando estamos nus, expomos a nossa vergonha, pois não temos como ocultá-las, mas revestidos da roupa nova que Jesus nos oferece com a Salvação, tornamo-nos homens novos, e a Luz da Graça Divina nos dá a roupagem nova, ocultando nossas fragilidades e limites, somos enfim, recriados, essa seria a palavra certa para o processo de salvação.
Comunidade é lugar de acolhimento, portanto de calor humano, que aquece com brasas fumegantes alimentando todos os que a buscam, Na brasa daquele homem misterioso á beira da praia, e que eles não sabiam ainda bem, quem era, já tinha um peixe e pão, mas ele pede alguns dos peixes que eles haviam pescado. Comunidade é lugar de alimentar e ser alimentado, de receber e de dar. Feito isso, juntando o peixe de Jesus e o seu pão, e os peixes graúdos, que são os frutos do trabalho em comunidade, seja ele qual for, o alimento está assegurado a todos. Jesus indicou o lugar, isso é, o como fazer, e eles acreditaram... Eis aí o eco das palavras da mulher das Bodas de Cana “Fazei o que ele vos disser...”
Na comunidade, Deus e Homem se unem, em uma parceria misteriosa chamada comunhão de vida, é isso, somente isso, que garante alimento em abundância a todos...
José da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail jotacruz3051@gmail.com
2. Vinde comer!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
No Domingo da Páscoa, o Evangelho de São João nos levou, com Pedro e o Discípulo Amado, ao túmulo de Jesus, que estava vazio. Encontramos também Maria Madalena. Ela anunciou aos apóstolos que o corpo de Jesus não estava no túmulo.
No segundo Domingo da Páscoa, entramos no Cenáculo com Jesus ressuscitado e o vimos desejar a paz e dar o Espírito Santo aos que lá estavam reunidos. Tomé não estava. Professou a fé depois e nos ensinou a dizer: “Meu Senhor e meu Deus”. Jesus foi muito misericordioso para com ele e para conosco. Na ocasião, ele disse que eram felizes os que creem sem ter visto.
Hoje, no terceiro Domingo da Páscoa, o evangelista nos leva ao lago de Tiberíades para participarmos com o Ressuscitado de uma refeição pós-pascal. Sete discípulos estavam juntos, representando a totalidade dos discípulos de todos os tempos e lugares. Pedro, que negou; Tomé, que duvidou; Natanael, que rejeitou. São os três primeiros convidados. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, que queriam os primeiros lugares no Reino de Deus. Aqui estão no lugar que Deus lhes destinou. E dois outros, cujos nomes não são mencionados, para podermos dar a eles os nossos nomes. A Igreja inteira aí está.
Fonte: NPD Brasil em 05/05/2019
Liturgia comentada
Para onde não queres ir… (Jo 21,1-19)
Ser amarrado pela cintura e arrastado à força é o que Jesus prenuncia para Pedro, o primeiro Papa. E “ser levado para onde não queres ir”. No mínimo, podemos ler aqui duas leituras diferentes: 1) a missão do Papa é uma correnteza avassaladora da qual ele não pode fugir; 2) em sua fidelidade à mesma missão, ela encontrará adversários, inimigos e perseguidores.
Neste Evangelho, à beira do Lago, Simão Pedro, o velho pescador, ouve de Jesus por três vezes o imperativo inseparável de sua missão: “apascenta meus cordeiros!”, “sê o pastor de minhas ovelhas!”, “apascenta minhas ovelhas!” Esta missão, se assumida na prática, será a resposta ativa à pergunta que ele acaba de ouvir por três vezes: “Simão, tu me amas?
”Urs von Balthasar comenta: “O evangelho da aparição do Senhor à beira do Lago de Tiberíades acaba pela investidura de Pedro em seu ministério de pastor. Tudo o que o precede foi uma preparação: a pesca infrutífera, a seguir a pesca milagrosa, após a qual Pedro se lança na água para juntar-se ao Senhor e se mantém ao lado dele, sobre a rocha da eternidade. O resto da Igreja lhe traz seu pescado, pois somente Pedro conduz à terra a rede inteira.
E, por fim, a pergunta decisiva lhe é dirigida: “Tu me amas mais do que estes?” Tu, o renegado, mais que aquele discípulo bem-amado que se manteve ao pé da cruz? Consciente de sua falta ao ouvir a tríplice pergunta, Pedro diz um primeiro sim arrependido. Sem a declaração desse amor maior, o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, não poderia confiar a Pedro o encargo de apascentar seu rebanho. O ministério que Jesus recebeu do Pai é idêntico ao dom amoroso de sua vida por suas ovelhas.
E para que seja definitivamente selada esta unidade do ministério e do amor, absolutamente exigida após a atribuição do ministério por Jesus, é prenunciada a Pedro a crucifixão, o dom de seguir Jesus até o fim.
Desde então, a cruz permanecerá ligada ao papado, ainda que devam existir papas indignos. E quanto mais um Papa assuma autenticamente o seu ministério, tanto mais pesadamente ele sentirá a cruz pesar sobre seus ombros.”
Basta contemplar atentamente a vida dos últimos papas e verificar a veracidade dessa observação: críticas, oposições, formação de partidos contrários, campanhas de difamação, atentados – tudo isto faz parte da cruz de Pedro, capaz de deixar uma pessoa de cabeça para baixo… O sangue de João Paulo II, na Praça de São Pedro, é apenas a face mais visível desse Calvário.
Orai sem cessar: “Eu vos darei pastores segundo o meu coração…” (Jr 3,15)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
Fonte: NS Rainha em 10/04/2016
REFLEXÕES DE HOJE
DOMINGO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 05/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
O Senhor sempre caminha lado a lado conosco
Postado por: homilia
abril 14th, 2013
É pela terceira vez que Jesus aparece aos seus amigos, desta vez foi junto ao lago de Tiberíades. O que mais se destaca, aqui, é a fé em Jesus, a qual brota do coração e não dos olhos somente. Somos convidados a confiar no testemunho idôneo daqueles que O rodearam e adquiram a inteligibilidade da verdade do testemunho da Sua Ressurreição.
A certeza de que estás vivo, Senhor, é o testemunho autêntico daqueles a quem aparecestes e a Tua própria palavra no mar de Tiberíades. Infelizmente, ainda hoje, muitas dúvidas vão persistindo, algumas vezes, na nossa mente induzida pelos profetas da desgraças que espalham falsas doutrinas e até, às vezes, com fundamentos cientificamente comprovados. Mas tudo isso porque somos homens e mulheres de pouca fé. Perdoa-nos na nossa mesquinhez, e auxilia-nos a crescer na fé na Tua pessoa e na Tua Palavra.
“Senhor Jesus, Tu caminhas lado a lado conosco na estrada da nossa vida, acompanhando-nos nas nossas amarguras e nas nossas tristezas. Raramente, porém, conseguimos ter os olhos abertos para ver-Te e os ouvidos atentos para escutar-Te.”
Minha irmã e meu irmão, Deus os chama. Será que o caminho que você está tentando seguir, mas não está dando muito certo, é o caminho de Jesus? Aquele que disse “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” está conosco. Ele nos convida a lançar a rede para o outro lado da barca. Não se preocupe com o seu sustento, não se preocupe com dinheiro, porque o Senhor cuidará de tudo. É só confiar e jogar a sua rede do outro lado. Converter é mudar de rumo, de caminho. Converta-se! Mude agora o seu caminho para Deus e será uma pessoa nova como o Cristo Ressuscitado!
Juntos, peçamos ao Senhor nosso Deus para que Seu Filho Ressuscitado nos auxilie em tudo: “Meu Senhor e meu Deus, auxilia-nos a ver-Te ao nosso lado, acompanhando-nos em todos os momentos da nossa vida, de tal modo que o nosso coração – inflamado por Ti – consiga transmitir a Tua constante presença, a fim de que saibamos, com ardor, comunicá-la a todos aqueles que nos rodeiam.
Senhor Jesus, ajuda-nos a estarmos atentos à Tua presença nos diversos momentos da nossa vida. Quando escutamos a Tua Palavra, que nos alegra, pois é a Tua presença. Quando entrarmos na intimidade com o Senhor, pela Eucaristia, que ela nos consiga a paz; quando Te conseguirmos descobrir nos outros, que nos estimule o espírito missionário e de serviço.
Muitas vezes, a canseira do dia a dia nos torna quebrados e sem rumo para a nossa vida. Sem a Vossa presença, o barco da vida regressa do mar vazio, sem peixe. A nossa vida fica sem sabor e razão de viver. Só com a Tua presença tudo ganha sentido como foi para aqueles discípulos no mar de Tiberíades. Temos a certeza de que convosco a canseira de uma noite inteira na faina de pescar resultará inútil, pois à indicação da Vossa palavra, que se encontra na margem do nosso desespero, faz abundar de peixes as redes da nossa vida a ponto de quase se rebentarem.
É verdade, Senhor, eu creio! Sem Ti por perto, nada conseguiremos. A nossa sabedoria, a nossa habilidade, os nossos conhecimentos, nada conseguem se a Tua presença não informar a nossa ação.
Por isso, insistentemente, Te suplico, Senhor Jesus, não nos deixes separar de Ti. Que a Tua presença sempre se faça sentir na nossa ação cotidiana e que nós jamais empreendamos qualquer atividade sem Te ter presente como guia, conselheiro e distribuidor providente de todo o nosso alimento que fortifica e dá sentido à nossa vida.
Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para Ele muitas outras pessoas de boa vontade. Amém”.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 14/04/2013
HOMILIA DIÁRIA
Reafirmemos nosso amor por Cristo
Precisamos, mesmo que com o coração marcado e manchado pela culpa e pelo sentimento de erro, reafirmar o nosso amor ao Mestre
“Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: ‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo’.” (João 21, 17)
Jesus ressuscitado, Mestre e Senhor da vida, aparece a Seus apóstolos, come com eles, agracia-os com o dom de poderem pescar onde não era mais possível encontrar peixes. Jesus se faz um só com eles.
Na presença de Cristo ressuscitado, com o corpo glorioso no meio de Seus apóstolos, eles fazem memória de tudo aquilo que o Senhor havia lhes ensinado, o que, por medo e descuido, eles mesmos haviam esquecido.
O Ressuscitado no meio deles traz luz, sabedoria, entendimento e compreensão de tudo aquilo que Ele havia ensinado. Um dia, o próprio Senhor confiou a Pedro a direção de Sua Igreja, mas este estava tomado pelo medo, pela vergonha; estava cheio de culpa interior, porque havia negado Jesus três vezes.
Jesus não foi perguntar nenhuma vez a Pedro, se ele O havia negado, nem jogou em sua cara o porquê de ele ter feito aquilo. Jesus fez questão apenas de reafirmar se Pedro ainda O amava, se ainda tinha amor por Ele. Por isso, Jesus perguntou três vezes e, em nenhuma delas foi para jogar na cara de Pedro (o fato de ele ter negado o Senhor), mas para apagar o sentimento de culpa e má lembrança de seu coração. Na terceira vez, Pedro até chorou, mas, a cada afirmação de amor, Jesus confiava a ele as coisas mais caras de Seu coração: “Apascenta as minhas ovelhas, toma conta da riqueza do Reino, toma conta do que o Pai lhe confiou”.
Sabe, meus irmãos, apesar de nossas fraquezas, apesar de tantas vezes termos negado Jesus com nossos pecados e faltas, com os nossos erros, Ele nunca deixou de nos amar e jamais deixará de afirmar o Seu amor por nós. Todas as vezes que pecamos, Ele tem dez vezes mais perdão para nos dar.
O perdão de Deus não é para gerar em nós sentimento de culpa, de revolta pelo nosso pecado. O perdão do Senhor é para sanar, sarar e purificar o mal que o pecado fez em nós!
Todos os dias, precisamos reafirmar a nossa profissão de fé e amor. A cada dia, Jesus pergunta-nos: “Tu me amas?”, e todas as vezes precisamos, mesmo com o coração marcado e manchado pela culpa e pelo sentimento de erro, reafirmar o nosso amor ao Mestre.
A nossa confissão de amor paga o nosso sentimento de culpa. A reafirmação de nosso amor ao Mestre eleva nossa alma da culpa à misericórdia, da dor ao revigoramento espiritual. O bálsamo do Mestre é para curar as nossas faltas!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 10/04/2016
HOMILIA DIÁRIA
O Ressuscitado cura a nossa alma e o nosso coração
“’Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo’. Jesus disse-lhe: ‘Apascenta as minhas ovelhas’.” (João 21,17)
Estamos contemplando a terceira manifestação de Jesus ressuscitado, e agora Ele se manifesta em meio ao lago, Ele aparece ali, junto à beira do mar de Tiberíades, aquele mesmo mar que Ele andou, onde Ele se encontrou com a maioria dos Seus discípulos e apóstolos, e os convidou para segui-Lo, para que caminhassem no caminho da vida.
Jesus, o Mestre, é, agora, Jesus ressuscitado, e Ele vem ao encontro dos Seus que ainda estão acordando, ainda estão abrindo os olhos para reconhecer que Ele está vivo e no meio deles. É o que acontece também conosco, ainda estamos acordando, não abrimos totalmente os nossos olhos para reconhecer que Jesus está vivo e no meio de nós.
Os discípulos viram o dia amanhecer, mas viram um homem e não sabiam que era Jesus. O próprio Jesus chega até eles e pergunta: “Vocês tem alguma coisa para comer?” Eles não tinham e Jesus disse-lhes: “Lançai as redes à direita do barco e vocês acharão o que precisam para comer”.
Quando nos encontramos com o Ressuscitado, Ele cura aquilo que machucou a nossa alma e o nosso coração
Quem está com fome, quem está necessitado, o primeiro conselho que alguém dá, a primeira direção que alguém dá, faz o que é possível. Eles fizeram o que o Mestre tinha falado, ainda sem reconhecerem que se tratava de Jesus, e apanharam tamanha quantidade de peixes, e depois não tiveram dúvidas: era Jesus quem estava no meio deles.
É assim que o Senhor está no meio de nós e quer abrir os nossos olhos para que O reconheçamos. O Ressuscitado não vem somente para abrir os olhos, para nos permitir reconhecê-Lo, mas vem também para curar as feridas, as mágoas, as decepções que temos e somos. Pedro se encontrava deprimido, depressivo e fechado com o que tinha acontecido com ele, pois ele negou Jesus três vezes.
Jesus não veio para jogar na cara de Pedro: “Você me negou”, pelo contrário, Ele veio para amá-lo e curá-lo. Jesus perguntou: “Pedro, tu me ama mais do que a estes?”. Pedro respondeu: “Senhor, tu sabes que eu te amo”.
É no amor que tudo se cura, e por isso Jesus, que deu a Pedro o cuidado da sua Igreja, das suas ovelhas antes dos acontecimentos pascais, agora vivo e ressuscitado, vem para confirmar todo o Seu amor a Pedro e dá a ele aquilo que lhe confiou: “Apascenta as minhas ovelhas, apascenta os meus cordeiros”.
Podemos estar frustrados, tristes, deprimidos, amargurados e até com sentimento de culpa em nossa alma e em nosso coração, mas quando nos encontramos com o Ressuscitado, Ele cura aquilo que machucou, feriu ou aniquilou a nossa alma e o nosso coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 05/05/2019
HOMILIA DIÁRIA
Senhor, tu sabes que eu te amo!
"Naquele tempo, Jesus perguntou a Simão Pedro: ‘Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?’. Pedro respondeu: ‘Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo!’. Jesus disse: ‘Apascenta os meus cordeiros’; e disse de novo a Pedro: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’. Pedro respondeu: ‘Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo’. Jesus lhe disse: ‘Apascenta as minhas ovelhas’. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’. Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: ‘Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo’. Jesus disse: ‘Apascenta as minhas ovelhas’." (Jo 21,15-17)
Esse é o Evangelho que nos toca muito, porque a expressão do amor de Pedro também é a expressão do nosso amor por Jesus. Interessante que Jesus faz essa dinâmica de repetir três vezes também como um elemento curador do coração de Pedro.
Meu irmãos e minhas irmãs, de tempos em tempos, é muito bom nos questionarmos se nós estamos vivendo o amor, nos perguntar e também sermos questionados por alguém sobre o amor, o amor que nós recebemos e o amor que nós damos, porque a realidade do amor precisa nos comprometer, o amor que nós temos para com Jesus precisa nos levar a um comprometimento.
Nós não podemos desassociar a expressão do nosso amor verbal – quando dizemos “Senhor, eu te amo” – da nossa vivência cotidiana.
O amor que nós temos para com Jesus precisa nos levar a um comprometimento
Eu preciso de um amor, você precisa de um amor pelo qual viver. E essa realidade é tão necessária na nossa vida, porque, do contrário, perdemos o sentido de viver. Todos os dias, nós nos levantamos e precisamos renovar o amor pela nossa família, pelo trabalho, pela vida, por Deus. E como eu disse, a pergunta tríplice de Jesus apresenta-se num momento dramático da vida de Pedro, porque Jesus vai, justamente, ao encontro de Pedro – e ao encontro do nosso coração – para “pescar” o coração de Pedro. Num momento dramático, porque os discípulos estão deprimidos, tristes, abatidos, estão desanimados por toda experiência que viveram pela morte de Jesus, e se encontram nessa situação.
Por isso, o amor precisava prevalecer sobre a traição de Pedro, sobre a negação de Pedro três vezes. Por isso três declarações de negação e três declarações de amor e de entrega do coração de Pedro.
Jesus, de novo, veio “pescar” o coração de Pedro, e veio pescar o meu coração e o seu coração, para que, de novo, nós nos comprometamos com Ele, para que, de novo, nós o busquemos. A palavra final precisa ser: “Jesus, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo”. Mesmo, Senhor, tendo vivido essa realidade, mesmo tendo caído, tendo traído, negado a Sua presença, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo.
Que, hoje, essa palavra possa, realmente, estar presente em nossos corações, porque, depois da afirmação do amor de Pedro, mais ou menos 30 anos depois, Pedro pode dar a vida por Jesus. Ele já havia expressado isso verbalmente: “Jesus, eu dou a minha vida por ti”, mas depois o negou. E 30 anos depois, Pedro teve a experiência de ser crucificado de cabeça para baixo, e pode viver aquilo que ele declarou com palavras: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”.
Às vezes, é preciso esse tempo para amadurecer o nosso amor; e a experiência de amor é assim, sempre precisamos de tempo para amadurecer, porque somos frágeis, somos humanos e somos pecadores.
Que o Senhor, hoje, pergunte pelo amor ao meu coração e ao seu coração, para que nós respondamos não só com as palavras, mas com a vida, o quanto nós O amamos.
Sobre todos vós, desça a bênção de Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 01/05/2022
Oração Final
Pai Santo, ensina-nos a lição de Pedro: a ele não foi pedida cultura ou títulos. Somente amor. No Cristo Jesus, Pedro amava ao Pai, que o enviara, e amava a toda a humanidade. Dá-nos, Pai Misericordioso, o dom de compartilhar desse amor. Por Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/04/2013
Oração Final
Pai Santo, nós Te damos graças pela Igreja construída por Jesus e pedimos tua proteção paternal sobre nós, tua Família, e os que foram constituídos pastores e servidores nossos, nesta marcha de retorno ao Lar Paterno, a Tua Morada Santa. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 10/04/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a lição de Pedro: a ele não foi pedida cultura nem altos conhecimentos teológicos. Somente amor. Amando o Cristo Jesus, Pedro amava ao Pai, que O enviara, e amava a toda a humanidade criada por seu Amor. Dá-nos, Pai Misericordioso, o dom de compartilhar desse Amor com todos os que estiverem próximos de nós ao longo do Caminho. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 05/05/2019
Nenhum comentário:
Postar um comentário