ANO C
Mt 1,18-24
Comentário do Evangelho
José, israelita sincero
O evangelho de Marcos, o mais antigo, inicia-se com o batismo de Jesus por João Batista. Cerca de vinte anos depois, Mateus e Lucas escrevem seus evangelhos, que, de início, apresentam as narrativas do nascimento de Jesus, anunciado por um anjo. Em Mateus, que escreve para sua comunidade de cristãos oriundos do judaísmo, o anúncio do anjo é feito a José, apresentado como o último elo de uma genealogia com origem em Abraão, passando por Davi. Jesus é concebido em Maria e José pensa em abandoná-la, porém, esclarecido pelo anjo, a recebe.
Pode-se ver em José a representação das comunidades dos judeus e em Maria, as comunidades formadas em torno de Jesus. Assim, a narrativa sugere que os judeus também devem aceitar estas comunidades de Jesus, e se unirem a elas.
José Raimundo Oliva
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Paulinas em 18/12/2012
Comentário do Evangelho
Não tenhas receio
A maternidade de Maria é obra do Espírito Santo (cf. v. 18). Se em Lucas o anúncio do nascimento de Jesus é feito a Maria, em Mateus, por razões apologéticas, é feito a José, em sonho (cf. v. 20). Dado o fato da gravidez de Maria, José, o homem justo, pensa em despedi-la secretamente. A melhor tradução para o que José pretende fazer é “deixar ir livremente”. A atitude de José não está motivada pelo medo do juízo dos outros, mas pelo reconhecimento do que estava acontecendo. Queria, isso sim, se manter distante do mistério de Deus que ele compreendia estar presente na gravidez de Maria. É exatamente por isso que o texto diz que ele era justo (cf. v. 19). “não tenhas receio”, diz o anjo a ele, “o que nela foi gerado vem do Espírito Santo” (v. 20). A palavra do anjo faz José superar a distância do sagrado e do profano: “Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa” (v. 24).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Paulinas em 18/12/2013
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
A virgem conceberá e dará à luz um filho
Iniciamos o período de preparação imediata para o Natal. O foco é a vinda de Cristo na história. O casamento em Israel, no tempo de Jesus, era feito em duas etapas: Quiddushin (a consagração) e Nissuin (as núpcias). Depois da primeira etapa, os jovens já eram considerados verdadeiros esposos, de tal modo que, se a jovem se unisse a outro homem durante esse tempo, tornava-se adúltera. Maria, portanto, já era esposa de José, mas ainda não haviam coabitado.
José é um homem justo, não simplesmente segundo a justiça forense, mas porque percebeu que o que estava acontecendo com Maria era obra do Espírito Santo. Diante da vontade de Deus, ele cede, aceita e permite. Como verdadeiro patriarca, faz o discernimento da vontade de Deus no sonho. José sonha o sonho de Deus.
Como pai legal de Jesus, José o coliga com a dinastia davídica. Para as comunidades mateanas, cumpre-se a profecia de Isaías 7,14: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho. Será chamado pelo nome de Emanuel”. Jesus é o “Deus conosco”, assumindo nossa história para redimi-la. Inicia-se o maior projeto familiar de que a humanidade já teve notícia.
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 18/12/2023
Vivendo a Palavra
Para um semita, o nome é a essência de um ser. É a sua própria presença. Este é o sentido do nome Emanuel, indicado pelo Anjo: Deus está conosco. O Pai Misericordioso faz a experiência de nossa humanidade, encarnando-se em Jesus de Nazaré, para que nós façamos a experiência divina de segui-lo pelos caminhos da vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2012
Vivendo a Palavra
Contemplamos hoje o silêncio de José. Nenhuma palavra, nenhum gesto de resistência ao projeto do Pai. Busquemos inspiração em José para a nossa vida, especialmente nos momentos em que os desígnios do Pai nos parecem incompreensíveis, até injustos... Boa razão para termos José como Patrono de nossa Igreja.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2013
VIVENDO A PALAVRA
É bom meditar tranquilamente sobre este trecho de Mateus. Trata-se de uma rara e preciosa referência a José, a figura mais discreta da História Sagrada. Mas, nem por isso, menos importante e digna de nossa reverente admiração. Aqui, ele acolhe a Vontade do Pai e assume nova missão: cercar de cuidado e carinho Maria, a mãe de Jesus, e Jesus Menino, o Filho de Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2017
VIVENDO A PALAVRA
Para um semita, o nome revela a essência de um ser. É a sua própria presença. Este é o sentido do nome Emanuel, indicado pelo Anjo: Deus está conosco. O Pai Misericordioso faz a experiência de nossa humanidade, encarnando-se em Jesus de Nazaré, para que nós façamos a experiência divina de segui-lo pelos caminhos da vida.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2018
VIVENDO A PALAVRA
Contemplamos reverentes, hoje, o silêncio de José. Nenhuma palavra, nenhum gesto de resistência ao projeto do Pai. Busquemos inspiração em José para a nossa vida, especialmente nos momentos em que os desígnios do Pai nos parecem incompreensíveis, até mesmo injustos… Boa razão para nós termos o santo e casto José como Patrono de nossa Igreja.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2019
Reflexão
Os profetas anunciaram que o Messias seria da descendência do rei Davi, e esta descendência vem por meio de José. As Sagradas Escrituras não narram se Maria era descendente de Davi. José não teve nenhuma participação no Mistério da Encarnação, mas mesmo assim, cooperou com a realização das profecias ao reconhecer Jesus como seu filho e, ao dar-lhe o seu nome, lhe transmite todos os direitos da descendência davídica. Com isso, o Evangelho de hoje nos mostra que, embora a salvação seja obra de Deus, a colaboração humana é necessária para a sua realização e somente pode ser considerado verdadeiramente santo aquele que procura participar da obra salvífica da humanidade como colaborador do próprio Deus.
Fonte: CNBB em 18/12/2012 e 18/12/2013
Reflexão
A passagem bíblica narra sobre a gravidez de Maria “por obra do Espírito Santo” e o matrimônio dela com José, “filho de Davi”. É natural que José estranhe a gravidez de sua esposa “antes de viverem juntos”. Enquanto fica matutando sobre que atitude tomar, eis que Deus vem esclarecer-lhe os fatos: “Um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, dizendo: ‘José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado provém do Espírito Santo’”. José compreende que se trata de grandiosa intervenção de Deus em vista da salvação do mundo e que ele, José, está sendo escolhido para fazer parte desse maravilhoso plano divino. Uma vez resolvido o equívoco, do mesmo modo que Maria, José entrega-se à vontade de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 18/12/2018
Reflexão
O breve relato do nascimento de Jesus mostra, em dois momentos, que Maria concebe por obra do Espírito Santo. Mesmo sem compreender, José percebe a gravidez de Maria, guarda segredo, mas acima de tudo, mantém grande respeito por ela. O amor de José, inspirado pelo Espírito Santo, é mais forte do que todo o peso da opinião pública. Contra toda aparência, José acredita naquela que ele ama, Maria. Seu coração recupera a paz, quando o anjo do Senhor lhe esclarece que o filho que Maria está gestando é obra do Espírito Santo. Homem de profunda fé e grande humildade, José se dispõe a colaborar com a misteriosa obra de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 18/12/2019
Reflexão
Depois de apresentar a genealogia de Jesus, o Evangelho de Mateus anuncia a gravidez de Maria. Ao constatar que sua futura esposa estava gestante, José fica em dúvida sobre como agir diante disso, mas o anjo do Senhor lhe esclarece tudo o que está acontecendo com ela. José, homem justo, aceita a revelação do anjo e acolhe Maria. Jesus vem a nós pela ação do Espírito de Deus e a acolhida do ser humano. Deus age, mas espera a abertura da pessoa para acolher sua proposta. Para que essa ação de Deus se concretize, é necessário que as três personagens entrem em harmonia: o Espírito Santo, que gera, Maria, que dá à luz, e José, que dá o nome ao filho que vai nascer. Com isso, o milagre da vida acontece. Precisamos nos deixar conduzir pelo Espírito de Deus e assim gerar o projeto de Jesus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 18/12/2023
Reflexão
«José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, a liturgia da palavra convida-nos a considerar o maravilhoso exemplo de São José. Ele foi extraordinariamente sacrificado e delicado com sua noiva Maria.
Não há dúvidas de que ambos eram excelentes pessoas, apaixonados como nenhum outro casal. Mas, também temos que reconhecer que o Altíssimo quis que seu amor esponsalício passasse por circunstâncias muito exigentes.
O Papa são João Paulo II escreveu, que «O cristianismo é a surpresa de um Deus que saiu ao encontro da sua criatura». De fato, foi Ele quem tomou a “iniciativa”; para vir a este mundo, não esperou que tivéssemos merecimentos. Apesar de tudo, Ele propõe, não impõe: quase —diríamos — nos pede “licença”. A Santa Maria propôs — não lhe impôs!— a vocação de Mãe de Deus: «Ele, que tinha o poder de criar tudo a partir de nada, negou-se a refazer o que tinha sido profanado se Maria não participasse» (Santo Anselmo)
Mas Deus não só nos pede licença, mas também contribuição para seus planos, e contribuição heroica. E assim foi o que aconteceu com Maria e José. Em resumo, o Menino Jesus necessitou ter pais. Mais ainda: Necessitou o heroísmo de seus pais, que tiveram que se esforçar muito para defender a vida do “pequeno Redentor”.
O mais bonito é que Maria revelou poucos detalhes do seu parto: um fato tão emblemático está relatado só em dois versículos (cf. Lc 2,6-7). Porém, foi mais explícita ao falar da delicadeza que seu esposo José teve com Ela. O fato foi que «antes de passarem a conviver, ela encontrou-se grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18) e, para não infamá-la, José teria preferido desaparecer discretamente e renunciar ao seu amor (circunstância que a desfavorecia socialmente). Dessa maneira, antes de ter sido promulgada a lei da caridade, São José já a praticou: Maria (e o tratamento justo com ela) foi sua lei.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
- «Ouviste, Virgem, que vais conceber e dar a luz um filho; ouviste que não será por obra de homem, senão por obra do Espírito Santo. Olha que o anjo aguarda a tua resposta. Põe-se nas tuas mãos o preço da nossa salvação; seremos liberados imediatamente se tu consentires» (São Bernardo)
- «Deixemo-nos “contagiar” pelo silêncio de São José. ¡É muito necessário para nós! Neste tempo de preparação para o Natal cultivemos o recolhimento interior» (Bento XVI)
- «As narrativas evangélicas (157) entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda a compreensão e possibilidade humanas (158): ‘O que foi gerado nela vem do Espírito Santo’, diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1,20). A Igreja vê nisto o cumprimento da promessa divina feita através do profeta Isaías: ‘Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho» (Is 7, 14), segundo a tradução grega de Mt 1, 23» (Catecismo da Igreja Católica, nº 497)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 18/12/2023
Reflexão
São José, esposo de Maria e pai legal de Jesus
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, dirigimos nosso olhar à figura de São José. São Lucas apresenta à Virgem Maria como “desposada com um homem chamado José, da casa de Davi” São Mateus dá maior releve ao pai putativo de Jesus, sublinhando que, através dele, o Bebê resultava legalmente inserto na descendência davídica e assim dava cumprimento as Escrituras, nas que o Messias tinha sido profetizado como "filho de Davi"
A função de São José não pode se reduzir a este aspecto legal. É modelo de homem “justo”, que em perfeita sintonia com sua esposa, acolhe ao Filho de Deus feito homem e vela por seu crescimento humano. Entre outros aspectos, destaca-se seu silêncio, impregnado de contemplação do mistério de Deus, com uma plenitude de fé e com uma atitude de total disponibilidade à vontade divina.
—Jesus, Tu aprendeste de teu pai José —no plano humano— a forte interioridade que é o pressuposto da autêntica justiça, a “justiça superior” que ensinaste aos teus discípulos.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 18/12/2023
Recadinho
José nos incentiva a ouvir a Palavra de Deus. Ele acolheu Maria e o Menino. Peçamos que nos acolha e nos conforte, para que Deus esteja sempre conosco. E será Natal hoje e sempre! Amém!
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 18/12/2013
Meditação
José, homem bom e justo, sofreu muito diante da situação que lhe parecia incompreensível. Quanto deve ter orado, pedindo que Deus o iluminasse. Teve, afinal, a resposta que lhe devolveu a alegria de viver. O Filho de Deus, concebido por sua esposa pelo poder divino, seria também seu filho. Dele receberia o nome, a educação, o jeito de ser e de orar de seu povo. José seria, de fato, pai, com sua presença junto de Maria e de Jesus.
Oração
NÓS VOS PEDIMOS, DEUS TODO-PODEROSO: concedei, aos que sofremos na antiga escravidão sob o jugo do pecado, sejamos libertados pelo novo nascimento do vosso Filho que esperamos. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 18/12/2023
Comentário sobre o Evangelho
O Anjo do Senhor aparece a José em sonho: «Não tenhas receio de receber Maria»
Hoje, vemos que Maria já leva Jesus no seu seio. Cristo foi gerado n’Ela por Deus Espírito Santo. S. José duvida: se fica com Maria os homens vão pensar que Jesus é seu filho e não Filho de Deus; mas deixá-la sozinha era muito duro...
- Deus quis que Jesus tivesse um papá e uma mamã: José e Maria.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 18/12/2023
Comentário do Evangelho
A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ
Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, faze-me assimilar o exemplo de José, em sua obediência de discípulo disposto a colaborar na obra da salvação.
Fonte: Dom Total em 18/12/2013 e 18/12/2019
Oração
Ó Deus todo-poderoso, concedei aos que gememos na antiga escravidão sob o jugo do pecado a graça de ser libertados pelo novo natal do vosso Filho, que tão ansiosamente esperamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 18/12/2013
Meditando o evangelho
A CONCEPÇÃO VIRGINAL
A explicação do nascimento de Jesus toca um ponto controvertido de sua história: sua concepção virginal. O evangelista não está interessado em polemizar nem em dar uma lição a respeito do tema. Por ser uma questão já resolvida para a sua comunidade, a explicação é reduzida a seus elementos fundamentais.
A preocupação do evangelista refere-se a outras questões: como se explica a origem davídica de Jesus, se José não havia ainda coabitado com Maria? De fato, Jesus não é da descendência davídica, quanto ao sangue, e sim José que aceitou colaborar com o projeto de Deus. Deste modo, Jesus é um davídica.
Por outro lado, tem-se a intenção de sublinhar a atitude exemplar de José, um discípulo perfeito. Nele tudo é digno de admiração e imitação. Era um homem justo, temente a Deus, pronto a respeitar o mistério divino, embora desconhecendo-lhe a dinâmica. Homem de discernimento, capaz de colocar-se à escuta de Deus nos momentos de dificuldades, e de sei deixar inspirar por ele. Homem plenamente obediente, cumpridor intemerato da vontade de Deus, a quem submete seu querer.
Todo este cabedal de virtudes encontrou correspondência na Virgem Maria. Na pureza de coração, ambos se tornaram servidores do mistério de Deus, colaboradores na obra divina da salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Espírito que nos introduz no mistério, faze-me conhecer a ação de Deus no coração de Maria e de José, por meio dos quais nos chegou Jesus Cristo, supremo dom de do Pai.
Fonte: Dom Total em 18/12/2017
Meditando o evangelho
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
A perícope evangélica da concepção virginal de Jesus tem sido objeto de controvérsia. As interpretações são desencontradas tanto por desconhecermos elementos fundamentais para compreendê-la, o que não acontecia com as comunidades primitivas, quanto por projetarmos nossos preconceitos sobre o texto bíblico.
O Evangelho detém-se na soleira do mistério insondável de Deus, numa atitude de respeito e reverência, sem se importar com especulações de caráter anatômico ou fisiológico. Só lhe interessam os elementos teológico-espirituais deste dado da fé da Igreja.
Jesus não entra na História como resultado do esforço humano de construir a própria salvação. Ele tem sua origem em Deus, em quem toda a sua existência está alicerçada.
Sua origem evoca o relato da criação, no Gênesis, onde tudo existe pela vontade soberana de Deus. Jesus, e com ele a salvação da humanidade, é a derradeira obra divina.
Jesus é o dom de Deus a ser acolhido pela humanidade. Torna-se, portanto, inútil qualquer esforço humano de construir a salvação pelas próprias mãos. O ser humano só pode salvar-se por obra de Deus. Qualquer outro caminho estará fadado ao fracasso.
A referência ao Espírito Santo aponta para um tipo de ação inefável e misteriosa de Deus em relação à mãe do Messias. O mesmo Espírito Santo, instrumento da ação divina desde os primórdios da Criação, fez-se também presente quando do nascimento do Messias Jesus. A esta força divina é que se deve sua presença no mundo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, ajuda-me a contemplar sua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Fonte: Dom Total em 18/12/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. UMA VIRGEM CONCEBERÁ...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Uma das grandes alegrias na minha adolescência, foi a de ter participado na construção da Igreja São João Batista. Por aqueles tempos eu me juntava com alguns congregados marianos, entre eles meu pai, e íamos aos domingos ou feriados, trabalhar em um mutirão na construção da Igreja de São João Batista em Votorantim, para tirarmos terra do sub solo, onde hoje é presbitério, em um trabalho de formiguinha, que exigia esforço e paciência de todos os voluntários. Evidentemente, quando olhávamos para toda aquela estrutura de ferragens e vigas de concreto, madeiramento, tijolos e pedras espalhados por todo canto, não conseguíamos vislumbrar a beleza da obra acabada, mesmo assim, no final da jornada de trabalho, não deixávamos de comemorar com um bom gole de vinho que o Sr. Olério providenciava, porém, recordo-me que em 08 de dezembro de 1972, quando ela foi oficialmente inaugurada à noite, eu senti muito orgulho e alegria ao pensar que, mesmo na fragilidade dos meus quinze anos, havia participado do projeto.
O reino de Deus vem sendo edificado no meio dos homens desde os primórdios da humanidade, parece que no Antigo Testamento, que foi o tempo das promessas, Deus sinalizou o que estava por vir, o templo da plenitude com a encarnação do seu Filho Jesus, no qual o projeto chegaria ao ápice: Deus no meio dos homens, falando e caminhando com eles. Poderíamos ainda dizer, que em todo o Antigo Testamento, através dos patriarcas e profetas, Deus foi explicando os pormenores do seu projeto, usando para isso uma linguagem humana, fácil para nossa compreensão, dando uma visibilidade do seu reino nos reinados humanos, para que assim, na fé e na esperança, sendo fiéis à aliança estabelecida, os homens colaborassem e o ajudassem a preparar o coração de toda humanidade para acolher o novo reino que estava por vir.
A primeira leitura desse quarto domingo apresenta-nos a figura do Rei Acaz, um homem aparentemente religioso, com um discurso muito bonito “Não pedirei e nem tentarei o Senhor”, mas com uma prática desastrosa, porque não deu ouvidos ao profeta e preferiu confiar na força e no poder dos Assírios, para vencer seus inimigos, o que não acabou acontecendo. Parece que Acaz não era muito chegado em sinais divinos, que só são perceptíveis à luz da fé. Uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Emanuel – Em tempos em que, ser virgem era uma desonra, pois uma das promessas de Deus ao patriarca havia sido a descendência numerosa, uma concepção era sem dúvida um sinal prodigioso, mas o rei Acaz não acreditou que Deus pudesse agir e reverter à dramática situação em que se encontrava o seu reino. Esse rei Acaz é o homem da pós modernidade, que neste terceiro milênio, aposta todas as suas fichas na tecnologia, na ciência que lhe possibilita o poder político e econômico, é como se dissesse “Não precisamos de Deus”, ou então “Olha Deus, fica aí no seu cantinho e vê se não atrapalha o avanço da humanidade”.
Mas no evangelho encontramos José, homem justo diante de Deus, alguém que não se move a partir da lógica humana, mas sim pela fé, alguém que é capaz de desfazer seus planos para aceitar em sua vida a vontade de Deus, tornando-se disponível para colaborar com o reino. O Deus que tudo PODE porque é onipotente, pede ao homem para colaborar com a sua obra e o seu maravilhoso projeto, e o que esse faz é pouco, mas sem a sua participação a obra não chegaria à sua conclusão, ao assumir aquele filho como seu, perante o sistema religioso da época, José tornou possível o cumprimento das promessas de que da descendência de Davi nascesse o Messias, como havia dito o profeta Isaias. Tanto a Acaz como a José, Deus tem uma palavra de encorajamento: Não tenhas medo! E também oferece um mesmo sinal: uma Virgem irá conceber... Revelação que só pode ser acolhida na fé e na humildade, virtudes estas que o rei nunca teve, pois o seu coração, corrompido pelo poder, só sabia confiar nos projetos humanos.
E o desafio de José foi muito maior, a justiça que lhe é atribuída como maior virtude, não era aquela do legalismo religioso, pois se fosse apenas isso, bastava denunciar a noiva, que estava lhe prometida em casamento, e sairia da história fazendo o papel de moço piedoso e zeloso dos bons costumes, e a Maria de Nazaré caberia o triste papel de mulher infiel, adúltera e vulgar, passível de uma morte por apedrejamento. Mas José prefere acreditar no seu sonho que é sonho de Deus. A Fé jamais será uma utopia, mas sim a realização do sonho de Deus, concretizado em seu projeto de salvação, que vai acontecendo na medida em que como José, vamos a ele aderindo, para fazê-lo acontecer.
2. Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Nesta terceira e última semana do Advento, o Anjo do Senhor aparece a José em sonhos e lhe explica o que está acontecendo. O anjo do Senhor aparece a Zacarias e lhe explica o que vai acontecer. O Anjo do Senhor anunciou a Maria e ela concebeu do Espírito Santo. Maria visita Isabel, canta o Magnificat e nasce João Batista. José estava confuso e não sabia bem o que estava acontecendo. Sabia quem era Maria, sabia que ela estava grávida e sabia que não podia pensar mal dela. Ele era justo e quem é justo não pensa mal dos outros. O que fazer? Se denunciasse Maria publicamente, ela e o pai da criança seriam apedrejados. Pensou então em despedi-la em particular, com o testemunho de algumas pessoas. Foi então que o Anjo lhe apareceu e resolveu o enigma. Estava se realizando a profecia de que uma virgem, enquanto virgem, daria à luz um filho, o Emanuel, Deus conosco.
Fonte: NPD Brasil em 18/12/2017
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A origem de Jesus Cristo
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Neste ano, esta é a última semana do Advento antes do Natal. A quarta semana terá a duração de um dia e logo estaremos celebrando o nascimento do Senhor. O evangelista São Mateus nos conta a origem de Jesus Cristo, pensando em São José. Maria estava prometida em casamento a José. Esta promessa constituía um vínculo entre eles, mesmo antes de coabitarem. E eis que Maria aparece grávida por obra do Espírito Santo. Quem podia entender o que estava acontecendo? Se a gravidez não vinha de José, Maria poderia ser apedrejada como adúltera infiel. Como pensar isso de Maria, cheia de graça não por tê-lo dito o anjo, mas por ser assim na realidade. Cheia de graça e graciosa, um homem justo não podia condená-la, e não o fez. O mesmo Deus que fez Maria engravidar iluminou a mente já sadia de José para que sua decisão fosse acertada.
Fonte: NPD Brasil em 18/12/2018
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. A ação de Deus
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
O que vemos neste evangelho, são duas coisas muito importantes, primeiro, que toda a Obra da Salvação é conduzida por Deus, a iniciativa é sempre dele, quando surgem problemas insolúveis, situações impossíveis de ser resolvidas, é sempre ele que vai á frente, desencadeando os fatos de modo que eles acabem se direcionando para o Bem da Salvação do Homem.
O Germe colocado no Ventre de Maria é fruto do Espírito Santo, e quanto ao esposo José, quando este entra em crise e decide abandonar a noiva para não a difamar, Deus se manifesta em sonhos e o faz mudar seus planos em relação a Maria.
Talvez os leitores se perguntem se nesta vida tudo não poderia ser sempre assim, Deus vai fazendo as coisas acontecerem, vai dando um jeitinho aqui, outro ali, e tudo vai saindo segundo a sua Vontade e o homem só assiste de camarote a maravilhosa obra Divina.
Deus age, e o homem de Fé participa diretamente da sua ação. O Homem de Fé, nesse caso, é aquele que tem uma visão diferente dos que não creem, uma visão que vai além da lógica humana, pois a gravidez de Maria só indicava uma realidade: ela o havia traído com outro. Mas quando Deus lhe revela, José que era um homem justo, fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado, recebeu em sua casa sua esposa e assumiu o filho como seu.
José e Maria correspondem á Deus com uma Fé que os leva a tomar decisões importantes em suas vidas, não vão pela lógica, mas se movem pela Fé, como o Patriarca Abraão. Em cada acontecimento de nossa vida, há algo de Deus a ser percebido e correspondido, mas é preciso que esses acontecimentos sejam sempre iluminados pela Luz da nossa Fé.
Deus age verdadeiramente, mas se não nos colocarmos disponíveis pela força da nossa Fé, perderemos a oportunidade de participarmos da grandiosa obra da Salvação.
2. Ele será chamado Emanuel, Deus conosco! - Mt 1,18-24
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)
Jesus é o Senhor. “Ó Adonai, guia da casa de Israel, que aparecestes a Moisés na sarça ardente e lhe destes vossa lei sobre o Sinai: vinde salvar-nos com o braço poderoso.” José não sabia bem o que estava acontecendo. Precisava de uma ajuda do alto e ela veio em sonhos. Maria estava grávida. José a conhecia. Não podia pensar mal dela e não sabia explicar o que tinha acontecido. Era um homem justo, e um homem justo não acusa ninguém sem ter certeza. Ele procurava um jeito de resolver o problema sem aumentá-lo, quando o anjo lhe aparece e lhe explica que a gravidez de Maria era obra do Espírito Santo. No Evangelho de Mateus, José é quem vai recebendo todas as informações em relação à Sagrada Família, da qual é pai e protetor. Mateus escreve na genealogia lida ontem que “Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo”.
Fonte: NPD Brasil em 18/12/2019
Liturgia comentada
Despertando do sono... (Mt 1,18-24)
Quando Maria voltou de Ain Karim, onde assistira a Isabel em uma gravidez de risco, pois a mãe de João Batista tinha idade avançada, certamente já se percebia que a noiva de José estava grávida...
Entre os hebreus, noivado era coisa séria. Se o noivo morria, a noiva passava a se vestir como as viúvas e com elas convivia. A noiva adúltera era apedrejada após a denúncia feita pelo noivo. Não admira que José, o justo, sem poder conciliar aquela evidência com a íntima certeza de que sua noiva era pura e fiel, pensasse em se afastar dela, em silêncio (isto é, sem a acusar!), certamente por intuir que o dedo de Deus estava naquela história...
É quando ocorre a “Anunciação do anjo a José”. Uma experiência profunda, ligada ao inconsciente (esse sabidinho!...), tantas vezes usado por Deus para iluminar nosso caminho. E a mensagem do Anjo é clara: “Não temas! É obra do Espírito de Deus...”
Despertando do sono, José põe em prática aquilo que “ouvira” com o ouvido do coração e toma por esposa a noiva grávida de Deus. Pode parecer um detalhe insignificante. Penso que não. Na prática, não basta ouvir a voz de Deus. É preciso “despertar do sono”. Enquanto cochilamos, não entramos em ação conforme manda a voz de Deus.
Não é à toa que o apóstolo Paulo tantas vezes insiste no mesmo imperativo: “Eis a hora de despertar do vosso sono: hoje, com efeito, a salvação está mais próxima de nós do que no momento em que abraçamos a fé. A noite está adiantada, o dia está bem próximo” (Rm 13,11-12a) “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti o Cristo resplandecerá.” (Ef 5,14)
O Advento, todo o tempo, representa um insistente convite a sair do marasmo, a despertar da sonolência e ficar de olhos acesos para o Cristo que vem. Rotinas sem alma, anestesias da TV, relacionamentos mornos – tudo isto é incompatível com a expectativa da iminente chegada do Senhor. Se o velhinho de vermelho não nos distrair do essencial, quem sabe estaremos acordados quando o Menino chegar...
Como assegura a Antífona de Laudes, “o Senhor vai chegar sem demora; trará à luz o oculto nas trevas, vai revelar-se a todos os povos. Aleluia.”
Orai sem cessar: “Jamais deixarei que meus olhos se fechem!” (Sl 132,4)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança
santini@novaalianca.com.br
Fonte: NS Rainha em 18/12/2013
HOMILIA
O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO
O nascimento de Jesus é precedido pela Anunciação, em Mateus e em Lucas. Neste, a Anunciação é feita a Maria. Em Mateus, o anjo aparece em sonho a José, “filho de Davi”, com a intenção teológica de demonstrar a origem davídica de Jesus, através da genealogia inicial. Jesus é o Messias (Cristo) dos judeus-cristãos para quem Mateus escreve. João inicia seu Evangelho, afirmando a eternidade do Verbo em Deus. Sem origem, existia desde o princípio. Essa é a última realidade de Jesus. Mas, enquanto homem, qual foi sua origem? Mateus e Lucas descrevem o início do homem Jesus de modo diferente, porém, essencialmente idêntico. Lucas apela ao testemunho da mãe, Maria. Mateus, pelo contrário, descreve a situação do ponto de vista do marido, José. Ambos os relatos convergem para afirmar que o concebido no ventre de Maria não tinha pai humano. Que a concepção foi um ato do poder do Espírito Divino. Esse Espírito, que pairava presente sobre as águas no início (Gn 1,2), agora paira sobre Maria para uma realidade que se parece com uma criação.
Jesus não é um homem qualquer; na sua humanidade existe uma intervenção direta do poder de Deus. Ele tem uma mãe terrena, mas o Pai d’Ele (”meu Pai” dirá Ele) e vosso Pai, é o próprio Deus. Porém, essa sua permanência desde a concepção até seu nascimento no seio de Maria o torna semelhante a nós em tudo. Se o primeiro homem foi feito espírito vivente pelo Sopro Divino, o segundo Adão, Cristo, foi feito homem pelo Espírito Divino que transforma um óvulo humano em ser divino totalmente dependente da divindade. Será chamado Filho de Deus (Lc 1, 35) ou Deus conosco.
É admirável a simplicidade da narração. Mas também é apreciável o modo como é efetuada: José conhece o caso pelas palavras do mensageiro de Deus, como num sonho. Este sonho implica uma duplicata da realidade que temos que conhecer, em profundidade, unicamente com os olhos e ouvidos interiores. Por meio de uma fé que depende de um relato humano, mas que unicamente aceitamos porque avaliado pela palavra divina.
A dúvida de José era se podia aceitar uma mulher que, em termos legais, era uma idólatra e, portanto, maculava o matrimônio de modo a atingir de forma pecaminosa o esposo, cuja infâmia, portanto, deve ser extirpada. Aceitá-la era impossível. O meio de recusá-la era a dúvida principal de José. Como temos exposto, escolheu um método que a deixava fora de suspeitas adúlteras, mas que impediria a união matrimonial, porque nesse caso, como marido de uma mulher infiel, comparável a uma idólatra, estaria ele colaborando com o mal. O escrito de repúdio antigo, foi a forma escolhida por José. Não era preciso relatar causas, mas deixar claro que não deviam existir vínculos ulteriores. Tudo estava terminado.
A visão em sonhos declara os fatos e inocenta Maria. Mais: a eleva à categoria de especial escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador esperado. Existe outro aspecto a ser tomado em conta: pede a José que atue como pai. Ninguém saberá o acontecido e todos pensarão numa concepção, gravidez e nascimento comuns.
José aceitou o encargo e se tornará pai – todos assim o pensavam - de um menino a quem impõe o nome, de Salvador dos pecados de seu povo. Não dos inimigos externos ou do poder estrangeiro, mas dessa ruptura essencial do homem com Deus que Cristo inicia a dissolver e da qual sempre será causa de anulação por meio da reconciliação. Era o antigo decreto de morte que acompanhava o afastamento do homem. Agora, por parte de Deus, todos somos filhos em seu Filho. Por parte humana, individual, essa nova realidade é assumida particularmente por meio da fé e a conversão em que não é o homem quem dita a ética vital, mas o Homem Jesus quem a proclama no seu Evangelho.
Pai, ajuda-me a contemplar tua ação maravilhosa em relação à concepção de teu Filho Jesus. Que eu reconheça nela tua oferta gratuita de salvação para toda a humanidade.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 18/12/2013
REFLEXÕES DE HOJE
QUARTA
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 18/12/2013
HOMILIA DIÁRIA
Saiba confiar e esperar no Senhor que tudo pode
Postado por: homilia
dezembro 18th, 2012
Começamos nossa reflexão citando as palavras do anjo a José, no que toca a concepção e, consequentemente, o nascimento de Jesus.
José depara-se com uma situação humanamente impossível: sua esposa está grávida sem a ter conhecido. Como será isso e que procedimento seguir? Se ele a tivesse conhecido antes de viverem juntos, seria o pior vexame que teriam passado, além de correr o risco de serem apedrejados pela cultura daquele tempo; o que seria o de menos, pelo fato de terem violado a Lei. O enigmático é que conscientemente isso aconteceu e ela aparece grávida.
Alguém lhe teria passado para trás? Ou a própria Maria o teria traído? Devido ao adjetivo a ele atribuído e sem querer difamá-la, porque era justo, José resolveu abandonar o amor da sua vida em segredo. Mas, enquanto pensava nisso, Deus veio ao seu encontro através de um anjo.
Na intervenção de Deus, neste momento de profunda angústia e confusão de José, manifesta-se o triunfo da justiça divina sobre os homens e mulheres fiéis a Ele, que andam observando e vivendo os seus mandamentos. “Aos homens retos, darei alegria plena”, diz Deus. “Eu estou ao lado da justiça e julgo segundo o que vejo; não segundo as aparências”.
A atitude de silêncio interior de José pode ser entendida como o tempo da meditação, de intimidade profunda com Deus, de deixar que Ele fale por nós. Quando nós levamos as nossas preocupações a Ele, o Senhor as faz suas. Então, não somos nós que falamos, mas o Espírito do nosso Pai que fala por nós. Basta fazer a nossa parte, que consiste somente em confiar e saber esperar no Senhor que tudo pode. José não precisou falar alto nem muito com “A” ou “B”. Simplesmente, contemplando o sucedido e rezando, calou-se.
A resposta de Deus não se fez esperar. Imediatamente, agiu mandando o seu anjo que diz: “José, descendente de Davi, não tenha medo de receber Maria como sua esposa, pois ela está grávida pelo Espírito Santo. Ela terá um menino, e você porá n’Ele o nome de Jesus, pois Ele salvará o seu povo dos pecados”. Era isso que José esperava ouvir. Esclarecida a dúvida, José recebe Maria como sua esposa e toca a vida.
Muitas são as simbologias que podemos encontrar neste texto. Veja por exemplo: com a escolha do homem da casa de Davi, o Evangelho de Mateus quer, teologicamente, inserir Jesus na genealogia davídica para harmonizar a concepção virginal de Maria com a acolhida de José. O estranho é que, só depois de José sofrer profundamente ao perceber, progressivamente, a gravidez da mulher amada, o anjo é enviado a ele, dissipando a terrível dúvida acumulada.
Teologicamente, José, apresentado como inserido na genealogia davídica, representa o antigo judaísmo. De Maria, que está fora desta genealogia, nascerá Jesus. Maria representa a novidade de Jesus nas comunidades cristãs. Alguém que não pertence à raça, à estirpe, à tribo. Porém, o novo que se manifesta em Maria escapa à compreensão de José. Era necessário que, do Alto, viesse a luz e José fosse advertido pelo anjo. E então, ele acolhe Maria para dizer que os judeus devem aceitar as novas comunidades cristãs, vendo nelas a obra de Deus.
Este “judeu” pode ser eu e pode ser você, meu irmão, quando diante dos pecadores públicos, dos criminosos, nos consideramos justos e sem pecados. Por isso, queremos nos manter distantes dos leprosos e dos pecadores.
José, o homem justo, fiel e humilde, compreendeu o desígnio do Pai para com a humanidade e colaborou para que ele fosse realizado. Em que ponto você está? Assim como aconteceu com José ontem, hoje a Palavra de Deus continua sendo dirigida a nós. Não tenha medo de receber o estrangeiro, o pobre, a viúva, o órfão, o viciado, o doente. Ame-os! Assim, você transformará a sua vida e salvará sua alma da morte eterna e, assim, celebrará o verdadeiro Natal.
Padre Bantu Mendonça
Fonte: Canção Nova em 18/12/2012
HOMILIA DIÁRIA
Leve Maria para sua casa
Leve Maria para sua casa como fez José. E você não precisa ter receio, porque amar Nossa Senhora não é nenhum pecado. Quem primeiro a amou foi Deus!
“Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: ‘José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo’.” (Mt 1,20)
Você que na narração do Evangelho, segundo São Mateus, ele nos conta como foi o nascimento de Jesus, a origem d’Ele, e como Maria – grávida por obra e por ação do Espírito Santo – totalmente cheia do Espírito, ela pôde conceber Jesus.
Mas José não tinha pleno conhecimento daquilo que estava acontecendo com Maria, da obra que Deus estava realizando na vida e no ventre dela, os segredos de Deus que agora se realizavam plenamente na Bem-Aventurada, a sempre Virgem Maria.
José, por querer ser justo e não querer ver a sua esposa ser difamada e apedrejada, ou seja, ser realmente condenada pelos homens, resolve fazer isso de forma secreta. Ele não foi procurar saber dela o que, de fato, havia acontecido com ela. Mas a Santíssima Virgem Maria, de tão maravilhada daquilo que Deus realizava nela, se recolheu no silêncio da contemplação, para contemplar aquilo que o Todo-poderoso realizava em sua vida.
Ah, José! Ele teve medo, receio, dúvida, incerteza… Mas a palavra do anjo foi poderosa nesse momento: “Não temas, José! Não tenhas medo de receber Maria, porque o que nela está sendo concebido é obra e ação do Espírito Santo”. Daquela hora em diante, José recebeu Maria em sua casa.
Deixe-me dizer a você: não tenha também medo de receber Maria. Não tenha medo de amar Maria. Não tenha medo de estar próximo – mas bem próximo mesmo! – e amar, do fundo do seu coração e da sua alma, aquela que Deus escolheu para ser templo da morada do Eterno no meio de nós, templo da morada do Seu Filho no meio de nós. Tudo o que se realiza no ventre da Virgem Maria é obra do Espírito Santo.
Receba Maria na sua casa. Leve-a para sua casa como fez José. E você não precisa ter receio, porque amar Nossa Senhora não é nenhum pecado. Quem primeiro amou Maria foi Deus! Foi Deus quem a escolheu, foi Deus quem a fez plena do Espírito para poder conceber Jesus.
Eu hoje, como São José, quero receber Maria. Quero abrir as portas da minha casa, do meu coração e da minha vida para que aquela, que foi escolhida para ser a Mãe de Jesus, também possa ser a minha Mãe. Cuidar de mim, tomar-me em seus braços maternos, me acolher, orientar e conduzir.
Preparando o Natal do Senhor, eu convido você a receber aquela que trouxe para nós a Luz Eterna, que é Jesus Cristo. Não tenha medo de receber a Virgem Maria na sua casa e na sua vida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/12/2013
HOMILIA DIÁRIA
Maria traz Jesus para dentro de nós
Precisamos trazer Maria, a Mãe de Jesus, porque ela traz seu Filho para dentro da nossa casa, para dentro da nossa família
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.” (Mateus 1,20)
Começamos a preparação mais próxima para o Natal do Senhor. Cada dia dessa semana nos leva a ver que a celebração do Natal está mais próxima e, ao mesmo tempo, nos diz que o Senhor está mais próximo. As pessoas, às vezes, se preocupam o quanto a idade está avançando; com os anos que estão indo à frente e começa o receio, porque não querem envelhecer.
Quanto mais avançamos nos anos e mais tempo estamos vivendo, consecutivamente, mais próximos estamos do Senhor, da vida plena, da vida eterna com Ele. Se não temos a dimensão da eternidade dentro de nós, se temos somente a dimensão do fim da vida e não do início pleno da vida, não queremos ficar mais próximos do Senhor.
O Senhor quer ficar mais próximo de nós. Não é mais uma celebração do Natal que estamos estamos preparando, é a celebração da presença de Deus que, cada vez é mais próxima de nós.
Digo a você aquilo que o Anjo disse a José: “Se quer ficar mais próximo do Senhor, não tenha medo, não tenha receio de receber aqu’Ela que foi toda do Senhor, é toda d’Ele, é plena”.
José não entendeu o que aconteceu com Maria, eu penso que nenhum de nós entendemos. O mistério é profundo, grande e sublime. Maria tornou-se Céu no meio de nós, o seu ventre é habitação de Deus no meio dos homens.
Precisamos nos aproximar d’Ela, precisamos acolhê-La entre nós, pois Ela traz o Céu para perto de nós, traz Jesus para dentro de nós. Preparando-nos para o Natal do Senhor, não precisamos trazer Papai Noel e nem nada parecido para dentro da nossa casa, precisamos trazer Maria, a Mãe de Jesus, porque Ela traz seu Filho para dentro da nossa casa, para dentro da nossa família.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/12/2017
HOMILIA DIÁRIA
Recebamos Maria em nossa casa
Recebamos Maria em nossa vida, na nossa casa, pois ela nos apontará a direção do Céu
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.” (Mateus 1,20)
Não há presença de Jesus no meio de nós sem a presença de Maria, a Mãe que O gerou e O trouxe até nós. Maria é a portadora de Deus, a portadora do Verbo divino. Ela é a primeira que colaborou de forma plena e total com o desígnio salvador de Deus, que é a encarnação de Jesus no meio de nós.
Humanamente, não é fácil de entender nem compreender, porque os desígnios divinos estão além da nossa compreensão humana, nem mesmo José entendeu. Até José ficou confuso, meio perdido sobre o que aconteceu, o que se realizava em Maria.
É por isso que o anjo se manifesta a José dizendo: “Não tenha medo, porque o que se realiza em Maria é ação do Espírito, por isso não tenha medo de recebê-la”. Para recebermos Jesus em nós, não podemos ter medo de receber Maria nem de amá-la.
Amar Maria é pecado? Que pecado Deus pode ter cometido? Porque Ele foi o primeiro que a amou profundamente e quis, inclusive, fazer morada nela. Amar Maria é amar os desígnios de Deus que se manifestam no ventre dela. Não tenhamos medo nem receio.
José a recebeu em sua casa. Receba Maria em sua casa, em sua vida. Muitos podem pensar: “Eu não preciso dela, eu vou direto a Deus”. Entretanto, Deus não veio direto a nós, Ele veio a nós por meio dela. Foi Deus quem escolheu esse caminho, é claro que poderia ter sido outro caminho, Deus é Deus e Ele tudo pode, nada é impossível para Ele. Mas Deus escolheu a mediação humana, e essa mediação tem nome, é a Virgem Maria. E nós nos voltamos agora para Deus e a mediação humana da dureza, da humildade, da entrega de Maria; é um caminho mais do que abençoado para chegarmos a Deus.
Eu recebi Maria em minha vida, ela me ensinou e ensina-me todos os dias a ser de Deus, a amá-Lo, a abrir meu coração para que Ele faça morada em mim, como habitou nela. Maria é aquela que faz de nós presépios vivos, não faz de nós apenas seres decorativos no processo divino salvífico. Maria nos aponta o caminho e a direção para amarmos a Deus sobre todas as coisas.
Recebamos Maria em nossa vida, na nossa casa, e ela nos apontará a direção do Céu.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/12/2018
HOMILIA DIÁRIA
O verdadeiro presépio de Natal é o ventre de Maria
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.” (Mateus 1,20)
Eu preciso dizer: não tenhas medo de receber Maria, porque José teve receio, não entendeu nem compreendeu que o mistério da salvação de Deus passava pelo ventre daquela mulher.
José também não teve o discernimento de entender, de compreender que a história da salvação passava pelo novo paraíso. Esse novo paraíso se chama o ventre de Maria.
Aquela que ele tinha como noiva foi a primeira escolhida por Deus para nos trazer o Divino Salvador.
É no ventre de Maria que somos também recriados, refeitos, salvos e restaurados por Deus
Estamos aguardando Jesus, esperamos por Ele todos os dias da nossa vida. Estamos para celebrar mais uma vez o Seu nascimento, e não dá para O receber ignorando o ventre que O trouxe, ignorando aquela que é a portadora d’Ele, ignorando aquela que nos traz o Divino Salvador.
O verdadeiro presépio de Natal é o ventre de Maria. É no ventre dela que somos também recriados, refeitos, salvos e restaurados por Deus, porque Ele próprio quis ser acolhido no ventre daquela que Ele escolheu como Mãe. O próprio Deus, na pessoa do Seu Filho Jesus, fez-se homem no ventre de Maria.
Que Maria vá a casa de cada um de nós, que ela esteja presente nesse tempo de graça na vida de cada um de nós. Que possamos viver a intensidade, a mística do tempo do Natal, da graça do Natal recebendo aquela que nos trouxe o Salvador.
Esse tempo de graça começa no ventre de Maria. É por isso que para ela queremos nos voltar de todo o coração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 18/12/2019
HOMILIA DIÁRIA
Ajuste a sua vida à vontade de Deus
“Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: ‘José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo’.” (Mateus 1,18-20)
O Evangelho de hoje, tirado do Livro de São Mateus, dá um destaque especial para José, o pai adotivo de Jesus. José era um homem simples, honesto e trabalhador. A Palavra afirma que ele era justo, no sentido de viver uma vida correta, uma vida coerente; justo no sentido de fazer sempre o bem e saber ponderar e refletir as situações por mais delicadas que elas fossem. Antes de tomar uma decisão, José refletia e parava.
A decisão inicial de José — querer abandonar Maria em segredo —, foi a decisão de alguém diante de algo que não compreendia na sua totalidade; ele não tomou decisões precipitadas, mas, antes, sempre pensando no bem de Maria, ele soube silenciar, soube aguardar o tempo de Deus, o tempo da manifestação d’Ele.
Em toda aquela situação muito delicada que José viveu, ele não agiu de uma forma impensada, de forma precipitada, porque ele sabia que era preciso refletir.
Faz-se necessário silenciar, rezar e buscar a intimidade com o Senhor para ouvir a vontade de Deus
Quantas vezes também, em nossa vida, diante de uma situação difícil e delicada, acabamos por colocar tudo a perder porque tomamos decisões precipitadas, agimos no impulso, não ponderamos, não refletimos, não rezamos, não buscamos silenciar para escutar a voz de Deus.
Situações difíceis e delicadas — das quais não conseguimos compreender tudo de imediato —, necessitam de silêncio, precisam de reflexão, de escuta, antes de se tomar alguma decisão. Na crise, não decidimos nada, a gente espera e reza. É preciso saber esperar o tempo de Deus!
José nos ensina isso: saber esperar o tempo de Deus. Quem sabe ouvir a Deus torna-se uma pessoa justa, pois sabe agir não pelos seus impulsos, e sim pela direção de Deus; e, aqui, podemos compreender porque José era justo.
José era justo porque soube ajustar a sua vida à vontade de Deus; soube escutar, soube silenciar, ajustou a sua vida à vontade de Deus. Aquele homem simples e humilde ajustou completamente a sua vida aos planos de Deus. É isso que o Senhor, hoje, também nos ensina: a ajustarmos a nossa vida à vontade de Deus.
Às vezes, o que queremos não está nos planos de Deus, por isso, se faz necessário silenciar, rezar e buscar a intimidade com o Senhor para ouvir a vontade de Deus e corresponder à vontade d’Ele ajustando a nossa vida à vontade e ao querer d’Ele.
Peçamos, hoje, a intercessão desse grande homem de Deus: José; que soube, antes de tomar decisões precipitadas, ouvir a Deus, silenciar e buscar a oração.
Desça sobre vós a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 18/12/2023
Oração Final
Pai Santo, que nossa celebração do Natal não se torne rotineira, ofuscando nosso encantamento pelo mistério de Amor, que é a encarnação de teu Filho. Ensina-nos a acolher o Menino Jesus neste Natal como tua Palavra Criadora e que nós o anunciemos aos companheiros de caminhada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2012
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a valorizar o silêncio. Mas que ele não seja um tempo de sonolência, de passividade, e sim momento rico, de abertura do coração para que o teu Espírito nos infunda Amor e discernimento para a caminhada em teu Reino, junto com o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2013
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, lembrando a figura terna, mas vigorosa de José, patrono da Igreja e da vida interior, nós te pedimos que participemos com ele das virtudes da pureza, da humildade, da entrega confiante e incondicional aos desígnios de tua Vontade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2017
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, que nossa celebração do Natal não se torne rotineira, ofuscando nosso encantamento pelo mistério de Amor, que é a encarnação de teu Filho Unigênito. Ensina-nos a acolher o Menino Jesus neste Natal como tua Palavra Criadora para que nós o anunciemos aos companheiros de caminhada. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2018
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ajuda-nos a cultivar e valorizar o silêncio. Mas que ele não seja um tempo de sonolência, de passividade, e sim um momento rico, atento e vigilante, de abertura do coração para que o teu Espírito nos infunda Amor e discernimento para a caminhada em teu Reino, junto com a humanidade e seguindo o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do mesmo Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 18/12/2019
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