ANO B
Memória de São José Operário
Mt 13,54-58
Comentário do Evangelho
Jesus apresenta-se como um profeta
O ensinamento de Jesus na sinagoga de Nazaré está presente, com algumas variantes, nos três evangelhos sinóticos (Mt 13,54-58; Mc 6,1-6; Lc 4,16-24). O evangelista não nos diz acerca do conteúdo do ensinamento de Jesus. O seu interesse é a reação das pessoas e a revelação da identidade de Jesus. O ensinamento de Jesus causa admiração pela sabedoria e pelos milagres que ele realiza (cf. v. 54), ao mesmo tempo que resistência e rejeição (cf. vv. 55.56; cf. vv. 57b-58). Eles mesmos são, em razão da incredulidade, capazes de responder à questão: “De onde, então, lhe vem tudo isso?” (v. 56). A falta de fé não permite ver além do simples olhar; impede ultrapassar a superfície da própria existência humana. Os concidadãos de Jesus conhecem sua origem modesta e sua parentela (cf. vv. 55-56), mas desconhecem sua verdadeira origem. A incredulidade de muitos nazarenos impediu Jesus de realizar aí muitos milagres. A falta de fé impediu de ver e receber Jesus como dom de Deus.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Fonte: Paulinas em 01/05/2013
Comentário do Evangelho
Um sopro que dá alento à vida
O evangelho de hoje pertence, com variações próprias a cada evangelista, à tríplice tradição (Mc 6,1-6; Lc 4,16-24). Depois de um longo discurso em parábolas, junto ao mar da Galileia (13,1-52), Jesus vai para Nazaré onde, na sinagoga, ensina os que lá estavam (v. 54). Se o evangelista se limita a dizer que Jesus ensina na sinagoga de Nazaré sem explicitar o conteúdo do ensinamento, ele põe ênfase na admiração que tal ensinamento causa nos que estavam presentes na sinagoga. A admiração é causada pela sabedoria e pela força do ensinamento de Jesus. A palavra “milagre”, que é da tradução latina, não aparece no texto grego, mas sim dynamis (poder, força). O ensinamento de Jesus, certamente um comentário livre sobre uma passagem da Escritura, faz sentido para os que estão presentes e, ao mesmo tempo, tem força de persuasão; tal ensinamento, nós o experimentamos ainda hoje, comunica ânimo, um sopro que dá alento à vida. Mas a reação do público é paradoxal, pois a resistência ofusca a sua inteligência (vv. 55-57a). Se não fosse a incredulidade, eles mesmos seriam capazes de responder à questão que se põem (v. 54b). Uma consideração puramente humana e o fechamento numa ideia equivocada do Messias lhes impedem de dar o salto da fé e se abrirem à novidade de Deus revelada em Jesus Cristo.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, livra-me da tentação de querer enquadrar-te em meus mesquinhos esquemas. Que eu saiba reconhecer e respeitar o teu modo de agir.
Fonte: Paulinas em 01/05/2014
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Não é este o filho do carpinteiro?
Hoje veneramos São José Operário, José, o trabalhador manual, o carpinteiro. Em Nazaré, Jesus foi chamado de “o filho do carpinteiro”. Neste dia colocamos sob a proteção de São José todos os trabalhadores manuais assalariados e todo mundo que tem algum trabalho a fazer para ganhar o pão de cada dia.
Que não falte trabalho ao nosso povo! A desorganização da vida profissional tem consequências na vida da sociedade. A falta de um trabalho regular e de um pagamento certo desestabiliza a família, que passa a viver na incerteza do amanhã. Que São José nos ajude! E Jesus, de onde lhe vinha sua sabedoria e seus milagres? – perguntaram. Se reconheciam sua sabedoria.
Jesus devia ser inteligente não por causa da divindade, mas por sua humanidade. O Concílio de Calcedônia afirmou que, aquele que é um só e mesmo Cristo, devemos reconhecê-lo em duas naturezas, sem confusão e sem separação, isto é, não podemos misturar o que é do homem com o que é de Deus, mas também não podemos tratar as duas naturezas como se fossem duas pessoas. Assim, independentemente de ser Deus, Jesus era reconhecido pelos nazarenos como alguém com muita sabedoria. Os milagres, podemos atribuí-los à divindade.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: https://catequisar.com.br/liturgia/nao-e-este-o-filho-do-carpinteiro-3/ e https://www.comeceodiafeliz.com.br/evangelho/e-por-causa-da-incredulidade-deles-ele-nao-fez-ali-muitos-prodigios-01052024
Vivendo a Palavra
O Evangelho não registra nem uma palavra de José. Ele é o nosso exemplo de testemunho silencioso, a certeza de que o Amor é o que o Amor faz e não o que o Amor diz. O discreto operário José deixa para a Igreja de Jesus a lição da eficácia modesta, da presença humilde que não precisa ser explicada.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2013
Vivendo a Palavra
A simplicidade de José é comprovada pela surpresa que seu filho causava. Como tanta sabedoria podia ter sido adquirida na convivência com um simples carpinteiro? É que sabedoria se aprende na vida, não na escola. Precisamos sentir a presença do Pai em nós e na nossa caminhada, não só tentar aprender coisas sobre Deus.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2014
VIVENDO A PALAVRA
O Evangelho de hoje fala da simplicidade da família de Nazaré. Como poderia desse ambiente modesto sair tanta sabedoria? Esta é justamente a lição que Jesus veio nos ensinar: a verdadeira sabedoria do Reino de Deus consiste em nos tornarmos crianças, resgatarmos o brilho nos olhos e a inocência do coração para acolher a Novidade do Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2018
Reflexão
SÃO JOSÉ OPERÁRIO
Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
“Padroeiro dos trabalhadores”
Hoje, 1º de maio, celebramos o Dia do Trabalhador e, juntamente, o São José Operário. Tal dignidade da comemoração deste santo foi dada em 1955, pelo Papa Pio XII que, em meio a Praça de São Pedro, repleta de mais de 200 mil pessoas, cristianizou a festa civil, para dignificar os frutos do esforço humano através do trabalho: “Queremos reafirmar, em forma solene, a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres.” (Pp. Pio XII).
São José “foi dado à humanidade para exprimir visivelmente as adoráveis perfeições do Pai, para ser a sua imagem aos olhos do Filho de Deus”. Então, como deve ser excelsa a sua santidade, a beleza desse grande santo que Deus Pai criou com suas mãos para representar a si mesmo ao Filho unigênito. O Evangelho especifica o tipo de trabalho, pelo qual José garantia a sustentação da família: o trabalho de carpinteiro. No desenvolvimento humano de Jesus «em sabedoria, em estatura e em graça» a virtude da laboriosidade era notável, e neste sentido “São José tem uma grande importância para Jesus, se verdadeiramente o Filho de Deus feito homem o escolheu para revestir a si mesmo de sua aparente filiação… Jesus, o Cristo, quis assumir a sua qualificação humana e social deste operário” (Paulo VI – Alocução 19/3/1964) (em https://www.diocesejoinville.com.br/informa/seis-breves-reflexoes-sobre-sao-jose-operario-2020-04-30-17-31-25 – acesso em 30 de abr. de 2021).
É através deste homem Justo, São José, que Deus nos cativa a buscar a santificação das nossas atividades laborais. Nos ensinando a dedicar cada dia de trabalho, as nossas forças, o fruto da nossa dedicação para o alcance da santificação da nossa vida. E, São José, sendo patrono dos trabalhadores, a Igreja se volta para a proteção daqueles que são tratados com injustiça e tem seus direitos violados perante o trabalho, assim, “a Igreja defende os trabalhadores de forma veemente, em seus ensinamentos, assegura que o trabalho é fundamento sobre o qual é edificada a vida familiar, que é direito do homem e da mulher por vocação. Neste sentido, o Estado, as empresas e sindicatos tem o dever de lutar por políticas públicas para assegurar tudo o que é de direito dos operários e famílias em vista de vida digna” (Pe Valdivino Guimarães, CSsR. In https://www.a12.com/academia/artigos/sao-jose-operario – acesso em 30 de abr. 2021).
Que São José Operário, modelo dos trabalhadores, seja nosso socorro em meios as labutas e desafios que possam aparecer em nossas atividades laborais e dar a dignidade de um emprego aqueles que buscam por trabalho e condições melhores para sobrevivência. E rezemos:
Oração a São José (São Pio X)
Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados;
De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;
De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;
De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;
De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus!
Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, oh! Patriarca São José!
Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amém.
São José Operário, rogai por nós!
Saudações em Cristo Ressuscitado! Aleluia!
Reflexão
«Donde lhe vem tudo isso?»
Rev. D. Xavier PARÉS i Saltor
(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje, celebramos a festa de S. José Operário. É um dia festivo para descansar do trabalho quotidiano, e celebramos a Festa do Trabalho. Os trabalhadores e os sindicatos costumam aproveitar este dia para fazer reivindicações em defesa dos seus direitos. A Igreja propõe-nos hoje o exemplo de S. José, o carpinteiro de Nazaré, que foi um modelo de trabalho para sustentar a sua família e desenvolver a sua atividade. Esta é a forma normal de viver neste mundo, ganhando o pão de cada dia com o suor do nosso trabalho. Os direitos humanos dizem-nos que todas as pessoas têm direito a um trabalho digno e bem remunerado. É assim que cumprimos os nossos deveres e ganhamos o salário que nos corresponde. Sto. Ambrósio diz que «é um homicídio negar a um homem o salário de que necessita para viver». Hoje, a Igreja reza pelo mundo do trabalho, para que todos os trabalhadores possam cumprir os seus deveres e viver com dignidade.
O próprio Evangelho nos apresenta Jesus como «filho do carpinteiro» (Mt 13,56), na sua terra, em Nazaré onde se criou e onde viveu a maior parte dos anos da sua vida terrena. Apesar de tudo, a gente de Nazaré não chegou a conhecer a pessoa de Jesus. Pensavam que o conheciam, mas nada sabiam d’Ele. Por isso, não conseguiam explicar donde lhe vinha a sabedoria e o poder de fazer milagres.
E nós, os cristãos, conhecemos Jesus? Também somos do seu povo, do povo de Deus, da Igreja e poderia acontecer-nos como aos habitantes de Nazaré, que não o conheciam suficientemente. Se de qualquer pessoa podemos aprender coisas positivas e boas, muito mais podemos aprender de Jesus de Nazaré. Escutando o Evangelho de cada dia é a maneira como conhecemos e aprendemos de Jesus muitas cosas boas. É assim que enriquecemos a nossa vida e a nossa fé. Peçamo-lo a S. José, que tão bem soube cuidar e amar Jesus.
Reflexão
São José Operário
REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)
Hoje, comemorando são José o trabalhador, consideramos teologicamente a realidade do trabalho. A “Bíblia" mostra como o trabalho pertence à condição originaria do homem. Quando o Criador plasmou o homem a sua imagem e semelhança, o convidou para trabalhar a terra... E o mesmo Filho de Deus, fazendo-se semelhante em todo a nós, dedicou muitos anos as atividades manuais (era o “filho do carpinteiro”).
O trabalho é fundamental para o desenvolvimento do homem e da sociedade. Deve se organizar “sempre" no pleno respeito da dignidade humana e ao serviço do bem comum: o homem é sujeito e protagonista do trabalho. Ao mesmo tempo, é indispensável que o homem não se deixe dominar pelo trabalho, que não o idolatre, pretendendo achar nele o sentido último e definitivo da vida.
—É necessário viver uma espiritualidade que ajude os crentes a se santificar através do seu trabalho, imitando a são José, que cada dia abasteceu com suas mãos as necessidades da Sagrada Família.
Recadinho
Acontecem muitos milagres em minha vida? - Sei agradecer a Deus tanto bem que recebo, apesar das cruzes e dores? - Meus projetos de vida coincidem com aqueles que Deus me apresenta? - Peço a Deus que aumente minha fé? - Reconheço que também através das pessoas simples e humildes Deus tem sempre muito a me dizer?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 01/05/2014
Meditação
“E diziam: De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres?” É certo que, na sabedoria demonstrada por Jesus, havia muito da sabedoria divina do Filho de Deus. Mas em Jesus havia também a sabedoria humana, um jeito de ser, de falar, de relacionar-se que a todos conquistava, e que lhe era próprio. Muito desse jeito de ser humano, Jesus o aprendeu com Maria e José. Admirando a Jesus, nos lembremos de ambos, que como pai e mãe o educaram. Lá em Nazaré, acharam que Jesus era muito humano — eles o conheciam — para ser o Messias, o Filho de Deus. Quanto preconceito e pouca fé!
Oração
Ó DEUS, criador do universo, que destes aos seres humanos a lei do trabalho, concedei benigno que, pelo exemplo e proteção de São José, possamos realizar as obras que nos confiais e alcançar os prêmios que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Comentário sobre o Evangelho
Padroeiro dos trabalhadores: ele encarnou a dignidade e a santidade do trabalho humano
Hoje celebramos a festa de S. José Operário. É um dia festivo para descansar do trabalho quotidiano, e celebramos a Festa do Trabalho. A Igreja propõe-nos hoje o exemplo de S. José, o carpinteiro de Nazaré, que foi um modelo de trabalho para sustentar a sua família e desenvolver a sua atividade. O próprio Evangelho nos apresenta Jesus como «filho do carpinteiro» (Mt 13,56), na sua terra, em Nazaré onde se criou e onde viveu a maior parte dos anos da sua vida terrena.
—Nós, os cristãos, conhecemos Jesus? Também somos do seu povo, do povo de Deus, da Igreja.
COMENTÁRIO DO EVANGELHO
1. São José Operário
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
No judaísmo a filiação é algo muito importante, ela contém em si uma linhagem e uma marca inconfundível a ponto de se poder afirmar categoricamente "Tal Pai, Tal Filho". Aqui é bom que se diga que para os amigos e a vizinhança toda de Nazaré, Jesus era de fato o Filho de José e de Maria e o caráter adotivo dessa filiação pertencia ao mistério da Fé e do Agir Divino , pois naquele tempo, não se tinha toda uma Teologia prontinha a respeito dos principais acontecimentos na História da Salvação, podemos dizer que, no contexto da humilde cidade de Nazaré, nenhum dos moradores iria "admitir" uma história dessas...
Mas penso que também as comunidades do primeiro século tiveram que abrirem-se muito á graça de Deus e a sabedoria do Espírito, para compreenderem o ensinamento dos apóstolos a esse respeito. Talvez o grande problema naquele tempo, era entender como é que podia um Homem ser Deus e este ser um Homem, ao mesmo tempo, com duas naturezas distintas. Justamente por conhecerem á sua origem, a sua história, a sua genealogia e seus familiares mais próximos, os conterrâneos dali da "Terrinha" de Jesus, até que sentiam orgulhosos por terem entre eles alguém de tão grande conceito em Israel, um grande Profeta, que já estava com uma fama maior do que os maiores profetas da história, pois seus ensinamentos causavam admiração, suas obras enchiam os olhos dos Nazarenos...mas daí, começar a pensar que seria ele o grande e esperado Messias, já seria um exagero. E por que?
Pela sua origem simples, sua vida rotineira igualzinha a vida de qualquer judeu, alimentar-se, ir na catequese, estar submisso ao Pai e Mãe, aprender a profissão do Pai, para sobreviver economicamente. O Messias não precisava de nada dessas coisas, tinha poder e glória, era um enviado de Deus e não estava em nível de um simples ser humano.
Hoje há um pensamento nefasto no cristianismo, que vem contaminando a vida de muitos cristãos, trata-se da Fé da Magia, que crê em um Cristo apenas Divino, que deverá usar seus poderes para socorrer os vis mortais. Um Jesus que está com a gente mais que não é igual a nós, um Jesus que separa Fé e Vida. São José Operário é o mesmo José esposo de Maria e Pai Adotivo do menino Jesus, a Igreja aprendeu a venerá-lo também enquanto trabalhador, um Operário, que sobrevivia e garantia o pão a si , a mãe e ao menino, com o suor do seu trabalho. Um homem a quem Deus confiou a guarda do seu Filho e de sua Mãe, um Homem que nada exigiu de Deus, por ter-lhe confiado essa grande responsabilidade, mas sendo um homem Justo, viveu e sobreviveu igual a todos os outros homens do seu tempo.
Como São José Operário, somos especiais enquanto vocacionados ao Cristianismo, para viver segundo a Fé, mas somos também iguais a todas as demais pessoas, sobrevivendo do nosso trabalho, dos nossos sonhos e projetos, que na vida de São José Operário e de cada um de nós, está sempre em harmonia com o Desígnio Divino.
Que São José Operário seja inspiração para todos os trabalhadores, e ao mesmo tempo desperte no coração dos empregadores , empresariados e governantes, esse anseio pela justiça e igualdade social, que cada homem possa ter sempre o necessário para sua sobrevivência, e que as diferenças sociais comecem a ser amenizadas...
Ó São José Operário... Rogai por todos nós!
Fonte: NPD Brasil em 01/05/2013
REFLEXÕES DE HOJE
DIA 01 DE MAIO
Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 01/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
O trabalho é fundamental para a dignidade humana
Postado por: homilia
maio 1st, 2013
“Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mt 13,55). Este questionamento está nos mostrando que Jesus, também carpinteiro, é Filho de um pai trabalhador.
Quando olhamos para São José, nós O vemos em muitas leituras evangélicas. O próprio Evangelho nos aponta que o pai adotivo de Jesus é um homem justo. Hoje, no entanto, neste contexto que estamos celebrando na Igreja, queremos contemplar São José como homem trabalhador, porque o trabalho dignifica o homem, é fundamental para a dignidade humana.
Lá no princípio da criação, quando Deus fez todas as coisas, pediu para que justamente o homem cuidasse daquilo que Ele havia criado. E o modo de cuidar da criação é o trabalho. Jesus mesmo diz assim: “Como meu pai trabalha, continua trabalhando, eu trabalho também”. Então, não importa qual seja a sua profissão nem o seu trabalho, pois ele é seu meio de santificação.
Trabalhar honestamente, corretamente para ganhar o pão sofrido do trabalho e sustentar a sua casa, sua família, é o meio mais digno de honrarmos o Senhor e a nossa condição humana.
Eu quero pedir que o Senhor abençoe todos os nossos trabalhadores. Deus abençoe você, meu irmão, que luta, dia a dia, para sustentar a sua família com o suor do seu trabalho. Que este seja cada vez mais digno e abençoado por Deus e que a graça d’Ele esteja cada vez mais presente naquilo que você faz.
São José Operário, São José do trabalhador seja o protetor e o incentivo do seu trabalho de cada dia.
Deus abençoe os trabalhadores!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/05/2013
HOMILIA DIÁRIA
O trabalho é a forma mais nobre de glorificarmos o Criador!
Hoje, de modo muito especial, nós pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres que lutam por uma vida mais justa e digna por meio do seu trabalho!
"Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: 'De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro?'" (Mateus 13, 54-55)
Nós, hoje, celebramos a memória festiva de São José Operário. Nós queremos olhar para o pai adotivo de Jesus, porque o Evangelho mesmo nos diz que Ele é Filho de José, o carpinteiro, o homem trabalhador. Foi dele de quem Jesus também aprendeu a arte e o ofício de trabalhar com as próprias mãos; aprendeu uma nobre profissão, trabalhou na carpintaria de São José.
Nós, hoje, olhamos para São José como modelo de todo trabalhador; de todo homem e toda mulher que, com muita dignidade, luta e honradez, dão a vida para ter o pão de cada dia na sua casa, para sustentar seus filhos e para cuidar da criação, obra maravilhosa de Deus.
A primeira leitura da Missa de hoje, do Livro do Gênesis, nos aponta justamente isto: o relato mais amplo nos mostra, a cada dia, Deus criando todas as coisas. E que maravilha no sexto dia criar o homem e entregar ao comando dele o cuidado de todas as coisas. Quando o Senhor diz: ”para que o homem domine”, Ele está dizendo que o homem cuide da criação, não é para o homem estragar e fazer o que quiser com a criação da obra maravilhosa de Deus.
O nosso trabalho, com as nossas próprias mãos, é um meio de nós glorificarmos o Criador por todas as obras de Sua criação. Porque a Palavra nos relata que, por seis dias, Deus trabalhou para criar todas as coisas, é por isso que nós trabalhamos praticamente cinco ou seis dias na semana; e em um dia nós descansamos. E com o descanso nós também glorificamos a Deus, louvamos e exaltamos o amor d’Ele. E com o trabalho nós dignificamos a ação de Deus no meio de nós.
Não há nada mais digno do que a pessoa, do que homem e do que a mulher que põem a mão no arado, na terra, na caneta, no microfone, no volante, no giz, na régua, e põem a mão no outro ser humano.
Nada é mais lindo do que trabalhar! Trabalhar não significa que devamos morrer de trabalhar o tempo inteiro, e ser sugados pelo trabalho. Pelo contrário, é para contribuir com o nosso trabalho, para construirmos um mundo melhor, mais justo, mais digno e mais fraterno para todos! Cada um pode dar a sua colaboração, e deve dá-la com seu trabalho.
Hoje, nós, de modo muito especial, pedimos a Deus por todos os trabalhadores, homens e mulheres, que, dia a dia, lutam por uma vida mais justa e digna por intermédio do seu trabalho!
Que Deus hoje seja exaltado por cada trabalho humano, por cada profissão; porque nenhuma profissão é mais importante do que a outra. Todas as profissões são dignas: do homem do campo ao homem da cidade; daquele que trabalha no mar ao que trabalha no céu; do que trabalha nas fábricas ao que trabalha em qualquer lugar da vida humana. O trabalho é a forma nobre de glorificarmos o Criador de todas as coisas!
Deus abençoe suas mãos e seu coração! Descansando no dia de hoje ou trabalhando, o que nós devemos é glorificar a Deus por termos condição de trabalhar e contribuirmos para um mundo bem melhor!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/05/2014
HOMILIA DIÁRIA
Transformemos o mundo por meio do nosso trabalho
Somos continuadores da missão divina com o nosso trabalho, com a criatividade que colocamos a serviço da humanidade
“Não é ele o filho do carpinteiro?” (Mateus 13,55)
Temos a graça de celebrar, no dia de hoje, São José Operário. O pai de Jesus era um trabalhador. Hoje, lembramos, no mundo inteiro, de todos os trabalhadores. Cada um na sua missão cumpre a sua tarefa, faz do seu trabalho dom e dádiva para a transformação do mundo.
A Primeira Leitura da Missa de hoje fala, justamente, do Pai Criador de todas as coisas, que trabalhou seis dias para criar e cuidar da obra da Sua criação e responsabilizou o homem de cultivar e cuidar da criação que vem das Suas mãos.
Somos continuadores da missão divina com o nosso trabalho, com a criatividade que colocamos a serviço da humanidade e da sociedade. Devemos, por meio do nosso trabalho, transformar o mundo em que vivemos, transformá-lo para melhor, para aprimorar a criação de Deus, tornar as relações humanas mais saudáveis, permitir que todos os avanços científicos e tecnológicos estejam a serviço do bem, da verdade e do progresso do ser humano.
Todo trabalho, realizado com dignidade, é abençoado e santificado. Por meio do nosso trabalho, louvamos, bendizemos, agradecemos e oferecemos a Deus o próprio dom que Ele nos deu. É muito importante termos isso no nosso coração.
Deus abençoa o nosso trabalho, Ele abençoa o nosso esforço humano, a nossa luta, para nos aprimorarmos e buscarmos, a cada dia, o pão para nossa casa e para nossa família. Em hipótese nenhuma, podemos ficar sem trabalhar, pois a ociosidade é inimiga da verdade, da caridade, dos dons e talentos que Deus nos deu. A falta de trabalho nunca pode ser desculpa para não trabalharmos, porque a criatividade humana vai funcionar quando colocarmos nossos dons para realizarmos outros trabalhos, ainda que não seja daquela profissão que temos, ainda que não seja para o específico no qual nos especializamos. É importante saber que não temos apenas um dom; e ainda que tenhamos somente um dom, quando o colocamos a serviço, eles se multiplicam e a capacidade também.
Deus abençoe todos os trabalhadores e coloque, no coração deles, a disposição de aprimorar os dons que Ele nos concedeu para o mundo ser melhor e para que a nossa vida progrida.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 01/05/2018
Oração Final
Pai Santo, dá à Igreja de Jesus o dom de servir à humanidade com discrição e generosidade. Ensina-nos a humildade, a sabedoria silenciosa, a compaixão e a fortaleza de alma de José. Nós te pedimos, Pai amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2013
Oração Final
Pai Santo, ao acolhermos José como patrono da Igreja, nós desejamos fazê-lo modelo de simplicidade, responsabilidade, honradez e trabalho. Ajuda-nos, Pai amado, a seguir seus passos, sempre humildes e discretos, cuidando dos irmãos como ele cuidava de Jesus e Maria. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2014
ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, ensina-nos a seguir o caminho de Jesus. Que o teu Espírito, presente em nós, leve-nos a buscar a fé simples e humilde de José, a esperança confiante e despojada de Maria e o amor compassivo e fraterno com que nos amou o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 01/05/2018
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