ANO B
Lc 13,1-9
Comentário do Evangelho
É a conversão que nos liberta
Temos neste tipo de narrativa de Lucas um caso único nos evangelhos: dois fatos recentemente acontecidos são exemplos para o ensinamento de Jesus. Pilatos mandara matar, no Templo, galileus que faziam ofertas. "Algumas pessoas", provavelmente fariseus, vieram contá-lo a Jesus, para intimidá-lo: os galileus eram subversivos zelotas e o mesmo fim poderia acontecer com Jesus. Jesus responde com outro fato: a torre que desabara em Jerusalém matando várias pessoas, o que era tido como castigo de Deus. Em nenhum dos dois casos aquelas pessoas eram pecadoras. E a conclusão final: é a conversão que vos livrará da morte. A parábola final esclarece sobre a longanimidade de Deus: ele conta com a conversão de todos.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Fonte: Paulinas em 27/10/2012
Comentário do Evangelho
Jesus vai semeando vida.
Subindo para Jerusalém, Jesus se encontra com uma grande diversidade de pessoas e de situações. Para ele, é ocasião de instruir os seus discípulos. Caminhando para a sua morte, ele vai semeando a vida em todos os que encontra. A perícope do evangelho proposta para hoje é própria a Lucas. Independentemente da dificuldade de verificar historicamente os fatos evocados no relato, o importante é o valor da interpelação que os fatos suscitam, a saber, a conversão. A morte dos galileus e a dos habitantes de Jerusalém é um convite à conversão e ao reconhecimento do tempo presente como tempo da visita salvífica de Deus. Para a tradição rabínica, a figueira é símbolo do estudo da Torá. Ela está plantada na vinha, assim como a Torá está plantada no coração do povo de Israel. O fruto da meditação da Lei deveria ser a conversão. No entanto, na interpretação de Jesus, isso não aconteceu. A figueira estéril pode, assim, ser símbolo da infidelidade do povo que não internalizou a Lei de Deus. Ela será, então, cortada e arrancada do meio da vinha? Não! Deus não desiste facilmente do seu povo. Ele continua confiando no fruto a ser dado e colhido. A parábola acentua a bondade de Deus e afirma que a maldade humana não impede Deus de ser bom.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Fonte: Paulinas em 25/10/2014
Vivendo a Palavra
Nós somos os evangelizadores de hoje. Leigos ou ordenados, o nosso testemunho de vida é observado pela sociedade. Que frutos temos colhido dos nossos esforços de evangelização? Convencemos os companheiros em nossos ambientes de que, mesmo não sendo em sua plenitude, nós já vivemos a realidade do Reino de Deus?
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2012
Vivendo a Palavra
A inquietante figura da figueira estéril nos faz pensar sobre os frutos da fé. Fé é vida e não apenas a afirmação de que cremos. E a vida acontece nas relações com os irmãos, com a natureza e o Pai Misericordioso. Será que nós temos oferecido ao peregrino que nos procura algum fruto para alimentá-lo na caminhada?
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2016
VIVENDO A PALAVRA
Nós somos os evangelizadores de hoje. Leigos ou ordenados, o nosso testemunho de vida é observado pela sociedade. Que frutos temos colhido dos nossos esforços de evangelização? Convencemos os companheiros em nossos ambientes de que, mesmo não sendo em sua plenitude, nós já vivemos, na realidade, os sinais do Reino de Deus?
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2018
VIVENDO A PALAVRA
Jesus de Nazaré é o agricultor incansável que aduba nossa existência com a Palavra de Deus que Ele encarna. Nós somos a figueira, de onde nossos irmãos esperam colher frutos saborosos e nutritivos. Como temos respondido ao carinhoso zelo de nosso Irmão Maior, que nos amou até o fim, entregando sua própria vida?
Fonte: Arquidiocese BH em 24/10/2020
Reflexão
Quem vive na graça de Deus tem a vida dentro de si. Ao contrário, a paga do pecado é a morte. Esta verdade deve sempre estar presente em nossas mentes, a fim de que possamos, apesar dos nossos pecados, buscar a verdadeira vida que vem de Deus. A partir dessa consciência, devemos procurar constantemente a conversão, a busca da santidade, a coerência da nossa vida com a fé que professamos. O Evangelho de hoje nos mostra que Deus tem paciência conosco e, por meio da sua graça, está sempre contribuindo para a nossa conversão e para a nossa santificação, mas é necessário que também nós procuremos fazer a nossa parte.
Fonte: CNBB em 27/10/2012, 25/10/2014 e 22/10/2016
Reflexão
Duas tragédias oferecem ocasião para Jesus fazer um apelo à conversão. Deram a Jesus uma informação: Pilatos havia matado um grupo de galileus. Outra notícia é acrescentada pelo próprio Jesus: a torre de Siloé tinha caído e matado dezoito pessoas. A conclusão de Jesus surpreende e choca: “Se vocês não se converterem, morrerão todos da mesma forma”. Não se trata de caçar pecadores ou imaginar que Deus castiga os malfeitores. Os fenômenos da natureza seguem seu curso, suas leis. O que importa é cada um olhar para si mesmo e examinar como está sua relação com Deus e com o próximo. A parábola da figueira indica o nível de tolerância do Pai misericordioso. Ele sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 27/10/2018
Reflexão
Duas tragédias oferecem ocasião para Jesus fazer um apelo à conversão. Deram a Jesus uma informação: Pilatos havia matado um grupo de galileus. Outra notícia é acrescentada pelo próprio Jesus: a torre de Siloé tinha caído e matado dezoito pessoas. A conclusão de Jesus surpreende e choca: “Se vocês não se converterem, morrerão todos da mesma forma”. Não se trata de caçar pecadores ou imaginar que Deus castiga os malfeitores. Os fenômenos da natureza seguem seu curso, suas leis. O que importa é cada um olhar para si mesmo e examinar como está sua relação com Deus e com o próximo. A parábola da figueira indica o nível de tolerância do Pai misericordioso. Ele sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, fazes vigoroso apelo para que as pessoas mudem de vida, assumindo os valores do Reino. Ao mesmo tempo, com a parábola da figueira, mostras a face tolerante de Deus, que continua dando novas oportunidades para que cada um de nós possa se converter. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 24/10/2020
Reflexão
Depois de ter ensinado seus discípulos a necessidade de leitura dos sinais dos tempos, Jesus fala de dois fatos concretos: os galileus mortos por ordem de Pilatos e o desmoronamento da torre de Siloé, ocasionando mortes. Jesus critica as interpretações tendenciosas dos fatos que põem a culpa sobre as vítimas. A parábola da figueira estéril chama a atenção para o risco de um povo estéril, mesmo tendo acesso a todas as possibilidades de crescer. Assinala também a paciência de Deus e o convite à conversão daqueles de coração endurecido. Deus sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 22/10/2022
Recadinho
Os males deste mundo servem para nos despertar sobre a brevidade desta vida. Eu penso nisso? - Se não produzimos frutos do bem, estamos ocupando espaço inutilmente! Faço bom uso de meus talentos para produzir frutos? - Há muitos que são verdadeiros parasitas, levam uma vida medíocre! Coloco-me diante de Deus questionando meu modo de viver? - Foi pedida mais uma oportunidade para a figueira! Estou nesta situação de ter que pedir uma nova oportunidade a Deus? - Como entendo a palavra tão forte que é “conversão?”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 – Santuário Nacional 25/10/2014
Meditando o evangelho
A IMINÊNCIA DA CONDENAÇÃO
A bondade de Jesus e sua capacidade de acolher e perdoar nada tinham de ingenuidade. Ele exigia dos pecadores uma conversão imediata, antes que fosse tarde demais.
Dois fatos bem conhecidos de seus ouvintes serviram-lhe de referência, ao falar da iminência da condenação. O primeiro diz respeito à maldade de Pilatos que mandou trucidar fiéis, vindos da Galiléia, enquanto ofereciam sacrifícios. A morte destes homens piedosos, precisamente no templo de Jerusalém – morada de Deus – é paradoxal. O segundo refere-se à morte de dezoito pessoas, por causa do desabamento de uma parte dos muros da Cidade Santa, nas imediações da piscina de Siloé.
Uma leitura superficial destes dois fatos levava a concluir: tanto os que foram assassinado por Pilatos quanto as vítimas do desabamento das muralhas receberam a devida punição por seus pecados. Jesus, porém, nega ser verdadeira esta versão. A morte repentina de todos eles não significava necessariamente que eram pecadores.
A morte destas pessoas servia de alerta para os interlocutores do Mestre. Assim como todos eles foram vítimas de morte súbita, o mesmo poderia acontecer com os ouvintes de Jesus. Entretanto, este não se referia à morte física, e sim, à perda da comunhão eterna com o Pai. Esta só se garante por meio do arrependimento e da imediata conversão. Caso contrário, aguarda-se a condenação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total)
Oração
Pai, que a minha vida seja uma contínua busca de comunhão contigo, por meio de um arrependimento sincero e de minha conversão urgente para ti.
Fonte: Dom Total em 22/10/2016
Meditando o evangelho
A PENITÊNCIA NECESSÁRIA
Baseado em fatos conhecidos dos discípulos, Jesus exortou-os a não se considerarem isentos da necessidade de fazer penitência. A condição de discípulos poderia dar-lhes uma falsa segurança e levá-los a se considerarem perfeitos. Portanto, com a salvação garantida.
Por mais decidida que seja a entrega do discípulo ao Reino, ela tenderá sempre a ser precária. Além disso, a linha que delimita as fronteiras entre a fidelidade e a infidelidade é muito tênue. A passagem de um lado para outro acontece com facilidade. Só o discípulo insensato tem a pretensão de se considerar plenamente fiel e senhor de uma decisão intocável pelo Reino. Por isso, recomenda-se não excluir a penitência, pois ela manifesta a disposição de não acomodar-se no empenho de ser sempre mais fiel ao Senhor.
A exclusão da penitência pode tornar estéril a vida do discípulo. Seu orgulho não lhe permitirá agir de forma compatível com o Reino. Ele não produzirá os frutos de amor e justiça esperados pelo Senhor. Não se sentido pecador, colocar-se-á na condição de juiz do próximo e será incapaz de reconhecer a malícia de sua ação.
Jesus age com paciência em relação aos discípulos que se julgam dispensados de fazer penitência. Entretanto, a paciência tem seus limites. Chegará a hora em que se confrontarão com o Senhor e não terão como se justificar.
Fonte: Dom Total em 25/10/2014, 27/10/2018, 24/10/2020 e 22/10/2022
Oração
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer minha condição de pecador e expressar, pela penitência, minha disposição de ser fiel a ti.
Fonte: Dom Total em 25/10/2014, 27/10/2018 e 24/10/2020
Oração
Ó Deus, Pai de misericórdia, que fizestes do santo Antônio de Santana Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, pó sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia.
Fonte: Dom Total em 25/10/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
No percurso para Jerusalém, algumas pessoas se aproximam de Jesus e comentam os acontecimentos do dia. Pilatos tinha mandado matar um grupo de galileus que estavam oferecendo um sacrifício. Diziam que ele misturou o sangue dos galileus com o sangue dos sacrifícios. Outro acontecimento é lembrado por Jesus, e foi a morte de dezoito pessoas soterradas com a queda da torre de Siloé. Autoridades que mandam matar, obras malfeitas e malcuidadas que desabam. Nada de novo debaixo do sol! Qual a lição que Jesus tira? “Se vocês não se converterem, vão morrer do mesmo modo.” Não podem ser figueira inútil que não produz fruto. Pilatos continuará matando e as torres continuarão caindo!
Fonte: NPD Brasil em 27/10/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O JULGAMENTO É CERTO!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Nesta vida tudo é discutível e negociável à exceção da morte, que irá nos acontecer mais cedo ou mais tarde, sendo que a morte nos trará o juízo de Deus. É uma verdade que não gostamos nem de pensar, mas que somos convidados pela palavra de Deus a pensarmos naquele primeiro momento, em que estaremos diante de Deus, após a morte.
Sabemos que haverá um julgamento e isso significa que Deus espera algo de cada um de nós e poderíamos até afirmar que temos uma meta a ser alcançada, uma missão a ser cumprida e nesse caso, a primeira coisa a ser feita é estarmos disponíveis para Deus, mesmo que não nos julguemos capazes para isso, como tantos vocacionados da Sagrada Escritura.
A nossa Fé deverá ser inabalável, mesmo que algo dê errado, pois como simples mortais, estamos sujeitos as imprevisibilidades desta vida que são aqueles acontecimentos que não esperamos, e que podem nos atingir ou a alguém do nosso relacionamento, como aqueles galileus, que se envolveram em um conflito com os soldados de Pilatos no templo de Jerusalém e foram brutalmente assassinados, ou como aquele grupo de trabalhadores que morreram tragicamente na queda de uma torre que estava sendo construída. Em minha paróquia, há duas semanas celebrei o batismo de 11 crianças, e o Pai de uma delas, que estava na celebração, na terça feira foi vítima de um acidente de trabalho e veio a falecer e eu fiz as exéquias na terça feira a noite, dois dias depois de celebrar com ele o Batismo de sua filhinha.
Não é Deus que provoca esses acontecimentos, para punir e castigar os pecadores, como podem pensar algumas correntes religiosas, o massacre dos galileus foi um ato de violência contra a vida, a mando de Pilatos, e a queda da torre, pelo menos naquele tempo, não foi nenhum atentado terrorista, mas um acidente de trabalho, aliás, que também merece uma reflexão, pois os acidentes de trabalho acontecem por causa de alguma falha humana ou alguma condição insegura. Porém, Deus consente estes fatos porque respeita a liberdade humana, mas a partir da tragédia, nos ensina alguma verdade que serve para a nossa edificação.
Sobre tudo o que ocorre no mundo de hoje, guerras, conflitos, chacinas, execuções, crimes hediondos até contra crianças, falamos e ouvimos muitos discursos inflamados, desde o simples cidadão até as altas celebridades que nos grandes meios de comunicação promovem debates acirrados, ao lado de uma imprensa sensacionalista onde indignados jornalistas gritam palavras de ordem, dando-se a impressão de que, por conta disso, grandes mudanças irão ocorrer. Mas ao final, tudo continua como antes até que aconteça a próxima tragédia, para sacudir a opinião pública.
Jesus não entra nessa onda, não declarou guerra contra Pilatos, que era o que muitas lideranças queriam, e nem arquitetou alguma severa punição para aplicar aos responsáveis pela queda da torre. De investigação e denúncias, o povo já está saturado, porque no final da história, os culpados sempre ficam impunes.
Jesus aproveita o fato para nos alertar sobre a urgência da nossa conversão, que se inicia quando mudamos a nossa mentalidade em relação a Deus, ele não é aquele que abençoa dando saúde e bens materiais a quem lhe obedece, e que faz cair a desgraça na cabeça de quem não o aceita, pois se fosse assim, não ocorreriam tragédias na vida de um cristão.
Ele quer que concentremos nossa atenção no presente, percebendo a cada minuto á sua vontade a nosso respeito, fazendo o reino acontecer a partir de pequenos gestos de amor e de solidariedade em nosso quotidiano, porque se deixarmos esta vida passar em branco, sem nos darmos conta de que temos uma missão a cumprir, frutificando segundo a palavra e a graça de Deus, iremos nos surpreender ao final, porque seremos semelhantes a uma árvore seca e improdutiva justo na hora da colheita.
Nesta vida Deus nos fertiliza todos os dias com a sua graça e a sua santa palavra dando-nos todas as condições para produzirmos bons frutos. Só depende de nós! E não precisa dizer o que vai acontecer com a árvore seca, que não dá nenhum fruto...
2. Se vós não vos converterdes, perecereis todos do mesmo modo - Lc 13,1-9
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Um pouco de paciência com esta figueira que não está dando frutos! Vamos cuidar dela um pouco mais, adubar a terra, dar mais tempo para ver o que acontece. Se não produzir nada, então poderá ser cortada. Jesus conta esta parábola depois de ter dito que a conversão é necessária em nossa vida. Não ter medo de mudar de posição, ter consciência clara do que não está certo em nossa vida e fazer algum esforço para mudar algo. Na modinha de Dorival Caymmi, Gabriela dizia: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim”. Mas dizia também: “Eu sou sempre igual, não desejo mal”. Se dissesse: “Eu sou mesmo assim, sou sempre ruim”, as coisas seriam diferentes.
Fonte: NPD Brasil em 24/10/2020
HOMILIA DIÁRIA
Somos a figueira que o Senhor escolheu para dar frutos
Postado por: homilia
outubro 27th, 2012
Este Evangelho traz hoje uma realidade de nossa fé, que é escatológica. Esca… O quê? “Escatológica” significa a realidade dos fins dos tempos, da segunda vinda de Jesus, do julgamento final, da vida depois da morte e da ressurreição da carne.
A Escatologia pode ser definida como um termo moderno que indica a parte da teologia que considera as fases ‘finais’ ou ‘extremas’ da vida humana ou do mundo: morte, juízo universal, pena ou castigo extraterrenos e fim do mundo. Os filósofos usam às vezes esse termo para indicar a consideração dos estágios finais do mundo ou do gênero humano (ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, 1999).
Interpretando dois fatos de crônicas, Jesus desenvolve outra das exigências da vida cristã na espera escatológica: fazer penitência e emendar-se do mal feito, ou seja, um apelo à conversão. Lucas é o evangelista que enfatiza o amor e a misericórdia de Deus. Jesus aparece várias vezes exercendo o amor e a misericórdia neste Evangelho.
Nestes dois fatos Jesus lê os sinais dos tempos: a morte pode chegar de improviso, assim também como a segunda vinda de Jesus – disso Ele mesmo falou algumas vezes.
Esta “tensão” espiritual ocorre de maneira muito positiva. Podemos comparar com a tensão necessária e indispensável que precisa ter a corda de um violão, para que nenhuma nota comprometa toda a música ou peça que precisa ser tocada. Essa é a tensão espiritual que precisamos viver em nossa vida, sempre esperando o Senhor que vai chegar… Ou eu que posso ir ao encontro do Senhor! Entendeu?
De igual modo, o chamado e o juízo de Deus podem dar-se quando menos esperarmos. Daí a lição clara: converter-se e fazer penitencia para não ser surpreendido por acontecimentos decisivos.
Também a parábola da figueira estéril é um convite preciso a não viver uma existência vazia, porém, frutificar e enriquecer-se para o dia chamado “do Senhor”. A paciência de Deus, que sabe esperar que o homem se converta e frutifique, impele-nos a dar valor ao dom da vida.
A realidade da morte – sempre possível – não é um “espantalho”, mas o mais instante e seguro sinal dos tempos que cada homem deve saber interpretar. Pensando na morte e nos preparando para ela (pois acreditamos na vida eterna) encontramos forças para resistir ao mal e praticar o bem.
E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra? ’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’” (cf. Lc 13,6-9).
Eu e você somos esta figueira que Deus tem plantado em meio a Sua grande vinha. Já pensou porque numa plantação de vinha alguém teria uma única figueira? Será que esta figueira seria particular, dele, para que ele desfrutasse dos figos desta figueira? Ou seja: os cristãos devem, como escolhidos por Deus, ser santos, diferentes e exemplos no mundo, que é a grande plantação de vinha.
Nós somos a “figueira” que o Senhor escolheu para dar frutos a Ele. Lembre-se desta Palavra: “Eu não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo. Consagra-os pela verdade: a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo” (cf. Jo 17,15-18).
Nesta semana, a Liturgia da Palavra nos chamou à vigilância. Hoje, completa chamando-nos à conversão.
Padre Luizinho
Fonte: Canção Nova em 27/10/2012
HOMILIA DIÁRIA
Devemos ter cuidado e vigilância com a nossa vida
Devemos ter cuidado e vigilância com a nossa vida. Pior do que as tragédias e do que os acidentes é não estarmos preparados para o nosso encontro com Deus!
“Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” (Lucas 13, 5)
Meus amados irmãos e irmãs, ao escutarmos o Evangelho de hoje, vamos deparar com situações bem cotidianas em nossas vidas: as tragédias e as fatalidades. Quantas pessoas morrem em acidentes de forma brusca, inesperada, seja na estrada, seja em construções e nas mais diversas situações da vida. Pessoas que passam por dramas em suas vidas; algumas pensam, questionam e até afirmam: “Será castigo de Deus!? Será que isso é culpa por eu não ter vivido de acordo com a vontade de Deus?”. Dizem ainda: “Fulano está pagando pelo pecado de outro!” E “Será que a culpa é dos pais? Será que a culpa foi da mãe, dos antepassados?”.
No Evangelho de hoje, Jesus nos esclarece que os acidentes e os incidentes da vida não são por culpa do passado de ninguém. É óbvio que há circunstâncias da vida que, às vezes, herdamos coisas do passado, mas o que sofremos hoje, frequentemente, são, de fato, coisas acidentais. A tragédia que ocorreu não foi porque Deus quis que isso acontecesse. Não, Deus não quer a morte de ninguém, Nosso Senhor é o Deus da vida!
Pior do que as tragédias e do que os acidentes é não estarmos preparados para a nossa hora! Assim como aquele que foi vítima de um acidente e não esperava que acontecesse com ele, nenhum de nós sabe qual será o nosso dia e a nossa hora. Por isso nós precisamos estar preparados, porque, na hora em que a “irmã morte” vier ao nosso encontro ela vai nos pegar do jeito que estivermos, não vamos poder dar um jeitinho – “Deixe-me preparar, e encontrar com um padre para me confessar. Deixe-me reconciliar com minha esposa primeiro. Deixe-me pedir perdão aos meus filhos, aos meus amigos”. Não! A cada hora, a cada dia da nossa vida, vamos morrendo mais um pouco, a nossa vida vai diminuindo. É claro que isso não é motivo de tristeza, porque nós vamos diminuindo os dias de nossa vida aqui na Terra e nos aproximando da nossa entrada no Reino de Deus.
É para isso que devemos nos preparar e, a cada dia, ter cuidado e vigilância com a nossa vida e estar preparados para as surpresas da vida, – sobretudo para essa grande surpresa, que é o nosso encontro definitivo com Deus – que será a realização mais plena de toda a nossa vida humana.
No entanto, nós não podemos ser surpreendidos – no sentido negativo da palavra – estando despreparados e não sendo vigilantes e, assim, ser excluídos do prêmio da vida. Essa tragédia é grande! Mas se nós não nos convertermos, vamos morrer assim como muitos morreram (cf. Lc 13, 5). Não é que teremos o mesmo fim que eles, mas assim como foi inesperado para eles, será uma coisa muito inesperada o nosso encontro com Deus se não estivermos devidamente preparados.
Que Deus prepare o nosso coração, que Ele abra o nosso coração para nos convertermos a cada dia. Assim, quando a “irmã morte” vier ao nosso encontro essa não será uma desagradável surpresa, mas a melhor de todas: aquela que nos abrirá as portas do céu!
Deus abençoe você!
Fonte: https://homilia.cancaonova.com/pb/homilia/devemos-ter-cuidado-e-vigilancia-com-a-nossa-vida/?sDia=25&sMes=10&sAno=2014 (25/10/2014)
HOMILIA DIÁRIA
A fé consistente precisa ser alimentada
Que possamos amadurecer, cada vez mais, e viver uma fé consistente e com responsabilidade
“Assim, não seremos mais crianças ao sabor das ondas, arrastados por todo vento de doutrina, ludibriados pelos homens e induzidos por sua astúcia ao erro.” (Efésios 4, 14)
Sabe, meus irmãos e irmãs, a Palavra de Deus, muitas vezes, convida-nos a sermos como crianças. Onde nós precisamos ser como crianças? Na pureza, na inocência, na fé, na confiança em Deus e muitas vezes até na insignificância. Porém não podemos ser crianças na ingenuidade.
Precisamos de muito amadurecimento interior, precisamos permitir que o homem ou a mulher que está em nós amadureça e tome consistência, porque se não for assim, seremos sempre aquelas pessoas inconstantes. E as pessoas inconstantes são levadas pelas tempestades, pelos ventos, pelas águas, porque não têm firmeza e certeza daquilo que querem, pensam e buscam.
Podemos ter dúvidas, questionamentos, e vamos ter isso até o último dia de nossa vida. Isso não é problema, mas precisamos ter direção, precisamos pelo menos saber para onde estamos indo.
Por isso, precisamos fazer o trabalho de purificação interior de muitas coisas que assimilamos e acumulamos ao longo de nossa vida, que são coisas de verdade e inconsistentes, que não servem para nada. Vou dizer, por exemplo, a respeito da nossa fé.
A Palavra de Deus, vem primeiro alimentar o homem interior que está dentro de nós. Mas ela serve para alimentar toda a nossa vida!
Sabe, temos que parar de ser cristãos e católicos ‘mais ou menos’, meia boca, porque muitas vezes somos assim. Não alimentamos, não criamos substâncias na fé que temos. “Há coisas que creio! Há coisas que não sei se creio!”
Para crer, para que a fé seja consistente, precisamos alimentá-la. Para que um atleta seja bom, ele precisa se alimentar e treinar bem, ele tem que se tornar cada vez melhor.
Torne-se melhor na sua fé, torne-se consistente e mais robusto! Não seja medíocre, ainda que a palavra seja pesada, mas a mediocridade não serve para nada, só torna a nossa vida ridícula, em todo e qualquer aspecto.
Não seja um pai medíocre, uma mãe medíocre, um filho medíocre, não seja um cristão medíocre. Um cristão medíocre não tem consistência na sua fé, não sabe porque é católico, porque é batizado, não sabe vai à igreja, não sabe porque comunga. Se você não sabe, procure quem pode te ajudar!
Eu até digo, muitas vezes, que nós pastores da igreja, que estamos à frente nos omitimos nisso e não damos conta da responsabilidade, mas você pode fazer a sua parte. Não é com charme, fazendo-se de vítima ou de coitado que você vai se tornar uma pessoa robusta na fé. Pelo contrário, está demonstrando o tamanho da infantilidade da sua fé e da inconsistência da sua vida.
Busque! Porque Deus se encontra onde Ele é buscado. Deus já nos procura demais e continua buscando demais. Agora, nós é que precisamos ser encontrados por Ele. Precisamos sempre nos despir daquilo que tira a essência de Deus da nossa vida.
Hoje, a Palavra de Deus é para nós um convite e uma advertência. Não sejamos infantis na vivência da nossa fé. Que possamos amadurecer, cada vez mais, e viver uma fé consistente e com responsabilidade!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 22/10/2016
HOMILIA DIÁRIA
O remédio é nos convertermos e mudarmos de vida a cada dia
O remédio é nos convertermos, é mudarmos de vida a cada dia, inclusive, mudarmos a nossa cabeça
“Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” (Lucas 13,3)
Algumas pessoas estavam intrigadas com o que aconteceu com o sangue dos galileus, que Herodes havia misturado depois de Pilatos ter mandado matá-los.
As pessoas estavam achando que aquela desgraça, aquele acontecimento negativo com os galileus era castigo, porque, no passado, fizeram alguma coisa de errado, e estavam pagando por isso.
Essa mentalidade é presente na cabeça de muitas pessoas até hoje! Algumas até, por crerem na reencarnação, acreditam que muitas pessoas, pobres e miseráveis, estão sofrendo, nos dias de hoje, porque, no passado, em outras encarnações, como costumam pregar, fizeram algo de errado; então, voltaram novamente aqui e estão passando por isso.
Precisamos, primeiro, refutar essa mentalidade, dizer que ela não é cristã. Toda e qualquer mentalidade, pregação ou afirmação que pregue a reencarnação, não condiz com a verdade evangélica.
O Evangelho é aquele que nos traz Jesus vivo e ressuscitado, e nos diz que nós também ressuscitaremos como Ele. Jamais voltaremos, em outras vidas, para pagar pelos males que possamos ter feito nesta vida.
Como diz a Carta aos Hebreus, o homem morre somente uma vez, e após a morte vem o julgamento. O julgamento não é para voltar à vida aqui na Terra!
A segunda coisa é que, mesmo aqui na Terra, não podemos pensar que as coisas negativas que possam acontecer com as pessoas sejam castigo. As fatalidades acontecem, como um acidente, uma situação trágica. Temos de lamentar, pois o coração doí! Precisamos procurar saber o que aconteceu, mas jamais imputar que um acidente ou situação trágica foi um castigo para a pessoa.
O nosso Deus é aquele que cuida, é aquele que ama a todos de forma incondicional. É verdade que toda ação gera uma reação, é verdade que podemos colocar a nossa vida em risco, mas jamais podemos afirmar, no Evangelho, que quem sofre este ou aquele mal é porque Deus está castigando.
O Deus do Evangelho é o Deus do amor, não é o Deus do castigo. Quando Ele nos diz que, quando não nos convertermos, vamos todos perecer do mesmo modo, é porque pode ser que uma pessoa sofra um acidente, passe por alguma situação trágica na vida, mas a graça de Deus cuidará dela. Mas se morrermos no pecado, nos afastamos d’Ele. Não há tragédia nem desgraça maior para a nossa vida do que essa.
O remédio é nos convertermos, é mudarmos de vida a cada dia, inclusive, mudarmos a nossa cabeça, a nossa mentalidade, para não pensarmos como o mundo nem nos deixarmos levar por mentalidades enganosas, que não correspondem ao Evangelho.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 27/10/2018
HOMILIA DIÁRIA
Busquemos sempre converter o nosso coração
“Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.” (Lucas 13,5)
A Palavra de Deus que estamos escutando neste sábado começa com uma narrativa em que algumas pessoas trazem notícias para Jesus a respeito dos galileus, que Pilatos tinha mandado matar, e ainda misturou o sangue dessas pessoas com os sacrifícios que Pilatos oferecia. Enfim, estão trazendo para Jesus a notícia de uma tragédia que essas pessoas estão sofrendo na vida.
Os antigos sempre achavam que as tragédias que aconteciam na vida de uma pessoa fossem castigos, ou seja, aquela pessoa tinha feito algo errado em algum momento da vida e, agora, estava pagando por isso. É claro que, também nos dias de hoje, há quem viva dessas crendices, achando que Deus castiga aquele que esteja sofrendo de algum mal. “Quem está sofrendo algum mal é porque está passando por algum castigo de Deus”.
Por favor, não cometamos esse delírio mental nem esse delito espiritual. Isso não é verdade, Deus não está castigando ninguém. Poderíamos dar muitas explicações para as desgraças que acontecem na vida humana, mas podemos ter certeza que nenhuma delas vem do amor infinito de Deus.
Não há desastre maior do que não se converter e não ter o coração em Deus
Deus não quer que nenhum dos Seus filhos sofram qualquer tragédia. Não fique pensando que quando houve um acidente de carro e morreu aquela pessoa, foi porque Deus quis que ela morresse. Alguns até dizem: “Morreu porque chegou a hora”, e essa mentalidade, que não é cristã e nem divina, muitas vezes, se espalha e vivemos aquele conformismo com tudo, isso quando não culpamos a Deus por tudo.
Acham que tudo de mau que acontece é porque foi merecimento, é porque Deus sabe o que faz. Nascem umas afirmações tão esdrúxulas a respeito da própria natureza de Deus. Jesus está dizendo: “De forma alguma, esses homens não cometerem mal algum. Não cometeram nada mais do que os outros”. Apenas que: se não nos convertemos, poderemos ter uma morte tão trágica ou mais trágica do que aquela.
É claro que, tragédias acontecem porque, muitas vezes, as pessoas provocam, às vezes provocam para si e para os outros. Mas a tragédia maior que pode acontecer na vida de uma pessoa é ela não se converter, é ela não se voltar para Deus.
Por exemplo, a doutora Zilda Arns passou a vida inteira cuidando dos outros, a morte dela foi trágica. Ela estava numa igreja durante um terremoto no Haiti. Ela não morreu em desgraça, ainda que tenha sido trágico aquele acidente. Ela morreu na graça, fazendo aquilo que ela fez a vida toda: cuidando dos pobres e necessitados; estavam implantando a Pastoral da Criança no Haiti, levando esperança às famílias.
No mesmo lugar de um terremoto, alguém pode morrer em graça e outra pessoa em desgraça porque não está em Deus e não se converteu.
Aprenda, primeiro: castigo não vem de Deus, mas se os desastres acontecem em nossa volta, não há desastre maior do que não se converter e não ter o coração em Deus, não importa o que acontecer.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 24/10/2020
HOMILIA DIÁRIA
Busque a sua conversão enquanto há tempo
“Jesus lhes respondeu: ‘Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo’.” (Lucas 13,2-3)
Meus irmãos, foram apresentadas aqui duas situações para Jesus, por conta do pecado de um grupo e de outro grupo.
Alguns galileus morreram porque cometeram um crime e Pilatos os condenou, e o outro grupo morreu por conta de uma torre que caiu. Por um lado, alguns que morreram pela culpa, outros que morreram por uma fatalidade. E essa situação foi apresentada a Jesus, que, então, deixou claro para eles: “Olha, vocês acham que eles eram mais culpados? Vocês acham que eles sofreram por causa do pecado que eles cometeram?”. E Jesus quis tirar um pouquinho isso do pensamento deles e chamá-los à conversão, chamar-nos à conversão.
Quando nós olhamos para o mundo e verificamos também: pessoas que pecaram, pessoas que fizeram o mal e, por isso, foram condenadas e morreram, por causa do pecado, por causa do mal que fizeram, e pessoas que, por uma fatalidade, vieram a morrer. Tanto um grupo quanto o outro, Nosso Senhor quis chamar à atenção: “Olha, muito mais do que o pecado que eles fizeram e por isso eles sofreram por causa do pecado, todos nós somos chamados à conversão”.
Enquanto ainda dá tempo, busque a conversão. Eles não são mais culpados por causa disso ou por causa daquilo, mas todos nós devemos buscar a conversão. O Senhor chamou a atenção para isso e por isso os convidou à conversão.
Enquanto ainda dá tempo, busquemos a conversão, porque a morte é certa para todos nós
Ainda dá tempo, busque a conversão! Ainda dá tempo, por isso, não perca tempo. Busque a conversão, busque a Deus, busque colocá-Lo em primeiro lugar. Enquanto ainda dá tempo, busquemos, meus irmãos, a conversão, porque a morte é certa para todos nós; ela é certa, então, busquemos a conversão.
Depois, Jesus ainda contou uma parábola de uma figueira plantada numa vinha e a figueira não estava dando frutos, por isso, o patrão queria retirar aquela figueira, mas o vinhateiro, aquele que estava cuidando da vinha e da figueira disse: “Não! Espera mais um pouco. Ainda não”.
Meus irmãos, esse vinhateiro é Jesus Cristo, que está ainda dando mais um tempo para que eu e você, para que nós, convertamo-nos. Ainda dá tempo, volte-se para o Senhor. Ainda dá tempo, voltemo-nos para o Senhor!
Hoje, comemoramos a memória de São João Paulo II. Papa, um grande Santo do nosso tempo, um homem que não perdeu tempo, que sofreu, teve fatalidades na sua vida. Perdeu mãe, perdeu pai, perdeu amigos; viveu ali em tempo de guerra, a Guerra Mundial — Primeira Guerra Mundial, depois a Segunda Guerra Mundial, também teve que enfrentar —, mas foi alguém que permaneceu firme em Deus, foi um grande exemplo e é um grande exemplo para cada um de nós.
Quando nós olhamos para São João Paulo II, também lembramos que foi alguém que usou de misericórdia, perdoou e propagou a misericórdia. Foi alguém que defendia a vida, devemos também defender a vida. Foi alguém que defendeu as famílias, os jovens.
Meus irmãos, ao olharmos para a vida de São João Paulo II, não percamos tempo com coisas fúteis, mas busquemos o Reino de Deus, busquemos agradar a Deus. Ainda dá tempo, busquemos o Senhor hoje, amanhã e sempre.
Abençoe-vos o Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Márcio Prado
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 22/10/2022
Oração Final
Pai Santo, dá-nos sabedoria para ouvir, força para viver e coragem para proclamar a tua Palavra ao mundo. Que o anúncio se faça através do testemunho de nossa vida e de palavras inspiradas por Ti. Faze-nos discípulos missionários da Igreja, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2012
Oração Final
Pai Santo, dá-nos o dom da fertilidade, para que a nossa vida produza frutos com fartura, e generosidade bastante para que ofereçamos esses frutos aos companheiros de nosso Caminho de volta ao Lar Paterno, a tua Morada Santa. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 22/10/2016
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, dá-nos sabedoria para ouvir, força para viver e coragem para proclamar a tua Palavra ao mundo. Que o anúncio se faça através do testemunho de nossa vida e de palavras inspiradas por teu Espírito. Faze-nos discípulos missionários da Igreja, seguidores do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 27/10/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai querido, dá-nos humildade para desprezar o brilho da folhagem vistosa e buscar a discrição dos frutos que podem ser partilhados com os irmãos. Faze-nos seguidores de teu Filho Unigênito, que passou pelo mundo fazendo o bem a todos e nunca se preocupou em possuir um simples travesseiro para recostar a cabeça. Pedimos por esse mesmo Jesus, o Cristo teu amado Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 24/10/2020
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