domingo, 15 de setembro de 2024

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 15/09/2024

ANO B


24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano B - Verde

“E vós, quem dizeis que eu sou?” Mc 8,29

“Quem dizeis que eu sou? Tu és o Messias!”

Mc 8,27-35

Ambientação

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Hoje a liturgia da Palavra nos conduz a respondermos: quem é Jesus. Não basta a resposta dos outros; cada um deve dar a própria resposta e aderir à sua pessoa de modo eclesial. Assim, nossa fé se manterá inalterada mesmo diante de provocações, e se traduzirá em obras a favor da fraternidade.
https://diocesedeapucarana.com.br/portal/userfiles/pulsandinho/24-domingo-tempo-comum-ano-b-15-09-2024.pdf

INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, aqui nos reunimos no amor de Cristo para celebrarmos o mistério de sua paixão, morte e ressurreição. Por esta Eucaristia, renovaremos nossa aliança de amor e, como Pedro, confessaremos, na Igreja e com ela, a nossa fé em Jesus, Filho de Deus e Salvador do mundo, que nos convida e encoraja a tomar a cruz de cada dia, fruto de nossa adesão a Ele e ao Reino por ele anunciado.
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-51-24-domingo-tempo-comum.pdf

O MESSIAS SOFREDOR

Embora Cristo tenha se referido explicitamente apenas uma vez ao tema do Servo Sofredor (Lc 22,27; cf. Is 53,12), a tradição primitiva não deixou de notar inúmeras aproximações entre Ele e o servo. Desde o Batismo, a vocação messiânica do Senhor aparece como a do “Servo-Filho” (Mc 1,11; cf. Is 52,13); as curas feitas por Jesus revelam a sua função de Servo expiatório (Mt 8,16; cf. Is 53,4); a sua humildade é a mesma que é atribuída ao Servo (Mt 12,18- 21; cf. Is 42,1-3). O tema do Servo Sofredor é, portanto, aquele que mais claramente explicita a necessidade do Salvador passar pelo sofrimento e pela morte para realizar seu projeto de salvação.
Assim, o Messias “Servo sofredor” causa escândalo! Se para confessar a messianicidade de Jesus é necessária a inspiração e revelação do Pai (Mt 16,17), mais difícil e cansativo é o caminho da fé que aceita o “escândalo” da cruz. Os discípulos, embora se distanciassem dos outros ouvintes de Jesus, não aceitaram a “necessidade” da cruz. A esta tarefa de educação e purificação da fé dos seus discípulos, Jesus dedicar-se-á quase exclusivamente no seguimento do Evangelho.
Há uma forma de raciocinar de acordo com Deus, e há uma de acordo com os homens. O critério para distingui-los é apenas um: a cruz, na qual todos os dias se deve “renunciar um pouco para si próprio”. É por isso que a reprovação a Pedro é seguida por um convite para ir atrás de Jesus, como discípulos verdadeiros. O verdadeiro discípulo também deve tomar a sua cruz; na verdade, é preciso perder a vida para a encontrar de volta. Uma das características predominantes do Novo Testamento surge neste ponto: a ligação entre o indicativo “Cristo é o Messias sofredor” e o imperativo “você deve segui-lo no caminho da cruz”.
A experiência da cruz, portanto, é mensagem de esperança, mesmo que ela continue a ser para muitos “loucura” e “escândalo”. Estamos dispostos a aceitar Jesus como o Cristo, como o Filho de Deus, como o enviado do Pai, mas o Cristo do Calvário continua a ser um mistério para nós. O grande mistério é que o reino de Deus continuou o seu caminho mesmo quando os homens mataram o Filho de Deus.
Deus, que sofre conosco num ato supremo de amor, ama o mundo e se apresenta a nós como um salvador em uma das penas de morte mais cruéis que a humanidade conhece: uma haste vertical e outra horizontal; lá em cima, pendurado, há um homem que é Deus. Essa cruz se estende em todas as direções como um homem de braços estendidos, apontando para o insondável mistério de Deus, o centro do mistério. Na cruz, Deus abriu o seu coração, revelou o seu segredo mais profundo: um Deus solidário com toda a humanidade.
Portanto, irmãos e irmãs, deixemos ressoar em nossa vida e em nosso coração que não existe discipulado sem cruz e sem renúncia de si. Dessa forma, se não houver uma morte do nosso “eu”, do nosso ego, então, não haverá a verdadeira adesão a Ele, de modo que nossa vontade não estará totalmente entregue e curvada a Jesus. Ouçamos a pergunta que Jesus dirigiu aos discípulos e dirige a nós, discípulos desta hora: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”. Não se trata aqui de uma resposta meramente teórica, mas uma resposta que deve trazer repercussões na nossa vida. Talvez devêssemos pensar na pergunta de Jesus dessa forma: Que papel Ele desempenha na minha vida? Como me relaciono com Ele? Eu o amo? E o procuro de coração? Estou disposto a renunciar a tudo para segui-lo? Perguntas atuais numa sociedade como a nossa que virou as costas para o Cristo, afirmando ser Ele anacrônico e ultrapassado.
Que as palavras do Evangelho nos desinstalem, nos provoquem e nos façam cada vez mais certos de seguir o Cristo que é o Messias sofredor e salvador do mundo.
Dom Cícero Alves de França
Bispo Auxiliar de São Paulo
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-46b-51-24-domingo-tempo-comum.pdf

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Tome a sua cruz e me siga


Uma pergunta muito simples a que Jesus fez aos seus discípulos: “Quem dizem as pessoas que eu sou? E vós, quem dizeis que eu sou?”. Naquele momento, a resposta de Pedro: “Tu és o Cristo” foi insuficiente. Que ideia tinha Pedro sobre “Cristo”? Para evitar erros e equívocos, Jesus logo acrescenta que “o Filho do Homem vai sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, depois de três dias, ressuscitar”. Jesus é o Servo Sofredor anunciado pelo profeta Isaías. Ele não é o sucessor do rei Davi, que vai se sentar num trono e restaurar a realeza em Israel.
A palavra “Cristo” continha esse significado para os judeus da época. No dia da Ascensão de Jesus, os discípulos fizeram a pergunta sobre a realeza em Israel, quase dizendo a Jesus antes que ele partisse: “O senhor não está se esquecendo de nada? Não vai restaurar a realeza em Israel antes de ir embora?”. A pergunta de Jesus é simples, aparentemente.
Na realidade, ela provoca uma resposta decisiva. Há uma disciplina nos estudos teológicos que se chama “cristologia”, que busca “uma clara concepção do lugar de Jesus Cristo no âmbito da fé cristã”. Jesus é o centro da fé e da revelação cristã. Não é indiferente ao cristão dar ou não uma resposta à pergunta do próprio Jesus: “Quem sou eu para você?”.
A resposta pode ser cultural, sem por isso ser menos importante. Sei o que é vivido no ambiente em que nasci, sei o que me transmitiram em casa, na escola, na igreja. Outra resposta pode vir de uma experiência pessoal, própria, daqueles que chamamos de “místicos”, que alguns consideram possuídos por um fogo ardente interior e outros preferem ver neles “sintomas de instabilidade nervosa”.
Jesus Cristo precisa ser experimentado e estudado. Experimentado na oração silenciosa e prolongada e na prática efetiva de solidariedade humana; e estudado nas Escrituras Sagradas, nos bons autores de cristologia, nos escritos dos místicos. Muitos pesquisadores procuram o Cristo histórico. Não é fácil encontrá-lo, mas as buscas são sérias.
O que não podemos esquecer é que o Verbo Encarnado do Evangelho de São João é antes de tudo Jesus de Nazaré. No mesmo Evangelho de João, o apóstolo Filipe dirá a Natanael: “Encontramos Jesus, filho de José, de Nazaré”. Ele é o ponto de partida de nossa pesquisa cristológica. Pedro não gostou do anúncio que Jesus fez de sua Paixão e Morte. Reagiu e recebeu em troca outra reação. Jesus chamou-o de Satanás e mandou que se afastasse. Pedro tinha em mente “as coisas dos homens”, que se resumem em poder e glória.
Os frutos dos poderosos cheios de glória se mostram na diminuição do ser humano, transformado em degrau para a ascensão do grande. Se Pedro se mantém nessa visão do Cristo Messias, está se posicionando do lado de Satanás. Ele tem que se posicionar do lado do Cristo glorificado em sua morte de cruz.
Cônego Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2024’, Paulinas.
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/tome-a-sua-cruz-e-me-siga/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/e-vos-quem-dizeis-que-eu-sou-15092024

Reflexão

Jesus quer saber a opinião do povo, principalmente dos discípulos, a seu respeito. Pedro responde: “Tu és o Messias”. Jesus os proíbe de espalhar essa informação, em vista de proteger-se das autoridades e evitar que sua missão seja mal interpretada. É que, para a mentalidade da época, o Messias viria com poder para expulsar os ocupantes estrangeiros e implantar triunfalmente o Reino. Um abalo para o governo! Jesus corrige a resposta de Pedro: o Messias será vítima dos chefes e terá morte trágica. Pedro discorda. Jesus o chama de satanás, isto é, adversário, contrário ao projeto de Deus. O verdadeiro Messias se identifica com o Servo sofredor de Isaías (Is 53: pela paixão, à glória). Os seguidores de Jesus devem estar conscientes desse caminho que o Messias está percorrendo.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/15-domingo-6/

Reflexão

«Se alguém quer vir após mim (...) tome a sua cruz e siga-me!»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje em dia nos encontramos com situações similares à descrita nesta passagem evangélica. Se agora mesmo, Deus nos perguntasse «quem dizem os homens que eu sou?» (Mc 8,27), teríamos que informar-lhes sobre todo tipo de respostas, inclusive pitorescas. Bastaria com dar uma olhada no que se diz, e no que se comenta, nos mais variados meios de comunicação. Só que... já se passaram mais de vinte séculos de tempo da Igreja. Depois de tantos anos, condoemo-nos e -com Santa Faustina- nos queixamos diante de Jesus: «Por que é tão pequeno o número dos que te conhecem?».
Jesus, naquela ocasião da confissão de fé feita por Simão Pedro, «E Jesus os advertiu para que não contassem isso a ninguém» (Mc 8,30). Sua condição messiânica devia ser transmitida ao povo judeu com uma pedagogia progressiva. Mais tarde chegaria o momento fundamental em que Jesus Cristo declararia -de uma vez e para sempre- que Ele era o Messias: «Eu sou» (Lc 22,70). Desde então, já não há escusa para não declarar-lhe nem reconhecer-lhe como o Filho de Deus vindo ao mundo para nossa salvação. Mais ainda: todos os batizados têm esse gozoso dever sacerdotal de predicar o Evangelho por todo o mundo e a toda criatura (cf. Mc 16,15). Esta chamada à predicação da Boa Nova é tanto mais urgente se levamos em consideração que sobre Ele continuam proferindo todo tipo de opiniões equivocadas, inclusive blasfêmias.
Mas o anuncio de sua messianidade e da chegada do seu Reino passa pela Cruz. Efetivamente, Jesus Cristo «E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito» (Mc 8,31), e o Catecismo nos lembra que «a Igreja avança em sua peregrinação através das persecuções do mundo e dos consolos de Deus» (n. 769). Eis aqui, pois, o caminho para seguir a Cristo e dá-lo a conhecer: «Si alguém quer vir após mim (...) tome sua cruz e siga-me» (Mc 8,34).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O triunfo da cruz iluminou todos aqueles que sofriam da cegueira do pecado, libertou-nos a todos dos laços do pecado, redimiu todos os homens. Por isso, não devemos envergonhar-nos da cruz do Salvador» (São Cirilo de Jerusalém)

- «Deus escolhe o caminho da transformação dos corações através do sofrimento e da humildade. E nós, como Pedro, devemos converter-nos sempre de novo» (Bento XVI)

- «(…) Os sofrimentos de Jesus tomaram a sua forma histórica concreta, pelo fato de Ele ter sido ‘rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas’ (Mc 8,31), que ‘O entregaram aos pagãos para ser escarnecido, flagelado e crucificado’ (Mt 20,19)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 572)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2024-09-15

Reflexão

A confissão de Pedro no caminho para Jerusalém

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje contemplamos um marco no caminho de Jesus Cristo: a confissão de Pedro. Jesus pergunta aos discípulos o que dizem as pessoas Dele e o que eles pensam. As opiniões das pessoas constituem aproximações —desde o passado— ao mistério de Jesus Cristo e têm algo em comum: situam Jesus na categoria dos profetas (Elias, Jeremias, Baptista...). Mas não atingem a sua natureza divina.
Pedro responde em nome dos Doze com uma declaração que se afasta claramente da opinião das “pessoas”: “Tu és o Cristo” (ou, também segundo passagens paralelas, o “Ungido”, “o Filho de Deus”). Imediatamente após, Jesus anuncia a sua paixão e ressurreição, e acrescenta um ensino sobre o caminho dos discípulos: vai consistir em seguir ao Crucificado em um “se perder a si mesmo”.
—Na sua confissão, Pedro utilizou “palavras de promessa” da Antiga Aliança: foi uma confissão “como às palpadelas”. Aquela confissão adquiriu sua forma completa quando Tomás tocou as feridas do Ressuscitado e exclamou comovido: “Meu Senhor e meu Deus!”.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2024-09-15

Comentário sobre o Evangelho

Jesus pergunta aos seus discípulos quem eles dizem que ele é, Pedro responde: «Tu és o Cristo»


Hoje, parece que assistimos a um concurso de televisão. Que dizem as gentes acerca de Jesus? Pois, todo o tipo de opiniões, autênticas “anedotas”. O certo é que hoje em dia muitos falam de Jesus, mas – afinal - também muitos constroem um “Jesus à sua medida”.
- Reza e caminha com Jesus Cristo para O conheceres de verdade, até poderes dizer como S. Pedro: «Tu és o Cristo».
https://family.evangeli.net/pt/feria/2024-09-15

HOMILIA

ESPIRITUALIDADE BÍBLICO-MISSIONÁRIA

Não bastam boas palavras, pois elas não salvam o indigente do frio, nem alimentam o faminto. Manifestar a fé em Cristo é importante, sabendo quem Ele é, e na consequência da fé, viver o amor ao Senhor e ao irmão, à irmã, ao pobre, ao necessitado. Por isso, nos diz Jesus em certa ocasião: “Nem todo aquele que diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus”. Uma fé intimista é fácil de viver, porém, pode não ser vivida com gestos de amor, de misericórdia, como deseja o Senhor.
Jesus faz uma pergunta crucial aos discípulos; quer saber como o povo está compreendendo sua pessoa. Eles respondem: “Dizem que tu és João Batista, que és Elias, e outros dizem que és um dos profetas”. Há confusão no modo de compreender a pessoa de Jesus. No entanto, Ele pergunta do mesmo jeito para os discípulos, e Pedro, em nome de todos, diz: “Tu és o Messias”. Ele é o Messias libertador que, obediente ao Pai, cumpre o projeto do Reino e se faz dom para a vida dos homens e das mulheres. Ele é o Deus que dá a vida em plenitude.
Uma vez que os discípulos entendem quem é Jesus, agora vão compreendendo ainda mais seu ensinamento. Jesus dá um passo a mais com eles, pois é um grande pedagogo. Vai dizer-lhes: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Os discípulos ouviram e certamente não entenderam completamente, mas permaneceram fiéis, e isso os levou à plena compreensão da palavra de Cristo. Assim somos nós também, pois, vamos aos poucos amadurecendo na fé, e isso é muito importante.
Se os discípulos pensavam em alguma distinção social e até mesmo religiosa (como pode ocorrer tanto lá como cá), ficaram decepcionados, pois Jesus manda “tomar a cruz”. A cruz é sinal de fracasso e não de distinção. Jesus não obriga, apenas convida: “Se alguém me quer seguir...”. Reconhecemos que o caminho de Cristo não passa pelo triunfo humano, pelos êxitos pessoais, mas sim pelo “êxodo”, necessariamente pelo amor, pela misericórdia, fazendo da vida uma oblação, se necessário, como fez o próprio Cristo por amor a nós.
O caminho do discípulo é semelhante ao de Cristo e é uma decisão que precisa partir do interior de cada pessoa. O Mestre precisa curar a cegueira de nosso coração, pois as dificuldades e indecisões dos discípulos são também as nossas. Caminhar com Cristo para a oferta da própria vida não será uma tarefa fácil, mas sim sempre exigente.
Redação “Deus Conosco”
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F09%2F2024&leitura=homilia

Oração
— OREMOS: (instante de silêncio) Ó DEUS, vós que criais e governais todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos a ação da vossa misericórdia, dai-nos a graça de vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=15%2F09%2F2024&leitura=meditacao

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